quarta-feira, 28 de junho de 2017

VERSOS AO PODER

Temor ao poder por si, de um que não escolhe o mundo em que vive
A outros que buscam a forma da dominação de uma ideia ou um credo,
Que nos é tanta a vontade de Poder que apoderamos o que não seja apenas
Uma veia que se ressente, um coração que claudica, uma perna rota de guerras.

Surgem siglas praticamente brincando com o horror aprendido em cartilhas
Ou copiados sem fundamentos de filmes ou das lógicas do caos e anarquias.

Esse apoderar-se do poder sem razão é um entorpecimento de certos custos
Que significam um pouco mais do mínimo a que o costume da esperança
Já agora não verte mais a substância do que seríamos mais justos e honestos
Quanto de saber de uma cidade onde a saúde se negasse a curto prazo.

É raro um poder justo, mesmo sabendo que nas esferas judiciais ainda se confia
Naqueles que não comprometem posses, que não se aviltam no nepotismo próprio...

De se confiar ao que sucede em que um país pede um Poder autêntico, democrata,
Algo que queremos de tal modo que ao menos na esfera federal se levantem
Os homens que da União se aproximem da Verdade e renitentemente lavem
As nossas carestias com a esperança de não haver a brutalidade de certas ongs.

Siglas surgem, pois sim, surgidas naquele fruto de terem obtido o poder
De manietar a si mesmos, pois reunidos açambarcam os grandes fascistas
Em que se tornaram aquelas crianças de pernas frouxas, acostumadas
Apenas com a cópia repetidora dos repetidos avisos de alguma ordem inversa.

Dos que aparecem com seus óculos confortáveis em suas produções sinistras
Que saibam que não amedrontam, apenas quais não sejam aqueles
Que dão maiores valores ao que ocorre nas telas quando são absorvidos
Pelos truques gigantistas e maníacos de MBLs ou coisas que os valham.

Haveremos de dizer ao mundo quem são aqueles que depõem contra um país
Que preza pela participação democrática, mesmo que o osso seja muito farto
Nas mandíbulas nada verazes daqueles que possuem a boca mole, com poder
De anunciar de maneira alguma suas flatulências de bons alvitres repentinos!

Moles são, de muito pouco movimento fora de seus carrinhos de papais,
Giram pelo país que temos e somos, chamando-se de brasis, na poesia ausente
Quando ainda se utilizam da palavra Livre defecando sobre a bandeira da Nação.

Porcos que se chafurdam nos dias em que muitos procuram seus amiguinhos
Na curtição de praticar o mal quando entregam as esperanças do povo
Nas mãos da inteligência a que se submetem para depois serem descartados
Como ovinhos de serpente sem casca onde um gambá pousou seu focinho.

Não que não se permita, ainda temos nosso aparato democrático firme,
Mas que a censura impute crime àqueles que falam sobre perfídias e jogos
Naquilo em que se treinam desde pequena infância, para depois em desfechos
Se tornarem monstros “evoluídos” pela sistematização dos sem sistemas...

A própria criação de redes milenares no nome apenas, mostra que em um segundo
O reflexo de seus atos sai como um rato através de uma frincha e revela
A intencionalidade de urgirem por algo que nem mesmo em sua parafernália
Sequer vão entender a que serve a justiça mais elaborada em construção.

As siglas não nos assustam, pois sua seara está em seus pórticos embandeirados
Na fusão de um condomínio blindado e na concepção tardia de seus próprios fardos,
Estes que remontam a pré história em que uma pedra significava apenas uma arma
Que em um salto quase profético de Kubrick faz do osso virar tutano de canalhas.

Por Deus que vemos certos astutos que depuseram a Presidenta Dilma, derrubando
Não apenas uma Presidenta legítima, mas servindo ao serviço ilegítimo do lesa pátria
Ainda que tenhamos que remontar que a história mostra que isso era um crime
Passível de punição rigorosa, e que hoje na prática do desmonte chafurdam na lama.

Esses pretensos asnos de bandeiras irregulares de bochechas do ninguém não sabem
Que o que os teceu foi o charco em que o porco é animal sagrado se comparado
Com o menor gesto covarde de sinistras alianças onde Bolsonaro e Caiado
São espécimes ricos e emplumados dessa fauna de pedras imóveis do limbo.

Disto não nos ressentiremos, mas que o fruto desses atos que não se justificam em meio
Ao atravessamento da desordem embutida e infiltrada naquilo de se manifestar
As violências verbais, o achincalhe, as ofensas à gente de bem, a preocupação
De cometer perfídias, isso tudo vira no resultado em que MBL se apresenta.

Feita a apresentação, agora saibam que efetivamente em nossa nação teremos
Por um lado, a participação daqueles patriotas que querem a União e democracia,
Por outro os renitentes chauvinistas antipopulares e reformistas do regresso,
E por fim um nada movimento algo que se apresenta no não ser, pois é um flato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário