Sofrem
muitos dos cidadãos de nossos sistemas – se tratando de tudo que
demanda organização e metodologia na operação de dados – quando
partem a tentar conhecer as coisas na iminência de se assoberbarem
com informações em larga escala, sem terem o preparo suficiente
para saberem o que descartar como impróprio, e como lidar com uma
vida dentro da autenticidade legal, e sob o princípio cabal da
simplicidade. Por mais que alguém possua encargos de complexidade
alta, por mais que o giro de um ser humano seja maior do o que se
avente suas próprias limitações, há que se dar um break uma hora
ou outra, e deixar-se desligar do que se possa chamar integração de
seus propósitos, posto isso demanda por vezes certas capilaridades,
e o sono passa a ser substância por vezes rara, e no entanto sempre
necessária.
As
palavras ditas com seus significados primeiros, sem a intenção de
segundas intenções na mensagem, assim desse modo pode se afirmar
que fazem parte de uma inocência cabal e importante, pois as
palavras em si possuem alguns contextos, como afirmam linguistas, mas
ditas na consciência pura do significado primeiro, cedem espaço a
que outros possam afirmar a semântica clara, se não fora por uma
posição latinizante, haja vista que aquele que compreende o latim,
realmente compreende a comunicação entre os idiomas diversos do
Ocidente. A princípio, a inocência das mensagens partem do
pressuposto da ausência de malícia, e por exemplo, se em uma missa
o Padre reza o Pai Nosso, o significado remete ao Deus Filho, nosso
Senhor, Jesus Cristo. Sem qualquer significado em que não se espelhe
a devoção, o rito religioso, a comunhão simples com a palavra. Se
por outros significados, um fiel sai da Igreja e desanda a omitir a
verdade, e outorgar a si mesmo o mesmo critério da dubiedade de
palavras com muitos significados, intentando a ofensa mesma, como
resposta algo rápida, em treinares outrora escusos, o fato narrado
significa que assumirá o mesmo significado da perfídia. Passando a
não ser da inocência, mas da malícia que tanto ensombra a latitude
do perdão, máxima obtida graças à vinda do Messias à Terra, há
mais de dois mil anos atrás.
A
versão da laicizante norma que se pretenda um Estado, pode partir do
pressuposto que não é necessária, posto no caso do Brasil a
maioria ainda é católica, e não será através de gratuidades
religiosas que estaremos mudando o perfil de nossa Pátria. Saberemos
dizer, sobretudo, que as qualidades do perdão estarão acompanhando
as crenças básicas de nosso povo, e a inocência das palavras
alicerçadas pela comunhão do conhecimento humano e vital para o
pronunciamento de nossas civilizações, é um enunciado importante
para o caminho ecumênico da Paz Mundial. Resta à comunidade dos
diversos povos em seus processos civilizatórios que aceitem a
autoridade Papal como uma palavra sólida e que seus representantes
anunciem a boa nova de que a crença em algo é universal e remete à
origem mesma dos povos que habitaram o planeta em priscas eras. O
reconhecimento da validade das manifestações religiosas faz do
mundo um cenário de paz mais duradoura, pois é através da
tolerância e da compreensão do “outro” que se faz um mundo
melhor, no respeito a todos os seres, sem exceção, e à Natureza
como um todo.
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