terça-feira, 31 de julho de 2018

QUALQUER METÁFORA É VERDADEIRA…


         O que seria de um ímã se não fosse a sua qualidade da pedra que atrai os metais. E a questão da atração isenta outros metais da atração. Como se isso fosse metaforicamente algo, mas se passa que é apenas o início de um pensamento. Haja, que o ensaio vem com sua própria defesa, no que a inquisidora linguística interpreta a lógica, o que há por trás ou por além desta, na pretensão mesma de criar um fato ou uma análise extremamente contundente sobre um simples mortal que pense, como eu e você, que lê sem os entraves de pretensas erudições de metas concludentes, de exportação dos retalhos, de dissecação do que creem ser pensamentos díspares aos seus interesses e egoísmos, mesmo que pensem que algo os enaltece semanticamente ou no conhecimento que porventura apenas tangencia uma filosofia mais pétrea!
         Comecemos pelo mar: um manto, uma alfombra que esconde em suas milhas e milhas a profundidade que engole mesmo a soberba da raça que possuímos, esta humana e restrita apenas à sua imperfeita percepção dos sentidos. Pois sim, que falássemos que as ondas sejam os sentimentos, mas não há metáfora certa que nos assombre tanto como realmente conhecermos algo que mesmo na ausência da totalidade, dá mostras que nem a fração por nós é compreendida, em seus sentidos completos, estes que partem do uno para o todo. Se a onda é estudada, o sonar pode naufragar, a eletrônica pode faltar, os sistemas podem falhar, pois as máquinas cansam de seu trabalho, mesmo que a energia seja renovável, o que na verdade é um bom começo a se pensar… Quem dera, por suposição uma metáfora do descanso seria melhor do que tudo, e escrevermos como se fluísse o tempo seria a vantagem de não sermos mais tão preocupados com quase tudo o que nos envolve, seja na dissimulação, na hipocrisia, nas eternas contendas, naquilo de paz necessária que deveria florescer em um líder de governo. Assim é o tempo, assim será a vida quanto de nos apercebermos que explicar as injustiças baseados em egoísmos de finanças ou autoritarismos geopolíticos é no mínimo uma lição de que não estudamos o suficiente, pois entre as pedras e o mar existe a comunhão e amálgama das areias, mesmo para que o oceano possua o seu leito. Envergar uma haste de madeira para construirmos um berimbau é a suficiência do aço e da madeira para que com a cabaça façamos uma recapitulação de Angola. Do mesmo modo, se preservarmos o bambuzal veremos as possibilidades arquitetônicas algo distantes da verdade nua do concreto.
           Quiçá a metáfora do objeto como peça rebuscada de um jogo, um display, um gadget. Seria distinto pensarmos em um oval como forma, a maçã da Apple eletrônica, a maçã fruto, um peão, uma rainha, um bispo, ou um cavalo. Este – o cavalo – por exemplo, remontaria das histórias A História mesma de um animal companheiro, de um bicho ainda muito presente, que tanto fez para mudar o mundo… O Jeep como brinquedo, que tantos são os homens já de meia idade que se divertem como crianças a pilotar seus carros, ignorando o fato de que o óleo acabará por ter fim, nessa brincadeira de levarmos os carros a lugares sem função, mesmo que a consciência de um ser saiba que não será para si, o que na verdade é, e para todos, dependendo de que sementes exemplares estamos lançando sobre o solo, e se este ainda está fértil, porventura, por qualidade do grão e por faculdade no manejo.
          São vistas, por muitos, algumas imagens que dizem respeito a uma dita realidade, transposta, a bem dizer, na indústria que costura entretenimento com informação, pontuadas por ações, por atos reflexos que bem fariam inveja a qualquer treinamento visual nas décadas retrasadas, e que, no entanto, mostram evidências da superexposição das gentes a conteúdos impróprios, não apenas nas TVs abertas ou fechadas como na indústria dos games. Sucedem-se prêmios por audiência e conformidade de público, sem contestarem o modo como isso age em uma mente mais fragilizada, quando por estranho paradoxo por vezes essa vítima está vendo a realidade com um aprofundamento mais intenso e crítico e, quando se apercebe de certas gravidades e brutalidades da indústria cultural, aliada à inexistência de escapes de ordem similar, acaba por sucumbir em males psíquicos em que por vezes a recuperação do sono saudável e de uma vida ativa e dentro dos padrões de capacitação crítica pode vir a demorar e ser bastante árdua. Na contraparte dessa estranha metástase comportamental, muitos jovens se veem na tarefa de empreender ações e atitudes que enfrentam o conflito de maneira não apenas defensiva, mas indo ao ataque, por vezes banindo o próprio bom senso e minimizando o desejo por uma via pacífica, e endeusando o falso mito do herói por pensar estar em um tipo de guerra, esta imposta sem limites e sem freios pela competição desenfreada do capitalismo como o temos no modal deste novo século: desagregador, segregacionista, cruel e inumano. Essa metáfora de estarmos em um modo liberto, em que há movimentos por um país livre se mostra falsa, não sendo portanto um encaixe semântico que valha, mas uma falha de axioma, pois o que se pensa tanto por alguns anos evidencia falta de encaixe vernacular, mesmo dentro da esfera acadêmica mais óbvia, ou jurisprudências máximas do sistema dessa ordem que encontrará em curto prazo o fracasso de sua intencionalidade… 

sexta-feira, 27 de julho de 2018

A VEREDA DA PEDRA

          Não que sejamos todos torpes. Por aí não fechamos com o real, mas com uma concepção muito derrotista, apesar de muitos que se acham vitoriosos estão residindo no fracasso de invectivas equivocadas e, de certo modo torpes, se considerarmos intenções não muito saudáveis sob o aspecto da justeza possível e necessária do caráter. Pois que fosse algo mais de grupo, um pequeno número seria compreensível, e que não nos deem a filosofia da alcova, pois desta os padrões também se equivocam, pois talvez tenhamos que dar um tempo da mesma alcova e talharmos padrões outros dentro de certa neutralidade filosófica. Em que o grupo não mescle tanto o teor do tema em debate, ou que se preocupe em talhar em mais frentes a essência mesma daquele debatedor. Um que seja, pontuando com verve ou semântica verdadeira, concreta, que não teça muito o que não conhecemos tanto, e se disponha a largar sistemicamente a questão de dúvidas que não possam existir porquanto indutoras de crendices inventadas na última hora, de soluções panegíricas ou sinapses crédulas do acaso. De um tanto a se crer que se saiba relativo, mas não é sempre a solução de tudo, posto o tempo que gastamos a ver como se construiu a cruz que serve para salvar a humanidade, esquecemos de fabricar ao menos a canoa com que se subsiste o pescador. Afora, não reside na assertiva referida uma crítica contumaz, mas a relação do homem com seu ganho, por vezes sem a proteção de alguma escritura. Não há porque acharmos que o mundo se derrota sempre, pois o mundo é o mundo, e não pertence à raça humana. Achamos que somos proprietários, e por vezes assistimos a grandes conquistas, às guerras como se fossem normais, à velha questão dos cercamentos, da não ruptura com a propriedade, tão evidente a inexistência quanto à idade mesma do grão que alimentasse um pássaro antes mesmo dos dinossauros: um pequeno pássaro!
          A visão que um homem ou mulher tem do passado talvez remonte a necessidade de estudar história. Mas esta que subscreva em seus documentos que não vimos a revelação de verdades que passam a consubstanciar nos povos outras leituras, em que quando passam cinco vagões de trem um parágrafo é lido e um dia pode se tornar um capítulo, assim como em um ano, algumas páginas. Torce um grupo por sugestões que apareçam distante de suas realidades, mas que tragam boas novas em algum sentido, para que a empresa se torne veículo de um moral de rebatimento mais verdadeiro. Alguns pontos são colocados à mercê de rotinas algo frias em sistemas de lógica realizadas, concretas, onde a programação desse concretismo afeta o comportamento meio ensaiado de antemão dos atores que compõem a sociedade como um todo, em que as faixas de sintonia acabam por inferir nas mentes o mesmo comportamento automático, mesmo que saibam um mínimo sobre coisas com outra frequência, como a própria Natureza, esta que por sinal deva inverter a Origem das Espécies para seu desígnio como consequência dessa mesma e obrada origem… Uma simples constatação, onde algo que no princípio como raça era embrião e no fim deste resultado orgânico vira um grande formigueiro global onde na verdade seremos obrigados por espelhar na grandeza civilizatória um país como a China, que atende seus propósitos e interesses de nação consolidada e exemplo de coletividade e organização produtiva.
          A pretensa vereda que faz da liberdade seu ponto máximo, obviamente, a quem possui ganhos para obtê-la, nada perde para uma imensa pedra em que a maior parte da população mundial tenta estoicamente remover de seu caminho, dia após dia, enquanto uma pequena parte da mesma população ignora esse fato, visto por um observatório factual, apenas, como uma inegável constatação. Os caminhos que levam à liberdade são relativos e é absolutamente certo que entre a China viciada em ópio e a atual, a diferença é absurda, visto ser hoje a segunda maior potência mundial e não enfrenta crises de violência interna ou externa que se vê na primeira potência mundial, os EUA, com todo o seu núcleo de inteligência abraçado sobre as questões imperiais impostas pela força mundo afora, e sua clara intenção de utilizar as armas como instrumentalização da violência do planeta. Esse status de força, de militarismo exacerbado só serve como atiçador do fogo que há muito a consciência daqueles que lutam pela paz não consegue extinguir, como a grande chama do petróleo que se queima a bel prazer aos que creem serem seus donos, passando por cima de democracias em países que almejam seguir seu rumo sem a interveniência imperialista. Essa franca militarização da sociedade cria absurdos nas mentes de civis, como se participássemos de guerras silenciosas, espelhando a ficção exposta diariamente nos meios de comunicação e entretenimento a doença de que estamos sendo agentes de algo, que porventura não passa de farsa. O amor, ou o instinto de Eros, fica apenso aos pequenos espaços que se criam nas estruturas da ficção desse poder, que manieta as frentes de atuação de civis, tornando-os sectários e partícipes da ilusão. A se bem dizer, enquanto a própria vertente democrática daqueles que primam por uma carta de leis autônoma, independente desse mesmo sectarismo, sendo estas peças de direita ou esquerda, empresa ou trabalhador, veremos com mais consonância nosso futuro quando fruto de uma União para o progresso da Nação como um todo, e não essas discrepâncias ideológicas que atrasam a vida daqueles que são verdadeiramente patriotas e primam de maneira justa por um país melhor.
          Traçar rumos objetivos para equacionar situações-limite entre aquilo que se passa com interesses externos e aquilo que passam a chamar de capitalismo de estado, claro é que a consolidação econômica progressiva, que seja, vai pertencer a países que regulamentem suas riquezas e recursos, deitando a cair por terra a médio prazo ou mais rápido do que se pensa, as variantes do livre mercado do neoliberalismo, quando variantes macarrônicas como guerras comerciais partem de países que defendiam a economia global e de livre mercado, com a realidade interna que não sobrevive a mandatos insanos de curto prazo. Visto de dentro de uma realidade, não adianta proteger algo sem o lastro necessário, já que os bois estão soltos e não adianta botar dois ou três no abate, e muitas nações já fizeram programações próprias econômicas de décadas inferindo ou prevendo uma economia livre, pois esse era o perfil do pós-guerra: como se dizia, a liberdade acima de tudo e de todos, nem que para isso os países pobres tivessem que arcar com coisas como a Guerra Fria, que hoje querem ainda aquecer por interveniência de mentecaptos. Não será abrirmos brechas para críticas exangues, pois o momento urge por mecanismos fortes de defesa, não apenas nas nações como no plano individual e afetivo, tornado por outros – certamente chefes de nação irresponsáveis – um caminho árduo na busca de consenso dentro de plataformas em que, para que consigamos respirar por melhores dias a todos, a solidariedade e visão de bem-estar coletivo tem que estar representadas em quaisquer contatos humanos e de entorno, individualmente ou não.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

POESIA DO DESENCONTRO


No gesto da pena, no que silencia e retorna, ao pé que pisa firme
De modo vivo e lento, no mesmo silenciar de um graveto ileso
Soubéssemos mais e seríamos mais ricos mesmo do espírito...

Essa volta que nos dá as vezes do indignar-se,
Esse mesmo pressuposto indigno,
O quebrar das ondas de lixo em algum lugar,
A vida esmaecida por uma série de ficção crua
Sem scripts em nossa jornada, quem dera,
Seríamos de outras vidas até que nos jorrem
As certezas que deixamos ocultas em regaços!

Se a solidão ponteia, ah, quem dera, a mão
De que fosse mais fraterna do que uma tíbia
Porém ruidosa noite em pequenos infernos
Onde a própria rubra luz apascenta as gentes
Com o recrudescimento das possibilidades
Ao mínimo que no íntimo queiram todos
Ao menos um abraço fraterno ou gota terna!

Sempre aos sábados veem-se multidões do fracasso
Em vertentes de competições, que seríamos maiores
Se não fôssemos tão felizes com tão pouco que nos dá
A própria ausência do traquejo do teatro, um click, um selfie...

No que temos de concludente será talvez o regurgitar
Das feras do interesse, a clemente alma da bondade,
O enlevo de uma paixão remanescente e crepitante
Ou a ignorância vestida em grandes véus coletivos.

Naquilo que predispõe uma farsa algures justa
Traduza-se a expressão da forma correta e sã
Que ademais seria muito o querermos notar-nos
Na amplitude cega amiúde vil que nos ensombra.

Não que a opiniosa vida da poesia seja não contemplativa
Em versões inversas do quadrado de qualquer distância
Quanto ao querermos que a superfície do mesmo quadrado
Nos perfaça o espaço que ao menos vivemos em nosso lote.

Sabermo-nos discretos como um agulha justa no braço inquieto
Nos faça lembrar que a mesma substância em que nos subscrevemos
Tece justo um terreno de alfombras com superfícies de cristais
Nas vistas de um processo, no toque de um ascensorista, ou no pão dado!

Pois a saber que seremos iguais um dia, por se dizer que em um emprego
Reside a dita cidadania enferma, qual o quilate do ganho insípido a um mortal
Ou no mesmo lote concedido do sangramento de uma rua em atropelar um bom senso.

Justo, é justo, justo será que demande tanto a se dizer da palavra escrita
No farnel em que supomos outras jornadas onde outros alimentos e seivas
Presentes estariam em um encontro casual, quando o que sabemos apenas
É o turvo quinhão que encomendam no curtir ao desgaste, tanto e curto.

terça-feira, 24 de julho de 2018

O PRINCÍPIO E O MEIO

Tal é o modal consonante do tempo, em que vivemos no meio um princípio
Onde encaixamos em alguns botões a memória que não vimos ausentar-se
De uma lógica onde esquecemos os ventos em uma madrugada gelada…

Torna-se premente sabermos dos meios, quais não fossem o simples regar
De uma planta que surge depois de um átimo mais longo, no brotar sincero
Em que certos períodos e orações nos remetem ao cansaço que urge paradas.

Qual não fosse, o Kala, o tempo que tudo devora, incluso as pátinas do ferro
Que sobrepõe com azinhavre no cobre algo que nos trazem como antigas peças
Que remontam os trilhos de um trem a vapor ou mesmo vários teares do dezenove.

Há que se ter comedimento, a quem quer que passe o olhar sobre as linhas
Que infundem uma versão mais recente quando passa a conquistar o princípio
Que remonta um leve atraso em um processo, mas que continua no depois do ato.

Retornos não hão de assustar quaisquer oceanos, mesmo que o próprio manto
De uma noite que faz das casas um abrigo indecifrável pela simplicidade da lei,
Sabermos de direitos humanos é a própria requisição de uma eterna e cabal pauta.

Sempre de um portar-se bem premente e necessário, pois não que uma palavra nua
Seja em si todo o significado depois de inventarem os contextos, pois o idioma
Como ciência do perscrutar dos significados não contextualiza um texto como ele é!

Se existe uma musa que ensombra um verso que seja de um poeta concretista de fé
Houvera outros também que nublam os mesmos outros contextos que ficam no porto
Embarcando em pequenas lanchas a seguir na retaguarda das ondas dos navios.

Mas o que assombra o meio é uma questão de estarmos com seu usos na ciência pura
Onde há porque se estabelecer um criterioso método de sabermos como tirar melhor
Um outro uso, quem dera mais de proficiência, ou da paciência em si, qual não fora.

Resta um principiar através de um tudo, ao que não veremos tanto o que predizéramos
Que a vida sem um meio faz por vezes recrudescer a posse de outras ferramentas
Como um ancinho que prepara uma horta, no que temos a preocupar somente aos brotos.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

O CRESCIMENTO DE UM SER

Água que remonte a vertente duradoura de nossos propósitos, quanto de crermos
Que na fonte de onde jorra o quinhão de merecimento do homem enquanto ser
Alimenta de vida igualmente uma raiz que se torna a própria origem do perdão…

Perdão que nos diz a não sacrificarmos o planeta com o corte industrioso de saber
A quanto no mais saiba o próprio ser em seu rebento de cor indefinida, quando
Revela-se na mesma vida que surge da semente, e que nos ocupemos desse lavor.

A mais que se possa, não um pensamento de rancor inóspito de frutos passados,
Mas de amor saliente que igualmente brote quando se pense que o rancor é causa
De tanta dissensão e que nada mais importaria ao homem qual não fosse a guerra.

Não, que a paz floresça, germine, cresça, e nos ensine a verter o húmus da terra
Sendo a questão dos princípios que originam, quiçá da Criação dos mundos
Nos pilares relativos de um tempo que nos mostra o próprio madeiro da selva.

Há que se obrar da boa obra, há que se redimir de erros já cometidos, há que se ter
Um mínimo de comedimento em se consentir na própria palavra esta que surja
Das veias da poesia como um vento que sopre a favor de uma questão primeira…

Esse mesmo correlato nascer que cresce com um outro tempo, de si para sempre
Qual seja o tempo relativo dentro do espaço com que nos deparamos em dias
Que sucedem a mesma relativização que se verte na ciência a velocidade material.

Nas ordens sufragadas de um clamor por aqueles que cumprem missões na Terra
Houve por merecimento o laurel algo anônimo de tantos que pensaram o justo
E encontram por vezes períodos longos onde a seara da Verdade é esquecida!

Por mais que se encontre uma verve que subscreva uma circunscrição perdida,
A voz de um tempo não se pronuncie no seu escutar, pois medra justamente
No caminho em que as mãos em silêncio prometem ajudar a quem necessite.

De uma simplicidade no portar-se, de um outro modo de existência fraterna,
Da bondade em que prosseguimos nos primeiros Cantos da aurora nada vã
Verte-se o imo em sua própria semântica talvez inquieta com consequentes atos.

Em outros modos onde a experiência de vida claudica pelo cansaço de tempo ígneo
Floresce a esperança de vermos que nem tudo que é um tesouro para um homem
O será na alfombra do cimento e calcário que rege a vida da cidade e do campo.

Em sortes que não se apercebem, aos dias em que estamos mais próximos do real
Em um encontro de pessoas que por vezes não entendem a vida de um ser que é
Justo na autenticidade de seu caráter e vida ilibada quanto a uma integridade ativa.

Essa busca de que se possa crescer algo ou alguém no pressuposto da verdadeira
Liberdade anuncia a todo os que possam pensar com o ideal redobrado em fato
O mesmo enunciado na questão de fazer ruir a democracia como ela é não faz jacta.

O princípio mesmo de termos filhos em uma sociedade que se espera sempre melhor
É buscar na mesma sociedade a participação congenial da boa intenção, de se ampliar
A todos uma melhor qualidade de vida, a saber que não seja a manipulação do ser.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

A CORREÇÃO DE VALTER


            Valter tinha sido nomeado comissário havia quatro dias e trouxera toda a documentação para a mesa. Um quadro de anotações ele utilizara para esquemas gráficos e frases que lhe eram importantes para elucidar questões relativas a alguns operativos. Sabia do transe em que alguns lunáticos sentiam pela proximidade da lei, mas tentava não ir muito às ruas, pois sua cabeça pensava melhor com um micro computador, um bom binóculo e seus marcadores de texto, além obviamente de recolher ou analisar evidências através de imagens, como fotos, mapas e grafismos outros que não apenas os triviais, mas a natureza intrínseca de algumas mensagens, telefonemas para um subordinado, ou mesmo em ligações para outras cidades, onde as ocorrências tinham a ver com o sítio, ou o lugar mais aproximado ou distante de seu distrito. Houvera um recrudescimento de violência em alguns pontos do bairro, e se fazia necessário estar mais atento para a possibilidade de contendas ou enfrentamentos. No mais, a rotina era sua vantagem, pois não lhe importava estar a viajar muito, ou mesmo a descansar e tirar férias de suas funções. Aliás, a rotina parecia ser a sua chefe, algo de se estar em casa sem estar, de ver os conhecidos, os passantes, fremir pela tranquilidade de uma paz, que a ela sempre pretendia, irremediavelmente não gostava do conflito e nem da violência, por isso não portava armas, e sempre preferia que seus homens nunca o fizessem, a não ser em último recurso, como algo inevitável.
            As câmeras de vigilância de algumas ruas teriam nova programação, e os chamamentos de urgência agora eram feitos de cinco bases, onde se cobria exatamente a área necessária, que ia de Franco Matoso, uma comunidade perto da região do Brejo, até a grande avenida Francisco Carlos, pois a metrópole havia consentido com a Prefeitura ampliar a atuação da Força no entorno das vicinais da capital. O seu trabalho anterior havia sido o de ampliar o andamento da segurança hospitalar, no ir e vir, quando de sua função como apaziguador nos conflitos que impediam o acesso das populações mais pobres às unidades de tratamento de transtornos mentais e postos de saúde do Sistema de Saúde do Estado, que demandavam a ajuda necessária, inclusive da força militar. Esse seu andamento em reforçar a vigilância, dialogar com os habitantes das comunidades da periferia, permitir livre acesso aos postos de saúde e incrementar os benefícios e adaptação em sociedade dos portadores de males psíquicos, através dos Centros de Atenção, e a visível competência operacional que sua patente lhe conferia na corporação, definiram em sua carreira brilhante um posto na inteligência tática em comandar mais atentamente uma área de atuação maior e com definições duvidosas para que sua atuação organizasse todo o papel de segurança pública na região afetada. Essa predisposição em organizar e redefinir meios de atuação da segurança pública em pouco tempo teve progressos em índices positivos e diálogos mais abertos a toda a população.
            Valter possuía ele mesmo um critério de adaptação às dificuldades, com aproveitamento máximo quando ainda com pouco efetivo, exigindo de seus comandados o máximo de valor possível, e com a humildade e o diálogo aberto e franco com a tropa como um todo. A ideia de trazer técnicas de treinamento que desse exemplo na corporação e nas instituições como um todo, de aproximar os agentes de segurança da comunidade era para ele uma condição sem a qual não se poderia manter uma ordem de consenso no quartel. O treinamento de seus soldados teria que ser mais rigoroso, não apenas no sentido de rigores clássicos e quase espartanos, mas na faculdade de disporem de educação arejada com relação à filosofia e cultivo das artes, do artesanato, música e ciência. Cidadãos do seu próprio tempo, pois não haveria a menor possibilidade de seus soldados estarem fechados em aplicativos eletrônicos, se não tivessem o conhecimento do que é o conceito da cidadania em teoria e na prática e do humanismo como pilar fundamental do conhecimento entre as pessoas.
            Valter consagrou-se capitão, incrementando e adaptando seu modal de operações, recriando outra rotina, enquadrando entradas e saídas em que o crime organizado se fazia na rota que fluía pelas vicinais, criou centros de reabilitação para viciados, restabeleceu sólida hierarquia, organizando cabalmente o setor que lhe fora designado. Como um exemplo de adequação aos propósitos de bons resultados e lucidez em resolver casos mais complexos, seu distrito tornou-se referência na metrópole, gerando frutos em outros lugares como uma questão administrativa bem equacionada. Sua visualização se tornou fundamental no processo, e sua correção um exemplo de humanidade na administração da segurança pública.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

CENA QUE SE PASSA TANTO

O que tentamos revelar a tanto que se nos escureça a mente pró forma
É justamente um arremedo de espetáculo onde não temos certeza
Daquilo que se nos apresenta no palco mesmo e giratório de uma rua…

Pois sim, se achamos que em uma questão política, por exemplo,
Estaremos mais cônscios de que atitudes tomar, posto companheiros
Queiramos em nossos desejos saber que temos, mas que passa a ser farsa
Do mesmo modo em que outros que se dizem irmãos desejam o mal.

Saibamos que nem todas as correntes possuem as engrenagens da união
Quando em todas as suas peças de rede circunflexa na mecânica da certeza
O que aponta para o andamento da máquina muitas vezes é o abuso da dúvida!

Na cenografia montada, resta aos enfermos que de ordem mental são mais fracos
Alguma luz que possa residir na morada da sua consciência que diste mais
Naquilo em que um náufrago depois das tormentas ainda encontre fôlego para a terra.

Assim, de um progresso algo louco na acepção de outra engrenagem que falha
Quando submete na cenas de alguns atores que se preparam para a cilada
A própria versão de verem desconexas suas intenções, desfilando o fracasso nas ruas.

Não, que sejamos mais fortes e mais fracos, tanto faz, quando estamos com alicerces
Naquilo que é de certeza, no apolítico consentimento, na não economia forjada, nem
Nos aplicativos que se ressentem de que a alma de um ser passa a ser instrumento do crer…

Nessa crença de que algo ocorra antes de um imprevisto ou no perscrutar de um dia
Há que sabermos das passadas inquietas dos justos, que passam pelas montanhas dos véus
Em que não se encobrem sonatas que não terminam, nem tempos onde se pescam réus.

No mesmo réu que se cria de antemão, no ar das graças de uma tremenda volta ao mundo
Quando surge algo que nos cria a vida em que as alças de uma gratidão e sua mochilinha
Faria cócegas em toda a representação que urge por tempo indeterminado fabricar a loucura.

Passa-se o passado, e o diálogo inexiste nas criaturas criadas pelo egoísmo
De um sistema em que na Latinoamérica dá sinais de colapso, engendrado pelo mal
Daqueles que querem nos tornar autômatos da miséria humana no foco da orquestra…

Saibamos, os que somos verdadeiros, companheiros de jornadas, duros como a lava
Que cresce em sua luz de mudar para conhecimentos pétreos de luta e comunhão
Que seja o andamento da carruagem de alguns faunos a desilusão do próprio Poder.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

ORA, A VIDA

            Porquanto se pense, nunca estaremos mais distantes de qualquer verdade se por um acaso não disséssemos amém à própria e maravilhosa vida... Não importa de quem sejamos, se estamos em uma vereda, um barco, em uma casa, no chão que seja, e que essas mensagens surjam para aqueles que estão na terra, sobre ela, os insetos, os pássaros que voam sobre o mar, os cães que adoramos pela ternura e encontro de todos os donos, e que não sejamos donos de nada, pois nossos pressupostos hão de ser mais solidários. À parte nosso egoísmo, pois não seremos mais de Deus se não repartimos ao menos uma gota a quem chame, de um remédio atávico que se chama a comunhão. Essa menção que nos faz relembrar um tempo bom, e que nunca precisáramos estar ciente de alguma informação para ser alguém respeitado, pois esse não é o motivo aberto de servirmos à humanidade, e nunca foi. Pudera termos uma educação fraterna, uma coleção de razões propícias à bondade que irmanasse os povos do planeta, no mínimo essa seja uma verdade incontestável, sem o rancor ou o ódio que desune os povos, as diferenças de classe que impedem suas mesclas, suas experiências e vivências cotidianas, pois apenas através do diálogo é que se impede a velha questão de ordem que motiva contendas, define linhas de atuação rigorosamente nefandas, a começar pela ausência de empatia ao próximo. A rigor, uma vida mais amorosa é sempre um irradiar de sabedoria, e pensarmos na injustiça como uma pedra que não conseguimos erguer parte do princípio que tragamos seixos para compreender os detalhes que fazem da vida algo tão complexo quanto a dificuldade de a encontrarmos mais serena e simples. Esse diálogo que traz o contentamento em um ser mesmo enfrentando dificuldades, ao menos faz uma luz aparecer na igualdade entre os seres, humanos, ou não: a bem dizer, flora, fauna e reino mineral, este que também possui o espírito de Krishna. Esse espírito presente no átomo e no coração de cada ser, como centelha infinitesimal e, no entanto, testemunha de nossos atos. Os mesmos atos e atitudes que causam o equilíbrio entre quem habita o planeta, mesmo que este enfrente uma crise onde as pessoas passam a encontrar sua identidade dentro de padrões que cerceiam um pouco da realidade, vivendo uma apoplexia cibernética, como se fora o único dos padrões estabelecidos à humanidade.
            Sabemos da importância da informática, mas essa incontestável revolução tecnológica ao mesmo tempo nos faz amigos de retornarmos a certas origens, como o amor pelos livros, o conhecimento do artesanato e a aproximação com antigas ferramentas e suportes da arte, como a argila, o pincel, o nanquim e as tintas, quando pensarmos igualmente no tecido de uma tela ou no papel para o desenho. Mesmo que o terreno da arte esteja comprometido com o perfil digital e a contemporaneidade desses processos, o fazer artístico dentro da possibilidade expressiva como necessidade e identidade e produção espiritual, plasmada pela matéria e suas correlações, fazem da poesia um terreno fértil, e do desenho ainda uma ferramenta poderosa.
            A realidade dos fatos mostra que não necessariamente temos que estar vivendo dentro do box digital, do gadget reencontrado com o homo faber, mas na importante ação que nos remeta à uma ternura onde a frieza dos pixels não seja a única imagem que podemos receber de nós mesmos, mesmo que relendo várias alternativas ainda tenhamos que viver o paradoxo do encontro de gerações que já não se entendem tão bem ou não compreendem muito o desenvolvimento dos jovens em nossos tempos, modernos e úteis... Por um exemplo cabal, se uma rede envolve de certa forma muitas conexões como seja esperado em uma grande sinapse quase orgânica, talvez um ideograma oriental nos remeta a realidades encaixadas por séculos de história, agora mais visíveis para um mundo onde a separação entre leste e oeste começa a romper com a tradição clássica da latinização ou do anglicismo decorrentes de todos os impérios que começam a romper laços e tradições por si e por milênios tornados anacrônicos. Por essa razão, que os poderes do mundo meçam por seus braços e pesem suas arrobas arrogantes, a fim de que se estabeleça ao menos uma humildade, pois são muitos os da ciência e da tecnologia, assim como são mais ainda os da ciência da Paz Universal entre os povos do mundo.

O QUE SE ESPERA TANTO…

No tato que nos revela o toque de uma mão, no tanto que nos espera
Algum subterfúgio, alguma questão filosófica, o ato do pensamento
Que desce de alturas inomináveis, mesmo do que não se escreveu
Àquilo que pernoitamos tanto em sagradas horas distantes do descaso.

Esperamos por vezes por séculos, a que nos venham homens frutos
De histórias que se revelam maiores do que o pressuposto do dispensável,
Posto os verdadeiros líderes sejam anônimos à tarja que ensombra a cultura
No que se pretende ao menos que os versos se nos mostrem o aprumar-se!

Não há porque premiarmos a sobeja dos infortúnios, não há de que portarmos
Aquilo que nada mais surpreende, qual seja, a ação que se esvai a pouco
E pouco com o predestinar em que nos encerramos a contar o tempo na pouca fé.

Nada interessa a uma nação ver que seja dominada por religiões particulares
Posto laicizante deve ser a condição administrada pelos cordões de homens
E mulheres que tracem algo a mais do que sermos órfãos da liberdade de pensar.

E por um caminho que esteja imantado pelas pedras seculares, pela história que verte
Seu manto algo de uma linha que não dite o fracasso de um perante a ignorância
Que passa a ser necessária nas mãos de lideranças que vêm de todos os lados…

Essa falsa representação da realidade nos conforma a adorar personalidades díspares
De um futuro mal construído em seus alicerces, de uma pecha real e dissonante
Quanto a sabermos que a lenha que é posta na fogueira a favor queima sem calores.

O jogo sempre continuará polarizado como o que é sábio do que é ignorante, o ser
Do que é e o nada do que jamais terá sido, algo como um refresco de décadas
Onde muitos não querem perder o ganho, e onde outros querem passar o roubo adiante!

De fato, o real passa a não ser consonante com o justo, este passa a fazer o jogo do invasor
E aquele passa igualmente a dispor de peças vazias de estratégia nos movimentos em que
A fama falsa, o falso ego classifica por uma questão existencial um momento de asneira.

domingo, 15 de julho de 2018

SOLUÇÕES QUE NÃO SE IMPLANTAM

          Quem dera um cidadão comum, temente a Deus, fosse saber bastante de tanta tecnicidade que temos pelas frentes do que cremos que mudou para melhor, ou antes o impacto de que na realidade muita coisa piorou sensivelmente no mundo inteiro. Se há nas palavras do Salvador que Este nos dá a paz, a paz que a tudo liberta, solução primeira parte desse início, depois de um sacrifício brutal pelo qual o Filho do Homem passou. Ele nos dá a Paz… Mas não é escutado por muitos e muitos no mundo, seguindo as diásporas, os crimes e as fatalidades o seu curso por uma única direção: a violência. São frentes essas que temos que aplicar remédios duros, mas prova-se a humanidade que almeja mudar tudo através do ódio, em que países poderosos metem suas mãos onde não deveriam. Mais encima vêm as questões dos direitos, francamente estabelecidas por padrões sectários, nem que o sejam subliminarmente, mas que surgem mais para dividir do que multiplicar, subtraindo o bom senso, ao invés de somar os esforços de uma razão que faça melhorar o bem estar de nossas humanidades, bem como a todo o sistema natural onde o homem habita e coexiste.
         Bem seria e sempre será lançarmos luzes sobre as questões relativas a eras complexas com esta que estamos vivendo, e trazer à tona alguns problemas pesados não condiz mais com o espírito mais leve e brando com que urge não propriamente qualquer enfrentamento algo secular, que remonte histórias passadas ou recentes, em que a vitória ou a derrota denotam o advérbio sempre como algo de dois lados, visto que o sempre que almejamos é o respeito agora à Natureza e seus mananciais, propriamente a água e os recursos energéticos alternativos, fora do ritmo ensandecido do petróleo como última fonte, dentro de um veredicto triste e pungente aos países pobres que possuam suas reservas. A questão vai muito além desse pressuposto. Vai pelo carinho que há que existir entre os seres, vai pela dimensão da necessidade de amar, no perdão, na comunhão, no que pensamos ser – e efetivamente é – a maravilhosa e poética criação que se chama Terra. Se porventura, nos tempos atuais, possuímos uma casa, na carestia em que vivemos no planeta, esse lugar tem que se tornar sagrado, há que irradiar paz, há que surgir dali uma luz, uma vertente, ao menos um conhecimento, e havemos, sejamos quem formos, de lutar por uma educação decente para todos, para que outros possam residir e sair da carestia que tão notadamente faz parte de uma realidade cada vez maior nos países mais pobres. A educação, a boa infância, um bom relacionamento, a essencial segurança alimentar, de saúde e de mantença da ordem são soluções que demandariam – bem sabemos – um esforço dos governantes. Acontece assim como uma simples equação de aritmética, e igualmente sabemos que é sempre através da democracia que teremos as possibilidades de possuir aqueles de quem recebemos os serviços da governabilidade, portanto é fundamental sabermos eleger bons representantes. Se houver currais eleitorais, tudo será igual, e se menosprezarmos a justiça como corpo social com poder e independência, estaremos negando a própria ordem que muitas vezes foi praticada com o mesmo modal operacional. Seguindo a linha do pensamento, saibamos que já tivemos uma ditadura sanguinária com Getúlio Vargas em 37 e outra iniciada em 64, para citar os regimes de exceção mais recentes. Se o trabalhismo de Getúlio teve que fechar o regime para continuar governando, isso não ocorreu com o Governo de Lula, nem de Dilma Rousseff, nas questões relativas ao ordenamento social e democrático no país. O que ocorreu foi um transe apolítico de extremos no aspecto conservador, que rematou para si um Poder, sem esperar a transição que se dá de maneira exemplar em uma Democracia, que é através do voto. Sem eleições, houve uma estranha alternância, que segue dando seus arremates em outros países do Cone Sul. Essa alternância conservadora nos Governos Latinoamericanos certamente possuem ingerência de agências de inteligência, em especial a CIA, o Mossad, etc. É por esse aspecto de uma transição internacional para governos de cunho extremamente conservador que se mostram alguns protestos densos e variados contra administrações como a de Trump, por exemplo, e a quase eterna questão da Palestina cerceada pelo Apartheid israelense que não deixa jamais de coagir covardemente aquele povo. Ao mesmo tempo, segue-se intensas campanhas contra a Igreja Católica, que tem demonstrado um lavor incansável para estabelecer bons trabalhos com os imigrantes no mundo inteiro, especialmente na Itália e no Brasil. Campanhas que são veiculadas intensamente através da indústria cinematográfica e televisiva, das redes sociais, e da sinistra aliança entre alguns evangélicos com o sionismo, este que já prepara retaliações duras contra o Irã.
         É no respeito à Bíblia Sagrada que se pretende infundir no mundo os erros que podem ser equacionados, urgindo a esperança sobre os países pobres da América e na questão das guerras contra a Síria, na guerra comercial contra a Europa e China, e por uma paz consagradora e libertária em todas as frentes, a que se resista aos desmandos do imperialismo que agora apresenta a sua face diabólica frente aos países que possuem ainda a convicção de que, no caso do catolicismo ao menos, rezar um terço pode ajudar pela Paz no mundo, através de uma oração fraterna e mundial que atenda aos anseios de Deus, independente da religião, que perdoa, que une, que auxilia aos mais fracos e vulneráveis neste pequeno mundo onde cada um de nós pretende bem viver!

MERIDIANOS DO TEMPO

Algo nos transporta para uma alquimia em que jamais teremos a verdadeira
Compreensão do que seja o Chi através de nossos braços, ao que o Tao
Demonstra na física intensa energia cósmica que transcende até mesmo o tempo.

Os meridianos que nos ligam a ele – o tempo – seriam mais fáceis de encontro
Quanto a sabermos que um movimento do tigre revela a estática da Grou.

Nesse ir e vir, no Yin e Yang do que pensamos sermos agentes de outra realidade
Desprezamos o céu por um lado e lamentamos os nossos descuidos pela terra.

Quem dera fôssemos os meridianos de nós mesmos, passando por entre portas
Que por vezes nos definem: abertas ou fechadas, a circunspecção de falsa luta!

Se algo trava a energia que descompassa as horas, creiamos que em minutos
Podemos resolver que fluamos mais na densidade do mesmo tempo que urge
A que cresçamos em meio a um fluxo energético do equilíbrio na contradição.

Nas formas várias da matéria, no seu por vezes desconjuntado saber de antigos
A mais que pareça válido a desconjunção, posto residente na filosofia do mundo
É sempre aquele artigo que nos aproxime do holos, ao saber em si ou ao ignorar.

Por meio das veias que nos perpassam a seiva que nos alimenta a partir do compasso
Haverá sempre um prumo que nos revisite a questão maior no tempo em que a linha
Passa a ser radícula de bom senso em permanecermos com o movimento antecipador.

Esse reflexo não vem objetivamente do instinto, mas sim de uma serena razão
Que nos fala dos mesmos meridianos de outrem que porventura possam agir
A que tenhamos a mesma ação em si, do mesmo modo, e no silêncio o mesmo silenciar.

No Chi que está presente no corpo dos seres, a quem não pudesse crer fielmente ao fato
Que pronunciasse seu motor de centro aprumado no barco que o leve a crer por sinal
Que se somos seres humanos de modo humanitário aceitemos a energia como matéria…

Quando uma parte da vida se encontra aparentemente em um injusto descaso
É a aparência mesma que está se encontrando com vestes da mesma matéria,
Enquanto a força interior é desconhecida pelo vulgo que se satisfaz no sentido.

Se os olhos se fecham sobre a alçada do tempo, em uma contagem algo regular
Teremos uma represa lotando em nossos próprios meridianos o consentir-se
Em sentir algo que sentimos mais do que no olhar onde depositamos dúvidas
Do que seriam justamente a razão de um tempo que nos escolha futuro e presente.

Ao descortinarmos o espírito de sábios, queiramos ao menos poder tem acesso
No que dista sermos mais inteligentes quando compreendemos o concedido saber
Que aquele que possui ingerência espiritual sabe que a matéria e realidade e ilusão.

Naquilo que porventura os antigos diziam por relutar certas conquistas tecnológicas
Hoje repete-se o passado, quando sabemos que o que envolve o tempo dos metros
Como medidas de um braço onde no-lo medem o esforço em calcular do mesmo tempo.

sábado, 14 de julho de 2018

DO CONTENTAR-SE

Em que a manhã surja como um respirar de uma montanha, ou o sufrágio natural
Que não nos transpasse algum cordel que esquecemos em um grande varal
Ou no gesto que não nos falte ao consentimento de nos sentirmos sempre vivos!

Nesta existência única de cada qual, ao par, ao ser igualmente coletivizado
Quando se sente na alma a ferida que cada homem ou mulher carrega pelos dias…

Nisto de crermos em algo ao termos nossos sucedâneos ou idiossincrasias próprias
Possa revelar contentamentos, no caso, como se redefiníssemos algum vale.

Vai, que algo de máquina ou satélite encontre quase uma casa em sua arquitetura
Que no mais das vezes talvez não se localize jamais a nossa superfície de areia.

Que tal Sábato nos anunciasse um grande livro que infelizmente não chegou a tal
No ponto em que releríamos nossas mesmas versões no parágrafo em que canta o gato.

Se aufere-se uma medida maior do que nos propomos que sucederia, saibamos
Que o número não abraça a latitude de uma felicidade qualquer a que sejamos dois.

No divertido de um mundo diverso também não se está na parelha de cavalos de corrida
Um fremente gosto de sabermo-nos mais rápidos e algo dissonantes no calado das cinzas.

Se soubéramos que a mesma senda que nos torne feliz não espera debates, esta vereda
Consubstanciaria uma antiga questão que faça a vida não pior do que o que já está.

Mas que na realidade essa piorada visão talvez seja fruto de árvore mal amadurecida,
Onde o rebentar da semente talvez não esteja com as reais cores de um broto ainda verde.

Mas que se perdoe o temperamento do poeta, quando este remonta ao esclarecido status
O que verte no sonâmbulo comportamento algo esquivo das famosas planícies do norte.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

TEM-SE DO AGRADAR A FAMA

No painel residem botões, qual miríade de ícones largados na superfície
Se não fora um lado inquieto da vida em superior estrada que não leva
A saber que não seria um dia o avesso de tudo o que supõe a beleza
Na esfera cotidiana de um outro dia que passe, no mais, mais um…

Que a fama não difame a outra a que nos suporte o quinhão do retrato,
Que o mesmo dia de antanho não perfaça o jus que não recebemos
No tanto de conhecermos algo que não revela o mesmo tempo do agora
Conquanto se nos reserve todo o tempo que jamais teríamos no mundo!

Ah, sim! Se outrora fôssemos mais urgentes da própria e dissonante voz
Que nos perpassa na teia lógica de uma urgente espada no fio do pescoço
Veríamos ao outro como um sinal de vértebra anunciada no espaço
Quando ao cair da noite supomos que nossos semáforos mudam de cor.

Assim nos vemos como um caudal de temperamento quase festivo
Quando anunciamos uma quase felicidade de estarmos quase cientes
Do que seria um agradar-se a algo no tudo que nos encerrem os ventos.

Assim de se dizer da flâmula de um progresso ascendente aos versos
Vemos que os mesmos versos navegam sobre o oceano com calado baixo
Quando de esperar a nau nos trafega um trem sobre trilhos em nosso peito.

A dizer-nos, queridos: que seja aberta a fama do que nos agradariam os rios
De cascatas verdes e inquietas na mesma floresta onde residem os seixos
Que esquecemos enviesados sobre alfombras ridentes das tragédias nas placas.

E se vamos para um quintal que nos suceda a mesma fama que jamais temos
A requisição do painel pinçado de botões nos faz lembrar os tempos idos
Que retornam para uma outra superfície onde nos esquecemos de esquecer… 

terça-feira, 10 de julho de 2018

SERÁ O TEMPO JUSTO?




            O tempo que sucede a cada qual, será o mesmo no conceito, será que deveremos algo por estar nele presentes, ou a sístole e a diástole não signifiquem mais nada da realidade de segundos? Talvez algo que se possa corrigir nele mesmo seja o aprendizado que o tempo tende a realizar com o nosso conhecimento, que tanto é de se conhecer... Passamos o tempo agora em uma linha cruzada, ou em várias, em vértices em que nos situamos, sem sair do lugar, ou na luta de querer saber se o que fazemos efetivamente é algo que acrescente: algo revolucionário que fosse, ao menos nos costumes? O tempo seria uma referência exemplar de medida, e não queiramos passar além dele, posto o futuro possa ser fruto de algo planejado, mas a prática do agora é ação principal. Tudo está resumido em que envelhecemos, mas quando ouvirmos dos velhos as suas experiências de vida haverá um progresso contínuo, no mesmo modal de não descartarmos o que é mais antigo, não propriamente se falando de atitudes mais conservadoras, mas acontece que rotularmos elas pejorativamente nem sempre corresponderá a um bom senso.
            Quando pensamos que estamos na vanguarda de algo, como em um pontal de tecnologia, como homens e mulheres arrojados, prontos, preparados para tudo, devemos pensar que, quando se trata de algo saudável enquanto sabemos separar a ilusão do real, o fato concreto da especulação manipuladora em excesso em muitos canais, vemos que para isso – essa possibilidade de encontro com a vida mais autêntica – em nossa maior parte somos ou geralmente temos por bagagem algo mais consistente... Quando alguém se torna investigativo por opção, ou mesmo por influência de uma tecnologia que aponta para a importância da informação, resta saber se essa pessoa não está ofuscada pelos paradigmas desses inputs que ocorre com nossas irrequietas mentes, pois em muitos casos isso assoberba a capacidade até de um discernimento a respeito do que se diz ao que é de fato. Por um caminho que exemplifica muito a questão, vemos que na verdade o que um grupo fala entre si pessoalmente agora mescla-se ao veículo digital por vezes para reiterar, provar, mentir, no atentado cru à psique humana. Em outros casos, a fake news pode ser efetivamente a causa de muitos equívocos com relação à verdade que é e aquela que fingem ser, ou que manifestamente induz para tanto, nas cabeças que ao menos deveriam ter noção do que é a ciência da comunicação em veículos de massa.
            O surgimento de uma realização mais anímica certamente estará no contato e na leitura de fontes densas e confiáveis, no estudo da filosofia de grandes pensadores, na especulação livre do pensamento em busca da Verdade, na dialética da história, e em outros diálogos que podemos ter em relação ao que nos envolve no mundo, na aldeia, nas pedras, nos seres, humanos ou não, no perscrutar diligente e sadio porquanto como atitude lúcida. Em tese importante, nas luzes que estão por aqui, não necessariamente em diálogos entrecortados de redes sociais onde conhecer alguém pode ser tão efêmero quanto conversarmos ao pedirmos licença para deixar uma bolsa no balcão de uma padaria quando tomamos nosso café. A título de percepção, isso pode ser até mais rico, pois no gesto da bolsa, no café quente, na imagem crua de um ser de outra classe, a aproximação certamente é mais real, assim como quando estamos sem a intenção do output que recebemos pela proa na questão de sermos curtidos ou não, de acharmos que estamos nos comunicando, e na verdade só vale se estivermos estabelecendo uma relação pelo menos um pouco mais afetiva ou, em grande parte das gentes, operando trabalho ou contatos para tal.
            A questão de estarmos conectados a algo se tornou tão fria quanto esta expressão: conectados. Lembra que estamos plugados, que suportamos uma rotina fria, eletrônica, que temos um tempo fora do celular para treinar fisicamente, o suposto de vermos ao mesmo tempo uma tartaruga e, ao invés de contemplá-la no parque, fotografamos o impacto de uma imagem estática. De qualquer modo, a leitura se faz necessária quando propriamente encontrarmos mais tempo para tal, a ponto de parecer que devamos ancorar nossos barcos e ouvir um rádio onde há vida, ler um romance clássico antigo e não procurar histórias reais em games ou filmes onde os truques gráficos não competem com a veracidade do relato histórico e real, conforme a literatura de um grande escritor, ou filósofo. Esse é um legado que recebemos, como toda a cultura que possuímos em nossos processos civilizatórios... Sabermos que as nossas florestas são ricas não importa tanto, pois importa realmente preservá-las, como em uma metáfora em relação a uma velha mulher, a um velho homem: preservar a sua história e respeitá-la como um patrimônio cultural é como encontrarmos em uma grande floresta a necessidade de preservamos um xamã e toda a sua tribo, pois seus conhecimentos sobre as plantas no desenrolar de sua cultura suplanta muitas vezes os espécimes existentes na botânica do Ocidente.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

QUE SEJA: ALGO DE RELIGIÃO, UMA POESIA, UMA CRÔNICA, SERIA MELHOR ESTARMOS COM A CULTURA EM DIA PARA QUE FÔSSEMOS LEVADOS A SÉRIO COMO MERECE CADA CIDADÃO QUE URGE PELO BEM E PELA JUSTIÇA SOCIAL.

DIA CHEGARÁ QUE A ARTE SEJA TÃO INTENSA QUE POSSA NOS DIZER O OPOSTO DA CRUEZA DOS ESTEREÓTIPOS QUE CONTINUAMENTE NOS IMPÕEM DUROS DIAS.

A VERIFICAÇÃO DE UM FATO PODE ESTAR VINCULADA COM A ATITUDE ÀS VEZES NÃO MUITO SÓBRIA DO VERIFICADOR, E A ANÁLISE DO PENSAMENTO EXPRESSO NADA TEM A VER COM UMA REALIDADE ATINENTE, QUANDO ESTA É APENAS O QUE PRETENDE SER: O QUE É.

POUCO COM DEUS É MUITO E MUITO SEM DEUS É NADA!!!!!

PODEMOS CONTESTAR ALGO COM TODAS AS FORÇAS, MAS ESTAS ESTARÃO SEMPRE LIMITADAS EM COMPARATIVOS COM A FORMIGA QUE CARREGA UM TRONQUINHO EM SEU LABOR DIÁRIO.

A TEOLOGIA PODE SER UM ASSUNTO TÃO FASCINANTE QUE O MAIS SIMPLES RUMOR A RESPEITO, PARA UM GRANDE DEVOTO, TORNA-SE VERDADE SUBSTANCIAL E DERRADEIRA, POIS OS DETALHES FAZEM PARTE DA COBERTURA DESSE GRANDE EDIFÍCIO.

A TÍTULO DE VANGUARDA DE NÓS MESMOS, PENSEMOS QUE NA PARTÍCULA ATÔMICA ESTÁ, ESCONDIDO NO MAIS IRRISÓRIO NÚCLEO, O ESPÍRITO DE DEUS.

SE A DATA DE NOS PURIFICARMOS ERA O ONTEM, O HOJE PODE SER UM VERSO, E O AMANHÃ PODE SER A TOTAL LIBERAÇÃO...

TODAS AS REVERÊNCIAS AOS DEVOTOS REUNIDOS, POIS NÃO HÁ CONHECIMENTOS MAIORES DO QUE CONSCIÊNCIA DE KRSNA!!!

CAITANYA MAHAPRABHU REVELA AO MUNDO O AMOR ENTRE RADHA E KRSNA, SENDO CONCEBIDO COMO O SURGIMENTO DE UMA GRANDE E CHEIA LUA NO DESPERTAR DE NOSSOS HORIZONTES, HÁ ALGUNS SÉCULOS, NA ÍNDIA MEDIEVAL.

NO SÉCULO VINTE NUNCA HOUVE UM QUIXOTE ESPIRITUAL COMO PRABHUPADA, QUE REVELOU À HUMANIDADE A GRANDEZA DE SEUS ATOS QUE SEMEARAM AS LUZES PARA A ILUMINAÇÃO DO PLANETA EM ERA TÃO COMPLEXA QUANTO A NOSSA. RESTA-NOS SEGUIR A SENDA...

DAR-SE-Á MUITO A PREFERÊNCIA AOS IDOSOS QUANDO NOS TORNARMOS (TAREFA HERCÚLEA) UMA NAÇÃO LIVRE E QUE RESPEITE A HISTÓRIA PARTICULAR DE CADA QUAL...

UM ENFERMO MENTAL DEVE TER O MESMO DIREITO CIDADÃO DE NÃO SER PECHADO OU INJURIADO COMO GRUPAMENTO VULNERÁVEL DENTRO DE UM PRECONCEITO LARGAMENTE ACEITO PELOS CÓDIGOS SOCIAIS VIGENTES, NA ROUPAGEM DO ESTIGMA.

A EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO DEVE SEMPRE FACILITAR A COMPREENSÃO PARA QUE HAJA CIDADES QUE ALMEJEM UM MODAL MAIS ORGANIZADO DE SUAS VIAS, SENDO SEMPRE OU QUASE SEMPRE PREFERENCIALMENTE AOS PEDESTRES E AOS SEUS ACESSOS MAIS DIFÍCEIS.

A VIDA EM CONJUNTO, A VIDA DO COLETIVO DEVE SER PRIORIZADA, ASSIM COMO DEIXAMOS UM ÔNIBUS COM A PREFERENCIAL DE TRÂNSITO POR INICIATIVA DO CIDADÃO QUE DIRIGE UM AUTOMÓVEL.

QUANDO UM INIMIGO FACTUAL É DETERMINANTE PARA QUE SE PROCEDA O JUSTO, UMA JURISPRUDÊNCIA ALTAMENTE FUNDAMENTADA SE FAZ NECESSÁRIA PARA O BOM ANDAMENTO DAS LEIS.

SIMPLES É A EQUAÇÃO DA SOMA E DA SUBTRAÇÃO, RESTA SABER QUE PARA UM GOVERNO DE TODOS O QUE É QUE SOMAREMOS OU SUBTRAIREMOS.

A MENTIRA NÃO DEVE POSSUIR A QUALIDADE DE ABAFAR O FATO CONCRETO DE QUE, QUANDO A VERDADE SE REVELA IPSIS LITERIS, NÃO PODE HAVER CASUÍSMOS QUE A DERRUBEM.

NÃO É FALSO PANEGÍRICO, MAS SE PENSARMOS UM POUCO MAIS ANTES DE TOMAR CERTAS ATITUDES, VEREMOS QUE, SOB O BENEFÍCIO DA DÚVIDA E DO DEBATE EM GRUPO, A COLETIVIDADE REVELA QUE SOMOS MAIS ENQUANTO MENOS EGOÍSTAS.

NO DIA EM QUE POSSAMOS COMPREENDER QUE UM MOSQUITO É UM SER COM DIREITOS NA TERRA, SEREMOS HUMILDES O SUFICIENTE PARA ACEITAR QUE - GRANDES COMO SOMOS - IGUALMENTE ERRAMOS, IGUALMENTE PECAMOS.

NÃO SE COADUNA TERMOS UMA ATITUDE OU AGIRMOS SIMPLESMENTE POR OUVIRMOS FALAR, OU PELA AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES PURA E SIMPLES, POIS A METÁFORA DA EXISTÊNCIA HUMANA É UM POUCO MAIS COMPLEXA DO QUE ISSO TUDO!

VIREMOS AS PÁGINAS DE ALGUMA HISTÓRIA, SE ESTA FOR O SUFICIENTE PARA NOS ESPELHARMOS EM EXEMPLOS DO PASSADO EM QUE POSSAMOS DAR A CONTINUIDADE EM SEUS PROCESSOS E AÇÕES PELA PÁTRIA BRASILEIRA.

PARA TERMOS UMA SAÚDE DE QUALIDADE, TEMOS QUE TER EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, HAJA VISTA QUE PARA A JUSTIÇA PROCEDA O MESMO, POIS NÃO TEMOS O PERFIL DE SERMOS APENAS FANTOCHES CRIADOS MONSTROS DE PRODUTIVIDADES TREINADAS EM PRETENSOS RESULTADOS, SEM APROFUNDAMENTO DO CONHECER E DO COMPREENDER.

SE A ENFERMIDADE PSÍQUICA DE TANTOS E TANTOS VIVENTES QUE SOFREM COM O PRECONCEITO NÃO PUDEREM AO MENOS AMAR A VERDADE, O COERCITIVO DA INSTITUIÇÃO FANTASMA QUE O PROMOVE VIRA MODO DE OPERAÇÃO DE FRACASSO PUNGENTEMENTE HUMANITÁRIO.

EM UMA TERRA BRASILEIRA BATE O CORAÇÃO DE UM POVO PÁTRIO, VERDE AMARELISTA, JUSTAMENTE QUANDO NOSSAS CORES FORAM USURPADAS NO ENTREGUISMOS DOS GOLPES QUE AGORA SE SUCEDEM A CADA MÊS, SEMANA, DIA E HORA.

O JORNALISTA VERDADEIRO E PROFISSIONAL É AQUELE QUE NÃO SE ESCONDE DO FATO, SEJA ELE O QUE FOR, E QUE DESMASCARA A PARCIALIDADE E VENALIDADE OPINIOSAS.

SE ALGUMA MANCHETE EM JORNAL BRASILEIRO NOTICIASSE UM MÍNIMO E REAL PROGRESSO QUE FOSSE, QUIÇÁ ESTRANHAMENTE PUDESSE FAZER DO DONO DO JORNAL UM HOMEM MAIS FELIZ, APESAR DA LEVE QUEDA DA VENDA MIDIÁTICA.

domingo, 8 de julho de 2018

DESENVOLVIMENTO E IGUALDADE

          Um fato possa ser concreto, isso é recorrente quando assumimos o tom de querermos a verdade, não apenas um contexto, ou um conceito de estereótipo, quando investigarmos cientificamente algo como objeto crível de análise. Por querermos o melhor, não significa que estejamos passando para um nível de pensamento filosófico, pois matematicamente se for melhor para a maioria, será o suficiente para um ser, que em uma amostragem da parte do todo aponta com mais facilidade a positividade, a relação do fato enquanto verdade não circunstanciada, posto concreta. A igualdade passa por esse caminho, e quem diria se fossemos os homens e mulheres algo de se pensar em desenvolver: a cada um, um tanto, de cada um o possível… Não é sonho pensar assim, como se torna pesadelo ao habitante de sua nação, que em tese há que participar das riquezas nacionais, ver que estas são colocadas à mercê de interesses externos. Não há que se lotear as mesmas riquezas, pois o exemplo de países mais ricos no mundo mostra que estes assim não procedem com as suas. Protegem, tecem sansões contra seus pretendidos inimigos pelos mesmos, criam guerras comerciais e avidamente almejam não perder sob nenhuma hipótese. Não é isso uma plataforma de qualquer rótulo, mas uma questão meramente de método matemático, de mensuração lógica da possibilidade real do que seja o desenvolvimento em uma nação, quando isenta de interesses internos em relação ao jugo que os imperialistas, ou aqueles que detém o poder, bélico ou não, pretendem usurpar de alguns países – quando de acordos comerciais – mais pobres seu modal de progresso, eficiência em suas indústrias e recuperação social em virtude da cronicidade em que o terceiro mundo passa a assumir na posição fora da vanguarda dos emergentes.
          A desigualdade entre as riquezas das nações gera a desigualdade interna dentro destas, acabando por refletir nos mais ricos, mesmo dentro de países mais fechados, ou blocos comerciais, desavenças internas e não compreensão de aspectos humanitários claudicantes que afetam o andamento da engrenagem produtiva. A sociedade deste novo século, quando assume perfis muito conservadores, tende a prosseguir com modais obsessivos na retenção de si mesmos contra coisas que já foram conquistadas desde alguns séculos, como a igualdade entre os povos, suas etnias, a garantia de manifestações culturais e a livre expressão em diversas escalas, onde a arte popular possa florescer como a erudita. Obviamente, para um país mais rico é uma condição vital de que a sua indústria de entretenimento seja tão invasiva quanto pouco expressiva é a condição cultural de outro país: este mais pobre, que funcione como um ramal daquele.
         Quando temos uma cultura prejudicada como no Brasil, onde o nulo cultural é forte e destrutivo, há que se romper o ciclo que fatalmente em países ricos encontrará a sua própria contradição, onde sua indústria cultural acaba também por fazer fenecer quaisquer movimentos internos que contestem o sistema crua e despoticamente estabelecido dentro do eterno paradigma do que pode ser transformado em lucro e aquilo que transcende o ganho por necessidade intrínseca de expressão, o que gera como exemplo os vandalizadores das pichações, os jornais parciais, a mídia televisiva tendenciosa, a música não popularizada, mas pop, e a estranha concepção de que se alcança o reino dos céus aquele que está abençoado pelos ganhos materiais. O fator do desenvolvimento dessa forma vem embalado como uma rotina perdedora, quando visto o lado humano da questão e o ideal da arbitrariedade da justiça acaba corroborando o mesmo sistema, pois aquela serve o status quo, e não a possibilidade oposta.
          Portanto, para que a cidadania não se perca em uma sociedade ou nação mais pobre, há que se reverter o desenvolvimento para fora tão somente, e que surja o acréscimo dos dividendos internos, das permissões justas, de uma cultura mais nacionalista, da erradicação do preconceito, e do compartir daquilo que venha de fora como retrato cabal e necessário do não lixo, ou seja, como se reaprendêssemos que o sanduíche não é nosso prato mais tradicional, que cor de pele não significa status social, que este não gere desigualdades, e que repartir a riqueza e defender nossas instituições democráticas é um caminho a que tenhamos politicamente os recursos incondicionais para levarmos a termo um desenvolvimento e igualdade para todos em sua coletividade, ou em nossa qualidade e talento individuais.

sábado, 7 de julho de 2018

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO, IRMÃOS, TEMOS A ERA DOURADA NO PLANETA QUE IRÁ DURAR AINDA BONS MILHARES DE ANOS.

NA MEDIDA EM QUE VIRMOS TODOS OS SERES VIVOS COM IGUALDADE, ESTAREMOS EM UMA POSIÇÃO BRAHMÍNICA.

NÃO SEJAMOS CRUENTOS COM NÓS MESMOS, NÃO PRECISAMOS VER A VIDA COMO UMA LUTA, MAS COMO UMA BÊNÇÃO DE ESTARMOS APTOS A REIVINDICAR A NÓS MESMOS MELHORES CONDIÇÕES, E A OUTROS, E À COLETIVIDADE COMO FATOR INERENTE DA VIDA EM SOCIEDADE.

O FATO DA SERENIDADE SER NÃO APENAS UMA BREVIDADE, MAS UM ESTAR DE ESPÍRITO, NOS FAZ PENSAR MELHOR E NÃO TEMER JAMAIS, POIS A MALDADE NÃO ESTÁ NA CABEÇA DE QUEM ESTÁ NO MODO DA BONDADE.

INFELIZMENTE, ESTE POETA NÃO PODE FINGIR, E SER UM FINGIDOR DE SUAS DORES, ESTAS QUE EFETIVAMENTE SENTE, EM TODOS OS SEUS AMANHECERES EM QUE CONTEMPLA A SI E AO PRÓXIMO.

O VOLUNTARIADO PODE RESIDIR NO PÃO OFERTADO, NA CONTEMPLAÇÃO, NO APLACAR-SE A CONTENDA, NO DIÁLOGO, ENFIM, EM UMA DIPLOMACIA UNIVERSAL.

NADA SE FALA A RESPEITO DO DIÁLOGO ESPIRITUAL, MAS PARA UM DEVOTO DE DEUS ISSO É DE TAMANHA GRANDEZA QUE LHE DÁ UM PRAZER E O EXIME DE QUALQUER ARROGÂNCIA E HIPOCRISIA.

A VIDA EFETIVAMENTE SERIA MELHOR SE FOSSE MAIS LONGA, MAS NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO AINDA TEMOS UM BOM TEMPO PARA TOMARMOS JUÍZO E APROVEITARMOS A SERENIDADE NOS MODOS DE AMAR.

QUEM DERA TODOS FÔSSEMOS QUIXOTESCOS, MAS NA SIMPLICIDADE DE SANCHO ESTÁ A VERDADEIRA ARTE DE CERVANTES.

O APROFUNDAMENTO TEOLÓGICO DA FILOSOFIA CRISTÃ É UM CAMINHO NOBRE QUE MERECE TODO O RESPEITO DO PLANETA.

NÃO ADIANTA PENSAR EM UMA QUESTÃO DE LÓGICA COMO UM INSIGHT INTERMINÁVEL POIS, AO CONTRÁRIO DO QUE SE PENSA SOBRE UMA CIÊNCIA INFINITA, NA VERDADE ESTA É LIMITADA PELOS SENTIDOS IMPERFEITOS HUMANOS, POIS NÃO OLHAMOS COMO O GATO E NÃO VOAMOS COMO A ABELHA.

A VIDA QUE NOS ENCERRA EM UMA REDOMA NÃO QUER DIZER QUE SEJA LIMITADA POR SI MESMA, POIS A REDOMA PODE SER TODO O UNIVERSO.

PODEMOS COMPREENDER UM POUCO DA VIDA E, ATRAVÉS DA ARTE E DA CIÊNCIA, INVESTIGAR E EXPRESSAR UMA LINGUAGEM.

A VERDADE PODE ESTAR ENCOBERTA POR UMA NUVEM TEMPESTUOSA, MAS CRESCE NA MESMA CHUVA QUE VEM ALIMENTAR AS ÁGUAS...

SE A MATÉRIA DIALOGA A PARTIR DE SI MESMA, O ESPÍRITO CONVERSA COM ESTA E COM SUAS OUTRAS EXPANSÕES.

EM TODAS AS RELIGIÕES DO PLANETA, MUITOS SÃO OS MISTÉRIOS DA FÉ!

NÃO ADIANTA ACUMULARMOS BENS OU FAMA, SÓ DEUS POSSUI TODAS E INFINITAS OPULÊNCIAS.

NÃO HÁ COMBATE ALÉM DA BONDADE, ASSIM COMO NÃO HÁ BOM SENSO DENTRO DA IGNORÂNCIA, PRINCIPALMENTE QUANDO ESTA SURGE EM CAMADAS MAIS ABASTADAS DA SOCIEDADE.

AS PESSOAS MAIS IDOSAS REVELAM, ALÉM DA INERENTE SABEDORIA E EXPERIÊNCIA COM O MUNDO, O CRESCIMENTO DE MAIOR ESPIRITUALIDADE.

PODEMOS AMAR COMO CRISTO NOS AMOU, POIS TEMOS UMA REFERÊNCIA CONCRETA DE QUE MESMO DENTRO DE NOSSA PEQUENEZ SEU AMOR ESTARÁ PRESENTE DENTRO DO ESPÍRITO SANTO.

LORDE CAITANYA REVELOU AO MUNDO E AOS DEVOTOS TODO O AMOR CONSUBSTANCIADO ENTRE RADHA E KRSNA.

BASTA AMAR PARA QUE SE FALE DO AMOR, BASTA A FLOR PARA QUE SURJA A PRIMAVERA, BASTA O GELO PARA QUE SE TOME UMA BEBIDA QUENTE, NO DESPERTAR DE MAIS UM INVERNO NA SERRA.

DEIXEMOS AS GUERRAS PARA OS TRAIDORES DO HUMANISMO, POIS O MUNDO NUNCA MUDOU ATRAVÉS DA FORÇA, JÁ QUE ESTA SEMPRE IMPULSIONA CERTAS REAÇÕES E RECRUDESCIMENTOS TOTALITÁRIOS.

NADA ADIANTARÁ COMBATERMOS A IRA COM A IRA, O ÓDIO COM O ÓDIO O ISOLAMENTO COM A CONTENÇÃO INJUSTA, POIS A FÉ EM ALGO BOM OU RELATIVO AO QUE NOS CRIOU PODE SER A PASSAGEM PARA A REALIZAÇÃO.

KRSNA CAMINHA COM O TEMPO, TRADUZ OS SEUS VERSOS EM KURUKSHETRA, E REFAZ O ANDAMENTO DA QUADRIGA DA VIDA ESPIRITUAL...

SE UMA GOTA DE ORVALHO FOR O OLHAR DE KRSNA, TALVEZ ESTEJAMOS INUNDADOS PELO OCEANO DA MISERICÓRDIA.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

TALVEZ SEJAMOS RELEVANTES…

Cremos em uma pátria espiritual, quem sabe o fosse exatamente, mas certos opostos
Empatam a questão de sermos mais a matéria, o que não dista muito propriamente
Do que jamais pensamos seja a pergunta mais relevante, na Lei da Natureza Material.

A mesma Natureza que palpa-se na mão do conhecimento, a lei de uma vida nada só
Quando nos apercebemos que uma vida não pode estar silenciada com uma vertente apenas.

Mas de questões de ordem outra que não seja a mesma que nos sucede por tempos vãos
Em que nada do que realmente gostamos esteja na plataforma de um porém mal visto
Nas outras que transcendem justamente a angústia de uma Natureza sob um enfoque cru.

Nas matérias de estudo e seus sistemáticos procederes, que tenhamos a ciência na proa,
A ciência onde as dúvidas nos levam, e que de escrituras saibamos onde encontrar o ânimo
Quanto do saber que nos dite ao menos a impressão que temos de nossas atualidades.

Em uma ótica derrotista cremos por vezes que algo termina, que a civilização está perdida,
Ou que só o que nos salva é acreditarmos em algum Deus que teimam em puxar para si
Nos dogmas que não aceitam teologicamente, ou o que é Uno não aceita o Diverso
Porquanto há a vertente do uno e diverso ser o mesmo, mas que o Espírito é real!

Caso tenhamos o espírito como razão suprema, saibamos da Trilogia, do terço,
De algo que nos encaminhe, mas de fato a poesia falava da senda da Natureza Material.

Dividir conhecimento faz parte da ciência, da ciência grandiosa Social, da solidariedade
Quando em falta do alimento não se falta em uma nação, saibamos da importância da divisão.

Compartilhar uma riqueza nacional é como encaminharmos a solução, quando pensemos
Por vezes que a educação tenha vindo antes de tudo, e sabermos de tê-la ao lado
Palpável como a saúde e a habitação, verte isso no coração do sistema a não prosperidade de um.

Se por acaso pensarmos que o Ser não devoto tende a perecer, como explicaremos nações
Que mostram ao mundo como dividir, se o mesmo tempo dessa oportunidade em melhorarmos
Revela um sem tempo onde pregaremos os últimos dias da humanidade com panos quentes…

Não que se tenha a notar um aspecto relevante de salvarmos quem quer que seja
Quando pensamos em um padrão onde todos perdem se tolhermos da maioria o pão
Que sempre enobrece em regiões que já foram afetadas por carestias indeléveis
E que encontraram seus caminhos em um longo prazo de boas e justas plataformas.

Se o homem é o vilão de si mesmo o que não se diria de empresas onde um homem só
É mais voraz do que imensas populações, ou onde homens doentes da mente governam
Sem tomar um único medicamento que o controle em seus atos vis de brutalidade e ignorância.
Visto serem várias as administrações mundiais, e nem tudo se escreve como nesta década
Onde parecemos seres de Goya nos devorando à procura da riqueza que todos desejam
A partir de longos instantes e curtas e longas distâncias nos aproximam do padrão injusto
De uma normalidade onde o aspecto mais hediondo de nossos parcos setores condicionados
Revelam ao mundo uma decadência de códigos e costumes que acomete todo o Ocidente.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

GIRA A MANIVELA

            Visto o mundo como um imenso motor em que a eletricidade move conexões em torno de milhões e milhões de pessoas em informações, segue-se um canto de cigarra quando nos aproxima o verão, seguem-se outras coisas, por mais que não seja algo de percepção. Não estamos compulsoriamente vinculados a qualquer sistema, não devemos nos impor existencialmente àquilo em que nos tornamos objetos de consumo em uma economia de mercado onde a iniciativa particular seja a única parte crédula de toda uma população. No entanto, essas estranhas caixinhas que carregamos já fazem parte da sintaxe do comportamento global e temos por consequência disso o fato, o acesso, mas não o comprometimento de que sejamos necessariamente os coadjuvantes de um processo muito maior do que o dito fato. Um processo que sempre nos parece estar urgindo por atualizações, onde o valor dessas maquininhas seja limitante do que se possa usufruir ou daquilo que muitos não possuem esse padrão, fator esse de descriminação àqueles que não estejam conectados ao sistema da informática. Essa separação não deve ser a ausência do que conhecemos, mas a presença do que temos de sólido porquanto esse modo de olhar repõe a ausência mesma da raridade, porquanto parece estarmos em um grande sono enquanto acontecem coisas bárbaras no seio da nossa sociedade. O modo de se estar na rua e trazer para cada qual um registro de um passeio não é o único processo que por vezes torna o homem produtivo na acepção crua de que a janela por onde vemos a realidade tenha que efetivamente passar por um símbolo de curtir, como se nos reduzíssemos à audiência pura e simples de uma coisa que poder render popularidade grande como – em ambos os casos – apenas a manutenção de seguidores, em uma manivela que não gira.
            A construção de um prédio pelos operários é um exemplo de como se erguer efetivamente algo concreto, independente, o que agrega na questão de sociabilização no mano a mano o fator antes de tudo apolítico, onde nunca se pensa no sindicato, a não ser que deste se precise. E variados modais da agricultura familiar, onde o minifúndio gera do alimento para as cidades, há situações em que a rede da net sequer chegou até esses rincões, onde o acesso depende de veículos tão somente, onde a comida é preparada com fogão a lenha, onde os filhos ajudam no trabalho. Já nos grandes latifúndios produtivos, como os plantadores de soja, por exemplo, a mecanização já traz embutida em seus sistemas recursos os mais diversos, dispondo de poucos trabalhadores e uso de muitos pesticidas, como algo que já se apresenta com perfil usual nos índices de intoxicação pelos consumidores de produtos da lavoura de maiores índices produtivos. Ou seja, os equipamentos de tecnologia informatizada não são utilizados para evitar a toxidade dos pesticidas e seus usos contínuos, mas na pauperização do solo de apenas uma ou duas culturas, sem a rotatividade necessária do cultivo. Muitos, por causa dos erros desenfreados e inumanos das iniciativas de demanda do mercado, voltam a uma modalidade mais perto da terra para poder produzir seus próprios alimentos, haja vista que em países da América Latina os abusos dos governos são os mais frequentes e diversos. Pois a manivela da engrenagem pode rodar em outros motores, dar a partida a que não sejamos uma massa anódina, sem cultura, inerme porquanto sem forças, sem a possibilidade de mudar para melhorar nossos processos que vêm das raízes da terra, ou mesmo de uma betoneira que ergue as nossas vivendas. Para isso giremos as nossas manivelas, na relação inequívoca do fazer, do construir e do expressar.
            Repensando os nossos costumes e a nossa cultura, perceberemos que nada pode ser mais importante do que voltarmos os nossos olhos para uma releitura de nossa história, a ver por mais inóspito a alguns seja o território do saber, é apenas a partir deste que espelharemos o nosso lócus em uma era tão profunda de transformações como a nossa atualidade. Não podemos jamais pensar que em termos de Poder o vale tudo seja a mola que nos impulsione, pois sempre será a hora de agirmos com mais solidariedade e menos egoísmo, de mais compartir e menos sectarismo, e o encontro de gerações pode ser manancial rico de possibilidades de não apenas reconhecer o outro, como respeitá-lo, e deixarmos de estar em uma posição de contendas, estas onde o que se oferece é o risco de viver sem a paz necessária. A mesma paz que transcenda alguns problemas que nos parecem insolúveis, mas que através dela lutemos pelos direitos que devem ser inerentes ao processo evolutivo de seres que somos neste novo século, e nos séculos que ainda não surgiram, por toda a eternidade. Que se há uma pequena fração que nos dite o certo, usemos as boas novas para fazer ressurgir as esperanças de que não apenas o país mas o mundo saiba superar as crises cíclicas e humanitárias que assediam o propósito de vivermos melhor neste mundo maravilhoso, azul como o mar...

terça-feira, 3 de julho de 2018

UMA STARTUP É UM MODO DE LANÇAR UM BOTE, ENQUANTO UM BUSINESS LAUNCH É QUANDO LANÇAMOS UM NAVIO NA ÁGUA.

SE O JARDINEIRO NÃO VEM AO JARDIM, ESTE QUE VÁ CRESCENDO À ESPERA DE UM ATRASO JUSTIFICADO.

AQUÉM DE QUALQUER FALCATRUA ESTÁ O FATO, E ALÉM DE UMA VIDA HONRADA RESIDE A VERDADE.

NÃO SE PENSE QUE ESTÁ NA DIANTEIRA DO PODER SERÃO OS PRIMEIROS, POIS OS PIONEIROS SÃO VELHOS ATÉ HOJE.

HÁ UMA FRAÇÃO QUE PERSCRUTA O TEMPO EM SUAS LINHAS, E QUE ESSE TERMO NÃO VENHA A SER ALGO QUE RECORRENTE E RECENTEMENTE FAZ PARTE DE UM COTIDIANO ALGO FUGÁZ, NA SUA MECÂNICA DE EVOLUÇÃO TÉCNICA.

SE TUDO ESTÁ UM POUCO REPTÍLICO, HÁ QUE SE RECORDAR QUE ESSE BICHO FICA PARADO MUITO TEMPO, HÁ DAR UM BOTE NO MOSQUITO DESAVISADO, EM UMA VELOCIDADE IMPREVISÍVEL NO SEGUNDO EM QUE NÃO VEMOS...

POR MAIS QUE NÃO GOSTEM DOS PÁSSAROS EM FIOS DA RUA, CADA CANTO DE UM REFLETE A QUADRA HABITÁVEL DE OUTROS, QUEM SEJA ANIMAIS OU NÃO.

OS POSTEM SUSTÉM A MESMA CONEXÃO AÉREA EM QUE NOS POSTAMOS AÉREOS EM MESMAS CONEXÕES QUE NOS REMETEM CABOS CIRCUNFLEXOS.

SE PERDE NA VISTA

Há superfícies na alfombra do tempo, a que não se dizem tanto quanto
O que não propõem aqueles que quebram as conexões tão várias no mundo
No gesto do não olhar por outros, mesmo ao se saber que a si nos falta ver…

Duros dias travestem a imensidão dos espaços, de um mínimo dia que seja
Em que outros mesmos tempos sejam os nossos cordéis por pouco pensados
Quanto de afirmarmos que se situa um no mesmo modelo de seu antepassado!

Vista-se a noite rubra de um jardim moreno, de um escarlate apaixonado no vento
Em que as ondas do mar se turvam na mescla tecedora dos dias gelados no véu
Soturno em que injustiças sociais nos tornem algo do refém do naufrágio nacional.

Pois que se perde em uma vista quase panorâmica de nossas próprias realidades
No enquanto de não pudermos ser, sendo, em uma partícula de dissabores
Que revela a dimensão atômica e pungente do poder concedido ao bem.

Que bem seja, estarmos ao menos preocupados com o futuro das gentes humildes
Quando passam por nossas casas, e que alguns de falsa hereditariedade habitual
Encontram e recriam de si mesmos o preconceito monocórdio de classe em uma rua.