Verse-se
um verso, a dizer de três sílabas iniciais, quais sejam, não, não
se precisa,
Que
tantos e tantos de nós prescrevem as faces de dois lados, a ver que
o rosto
Necessitaria
de mais uma face para recrudescer a ofensa alternativa de tanto
Que
é a barbárie prometida em escrutinar-se a ignorância latente em
nossos cernes…
Vai-te
um, a um lugar que não se entenda, vai-te dois, a dois lugares
díspares,
E
vamos um outro rosto de dupla face qual fita de cinema em que não se
encontra o mar.
Não,
não queremos ir a lugar algum, não queremos quaisquer resultados,
apenas
O
preview de que estamos mais seguros na antessala da véspera dos
mesmos resultados
Quando
o que há por se decidir não é mais futuro, mas apenas a realocação
do Poder!
Queremos
o não ser da não ordem algo cáustica, romper amarras de
antecipação
Onde
a justa não é mais ajustada em lugar algum, onde um homem não
encontra mais
Uma
ressonância que seja plena de nosso século atual, onde a ignorância
não seja norma.
A
rotina de pedra não a queremos, não podemos ser soldados
desarmados, e muito menos
Fantoches
armados nas mãos daqueles que nos impingem o fator seguro de sermos
algo
Que
na verdade não significa muito mais do que instrumentalização crua
de contingentes.
O
que significar-se-á de sermos mais do que outros, de sabermos que
estamos nas ruas
De
um lado que trace esperanças, quando estas são uma questão de
ordens impostas
Ou
as vertentes de uma face dupla, onde não podemos escolher a
terceira, pois não há!
Sejamos
três em uma ferramenta do trabalho, sejamos unos na preferência da
vida,
Pois
quem ignora a lava fecunda das palavras certas e que dispõem ao
menos ao debate
Vê
debaterem larvas como mel transudado sem cristais, mas na
significância do melaço.
Nisto
de vida, saibamos, o poeta posa de primeira mão, ergue o periódico,
tenta dizer
Ao
menos o que se lhe vem de pronta resposta a uma opressão das
vésperas, ao círio aceso
Da
fé que não seja apenas um canto de promessas, a um diário sem
messianismo, um ciclo.
Hajamos
de ter paciência, pois o império de seus impérios hão de fenecer
em sua contradição,
Hão
de mostrar que números e força nada significam quando comparados
aos bilhões
Que
são os insetos a inspirar a força outra que plange as cordas de
alguma ciência que preze.
Não
nos venham os subterfúgios do envelhecimento senil de propostas
militares arcaicas,
Pois
o comando da verdade há de residir muito mais nos pensamentos da
alvorada da inteligência
Quando
sabemos que em toda a região de uma fraqueza cotidiana em província
reside o amargor.
Sabermos
do que é sólido na selva da compreensão humana, no mínimo é
tangenciar
Que
na vértebra do que se pronuncia como genocídio ocorrido em muitos
lugares
Toda
a atitude de um imperialista nativo bota o braço da águia em sua
posição canicular.
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