domingo, 15 de julho de 2018

MERIDIANOS DO TEMPO

Algo nos transporta para uma alquimia em que jamais teremos a verdadeira
Compreensão do que seja o Chi através de nossos braços, ao que o Tao
Demonstra na física intensa energia cósmica que transcende até mesmo o tempo.

Os meridianos que nos ligam a ele – o tempo – seriam mais fáceis de encontro
Quanto a sabermos que um movimento do tigre revela a estática da Grou.

Nesse ir e vir, no Yin e Yang do que pensamos sermos agentes de outra realidade
Desprezamos o céu por um lado e lamentamos os nossos descuidos pela terra.

Quem dera fôssemos os meridianos de nós mesmos, passando por entre portas
Que por vezes nos definem: abertas ou fechadas, a circunspecção de falsa luta!

Se algo trava a energia que descompassa as horas, creiamos que em minutos
Podemos resolver que fluamos mais na densidade do mesmo tempo que urge
A que cresçamos em meio a um fluxo energético do equilíbrio na contradição.

Nas formas várias da matéria, no seu por vezes desconjuntado saber de antigos
A mais que pareça válido a desconjunção, posto residente na filosofia do mundo
É sempre aquele artigo que nos aproxime do holos, ao saber em si ou ao ignorar.

Por meio das veias que nos perpassam a seiva que nos alimenta a partir do compasso
Haverá sempre um prumo que nos revisite a questão maior no tempo em que a linha
Passa a ser radícula de bom senso em permanecermos com o movimento antecipador.

Esse reflexo não vem objetivamente do instinto, mas sim de uma serena razão
Que nos fala dos mesmos meridianos de outrem que porventura possam agir
A que tenhamos a mesma ação em si, do mesmo modo, e no silêncio o mesmo silenciar.

No Chi que está presente no corpo dos seres, a quem não pudesse crer fielmente ao fato
Que pronunciasse seu motor de centro aprumado no barco que o leve a crer por sinal
Que se somos seres humanos de modo humanitário aceitemos a energia como matéria…

Quando uma parte da vida se encontra aparentemente em um injusto descaso
É a aparência mesma que está se encontrando com vestes da mesma matéria,
Enquanto a força interior é desconhecida pelo vulgo que se satisfaz no sentido.

Se os olhos se fecham sobre a alçada do tempo, em uma contagem algo regular
Teremos uma represa lotando em nossos próprios meridianos o consentir-se
Em sentir algo que sentimos mais do que no olhar onde depositamos dúvidas
Do que seriam justamente a razão de um tempo que nos escolha futuro e presente.

Ao descortinarmos o espírito de sábios, queiramos ao menos poder tem acesso
No que dista sermos mais inteligentes quando compreendemos o concedido saber
Que aquele que possui ingerência espiritual sabe que a matéria e realidade e ilusão.

Naquilo que porventura os antigos diziam por relutar certas conquistas tecnológicas
Hoje repete-se o passado, quando sabemos que o que envolve o tempo dos metros
Como medidas de um braço onde no-lo medem o esforço em calcular do mesmo tempo.

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