No
painel residem botões, qual miríade de ícones largados na
superfície
Se
não fora um lado inquieto da vida em superior estrada que não leva
A
saber que não seria um dia o avesso de tudo o que supõe a beleza
Na
esfera cotidiana de um outro dia que passe, no mais, mais um…
Que
a fama não difame a outra a que nos suporte o quinhão do retrato,
Que
o mesmo dia de antanho não perfaça o jus que não recebemos
No
tanto de conhecermos algo que não revela o mesmo tempo do agora
Conquanto
se nos reserve todo o tempo que jamais teríamos no mundo!
Ah,
sim! Se outrora fôssemos mais urgentes da própria e dissonante voz
Que
nos perpassa na teia lógica de uma urgente espada no fio do pescoço
Veríamos
ao outro como um sinal de vértebra anunciada no espaço
Quando
ao cair da noite supomos que nossos semáforos mudam de cor.
Assim
nos vemos como um caudal de temperamento quase festivo
Quando
anunciamos uma quase felicidade de estarmos quase cientes
Do
que seria um agradar-se a algo no tudo que nos encerrem os ventos.
Assim
de se dizer da flâmula de um progresso ascendente aos versos
Vemos
que os mesmos versos navegam sobre o oceano com calado baixo
Quando
de esperar a nau nos trafega um trem sobre trilhos em nosso peito.
A
dizer-nos, queridos: que seja aberta a fama do que nos agradariam os
rios
De
cascatas verdes e inquietas na mesma floresta onde residem os seixos
Que
esquecemos enviesados sobre alfombras ridentes das tragédias nas
placas.
E se
vamos para um quintal que nos suceda a mesma fama que jamais temos
A
requisição do painel pinçado de botões nos faz lembrar os tempos
idos
Que
retornam para uma outra superfície onde nos esquecemos de esquecer…
Nenhum comentário:
Postar um comentário