domingo, 15 de julho de 2018

SOLUÇÕES QUE NÃO SE IMPLANTAM

          Quem dera um cidadão comum, temente a Deus, fosse saber bastante de tanta tecnicidade que temos pelas frentes do que cremos que mudou para melhor, ou antes o impacto de que na realidade muita coisa piorou sensivelmente no mundo inteiro. Se há nas palavras do Salvador que Este nos dá a paz, a paz que a tudo liberta, solução primeira parte desse início, depois de um sacrifício brutal pelo qual o Filho do Homem passou. Ele nos dá a Paz… Mas não é escutado por muitos e muitos no mundo, seguindo as diásporas, os crimes e as fatalidades o seu curso por uma única direção: a violência. São frentes essas que temos que aplicar remédios duros, mas prova-se a humanidade que almeja mudar tudo através do ódio, em que países poderosos metem suas mãos onde não deveriam. Mais encima vêm as questões dos direitos, francamente estabelecidas por padrões sectários, nem que o sejam subliminarmente, mas que surgem mais para dividir do que multiplicar, subtraindo o bom senso, ao invés de somar os esforços de uma razão que faça melhorar o bem estar de nossas humanidades, bem como a todo o sistema natural onde o homem habita e coexiste.
         Bem seria e sempre será lançarmos luzes sobre as questões relativas a eras complexas com esta que estamos vivendo, e trazer à tona alguns problemas pesados não condiz mais com o espírito mais leve e brando com que urge não propriamente qualquer enfrentamento algo secular, que remonte histórias passadas ou recentes, em que a vitória ou a derrota denotam o advérbio sempre como algo de dois lados, visto que o sempre que almejamos é o respeito agora à Natureza e seus mananciais, propriamente a água e os recursos energéticos alternativos, fora do ritmo ensandecido do petróleo como última fonte, dentro de um veredicto triste e pungente aos países pobres que possuam suas reservas. A questão vai muito além desse pressuposto. Vai pelo carinho que há que existir entre os seres, vai pela dimensão da necessidade de amar, no perdão, na comunhão, no que pensamos ser – e efetivamente é – a maravilhosa e poética criação que se chama Terra. Se porventura, nos tempos atuais, possuímos uma casa, na carestia em que vivemos no planeta, esse lugar tem que se tornar sagrado, há que irradiar paz, há que surgir dali uma luz, uma vertente, ao menos um conhecimento, e havemos, sejamos quem formos, de lutar por uma educação decente para todos, para que outros possam residir e sair da carestia que tão notadamente faz parte de uma realidade cada vez maior nos países mais pobres. A educação, a boa infância, um bom relacionamento, a essencial segurança alimentar, de saúde e de mantença da ordem são soluções que demandariam – bem sabemos – um esforço dos governantes. Acontece assim como uma simples equação de aritmética, e igualmente sabemos que é sempre através da democracia que teremos as possibilidades de possuir aqueles de quem recebemos os serviços da governabilidade, portanto é fundamental sabermos eleger bons representantes. Se houver currais eleitorais, tudo será igual, e se menosprezarmos a justiça como corpo social com poder e independência, estaremos negando a própria ordem que muitas vezes foi praticada com o mesmo modal operacional. Seguindo a linha do pensamento, saibamos que já tivemos uma ditadura sanguinária com Getúlio Vargas em 37 e outra iniciada em 64, para citar os regimes de exceção mais recentes. Se o trabalhismo de Getúlio teve que fechar o regime para continuar governando, isso não ocorreu com o Governo de Lula, nem de Dilma Rousseff, nas questões relativas ao ordenamento social e democrático no país. O que ocorreu foi um transe apolítico de extremos no aspecto conservador, que rematou para si um Poder, sem esperar a transição que se dá de maneira exemplar em uma Democracia, que é através do voto. Sem eleições, houve uma estranha alternância, que segue dando seus arremates em outros países do Cone Sul. Essa alternância conservadora nos Governos Latinoamericanos certamente possuem ingerência de agências de inteligência, em especial a CIA, o Mossad, etc. É por esse aspecto de uma transição internacional para governos de cunho extremamente conservador que se mostram alguns protestos densos e variados contra administrações como a de Trump, por exemplo, e a quase eterna questão da Palestina cerceada pelo Apartheid israelense que não deixa jamais de coagir covardemente aquele povo. Ao mesmo tempo, segue-se intensas campanhas contra a Igreja Católica, que tem demonstrado um lavor incansável para estabelecer bons trabalhos com os imigrantes no mundo inteiro, especialmente na Itália e no Brasil. Campanhas que são veiculadas intensamente através da indústria cinematográfica e televisiva, das redes sociais, e da sinistra aliança entre alguns evangélicos com o sionismo, este que já prepara retaliações duras contra o Irã.
         É no respeito à Bíblia Sagrada que se pretende infundir no mundo os erros que podem ser equacionados, urgindo a esperança sobre os países pobres da América e na questão das guerras contra a Síria, na guerra comercial contra a Europa e China, e por uma paz consagradora e libertária em todas as frentes, a que se resista aos desmandos do imperialismo que agora apresenta a sua face diabólica frente aos países que possuem ainda a convicção de que, no caso do catolicismo ao menos, rezar um terço pode ajudar pela Paz no mundo, através de uma oração fraterna e mundial que atenda aos anseios de Deus, independente da religião, que perdoa, que une, que auxilia aos mais fracos e vulneráveis neste pequeno mundo onde cada um de nós pretende bem viver!

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