Sabe-se
o tempo se soubesse do mesmo segundo depois do primeiro
Em
que a sequência não seja propriamente do grau helênico purista
Em
outras sequências relativas ao que gostaríamos que ao menos fosse…
Se
um farnel de pisadas na montanha nos dissesse quantas distâncias
Nos
guardam de um horizonte de selva no nosso amanhecer sagrado
Quem
sabe seríamos mais íntegros ao menos em reconhecer o Natural.
O
tempo dos que o têm teme os outros índices que vêm a reboque
De
jamais saberem que aquele é O Eterno, e a vida da Eternidade
É
o próprio pressuposto de sabermos que nem toda a corrida é válida.
Gostar-se
de algo se aproxima de alguém, e o inverso passa a ser erro
De
que saibamos que nos tornamos objetos de nós mesmos quando
Se
passa que nada do que supomos gostar realmente gostaríamos de ter!
Sempre
o sentido lato, sempre seu ausentar que mostra a sua presença velada
Quando
o sentido de um soldado peca por saber de uma arma para que valha
No
sentido de uma guerra e que esta surge quando imaginamos que exista…
Não
de paz é o comum das gentes, mas de gentes que se sacrificam no
leste
De
seus ressentimentos, apontando a proa para que o leme não transude
O
irrequieto verbo de nos apresentarmos um dia para que não suceda o
atraso.
Se
de algumas palavras pode o homem estar presente ao menos no paradoxo
Que
este passe a existir na confluência dos rios que ainda não
desaguaram
Por
sobre o tênue leme da esperança, que um dia soçobra e no outro
guia.
A
vermos que um homem que vive em uma ilha mal dispõe dos favores
De
um dizer-se conforme naquilo que um dia pensamos ser uma página
férrea
Em
um pressentimento de costume que ditaria o próprio arrependimento.
Se
é de conforto algo de literatura do saber-se duro, que se faça a
poesia
Na
latitude em que outras embarcações de olhos atentos no farol da
existência
Possa
prorrogar o temor do tempo que não verta nas linhas seu recrudescer…
A
vida que não nos engane tanto no seu entretanto, quais muitos sejam
Ao
sabermos que o mesmo tenro temor que nunca ensaiamos em saias justas
Nos
venham a replicar consortes ao sabor de um vento que nem alísio é.
Tanto
fora o de se amar, que amar torna-se verbo de premeditado rubor
Este
que não exista, pois inibir-se é tornar-se fraco, e ser frágil é
fraquejar
Diante
do social que não perdoa a presença do carinho, diante da musa que
não há.
Dante
que traçais a poesia na vertente de seus exílios solitários, que
seria preciso
Mostrar as faces de cruzes postas na mesa de cada cidadão, quais estes não
sejam
Nem
ao menos cristãos, que pois verguem aos traidores os dilemas das
penas.
Mas
que não são os apenados apenas aqueles que enfrentam tufões na
mansarda
De
uma nave com velas intumescidas por ventos cáusticos que não
castigam
Mais
do que o mar, que seja, com suas vértebras de soslaio silenciando
cascos!
Que
a largada já fora dada, e que o dado não suporta a mão que o joga
no viés,
Não
reitera o lucro que não basta, não confere as portas que se fecham
Em
seus exércitos industriais de uma reserva ao menos de todo
sinistros.
Outros
termos nos consomem as veias de um dolo que porventura os que possuem
Traçam
em suas leis que ao que nos garanta o povo não sabe sequer para que
Estão
a ruminar planos insanos na ignorância patibular que o poder pelo
poder confere.
Nessa
paródia a arte subleva o coração nada aflito, pois aqueles que se
pautam
Na
Verdade possam não apenas confluir trabalhos prósperos do não
ganho
Mas
igualmente uma visualização de migalhas que ajuda a criar-se o
próprio fato!
A
arte pela arte se antepõe, e vários que soçobraram suas psiques de
ouro
Saberão
que nada é em vão enquanto tintas e linhas jogadas ao tempo eterno
citado,
Para
que citem por fim que o milagre da existência passa muito ao largo
da ganância...
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