Água
que remonte a vertente duradoura de nossos propósitos, quanto de
crermos
Que
na fonte de onde jorra o quinhão de merecimento do homem enquanto
ser
Alimenta
de vida igualmente uma raiz que se torna a própria origem do perdão…
Perdão
que nos diz a não sacrificarmos o planeta com o corte industrioso de
saber
A
quanto no mais saiba o próprio ser em seu rebento de cor indefinida,
quando
Revela-se
na mesma vida que surge da semente, e que nos ocupemos desse lavor.
A
mais que se possa, não um pensamento de rancor inóspito de frutos
passados,
Mas
de amor saliente que igualmente brote quando se pense que o rancor é
causa
De
tanta dissensão e que nada mais importaria ao homem qual não fosse
a guerra.
Não,
que a paz floresça, germine, cresça, e nos ensine a verter o húmus
da terra
Sendo
a questão dos princípios que originam, quiçá da Criação dos
mundos
Nos
pilares relativos de um tempo que nos mostra o próprio madeiro da
selva.
Há
que se obrar da boa obra, há que se redimir de erros já cometidos,
há que se ter
Um
mínimo de comedimento em se consentir na própria palavra esta que
surja
Das
veias da poesia como um vento que sopre a favor de uma questão
primeira…
Esse
mesmo correlato nascer que cresce com um outro tempo, de si para
sempre
Qual
seja o tempo relativo dentro do espaço com que nos deparamos em dias
Que
sucedem a mesma relativização que se verte na ciência a velocidade
material.
Nas
ordens sufragadas de um clamor por aqueles que cumprem missões na
Terra
Houve
por merecimento o laurel algo anônimo de tantos que pensaram o justo
E
encontram por vezes períodos longos onde a seara da Verdade é
esquecida!
Por
mais que se encontre uma verve que subscreva uma circunscrição
perdida,
A
voz de um tempo não se pronuncie no seu escutar, pois medra
justamente
No
caminho em que as mãos em silêncio prometem ajudar a quem
necessite.
De
uma simplicidade no portar-se, de um outro modo de existência
fraterna,
Da
bondade em que prosseguimos nos primeiros Cantos da aurora nada vã
Verte-se
o imo em sua própria semântica talvez inquieta com consequentes
atos.
Em
outros modos onde a experiência de vida claudica pelo cansaço de
tempo ígneo
Floresce
a esperança de vermos que nem tudo que é um tesouro para um homem
O
será na alfombra do cimento e calcário que rege a vida da cidade e
do campo.
Em
sortes que não se apercebem, aos dias em que estamos mais próximos
do real
Em
um encontro de pessoas que por vezes não entendem a vida de um ser
que é
Justo
na autenticidade de seu caráter e vida ilibada quanto a uma
integridade ativa.
Essa
busca de que se possa crescer algo ou alguém no pressuposto da
verdadeira
Liberdade
anuncia a todo os que possam pensar com o ideal redobrado em fato
O
mesmo enunciado na questão de fazer ruir a democracia como ela é
não faz jacta.
O
princípio mesmo de termos filhos em uma sociedade que se espera
sempre melhor
É
buscar na mesma sociedade a participação congenial da boa intenção,
de se ampliar
A
todos uma melhor qualidade de vida, a saber que não seja a
manipulação do ser.
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