quarta-feira, 26 de setembro de 2018

A ARTE E A FILOSOFIA


          Meio que um ser que possui a razão como expressão pode ser um poeta do pensamento. Quando está meio enfermo, quando seu propósito existencial se limita pelo viés de um comportar-se que possa parecer estranho, esse ser – humano – expressa saudavelmente algo que pode vir a consolidar pungentemente como um quase teorema de sua virtude em ser da filosofia ou da poesia. Que seja, talvez um escape, mas não deixa de ser uma investigação da alma por parte da ciência que na mesma razão navegada pode vir a ser questionada ou afirmada categoricamente. Pode tratar-se de diletantismo, mas quando da necessidade da arte, vem a ser um pilar fundamental erigido para se criar ou sedimentar a expressão mais alta, enaltecendo a alegria de viver em que todos poderiam se estabelecer no caminho da compreensão do próximo e do conhecimento dos modos materiais e espirituais do planeta. Não se trata de estabelecer algum tipo de padrão, pois os indivíduos possuem tanto as suas qualidades enquanto fragmentos quanto as suas faculdades coletivas. Nada do que vem a subtrair as propostas de uma vida digna para todos os seres, ou o andamento de querer que venhamos a ter sociedades mais justas socialmente, merece a atenção como modalidade superior ou algo do gênero, pois apenas saberemos de nós mesmos o não afetarmos o correto funcionamento da engrenagem de sistemas que nos tragam verdadeiras inteligências para o solo de qualquer pátria. Isso de sistemas inteligentes remontam ao processo de melhora e aprofundamento das questões materiais para todos – no respeito igual à coletividade de todas as espécies – como andante fundamental do movimento sinfônico onde a Natureza é maestrina.
          Pensar que o mundo é trilha de superfície delimitado por áreas é simplificação que não modela corretamente a realidade das convenientes tecnologias que temos já à disposição, mesmo a saber de controles que sejam positivos, frutos de investigações mais acuradas e plenas para diagnosticar a situação emergencial em que se tornam os países pobres, como o Brasil. A planificação de sistemas aéreos como o novo correio e novos mecanismos dinâmicos de segurança já fazem de um futuro o espaço que nos una a correlação da mecânica e a maior compreensão mesma da gravidade e dos corpos celestes, como um retorno à ciência mais presente, em meio ao criacionismo e suas novidades algo já defasadas para o milênio que vivenciamos, em que não podemos empoderar populações que não veem a Evolução como algo evidente na conformação da espécie, fator essencial à compreensão de que o espírito também passa por ela na tarefa que temos como ciência em elucidar certos fatos. A extrema conveniência lógica em pensarmos na sociedade como um corpo com suas enfermidades, e tentar curá-la com todas as ferramentas e remédios adequados, investindo nos tratamentos por vezes sutis como a prevenção, alimentando todo o seu corpo com bons e nutritivos alimentos, ensinando a como se defender e como conhecer o novo, o velho e a possibilidade de conhecimento futuro, será apenas o uso sensato de uma coerência cabal e irrestrita, pois armar um corpo exangue é como tentá-lo à perdição de si mesmo. O corpo, como tantos e tantos elementos da Natureza, é como uma sociedade: se há conformidade com seu lado anímico e espiritual, como a Arte e a Filosofia, possui a sua seiva maior que é a qualidade de seu povo, o que flui por entre seus componentes, e cada instituição em que se possa residir uma linha de poesia ao menos, que um homem e uma mulher possam aprender, em que uma criação não seja apenas a Bíblica, em que se navegue a contento com as variantes de uma verdadeira liberdade que não dependa do poder de ganho, fará parte de uma espécie que se dignará a ser a Humana!

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