Correr
é como fraquejar as pernas, ou endurecê-las provisoriamente até que possamos
exercer a atividade. Parar por vezes em uma caminhada de contemplação é muitas
vezes algo de suficiência quando se sabe que o descanso na verdade é mais precioso
do que alcançar alguma meta, em planejamentos que podem tornar-se hostis a quem
procura por certos resultados. Em uma realidade que esteja nublada por esferas
parcas de entendimento, documentada por ortodoxias cruentas, ou mesmo realizada
a contento sem autorizações de ordem superior, tende-se ao desatino,
principalmente quando sabemos que o divino e o profano devam conviver, mas na
base do diálogo. Esse debate saudável onde não se deve temer ao manifestar de
uma ideia, posto o reducionismo da opinião reside no pequeno universo da
intolerância e do não perdoar. Quando a corrida ocorre por obra de imposições e
idiossincrasias da limitação existencial, de modos verticais, como em pretensas
colunas de se construir, fecham-se os vigamentos, e antes da casa oferecer
morada transforma-se em prisão. Há que se pretender a grande recuperação
humana, algo que vemos na face de Francisco, o grande santo, pois na apreensão
daquela mesma realidade citada, temos sempre tempo para comungar da mesma
beatitude e do mesmo perdão... Cristo nos chama, Chaitanya nos chama, aos votos
do Ocidente e do Oriente, mesmo para que possamos dar a vez ao incremento
material que tanto nos fortalece quando este vem não em forma da violência, mas
como pilar inicial e derradeiro na consolidação da paz mundial. Não será em
qualquer país que se roga combater a violência com mais violência, mas sim da
justa necessária, no quesito da segurança social como em sua plataforma de justiça
social, igualmente. A não repreender-se tão somente para que o caudal
irrefreável da paz nos toque, e em seus alimentos que estes passem a servir à
mesa do povo!
A
reticência reside em três pilares que aprofundam o sonho, o de se urgir a
esperança, quando a poesia fala e deixa em aberto um componente humano tão
exato como a ciência... Deve-se arguir e investigar o propósito de um bem comum
a todos, ao menos que se recoloque a experiência democrática aos olhos da
brandura e do caráter. Onde se coloca a transigência em uma entrega de nossas
riquezas estaremos assinando mais óbitos causados por essa barbárie em nome de
uma administração pífia, ou coisa que o valha, para o reparte algo sinistro: ou
de sinistra extrema. Se temos fronteiras, reza à Pátria que delas cuidemos com
bons alicerces, recebendo em solidariedade tal ou qual população, no ingresso
de país de continente de bons modos, o mesmo a dizer-se ao menos que o petróleo
seja nosso, além de sermos o celeiro do mundo. Esse resguardar-se é fruto do
consenso de todas as nações que se dignam a respeitar-se porquanto de uma mera
questão geopolítica, pois nossas forças só aumentariam com o incremento da
vontade nacional em preservar as nossas riquezas em benefício de nossos seres,
tais como a Natureza, nossas águas e a prospecção sustentável de melhores
modais de energia, posto a curva dos combustíveis fósseis estar em descenso bem
acentuado em nossos dias atuais.
Seria
altamente plausível que nossos administradores possuíssem a mentalidade mais
simples com relação a tudo que existe, e que – ao invés de se criar um
messianismo falso a respeito de algum salvacionista – o voto do grande santo
Francisco mantenha a chama acesa no amor aos seres vivos, e que evite-se a todo
o custo a contenda, movimentos de ódio e intolerância daí decorrentes, como o
preconceito de qualquer natureza e as armas como motivação governamental, no se
insuflar que pretendamos uma melhor sociedade através da força e da repressão,
ao invés de postularmos para as Américas, incluindo a do Norte, uma releitura
de como o Poder desumaniza por vezes os nossos líderes, tornando-os próceres de
alguma espécie ilusória de revanchismo inóspito. Por essas razões seria
prudente uma leitura mais atenta à nossa história e a consecução da Paz que o
Evangelho carrega como a grande palavra do verdadeiro Salvador! É hora de um
conceito de apostolado em todas as nossas frentes, e que o Antigo Testamento dê
sinais que ao Novo se comparta melhor a palavra do Messias...
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