quinta-feira, 19 de julho de 2018

CENA QUE SE PASSA TANTO

O que tentamos revelar a tanto que se nos escureça a mente pró forma
É justamente um arremedo de espetáculo onde não temos certeza
Daquilo que se nos apresenta no palco mesmo e giratório de uma rua…

Pois sim, se achamos que em uma questão política, por exemplo,
Estaremos mais cônscios de que atitudes tomar, posto companheiros
Queiramos em nossos desejos saber que temos, mas que passa a ser farsa
Do mesmo modo em que outros que se dizem irmãos desejam o mal.

Saibamos que nem todas as correntes possuem as engrenagens da união
Quando em todas as suas peças de rede circunflexa na mecânica da certeza
O que aponta para o andamento da máquina muitas vezes é o abuso da dúvida!

Na cenografia montada, resta aos enfermos que de ordem mental são mais fracos
Alguma luz que possa residir na morada da sua consciência que diste mais
Naquilo em que um náufrago depois das tormentas ainda encontre fôlego para a terra.

Assim, de um progresso algo louco na acepção de outra engrenagem que falha
Quando submete na cenas de alguns atores que se preparam para a cilada
A própria versão de verem desconexas suas intenções, desfilando o fracasso nas ruas.

Não, que sejamos mais fortes e mais fracos, tanto faz, quando estamos com alicerces
Naquilo que é de certeza, no apolítico consentimento, na não economia forjada, nem
Nos aplicativos que se ressentem de que a alma de um ser passa a ser instrumento do crer…

Nessa crença de que algo ocorra antes de um imprevisto ou no perscrutar de um dia
Há que sabermos das passadas inquietas dos justos, que passam pelas montanhas dos véus
Em que não se encobrem sonatas que não terminam, nem tempos onde se pescam réus.

No mesmo réu que se cria de antemão, no ar das graças de uma tremenda volta ao mundo
Quando surge algo que nos cria a vida em que as alças de uma gratidão e sua mochilinha
Faria cócegas em toda a representação que urge por tempo indeterminado fabricar a loucura.

Passa-se o passado, e o diálogo inexiste nas criaturas criadas pelo egoísmo
De um sistema em que na Latinoamérica dá sinais de colapso, engendrado pelo mal
Daqueles que querem nos tornar autômatos da miséria humana no foco da orquestra…

Saibamos, os que somos verdadeiros, companheiros de jornadas, duros como a lava
Que cresce em sua luz de mudar para conhecimentos pétreos de luta e comunhão
Que seja o andamento da carruagem de alguns faunos a desilusão do próprio Poder.

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