Dias, dias e anos ao preço de um
mês na mensuração do valor
Que tantos urgem por estabelecer em
seus ganhos algo impróprios
Quanto de prerrogativas escusas ao
não sabermos mais a exatidão
Mesmo que sejam dos versos as
figuras que deixamos esvair
Em uma solidão de níquel, em um
contratempo que não suaviza
A própria dimensão de um caráter na
escola que nunca tivemos
Àquela que seria a promessa de
outro tempo, mas parte da premissa
Que ensinar não é bom nem no
facultativo pensar da universidade
Quando supomos que o próprio vento
é pronúncia de uma verdade
Que não residirá nem mesmo no átomo
de mil Einsteins esquecidos!
O que narra o pensamento é mais de
Kant e filosófica plena, quando
Por vezes se pensa que ao pensar-se
o tanto do dia, se nos escapa
Ao menos a referência de um quando
se fala ao nós, se subentenda
Que a intenção não é sobrescrever
um futuro algo inóspito e nu,
Mas a visão mesma dos treinares do
sem volta ao que o sinistro
Talha um corpo com a intuição mesma
de qualquer indício de som
Que remeta ao progresso de um corpo
sano, qual não seja o de um puppet
Que percebe que os músculos já
estão afixados frouxamente no tórax!
Quando das idades que não se
aceitam, quando da fortaleza que se faz
Um homem ou uma mulher em sua
velhice, posto tempo de refletir
Naquele sofrimento que não tem
muitas vezes o par consanguíneo
Mas que revigora forças que se
entendem muitas vezes no pensamento
Ou mesmo na carícia de uma flor
tecida no pólen de uma vespa fugidia.
Ao se escrever um pensar sereno
sobre um tempo que se prolonga assaz
Vê-se o mundo com a ótica de um
prisma atento em certa dianteira
Quando se procede ao tom de um
carro de centenas de cavalos
No estranho jogo em que cada peça
tem ao menos uma casa movida
Diante de algum instante em que se
pare a contenda para respirar a vida!
Mediante um átimo que não fará
jamais recrudescer qualquer laivo
Que tenhamos em querer prosseguir
de modo infame na estrada do mundo
Pudera levássemos a esperança como
um troféu de toda a união
No sentido de se fazer plena e nada
procrastinada felicidade que nos cerque...
Tenhamos as vozes que se perdem no
tempo, o gesto hábil de um sábio,
As cores que não esquecemos de
vestir quando não signifiquem tanto
E os passos que serenamente
prosseguem em não deixar cair o caminhar.
A pressa que não nos desuna jamais
posto não seja do claudicar-se o ser
Que se fará um planeta mais
agigantado de soluções e bons projetos
Que contemplem a humanidade como um
todo, e não meros balcões...
Posto não poder reverenciar
cabalmente algum tipo de desigualdade
Quando se pensa que tudo é
explicado pela justa exploração do ser sobre ser,
Adiantando a questão que é no ser
que reside a existência, e o nada compraz.
O nada quando compraz o tudo, se
torna uma não existência que seria tal
Como um fundo de investimentos
falsos, onde a moeda do cofre injusto
Seja a mesma que se reveste da
cunha reversa do trabalho igual em qualidade!
Se a verdade seja resumida em
folhas e folhas de tintas gastas com uma pauta
Que regride na justa a cada e cada
dia, será muito não se aperceber com o olhar
Aquilo que realmente seja injusto,
pois a grande moeda não tem duas faces,
Pois daquela apresentada, cunhada
com falsa prata, carrega no emblemático
A insígnia do que aparentemente
possui um valor maior entre os egotistas
Quando urgem por sacrificar milhões
em nome de uma Pátria falsa...
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