Não
que sejamos todos torpes. Por aí não fechamos com o real, mas com
uma concepção muito derrotista, apesar de muitos que se acham
vitoriosos estão residindo no fracasso de invectivas equivocadas e,
de certo modo torpes, se considerarmos intenções não muito
saudáveis sob o aspecto da justeza possível e necessária do
caráter. Pois que fosse algo mais de grupo, um pequeno número seria
compreensível, e que não nos deem a filosofia da alcova, pois desta
os padrões também se equivocam, pois talvez tenhamos que dar um
tempo da mesma alcova e talharmos padrões outros dentro de certa
neutralidade filosófica. Em que o grupo não mescle tanto o teor do
tema em debate, ou que se preocupe em talhar em mais frentes a
essência mesma daquele debatedor. Um que seja, pontuando com verve
ou semântica verdadeira, concreta, que não teça muito o que não
conhecemos tanto, e se disponha a largar sistemicamente a questão de
dúvidas que não possam existir porquanto indutoras de crendices
inventadas na última hora, de soluções panegíricas ou sinapses
crédulas do acaso. De um tanto a se crer que se saiba relativo, mas
não é sempre a solução de tudo, posto o tempo que gastamos a ver
como se construiu a cruz que serve para salvar a humanidade,
esquecemos de fabricar ao menos a canoa com que se subsiste o
pescador. Afora, não reside na assertiva referida uma crítica
contumaz, mas a relação do homem com seu ganho, por vezes sem a
proteção de alguma escritura. Não há porque acharmos que o mundo
se derrota sempre, pois o mundo é o mundo, e não pertence à raça
humana. Achamos que somos proprietários, e por vezes assistimos a
grandes conquistas, às guerras como se fossem normais, à velha
questão dos cercamentos, da não ruptura com a propriedade, tão
evidente a inexistência quanto à idade mesma do grão que
alimentasse um pássaro antes mesmo dos dinossauros: um pequeno
pássaro!
A
visão que um homem ou mulher tem do passado talvez remonte a
necessidade de estudar história. Mas esta que subscreva em seus
documentos que não vimos a revelação de verdades que passam a
consubstanciar nos povos outras leituras, em que quando passam cinco
vagões de trem um parágrafo é lido e um dia pode se tornar um
capítulo, assim como em um ano, algumas páginas. Torce um grupo por
sugestões que apareçam distante de suas realidades, mas que tragam
boas novas em algum sentido, para que a empresa se torne veículo de
um moral de rebatimento mais verdadeiro. Alguns pontos são
colocados à mercê de rotinas algo frias em sistemas de lógica
realizadas, concretas, onde a programação desse concretismo afeta o
comportamento meio ensaiado de antemão dos atores que compõem a
sociedade como um todo, em que as faixas de sintonia acabam por
inferir nas mentes o mesmo comportamento automático, mesmo que
saibam um mínimo sobre coisas com outra frequência, como a própria
Natureza, esta que por sinal deva inverter a Origem das Espécies
para seu desígnio como consequência dessa mesma e obrada origem…
Uma simples constatação, onde algo que no princípio como raça era
embrião e no fim deste resultado orgânico vira um grande
formigueiro global onde na verdade seremos obrigados por espelhar na
grandeza civilizatória um país como a China, que atende seus
propósitos e interesses de nação consolidada e exemplo de
coletividade e organização produtiva.
A
pretensa vereda que faz da liberdade seu ponto máximo, obviamente, a
quem possui ganhos para obtê-la, nada perde para uma imensa pedra em
que a maior parte da população mundial tenta estoicamente remover
de seu caminho, dia após dia, enquanto uma pequena parte da mesma
população ignora esse fato, visto por um observatório factual,
apenas, como uma inegável constatação. Os caminhos que levam à
liberdade são relativos e é absolutamente certo que entre a China
viciada em ópio e a atual, a diferença é absurda, visto ser hoje a
segunda maior potência mundial e não enfrenta crises de violência
interna ou externa que se vê na primeira potência mundial, os EUA,
com todo o seu núcleo de inteligência abraçado sobre as questões
imperiais impostas pela força mundo afora, e sua clara intenção de
utilizar as armas como instrumentalização da violência do planeta.
Esse status de força, de militarismo exacerbado só serve como
atiçador do fogo que há muito a consciência daqueles que lutam
pela paz não consegue extinguir, como a grande chama do petróleo
que se queima a bel prazer aos que creem serem seus donos, passando
por cima de democracias em países que almejam seguir seu rumo sem a
interveniência imperialista. Essa franca militarização da
sociedade cria absurdos nas mentes de civis, como se participássemos
de guerras silenciosas, espelhando a ficção exposta diariamente nos
meios de comunicação e entretenimento a doença de que estamos
sendo agentes de algo, que porventura não passa de farsa. O amor, ou
o instinto de Eros, fica apenso aos pequenos espaços que se criam nas
estruturas da ficção desse poder, que manieta as frentes de atuação
de civis, tornando-os sectários e partícipes da ilusão. A se bem
dizer, enquanto a própria vertente democrática daqueles que primam
por uma carta de leis autônoma, independente desse mesmo sectarismo,
sendo estas peças de direita ou esquerda, empresa ou trabalhador,
veremos com mais consonância nosso futuro quando fruto de uma União
para o progresso da Nação como um todo, e não essas discrepâncias
ideológicas que atrasam a vida daqueles que são verdadeiramente
patriotas e primam de maneira justa por um país melhor.
Traçar
rumos objetivos para equacionar situações-limite entre aquilo que
se passa com interesses externos e aquilo que passam a chamar de
capitalismo de estado, claro é que a consolidação econômica
progressiva, que seja, vai pertencer a países que regulamentem suas
riquezas e recursos, deitando a cair por terra a médio prazo ou mais
rápido do que se pensa, as variantes do livre mercado do
neoliberalismo, quando variantes macarrônicas como guerras
comerciais partem de países que defendiam a economia global e de
livre mercado, com a realidade interna que não sobrevive a mandatos
insanos de curto prazo. Visto de dentro de uma realidade, não
adianta proteger algo sem o lastro necessário, já que os bois estão
soltos e não adianta botar dois ou três no abate, e muitas nações
já fizeram programações próprias econômicas de décadas
inferindo ou prevendo uma economia livre, pois esse era o perfil do
pós-guerra: como se dizia, a liberdade acima de tudo e de todos, nem
que para isso os países pobres tivessem que arcar com coisas como a
Guerra Fria, que hoje querem ainda aquecer por interveniência de
mentecaptos. Não será abrirmos brechas para críticas exangues,
pois o momento urge por mecanismos fortes de defesa, não apenas nas
nações como no plano individual e afetivo, tornado por outros –
certamente chefes de nação irresponsáveis – um caminho árduo na
busca de consenso dentro de plataformas em que, para que consigamos
respirar por melhores dias a todos, a solidariedade e visão de
bem-estar coletivo tem que estar representadas em quaisquer contatos
humanos e de entorno, individualmente ou não.
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