No gesto da pena, no que silencia e
retorna, ao pé que pisa firme
De modo vivo e lento, no mesmo
silenciar de um graveto ileso
Soubéssemos mais e seríamos mais
ricos mesmo do espírito...
Essa volta que nos dá as vezes do
indignar-se,
Esse mesmo pressuposto indigno,
O quebrar das ondas de lixo em
algum lugar,
A vida esmaecida por uma série de
ficção crua
Sem scripts em nossa jornada, quem
dera,
Seríamos de outras vidas até que
nos jorrem
As certezas que deixamos ocultas em
regaços!
Se a solidão ponteia, ah, quem
dera, a mão
De que fosse mais fraterna do que
uma tíbia
Porém ruidosa noite em pequenos
infernos
Onde a própria rubra luz apascenta
as gentes
Com o recrudescimento das
possibilidades
Ao mínimo que no íntimo queiram
todos
Ao menos um abraço fraterno ou gota
terna!
Sempre aos sábados veem-se
multidões do fracasso
Em vertentes de competições, que
seríamos maiores
Se não fôssemos tão felizes com tão
pouco que nos dá
A própria ausência do traquejo do
teatro, um click, um selfie...
No que temos de concludente será
talvez o regurgitar
Das feras do interesse, a clemente
alma da bondade,
O enlevo de uma paixão remanescente
e crepitante
Ou a ignorância vestida em grandes
véus coletivos.
Naquilo que predispõe uma farsa
algures justa
Traduza-se a expressão da forma
correta e sã
Que ademais seria muito o querermos
notar-nos
Na amplitude cega amiúde vil que
nos ensombra.
Não que a opiniosa vida da poesia
seja não contemplativa
Em versões inversas do quadrado de
qualquer distância
Quanto ao querermos que a
superfície do mesmo quadrado
Nos perfaça o espaço que ao menos
vivemos em nosso lote.
Sabermo-nos discretos como um agulha
justa no braço inquieto
Nos faça lembrar que a mesma
substância em que nos subscrevemos
Tece justo um terreno de alfombras
com superfícies de cristais
Nas vistas de um processo, no toque
de um ascensorista, ou no pão dado!
Pois a saber que seremos iguais um
dia, por se dizer que em um emprego
Reside a dita cidadania enferma,
qual o quilate do ganho insípido a um mortal
Ou no mesmo lote concedido do
sangramento de uma rua em atropelar um bom senso.
Justo, é justo, justo será que
demande tanto a se dizer da palavra escrita
No farnel em que supomos outras
jornadas onde outros alimentos e seivas
Presentes estariam em um encontro
casual, quando o que sabemos apenas
É o turvo quinhão que encomendam no
curtir ao desgaste, tanto e curto.
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