domingo, 20 de maio de 2018

CANTAR-SE

De um canto profundo, de uma cultura perdida no tempo, em Mesopotâmica
Frente quando vemos o surgimento das civilizações no que urgimos tanto
Que nos sejam dadas as ferramentas antigas, a tecnologia arcaica de muitos
A que aprenderemos mais e mais quais trabalhadores tornados duros de aço
Que nada a que não aprendêssemos em outras esferas seria o suficiente
Para que nos tornassem o tudo do conhecer, do Canto que se canta o bastante
Quando nos apercebermos do valor que um mestre emana para seus alunos…

Não, que não pudéssemos cantar tanto, que o limite nos pusesse as sombras
Naquilo em que já pertencemos muitos, a ver que não temos cor nem sexo
Que se compatibilize com o que já está, de sermos todos iguais, de um direito
Que se preze bastante de se bastar de fato, que muitos não saiam com seus ternos
Porquanto o território de nossa busca pela paz e coerência com os nossos atos
Não depende de que um tente marcar tanto no espaço ou na área pretendida
O véu que nos surpreende existir na fronte de uma mulher que está recolhida…

Qual peristilo, ou da flor que se sinta a delicadeza, não precisamos saber mais
Do que aquilo que se nos permitiu a nós mesmos a questão, em que muitos
Mutilam seu ser em espécie de trocos que a muitos perdura durante tempos
Em que a atmosfera de um recado suplanta toda a cultura que existe ainda viva
Quando evanesce um aroma que tecemos para a mesma vida em que esperar
Possa ser um caminho de esmeraldas rutilantes nas mesmas peças de habitações
Que não distem muito do que ensaiamos no erro para não errarmos em cenas!

A que se diga, há um nome, um código, havemos de pensar que o sistema
Funcione na sua origem de objetos, mas tipificar o exato porquanto fora do amor
É no mínimo transcender para a órbita das indústrias aparentes a lâmina que entra
No lado que não esperamos quando desferida simbolicamente por estruturas
Distantes do pouco provável, pois nossos impulsos ainda coexistem com máquinas
Que por vezes piamente acreditamos que somos, ainda que no ultrassom da alma
Não há a música esperada, mas todas as belas canções que deixamos no chão do lar.

Revestimo-nos de falsetes e claves, quando saímos para um encontro de praxe,
Ainda que não saibamos quem encontrar, se a reunião é para negociar a amizade
Ou se trata de fingirmos que amamos para nos sentir amados, no que não neguemos
Que uma situação imprópria de tal monta não significaria tanto de afirmarmos
Que o tabuleiro que pensamos existir, ou que a sede de seduções formais e longas
Não se traçam na esquina de um carro por dentro onde esperamos o céu escurecer
Para deixarmo-nos a retração de um câmbio ou motor que nas internas não funciona.

Veste-se o canto a caráter, quando estamos chegando em uma espécie de redil,
Onde conseguimos suplantar algo de cáustico em nossas colunas de pedra e mó
Em verdades consonantes com o que se diz do átomo que nos exista sempre
Mas que infelizmente soa melhor falarmos de um pão que se nos acompanhe
Em alguma fome de madrugar-se, ou na manhã com os filhos que se preparam
A uma escola que se improvisa em casa, ou na vida em que estamos quase sós
Quando enobrecemos o comportar-se sereno de deixar fluir uma primeira estrofe.

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