No
tato que nos revela o toque de uma mão, no tanto que nos espera
Algum
subterfúgio, alguma questão filosófica, o ato do pensamento
Que
desce de alturas inomináveis, mesmo do que não se escreveu
Àquilo
que pernoitamos tanto em sagradas horas distantes do descaso.
Esperamos
por vezes por séculos, a que nos venham homens frutos
De
histórias que se revelam maiores do que o pressuposto do
dispensável,
Posto
os verdadeiros líderes sejam anônimos à tarja que ensombra a
cultura
No
que se pretende ao menos que os versos se nos mostrem o aprumar-se!
Não
há porque premiarmos a sobeja dos infortúnios, não há de que
portarmos
Aquilo
que nada mais surpreende, qual seja, a ação que se esvai a pouco
E
pouco com o predestinar em que nos encerramos a contar o tempo na
pouca fé.
Nada
interessa a uma nação ver que seja dominada por religiões
particulares
Posto
laicizante deve ser a condição administrada pelos cordões de
homens
E
mulheres que tracem algo a mais do que sermos órfãos da liberdade
de pensar.
E
por um caminho que esteja imantado pelas pedras seculares, pela
história que verte
Seu
manto algo de uma linha que não dite o fracasso de um perante a
ignorância
Que
passa a ser necessária nas mãos de lideranças que vêm de todos os
lados…
Essa
falsa representação da realidade nos conforma a adorar
personalidades díspares
De
um futuro mal construído em seus alicerces, de uma pecha real e
dissonante
Quanto
a sabermos que a lenha que é posta na fogueira a favor queima sem
calores.
O
jogo sempre continuará polarizado como o que é sábio do que é
ignorante, o ser
Do
que é e o nada do que jamais terá sido, algo como um refresco de
décadas
Onde
muitos não querem perder o ganho, e onde outros querem passar o
roubo adiante!
De
fato, o real passa a não ser consonante com o justo, este passa a
fazer o jogo do invasor
E
aquele passa igualmente a dispor de peças vazias de estratégia nos
movimentos em que
A
fama falsa, o falso ego classifica por uma questão existencial um
momento de asneira.
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