Esse
ser que é a sociedade,
Arremedo
de fruto colhido antes,
Gosto
do pão sem a manteiga
Perpassa
na pátria que é do continente.
Ser
grande e gigante por sentir
Que
por sob a alcunha das conquistas
Torna-se
nome esquecido por muitos
No
tapete sem sombras de nossas terras.
O
ser único que o somos todos nele,
Por
ler-se que parece que não há livros
Em
uma noite silenciosa em seus ruídos
A
que os fascistas desfilam em sua maldade covarde.
Um
ser que somos todos os que somos
Por
o não ser se nos chega de roldão
No
grande corpo que queremos
Pousar
em algum estúdio que a nossa razão desconhece.
Por
se portar bem, talvez aqui estejamos
A
um ser que tentamos um lote de existir
A
partir do tudo em que nada esperamos
Para
ter-se ao menos a ferramenta a se construir.
Talvez
o nosso querer existencial
Traje-se
com o manto chumbo da soberba:
Tão
difícil é suportar no corpo
Que
outras vestes serenam no coração de nossa alma.
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