Da
pá que se vira, ao se virar um homem, dos martelos, do cimento
Que
dá o amálgama em que por vezes desaguamos em choros consentidos
Ao
que parecer possa, na plêiade vã dos que não sentem, mas apenas ódio
Em
que não pensam sequer onde porventura devam ou quiseram ter amado...
Em
se reformar há de tudo, por vezes uma quebra, por vezes um tom de cobre
No
sorriso do índio que trabalha na cidade mas não esquece de sua infância.
Assim
saberemos o que de reforma há, pois do vento esquecemos os tons.
Em
uma verdade reside outra voz que não nos dita, posto ser proibido
A
um cidadão sequer pensar que a escuta altissonante vindo de um megafone.
Um
carro passa e trepida a sua solidão pungente por não se saber acompanhado
Qual
não seja pelo carro e quem estiver nele, por ele objeto, por carro, por carro.
A
poesia vem de uma tristeza infinita, a lembrar um irmão que se despiu
De
sua vida para se tornar sacrifício de um ano, como uma montanha abaixo.
Pois
há certas gentes que abalam o mundo quando se vão, mesmo no amplexo
De
algo que dizem hereditário, uma enfermidade que explique, um manicômio
Instalado
no cerne de suas questões na conformidade do inconformado.
Pois
a isso devemos um libelo, um arbítrio coletivamente ensejado
Em
que não venhamos a não perceber quando um homem ou uma mulher sofre
Nas
condições daqueles que não olham para si mesmo a descobrir certas causas.
A
carestia é congênita, prima irmã do egoísmo, contra parente da injustiça
Quando
nos deparamos que o real é justamente a velha máxima em que
De
dentro de nossos carros não percebemos, a não ser que o usemos a serviço!
De
pretender uma sociedade mais justa, é de pretensão nobre, a qualquer
Que
seja consonante com a harmonia de um país construído e consolidado
No
panorama da liberdade que teremos em uma escola ou saúde públicas.
E
que sejam esses serviços essenciais a afirmação correta do que seremos
A
mais do que divagarmos qual vai ser a roupa em que iremos às festas,
Se
temos uma empresa que seja a única importância do mundo que temos.
Pois
se termos são utilizados como alternativa dissonante a um bom trabalho
Veremos
que a hora de reverenciarmos a nossa Presidenta é sempre agora
Pois
nada do que se espera de desfecho corresponde ao patriotismo cabal.
Quiçá
pouco adiante tentarmos dialogar com cabeças de fósforo usado
Pois
só pensam com nenhuma luz, ou a pouca efêmera que tiveram
Em
seus ensaios de trombetas pífias ao tentarem diuturnamente entregar
Um
país que conseguiu na era PT ser a potência que mostra: invicto!
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