Um texto que prediga a um modo de
subscrever todo um lote que perfaz ao simples entendimento: o texto de dizer, o
texto que se diz. As letras são um conhecimento assaz importante, dentro
obviamente de uma continuidade em que a imprensa imprima o reparte dos
conhecimentos estes mesmos a serem democraticamente compartilhados... Mesmo o
conhecimento ilusório possui suas fontes e é de ímpeto veraz reconhecer o âmago
de sua mensagem, ao lermos em suas páginas o que ilude dentro de seus meios
produtivos. Se é de guerra, nela não há messianismos; se é de notícias,
espelhemos novas imparciais. Se isso não for possível, alcancemos os fatos mais
necessários à conscientização do real e o tornemos o mais próximo possível á
crítica dos desmontes em que nos despejam verdadeiros lixos nas formas de
reportagens. Se é das massas, que não haja sua manipulação, pois assim não
haverá tomada de consciência, nem ao menos o fortalecimento horizontal de uma
crítica em sabermos que lideranças devem ser no mínimo um pouco mais cultas e
humanas do que se tem visto no tripartite poder.
A riqueza das nações não passa
necessariamente pelo poder no modo como se tem buscado em estabelecer as
grandes máquinas que usam a Terra como demarcação, ou que não demarcam terras
quando isso vai contra abjetos princípios de sua exploração. A terra e a Terra
não podem possuir donos, pois já existiam por aqui muito antes de aparecermos
como espécie e – desde o osso ferramenta – as ferramentas apenas mudaram sua
esfera de aplicação, seu modus operandi, suas engrenagens de encaixe... Os
ossos se multiplicam e as caças mudaram de nome, servindo infelizmente aos
interesses bélicos ou de dominação produtiva na setorização da própria Natureza
. Não houve freios em quaisquer processos históricos e, num átimo, as
estruturas mudam de lados, sendo estes propriamente ditos os que detém o poder
das riquezas e seus recursos insondáveis, ou o poderio bélico. Há que se ter
sim, por falar em poder, a real percepção dos nossos entornos, pois nunca será
a partir de displays digitais que
encontraremos a solução de questões de magnitudes maiores no cerne de querermos
melhores dias para existirmos enquanto seres sociais dentro do espectro de
nossas sociedades. Não é mais questão de sermos especialistas em algo em
especial, ou termos a obrigação de um postura religiosa. Além de termos
conseguido chegar aqui no Brasil a um Estado laico, permitindo manifestarmos
diversas frentes étnicas, culturais, de costumes, ou religiosas, devemos
ressaltar o fato de que apenas um trabalho não pode ser a única opção de vida
de um homem, uma mulher, com seu consumo desenfreado e a doce ilusão de que
tudo está bem no planeta enquanto matam centenas de crianças em guerras
cruentas em outros sítios do mundo, como para citar o exemplo de como ocorre a
alienação a uma realidade tocante em nosso sentimento enquanto seres humanos...
E acharmos que – mesmo quebrando todas as conquistas no plano dos direitos
humanos do mundo – havermos de acreditar em certas desproporções em contendas
cruentas e suas crueldades inerentes, repito, em acharmos que isso remete a uma
questão religiosa, ou no espelhamento de ferir com ferro a quem pede paz e
clemência em viver apenas em dignidade, com a sua terra em direito pertencido:
esta fronteira que deveria ser respeitada como todo o processo histórico – aí
sim – dos direitos humanos que, lamentavelmente, o capitalismo desumano e cada
vez mais brutal, acaba por gerar nesse tipo de monstruosidade, como na questão
da Palestina, que não há como não citar, como tema recorrente em luta da paz
neste breve ensaio.
Que a galáxia de nossos
entendimentos creia ao menos na criação ou continuidade de uma grande nação
livre de toda essa pressão sem limites, que se gere um autêntico e justo acordo
de paz com devidas revisões históricas, que se derrube o muro da segregação e
do apartheid, que se termine com a
nomenclatura que impinge a todo cidadão livre a alcunha de terrorista quando
este cidadão apenas se defende das investidas covardes de um Estado com apoio
integral dos EUA e, unilateralmente, sob protestos hipócritas da ONU, que nada
de efetivo faz para acabar com toda essa violência nos territórios que
paulatinamente, tempo a tempo, sofrem mais e mais ocupações. Por tudo isso,
como cidadãos de algumas luzes, sentimos que a imprensa e a grande mídia como
um todo deturpa essas questões, relegando-as ou deixando-as em segundo plano,
pois nunca será leviano afirmar que o que estão fazendo na Faixa de Gaza e em
toda a Palestina como território, como nação, é algo muito similar ao que
fizeram os alemães em toda a história de seu regime nazista. Com um pequeno
detalhe: o sofrimento se estende de 1948 até os dias de hoje, totalizando um
tempo desproporcional de sofrimento... Por uma Palestina livre! Os homens e
mulheres de bem, em verdade, querem uma paz. E que seja justa.
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