Falemos
de uma verdadeira tese sobre o que aflige um estudante, já no
cumprir do eterno estudo, mesmo enquanto velho – ou quase… Uma
tese que não deve se extinguir, já que trata dos níveis ou camadas
de predominação. Há uma catástrofe aparente, há esperanças no
oculto, há os mistérios do Altíssimo, entre tantos outros
mistérios que não se revelam nas limitações da ciência. Há
veredas do espetacular que transcenda nossa realidade cotidiana não
apenas de cunho religioso, mas agora com novas inserções
tecnológicas, todas com o industrialismo do imagético, dos truques,
da maquiagem que profetiza aparentemente sensações mais acuradas.
Medievos períodos em que podemos – se soubermos – olhar de modo
mais distante, mesmo estando no olho da tormenta, nesta em que
verdadeiros navios de aço fundem-se no ocaso de nossos sistemas,
assim, algo integrados. Posto que a roda da história retrocede por
meios em que o fator humano é colocado de modo subjacente, pois o
que refletimos nos embates é apenas a inquietação hipócrita de
não estarmos praticando, dentro de nosso próprio imo, as atitudes
necessárias a que recoloquemos o giro do pião no centro. Nesta ida
e volta, nas conquistas de cada lado, seja na frente, atrás e nos
flancos, há um lance que não nos importaria muito, mas diz da
dificuldade em se amar nos tempos hedonistas de hoje. A luxúria em
sua forma mais nua e crua subsiste, por vezes, com o extremado grau
de promiscuidade, no que faz entender apenas como um escape, um uso,
um fim determinante, uma causa sem pensar no consequente sentimento
de rancor quando nos acomete a ilusão e quando a frustração nesse
campo gera temperamentos iracundos. Em uma equação temos que
discernir quando algo do excesso nos nubla a mente, mesmo quando esta
está em uma consonância, pois certas relações querem o predomínio
sobre o próximo, em sinônimos arraigados de propriedade, extensivos
a um afeto, ou mesmo no que o poder consente a aberrativas formações
de seus pares, no sentido lato de apropriação de objetos de prazer,
na coisificação do amor, quando investido em um jogo cruento com o
sentimento daqueles que urgem por justos sentimentos de amor, de
doação, de uma vida de companheirismo mútuo, não importando
jamais as questões de gênero e sua diversidade.
As
camadas de extratos sociais passam intensivamente pela experiência
dos núcleos familiares essenciais, e a vivência cotidiana ocorre a
partir do exemplo que recebemos dos progenitores… Os laços que nos
atam a uma vida de carestia e da não flexibilização dos
sentimentos por vezes nos fazem de uma relação que supostamente
teríamos em uma natural hierarquia entre mestres e alunos uma
inversão que sucede a conflitos em que sejam apenas um reflexo cabal
de uma profunda situação histórica de uma nação e suas péssimas
administrações. Tudo está integrado nas questões das primeiras
células da cidadania: a família e a escola.
Obviamente,
a saúde é a condição inequívoca que alcança desde o parto até
nossa morte. Portanto, serviço igualmente essencial, como a
educação. Na verdade, os maiores orçamentos de qualquer
administração deveriam ser investidos em ambos os setores,
principalmente pensando em dar acesso público a uma educação de
qualidade, e um serviço de saúde primoroso às populações que não
possuem valores para serem atendidas em instituições de saúde
privadas. Essa é uma questão sine qua nom para se
compreender o que é certo e o que é um erro em qualquer sociedade
civilizada que prime pela sua população trabalhadora e honesta. Há
que se acreditar nas empresas estatais com gestões modernizadas, em
que a população de um país possa usufruir de seus lucros,
igualmente quando sabemos que aquelas que são estratégicas para a
nossa soberania nunca devem passar para investidores estrangeiros, em
um processo de entrega daquilo que se pretende: ao menos o que se
passa com países de primeiro mundo. É absurdo que assumamos o papel
de país de terceiro mundo para agigantar a riqueza de falsos
governantes, que entregam as nossas riquezas a troco de seus
interesses escusos. Assim não se cogita uma governança. Esta deve
funcionar com um Estado libertário, de preferência sem dívidas com grupos que têm
na sua razão de existir expropriar as riquezas de um país. Assim,
sem camadas de predominação, seria mais fácil administrar
verdadeiras riquezas em uma distribuição ao menos mais paritária,
ao menos se a justiça social não fosse um caso de polícia, quase
sempre. Justo, se tivéssemos uma sociedade paritária teríamos
muito menos violência. Essa e outras são verdades para leigos em
assuntos básicos sobre cada situação em cada nação, pois se não
prezarmos pelas instituições que possuímos que exercem um serviço
ao nosso povo estaremos a ver um desmonte catastrófico aos
interesses nacionais. Veremos um achatamento de camadas efetivamente
patriotas, quando sabemos dos bons homens e mulheres de nossa
República Federativa, camadas estas marcadas por padrões de
empoderamento necessários a que se possa ao menos realizar ou
efetivar a visualização de pautas reivindicatórias no país, seus
estados membros e municípios.
A
se chamar de layer como uma figura geométrica planar, onde
desde a base de uma pirâmide vemos outros pontos referentes mais
altos, tornando o plano mais dinâmico, estabelecendo o diálogo nas
injunções entre bases e cúpulas “de base”, tornando mais
dialética a operacionalização na horizontalidade de natureza
simples, dentro de verticalizações necessárias para a conversa que
projete para uma estrutura que não seja estanque. Como proceder?
Procurando os pontos mais altos de acesso a pautas reivindicatórias
na sustentação e apoio à sua posição e erguendo aqueles que
estão em processo de latência com alguma falta de cuidado e zelo,
dentro tudo isso na lógica de mercado, onde cada trabalhador passa a
ser partícipe em um trânsito equilibrado e firme. Por lei e pela
lei, a manutenção e valorização urgente de nossa Constituição
de 88, sem tirar nem por. Representatividade é uma questão
estratégica, e o limbo em que muitos estão metidos não dura muito,
pois acaba não sendo veraz e contundente, ao invés daqueles que
lutam para sermos um país onde o povo participe das questões de
suas comunidades e suas demandas inerentes…
O
importante é triangularmos vértices, fazer com que cada ponto seja
maleável, flexível, mesmo sabendo que sem o movimento nas
coordenadas fixas perde-se – quando não se tem experiência da
geometria espacial – a posição frente ao cenário que se
apresenta, o world: no jargão gráfico. Se dois vértices no
mesmo plano possuem, em cada, três outros, abaixo ou acima, teremos
a espacialidade criada corretamente a um processo de reconhecimento
estrutural de uma hierarquia que, no âmbito desses oito pontos pode
ser igualmente flexibilizada. Duas pirâmides ligadas por uma linha
paralela porém única: uma o inverso da outra, ambas podendo crescer
na dimensão da profundidade ou no volume de suas arestas dinâmicas.
Assim fica mais difícil a outros de achatarem os layers que não emanem
apenas de um fator causal, ou seja, uma única visão do pensamento
que não defina mais nada além de estruturas arcaicas de tempos já
analisados fielmente, com todas as contra propostas já elaboradas
por acadêmicos assaz monitorados por inteligências majoradas e, no
entanto, hoje, sem a flexibilização que não seja na grande ilusão
de uma colcha de retalhos ao redor do planeta.
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