Seríamos
um campo sem semeadura, um homem sem paz
Quando,
a despeito de termos uma hora de libertação,
Sabemos
do que é distante em nossos consentimentos!
A
ver sem lei uma Pátria, então nos encontramos com um rochedo
Que
deixa o mar entrar por suas frinchas atônito
De
ter como se comunicar com intensos cardumes.
Desses
peixes abissais de superfície de rochas, peixes outros
Que
não distanciem o próprio abismo em crermos abertamente
Que
uma nação não se encontre mais forte em virtude da fraqueza!
Assim
sem ver, que tantos veem de outros lados do oceano
O
que se processa em um não processo a quem não vem o astro
Quando
sequer assumem a sujidade em suas mãos do não merecido.
Por
vezes os poetas perdem o fôlego, e a poesia vem – rumorosa –
Como
os ventos que sopram de um lado qualquer em que nota-se
Que
a vida da arte se denota visível até no perfume da paz.
E
vêm as gentes, ignoram outras palavras, entendem um pouco menos
De
um cabal entendimento que o “outro” não suprime na mesma lógica
Em
que estaríamos talvez no próprio mar a contemplar estrelas...
E
há alguma verdade em sabermos que um nó que nos ate
Não
ata se não fora outro nó da sapiente certeza que a justa
É
sabermos que a Verdade estará sempre em sua indelével posição!
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