sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
NO MUNDO ORIENTAL, TANTO A CHINA QUANTO A ÍNDIA POSSUEM UMA ESPIRITUALIDADE MUITO FORTE, ALGO SIMILAR AO IMPERSONALISMO E AO PERSONALISMO, SENDO NO ÚLTIMO O PERSONALISMO DE KRSNA, NA QUESTÃO DA ÍNDIA, E NA CHINA, O TAO, OU A NATUREZA EM SEUS VARIADOS ASPECTOS NA CONFORMAÇÃO DA COMPREENSÃO DE UMA TOTALIDADE MAIOR, MAS TUDO REPOUSA EM DEUS, E NA VISÃO DE UM DEVOTO OCIDENTAL ORIENTALISTA-CRISTÃO, TUDO SIGNIFICA O PODER SUPERIOR A ELE MESMO, ALGO QUE TRANSCENDE MESMO À SIMPLES COMPREENSÃO HUMANA DE TAL CIÊNCIA ESPIRITUAL.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
O MEIO EM SI É PURA TECNOLOGIA, BASE DE SUSTENTAÇÃO DA COMUNICAÇÃO, E NADA TEM DE ESPIRITUAL, A NÃO SER QUE O CONTEÚDO NELE SOBRESCRITO TRADUZA EM SUAS LINHAS A ESPIRITUALIDADE DE UMA EXPERIÊNCIA MÍSTICA, OU MESMO A REVELAÇÃO DE UMA ESCRITURA SAGRADA, OU MERAMENTE UM ARTIGO LIVRE E SEM COMPROMISSO DE ALGUÉM QUE TEÇA A VIDA POR ESSAS FRENTES...
OS PARADIGMAS DA LIBERDADE ESTÃO EM ROMPER OS GRILHÕES DO VÍCIO, MAS POR VEZES UMA REBELDIA DE CARÁTER INFUNDIDA POR ESTIGMAS PROFUNDOS NO SER NOS IMPELE A CAIR NA TENTAÇÃO DA RECAÍDA NA NICOTINA, O QUE SE TORNA MAIS DO QUE UM PROCESSO, MAS UMA FRUSTRAÇÃO EQUIVALENTE A MORRER FORA D'ÁGUA COMO QUE PREVENDO QUE A CONTENDA NÃO É NADA FÁCIL CONTRA CERTAS SUBSTÂNCIAS NA VIDA.
A ESTRELA E O CORDEL
Ser ou não, seria um dia, não fora tanto, o ser se guia
Por tanto e tantos, que bastassem os dias na água
E o mar, a vertente do mar, se me diluísse outrora
Que a um sinal se me bastasse na noite inquieta
Posto o ser reverbera, o sei, só me baste isso...
Não haveria do desejo querer algo que me fosse
Posto que canso dos estudos, posto que canso um pouco dos pesos,
Só, anuente, quem me dera não fosse a prova inocente
Ou verdadeiramente indisposto ao tempo
Mas que fora sempre o próprio vento de te ver, estrela...
Mas que me dói a vértebra, a cepa da mandíbula
E sequer sei se sobrevivo mais um tempo incólume
E quiçá apenas gostaria de saber que saberias
Que, malgrado a junção de dois astros, a serpente
Não vê em seus dias uma glória jamais anunciada.
De dois seríamos, parceria do paradoxo, baste ao ser que seja,
Sem as difusões monocromáticas do ocaso, que o sol brilhe para todos
Na espera que não me diluas tanto, mas que do meu sofrer há causa
Que paro por enquanto de tentar fumar do ópio que não existe
Por um tanto de abster-me do nada, do que jamais fora.
terça-feira, 28 de janeiro de 2025
OS MAHATMAS EM UM MUNDO MATERIALISTA
Não
seria absurdo afirmar que temos a consciência de muitas coisas... Quando
compramos algo, vemos a embalagem, quando temos a atração pelo sexo oposto, em
um exemplo mais usual, obviamente vemos a “embalagem”, mas disso temos que ter
uma consciência mais aflorada para saber que o corpo do homem ou da mulher seja
algo de aparência, conferindo a atratividade mais imediata. Assim como na
Natureza, percebemos as coisas de forma mais completa ou mais incompleta, pois
a partir do momento em que a mesma mulher ou o homem, nós @s conhecermos
melhor, quiçá aflore um sentimento maior a respeito desse ser, quiçá a
ampliação da nossa consciência, a partir do momento em que passamos a conviver
melhor com a “relação” agregue mais saber em nossas vidas, e não justamente
apenas o prazer que tiramos disso, ou o que simplesmente significaria o consumo
do refrigerante que compramos, e teríamos que comprar mais e mais para
continuar usufruindo da mesma “companhia”, ou fábrica que fabrica a ilusão de
que realmente estaríamos necessariamente no desfrute, pois a água quiçá fosse
melhor para matar a nossa sede, pura e simplesmente, ou aquela cerveja junto ao
“objeto amado”, com seus agregares de consumo, a ida ao motel, o gozo, tudo
terminaria em uma grande ressaca por vezes, com direito a que ambos revelassem
as fotos da festa em meio a rodas de amigos, as conquistas e tudo o que confere
o status material na sociedade de descarte tal como a conhecemos hoje.
Indubitavelmente,
há seres humanos em busca de algo que suplante um estilo de vida extremamente
materialista, onde seus ganhos, obviamente frutos dos seus trabalhos, são
aplicados de forma mais saudável, em meio a boas e saudáveis relações, coisas
que agreguem espiritualidade, na leitura que demande algum esforço intelectual
maior, ou mesmo na constituição de uma vida em que o descarte seja algo
consciente, pois não estamos sozinhos no planeta, e mesmo o lixo deve ser “pensado”
em como iremos dele nos desfazer.
Os
mahatmas, ou grandes almas, são seres humanos dotados de consciência maior, que
muitas – na maior parte – vezes são desconhecidos, e justamente conhecem algo a
respeito de uma vida espiritual, ou porque se iniciaram profundamente em uma
religião, ou por influência de caminhadas de alguém próximo, ou mesmo, quiçá
seja apenas uma interpretação espiritualista equivocada, por uma questão de
carma. Não importa ressaltar bem suas origens, mas são seres dotados de uma
espiritualidade que lhes leva adiante, e que geralmente, na acepção mais crua da
palavra, justamente são aqueles que não se drogam e levam uma vida em
sobriedade, posto não tem poder algum em aditivos, e sequer se arvoram o poder,
pois desta vontade não fazem questão, se forem realmente grandes almas. São
mestres por excelência e encontram no viés de uma sociedade extremamente
materialista a seara onde trabalham, como foi o Senhor Jesus, em uma época onde
o farisaísmo comercial e erudito era tão corrente: senhor do seu tempo. Justo,
que mahatmas como o Cristo foram imolados, não importa o destino para eles, mas
a prática, o ensinamento, assim como Gandhi, outro exemplo de mahatma, foi
assassinado depois de libertar a Índia do jugo colonial inglês.
Quiçá
quando a sociedade se torna tão brutalizada a ponto de quase dominarem os
sentimentos lúgubres e sinistros de poder, há mahatmas que se usam de sua
sabedoria para passarem invisíveis, são aqueles que vivem mais longamente, em
paz consigo, pregando por vezes a vida de outros que se sacrificaram
enormemente pela humanidade, ou mesmo alertando os povos de que a paz mundial
se torna necessária sempre, e isso corre no viés de cada qual no planeta e a
importância de saber se portar perante o próximo, conforme outros que já vieram
deram o exemplo para todos, vivos ou mortos... Um mundo farisaico é o que resta
em uma história de dominadores e dominados, de imperialistas e países
emergentes, e os mahatmas de hoje sói construírem seus núcleos espirituais mais
verdadeiros, como células onde poucos vão ter acesso, e aqueles que
impulsionarem suas vidas em direção à própria destruição fatalmente vão
encontrar difíceis e duros desfechos no meio desse tipo de jornada.
Os
mahatmas irmanam, caminham mais para a interlocução social, são por vezes
comunicativos, e em outras vivem em mais silêncio, onde o gesto fala por si.
São graves, possuem senso de humor, por vezes, e creem em um mundo melhor,
alguns comunicando-se com o mesmo e outros resignados em apenas viver em sua
célula da melhor forma, mas todos são buscadores, e são boa parte da humanidade
planetária hoje. Geralmente são mais simples e jamais gananciosos, são
comunitários, por vezes trabalham de graça como voluntários, podem ser desde um
policial, um médico, um empresário, ou mesmo um mendicante invisível. O que
importa é saber que esses seres, homens e mulheres, são o eixo central que move
o humano no planeta, são puros de caráter ou em eterna reforma dele. O que
dizem não importa tanto, passam e alguns perceberam, outros sequer imaginam o
que é comprar um refrigerante sem ver o rótulo...
A LINGUAGEM É DESPROVIDA DE SIGNIFICAÇÃO, O SÍMBOLO NASCE COM A LINGUAGEM, O QUE LACAN EXEMPLIFICA COM A "SENHA" E "A LINGUAGEM ESTÚPIDA DO AMOR". NO ENTANTO O FALANTE TEM A ILUSÃO DA EXISTÊNCIA DE UM VÍNCULO NATURAL ENTRE SIGNIFICANTE E SIGNIFICADO, DE QUE O SIGNIFICADO JÁ ESTÁ DADO E NÃO DEPENDE DELE, O QUE DE CERTA FORMA É VERDADE, MAS NÃO TODA, COMO SEMPRE - NUMA ANÁLISE MAIOR É DESAPEGAR SIGNIFICANTE E SIGNIFICADO. lacan.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
NÃO DEVE HAVER GUETOS NO BRASIL, POIS NÃO SE CONCEBE UM ESTADO TOTALITÁRIO FRENTE AO GRANDE DESAFIO LIBERTÁRIO QUE É ESSE NOVO MILÊNIO, E A PÁTRIA NACIONAL DEVE PRESERVAR AS TRADIÇÕES DE MODO A GARANTIR AS LIBERDADES INDIVIDUAIS E OS PLENOS DIREITOS DE EXPRESSÃO E LIBERDADE NO ESCOPO DO PAÍS BRASILEIRO.
CONVULSOS PARECERES SOBRE A QUESTÃO DO SER
Nada do
que parecesse o ontem seria um agora melhor, assim a se dizer, o que fizemos
para sequer merecermos que a vida nos pregasse uma peça, quando se tenta ser
melhor todo o tempo, e não se pode falhar, em que na outra face da moeda tantos
erram e ganham mais por isso... O que precede, ao que alguns observariam e
falariam: pobre coitado, um homem que pensa, “mora na filosofia”, estaremos por
cá com nossas teses, isso sim, é notável, somos de uma universidade, facultada,
e seremos ministros um dia, quem sabe, se um partido qualquer nos revelar um
programático recurso. Não importaria nada, se a questão do ser, indiscutível
questão, é por vezes procurar o saber onde menos se espera, e facultar a
muitos, o trabalhar-se para “o outro”, dando de luva de pelica naquele que crê
piamente que aquilo que se faz seja compulsoriamente merecedor de ganho financeiro.
Não há
que se entrar na aparente convulsão da ganância, quando o que se almeja é o bem
estar daqueles que porventura se tornam nossos inimigos, por uma convicção pétrea
de estarem inibidos da vontade de poder pela bondade, ou algo que
paradoxalmente se assemelhe com isso! A sociedade há de criar comitês efetivos
para que a ação afirmativa no sentido progressista se faça presente, e quando
falamos em progresso, quiçá queiramos dizer isso para a espiritualidade
adormecida e latente no ser humano, e por que não? Alguns retrucariam,
afirmando não ser possível dar de si ao outro, não ser possível ser voluntário,
mas o próprio Governo Federal já instrumentaliza essas ações para que mais
pessoas estejam envolvidas nesse fomento de projeto e sustentação, mas há que
tenhamos mais e mais comitês, para que nos organizemos nessa frente, com
dedicação, esforço e muito trabalho. Os líderes de alguns agrupamentos que
consolidem essa questão afirmativa, e o que antes era a participação de um
casal em priscas eras, na anulação de um si mesmo de um que possa ser
considerado incapacitado para certas coisas, apenas a sugestão e a contribuição
de natureza informativa e elucidativa já pode ser uma contribuição de monta, e não
sermos um reflexo de algo onde a Natureza das mudanças não venham com o citado
progresso paulatino sob o esteio da boa vontade e da organização voluntária dos
grupos...
Nesse sentido, a velha questão existencial, ou quem seríamos frente aos desafios que impõem nossos viveres e suas profundezas, nossas inquietações e problemas, o sofrimento humano, a busca de todo um esforço nacional para tentar erradicar a miséria e o andamento das instituições e sua preservação cabal no sentido de dar mais amplitude à nossa democracia e ao fortalecimento dos órgãos responsáveis pela sua construção, manutenção e defesa, seriam todas essas prerrogativas citadas a razão primeira à consolidação de um Estado mais pleno e libertário em todos os níveis.
BEFORE UNDER THE SCOPE OF MEMORIES
Maybe the little star on the movie of my thinks
Instead over the same orders or the appearance of chaos
The circumstances of our investigations in scope of our bureau
In the land of experiences, maybe the life be more simple…
Politic orders, Roxane, in your eyes I surprising me because I know
That you is better than another choices, and suppose to be your life
Under your memories, me and you, a couple, can be possible, so,
Our mission is better than all another improbable circumstances, only this.
PENSEM NAS CRIANÇAS MUDAS, TELEPÁTICAS, PENSEM NAS MENINAS CEGAS, INEXATAS, PENSEM NAS MULHERES ROTAS, ALTERADAS, PENSEM NAS FERIDAS COMO ROSAS CÁLIDAS, MAS OH, NÃO SE ESQUEÇAM DA ROSA, DA ROSA, DA ROSA DE HIROSHIMA A ROSA HEREDITÁRIA, A ROSA RADIOATIVA, ESTÚPIDA INVÁLIDA, A ROSA COM CIRROSE, A ANTI ROSA ATÔMICA. vinícius de moraes.
UM DEVOTO PURO ENCONTRARÁ ESPIRITUALIDADE FREQUENTE E INDISSOCIÁVEL, EM BHAKTI YOGA, MESMO QUE ESTEJA EM UMA TAREFA EXTREMAMENTE MATERIALISTA, POIS MESMO UM OPERÁRIO EM UMA FÁBRICA, APENAS MONTANDO UMA PEÇA EM UMA ESTEIRA DE MONTAGEM, SE ESTIVER CONECTADO COM DEUS ESTARÁ EM BHAKTI, E NADA SERÁ MOTIVO DE REGRESSÃO ESPIRITUAL, E SERÁ SEMPRE UM HOMEM REALIZADO.
O SVARUPA É A NOSSA IDENTIDADE ESPIRITUAL PRIMEIRA, É O CERNE E A ESSÊNCIA DE QUEM REALMENTE SOMOS ESPIRITUALMENTE, O RESTO É ESPECULAÇÃO MATERIAL, SE SEREMOS ATÉ A TRANSPOSIÇÃO, EM CARNE, COMO CAVALOS DE OUTRORA, DE OUTRAS PRESENÇAS ESPIRITUAIS, MAS TEMOS QUE SABER QUE NESTE PLANETA E ERA, O SER HUMANO É FEITO DE CARNE, E QUE A VIDA AQUI NA TERRA TEM A DURAÇÃO APROXIMADA DE CEM ANOS.
domingo, 26 de janeiro de 2025
O MAR DA ILUSÃO
Joel,
taciturno, beirando os quarenta, se sentia mais velho do que o pai, Adroaldo,
que contava então com sessenta e nove. Ambos de pele clara, descendência
germânica, residindo como sempre nas vielas mais lúgubres, ambos, moravam
juntos, praticamente inseparáveis, depois que Adroaldo perdera sua esposa e
Joel separara de Alice, a mulher que não aguentou suas bebedeiras e drogadição.
Seu pai o encaminhara para o serviço de saúde estatal, mas não adiantava muito,
sobremodo estava perdido consumindo litros de corote e pedras de crack, com
diletos “companheiros”, quiçá outrora de um partido alto, quiçá de rodas de
música, enfeixado nos panos da rua, em cima de papelões, meio contrafeito a se
recuperar, era a sua “vidinha...”
Adroaldo,
por sua parte, caminhava silencioso nos dias, usava remédios controlados,
possuía psicose, e estava estável, apesar da vida ter sido dura durante todo o
percurso, mas eles se acertavam de algum modo, e o pai sempre se envolvia com
mulheres da vida, também afeito à cachaça, mas cria que tinha o momento certo
para tudo, inclusive para gozar do que supunha ser uma relação a dois, sempre
regada a dissabores, pois acabava se envolvendo com a vida das mulheres, e não
sabia dizer não quando estas lhe demandavam “favores”, como pequenos mimos e
presentes traduzidos por agregar fundos, ou revelar fotos que não lhe diziam
respeito... De tudo o que Joel trazia consigo em suas jornadas, aquilo de mais
importante ainda era a presença, posto família de dois apenas, era o que
restara dos ferrolhos da vida.
Saberiam
tanto da existência como na crise da nação, onde outros, por sua vez, já caminhavam
mais cansados, da aproximação com a cachaça, da luta em se sobreviver a partir
do nada, de uma terapia que não existia, ou das medicações que lhes eram
impositivas quando nos hospitais de refugo, ou mesmo nos sanatórios do nada. Na
periferia onde eles viviam muitos passavam quase sonambúlicos, assim, de
contrafeitos, sob a influência de uma droga mais sinistra, ou mesmo sofrendo as
agruras da miséria visível a quem estava na rua, por onde os carros passavam, e
essa horda se tornava invisível... Diziam que a nação emergia do caos, que tudo
estaria melhor, mas notavelmente já se sabia que, mesmo com programas sociais,
tudo voltaria à estaca zero depois que outras políticas estivessem envolvidas,
e mesmo a desordem quase transparente no escopo daqueles becos, a criminalidade
parecia que era mais sólida do que supunha a segurança das madrugadas. A
continuidade da miséria de fato se fazia presente inclusive em muitos
trabalhadores, que mal ganhavam para constituir família, ou estar em segurança
em um lar, mesmo porque a grande parte também era afeita à drogadição, e o
simples uso da erva que se dizia medicinal já havia levado muitos à alienação
mental, posto mesclada muitas vezes com outras substâncias, condição sine qua non do tráfico para manter viciados
os que supunha fazerem o uso mais continuado, quase por contiguidade.
Aquele
sábado fora um dia “daqueles”. Era janeiro, dia 27. Joel sumira, não voltara
para casa desde cinco dias antes... Adroaldo já estava preocupado e não sabia o
que fazer. Estivera na Saúde, falara com seu médico, ele lhe havia passado as
receitas, e perguntou-lhe:
- Seu
filho, você não tem ideia de onde ele esteja?
- Não
faço ideia, doutor, penso que esteja por perto, mas já estava viajando muito,
andou fumando algo esquisito...
- Como?
– perguntou o médico, curioso.
- Disse
ser maconha, mas também disse que era muito mais forte...
- Falou
mais alguma coisa sobre a droga?
- Disse
que era como que... ahn, K... alguma coisa assim, tinha um número, uma série,
eu creio... Potente, forte, alucinante... – respondeu Adroaldo, tentando se
lembrar de detalhes.
- Sim -
disse o médico -, acho que seu filho está em apuros... Você tem que me dizer
onde ele compra as drogas, que biqueira, onde ele pode estar, que amigos ele
tem nas ruas, por onde gosta de ficar de dia perambulando, que eu vou
providenciar uma varredura policial e busca nos hospitais. Temo que seu filho
esteja usando uma droga devastadora... Eu vou lhe dar um tranquilizante, passe
a tomar clonazepam, algumas gotas bastarão, vá para a sua casa que eu lhe ligo
quando tiver notícias. Chame um Uber, são agora sete horas, não saia de casa
sob nenhuma circunstância e tranque a porta de sua casa. Se o seu filho
aparecer chame a segurança, todo o cuidado é necessário, pois ele pode estar
muito doente. Vou fazer uma busca nos hospitais das redondezas e logo pela
manhã lhe dou um feed back. Vá agora e não me ligue a não ser que seja uma
coisa relacionada a isso...
Adroaldo
ficou atordoado, a notícia lhe colocara um tipo de parede na frente de si
mesmo. Ao menos possuía um médico para lhe dar o suporte. A sensação que tinha
é que pisava no vazio, que não tinha chão. Tinha uma garrafa de cachaça à mão,
mas algo maior lhe disse que não bebesse naquela noite e assim o fez. Quis
ligar para uma amiga que morava em outro Estado, mas nada poderia ser feito,
eram seu filho, o doutor e ele, a tríade de homens que estavam nessas condições
de ajuda, amparo, de vulnerabilidade e de camaradagem, principalmente o médico,
que lhe prestava imensa ajuda. Adroaldo não sucumbiria, certamente, já
enfrentara das boas desde a morte da mulher, sabia que algo tinha que ser
feito, pegou do frasco de remédio que o médico lhe dera e tomou as gotas
receitadas, nem mais nem menos... Assim fez, tomou o remédio habitual de todas
as noites e dormiu exausto, de um sono preocupado, contrafeito, sabia dos
cuidados, sabia que nada poderia fazer então até o dia seguinte, pois Joel
estava sumido já há dias.
Na
manhã seguinte o médico lhe ligou, avisando do internamento de Joel no Hospital
Colônia de Carmelo, em uma cidade circunvizinha. Disse a Adroaldo que Joel
estava com uma psicopatia desenvolvida pelo uso massivo da K9, uma substância
altamente tóxica e estava medicado. Que o pai aguardasse e que a situação não
era tão grave a ponto de não ser controlada à base medicamentosa. Já passara a
fase de desintoxicação e entrara convulso, há três dias atrás, recolhido na
praça onde ingerira grande quantidade do tóxico. Quando da alta hospitalar, o
doutor se responsabilizaria também com esse caso, ou indicaria outro, e o
paciente seria liberado para voltar através de traslado por ambulância até a
casa de Adroaldo. Que havia reagido bem e que lhe fora indicado uma sala de
recuperação em NA (Narcóticos Anônimos), e que já estava participando de
reuniões, maratonando on line como experiência para não recair no vício. Toda
essa atenção psicossocial fora muito alvissareira no caso de seu filho, e
Adroaldo ficara mais tranquilo com a notícia, sabendo-se protegido por um
sistema que merecia não apenas o respeito como instituição como alívio com essa
dor que já lhe afligia há mais tempo, nas situações em que seu filho saía sem
ele saber se retornaria, e se de fato estaria bem conforme o andamento de uma
vida em que pudesse ser mais ativo, útil e sóbrio. O desfecho não fora trágico,
mas a realidade é que as drogas desse quilate, entre tantas outras, apenas
desfazem algo tão importante como é o próprio esteio de uma família, ou o que
resta dela...
NO INCONSCIENTE COMO LINGUAGEM, NÃO SE RACIONALIZA A ABORDAGEM TERAPÊUTICA, MAS NA FORMAÇÃO DO PSICANALISTA, FREUD O FEZ DO DOMÍNIO DO INCONSCIENTE RECORRENTEMENTE, INCLUSIVE PARA QUE O ANALISTA ENCONTRE OS INSIGHTS COMUNS ENTRE O ANALISTA E O ANALISANDO, SEMPRE QUE O PACIENTE O FAÇA E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES, TORNANDO PARA A QUESTÃO DO CONSCIENTE UM ANIMISMO QUASE ESPIRITUAL, PERANTE UMA ABORDAGEM JÁ ANTECIPATÓRIA DA REALIDADE ESPIRITUAL DO SER HUMANO.
ESTÍMULO E RESPOSTA
Se me estimulas, por que eu responderia?
Posto no laboratório dos reflexos, quem sabe, o behavior-deus
Ao que tentem dizer com programações quase musicais
De rádios que esperam a resposta, e o que vem por adiante
É aquela resposta que não tem sentido, caros estudiosos diletantes ou
profissionais,
Doutores que enfeixam as teses que são premiadas nos anais mais ocultos...
Quem sabe a “vida alternativa” fosse algo bom, quem sabe as ervas a quem possa
Ou, quem sabe, a fantástica ciência de que Joyce fosse psicótico, mas não,
Lacan nos dissuadira que era apenas um escritor, porventura um grande psicótico
igual!
Não que fosse tão ruim, a semente do Partido Verde encontra o viés da vertente
quase desigual
Quando talvez na Alemanha o símbolo da Natureza não sofra teoricamente o enigma
da produção pura e simples dos resultados das respostas...
Há saídas, irmãos, e vocês sabem disso, acontece que resistir não é e jamais
será um bom negócio
Quando vossa resistência é justamente o oposto da sensatez, e portanto,
seguireis um caminho
Da virtuosidade e da tranquilidade compulsória, pois enquanto inalardes mais e
mais de poeiras invectivas,
Estareis terminando vossos dias em um sanatório exato ou coisa silenciosamente melhor, no lugar que não dará tanta atenção a vós, mas quem sabe consiga reeducar-vos...
sábado, 25 de janeiro de 2025
UMA PROGRAMAÇÃO INCOMPLETA PARTIDÁRIA OU NÃO HÁ QUE PASSAR POR RELEITURAS NECESSÁRIAS E FREQUENTES, POIS É CONSERTANDO FUROS E APARANDO ARESTAS QUE A COMPREENSÃO DE SEUS MEMBROS OU DA SOCIEDADE EM GERAL GERA MELHOR HARMONIA COM TUDO, MESMO QUE SAIBAMOS QUE GOVERNAR É ALGO QUASE IMPOSSÍVEL SE NÃO TIVER UM CONTROLE FORTE DO ESTADO.
QUALQUER PENSAMENTO ENCORAJADOR NÃO É DISPENSÁVEL JAMAIS, POSTO NA REALIDADE NÃO SIGNIFICA UMA EXPRESSÃO QUE SEJA FRUTO DA ESPECULAÇÃO PURA E SIMPLES, OU SINTOMA DE FILOSOFIA ONDE ALGUÉM PASSE A FAZER SÓ ISSO, POIS É PARTINDO PARA UMA PRÁTICA COTIDIANA QUE REITERE ESSA DOUTRINA DO PENSAR QUE AS COISAS SÃO MAIS ALCANÇÁVEIS POR AQUELES CRÍTICOS INCLUSIVE MAIS ORTODOXOS E INTOLERANTES ETICAMENTE.
SOMENTE O CARINHO PODE FAZER NUBLAR A MALDADE, POIS SE DAMOS ALGO DE NÓS MESMOS, QUAL EFEITO SURPRESA, NÃO ESPERAM QUE DEMOS DE NÓS MESMOS A TERNURA QUE POR VEZES A BRUTALIDADE NÃO ENCONTRA NO CAMINHO, MAS POR VEZES CONVÉM ESTARMOS AFASTADOS, QUANDO A BRUTALIDADE É RESULTADO DE MUITA ADICÇÃO AO ÁLCOOL E ETC.
O OBJETO DE UMA META
Melhores
dias quiçá se esperassem na alvorada de um verão inóspito, assim rezaria a meta
de muitos... Mas o que seriam os melhores dias, para muitos? Ou poucos em nome
de uma massa, alterna, claudicante, imigratória, defasada e carente
materialmente? Em nome de que Deus viria a esperança de que “a meta” fosse
alcançada, quiçá apenas a meta objetivada por questões da libido ausentada do
mesmo objeto supracitado enquanto objetivo, na acepção filosófica da filosofia
psicológica, ou não. Pontalis, em seu dicionário, relembra que a palavra meta
deva ser empregada, assim como o alvo, ou objeto, assim como a não aceitação de
um procedimento do pensar, assim como nada que fizesse sentido fora de um
determinado eixo suturado pela doutrina do que não é, mas faz permanentemente
seu viés de controle e soberba, seus propósitos controladores e exíguos, de
feições sobremodo carentes de empatia, no uso indiscriminado de um serviço
outro que não seria estar na axis
mais verdadeira, no espaço e no tempo exatos, vertendo sobriamente, sem o uso
sequer da marijuana, ou de outras substâncias que conferissem eletricidade ao fogo serpentino. O objeto direto, o nada, aquilo de a, ou x, quem
diria, Lacan descobrira a pólvora, ao ver que no sentido mais lato o desejo de
algo que não é seria mais transportado à meta do que o enclausurar linguístico
da tradução da mesma, verbalizando através de gráficos ou planilhas o que seria
melhor para a manutenção de um lucro, ou mesmo no viés exploratório, a forma e
a função objetais de um ser humano faltoso, ou do não reconhecimento de um
homem enquanto mera manifestação de um pensamento que pode estar ausente da
lógica euclidiana. Não seria para relembrar nada de questões acadêmicas, mas
apenas citar esteios de que o aprofundamento na lógica de Hegel revelaria
grandes equívocos de escopo espiritual no grande pensador.
A
questão do método da meta em si e de per si, remontaria precedências em anos do
século passados, a questão da linguagem, a metapsicologia, os fundamentos de
Lacan como sucessor de Freud, e o objeto como entidade alvo, como fantasioso ou
real, como objeto amoroso, como complexo de castração, ou mesmo como razão da
análise do sujeito, enquanto paciente que carregue por extensão o sofrimento
psíquico resultante de vários fatores na sociedade, especialmente o álcool e as
drogas. As metas seriam válidas enquanto operativo, e isso inclui os serviços
essenciais à população carente, sem eximir da responsabilidade de nos
apropriarmos do escopo científico mais cabal para solucionar questões urgentes
em vias de estar sendo discutidas, como relações de conflito entre nações,
posições de natureza ideológica, ou mesmo crenças e etnias que sofrem rechaços
por interveniência dos que ferem a cidadania do ser humano, sendo sectários,
beirando vieses praticamente fascistas de atuação na sociedade. Se o objeto da “meta”
se torna quem não se quer permitir que viva ao menos em paz, algo de errado
estaria acontecendo em um cenário onde a própria justiça estaria colocando
panos quentes por encima de realidades ou se imiscuindo de coisas a que deveria
dar mais atenção, como a vulnerabilidade de fato de qualquer cidadão em posição
mais fragilizada e a sede que muitos querem ter por ares de liberdade, mesmo
que sequer devam algo à citada justiça...
Por
arremedo de consciência, o objeto de uma meta pode ser o viés da paz social,
mas para isso teríamos que ter a consonância e harmonia democrática, a
aceitação por parte das instituições e empresas e a efetiva ação do Poder
Público para coibir o crime e preveni-lo através de políticas emergentes. E
isso não bastaria apenas no enquadramento e aplicação das leis, mas da sua
defesa permanente, não obstante o fato de que a "catexia legal" no sentido de se
fluir a meta ao objeto de seus agentes, pode ser interessante, mas apenas no
sentido de eximir de responsabilidade outros que estejam sendo “sublimados
compulsoriamente” pela sinérgica atuação de forças de grupos ou coisas
similares, que os estejam desviando de suas reais invectivas existenciais, para
alugar seu tempo muitas vezes com coisas de redundância majorada.
O
aspecto de funcionamento das primeiras assertivas citadas acima coloca a
questão de que mesmo que o aprofundamento das questões de investigação do
caráter da sociedade não seja considerada ação afirmativa por um grupamento, ou
não caracterize a meta desejada por muitas agências que trabalham nesse viés,
há que se colocar um filtro e, enquanto cidadãos que somos, permeados do
direito, devemos nos antepor e reivindicar a nossa liberdade de expressão e
livre arbítrio, desde que isso não complique o andamento do regime democrático,
e não implique em atos subversivos ao Estado, Município, ou mesmo à Nação
Brasileira.
O “objeto a” (em minúscula) é uma noção central na psicanálise de Jacques Lacan, sob a qual ele descreve um elemento que está presente na relação entre o sujeito e a alteridade (as outras pessoas), e que é responsável pela significação do desejo. O objeto a é o que Lacan chamou de “objeto do desejo”, ou o objeto que o sujeito deseja alcançar. Seria a “natureza humana do desejo”, o ato propriamente humano de constantemente desejar. O objeto “a” seria um elemento da ordem do desconhecido. Por isso, o objeto do desejo humano não é “ser astronauta” ou “ter uma casa” (estes são objetos nomeáveis), mas um objeto que não sei o que é, um desejo de “a” (ou de “x”). Assim: Enquanto o troféu não é alcançado, existe uma pulsão de vida, uma pulsão pelo acontecimento, pela “resistência” (no sentido físico), pelo “um”, ou seja, a motivação pela realização desta façanha. Mas, tão logo se alcança um troféu, haveria lugar a uma pulsão de morte, ou pelo “zero”, que precisa ser substituída por outro objeto de pulsão de vida, outro objetivo.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
A SOBRIEDADE NÃO POSSUI FRONTEIRAS POPULACIONAIS EXATAS, E A FUSÃO DE NEUROSES, PSICOPATIAS OU DEGRADAÇÕES PELA INGESTA DE TOXIDADES, ALÉM DE ESTAR AO NÍVEL DE PROBLEMAS SOCIAIS RECORRENTES, DEPENDE DE UMA VONTADE POLÍTICA, E AÇÕES AFIRMATIVAS EM TERMO DE SAÚDE E EDUCAÇÃO, ALÉM DA CONTRIBUIÇÃO CIDADÃ EM TORNO DA TOLERÂNCIA AO PRÓXIMO E EFETIVIDADE EM BONS SERVIÇOS NA ÁREA DA SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA.
O ATO SEXUAL É ALGO QUE SURPREENDE POR VEZES PELO PRAZER QUE CAUSA, MAS ESSE ÊXTASE NÃO SE COMPARA AO DAQUELE ESPIRITUAL, QUANDO EFETIVAMENTE TEMOS UMA VIVÊNCIA PLENA NESSE CAMPO, E O CONTATO E OS INSIGHTS SEJAM MAIORES DO QUE APENAS O CONDICIONAMENTO HUMANO DA CARNE E SUA FUNÇÃO QUE REMONTA APENAS A CAUSA DE MUITOS DISSABORES NAS SOCIEDADES, COMO RELAÇÕES DE PODER OU MERAMENTE BIOLÓGICAS, MAS NO ENTANTO NÃO AGREGAM TANTO NA VIDA COMO ESTAR-SE SINTONIZADO COM O ANIMA, DA NATUREZA DE UM HOMEM, OU ANIMUS, DA MULHER, OU REALIDADE ANÍMICA, OU ESPÍRITO QUE PODE ESTAR EM QUALQUER LUGAR, A QUALQUER MOMENTO, MESMO NA FORMA DE UM INCONSCIENTE COLETIVO QUE AINDA NÃO FOI REVELADO...
TALVEZ O SEGREDO DA PAZ NO MUNDO SEJA SABER CONJUGAR PROPRIAMENTE O VERBO: ESPIRITUALIZAR, EM TODO O ESCOPO DAS CULTURAS E CIVILIZAÇÕES HUMANAS, MESCLANDO E SE CHEGANDO A UMA HARMONIA QUE TRANSCENDA A SIMPLES EXISTÊNCIA DAS RELIGIÕES QUE SÓ CONSIDERAM A FORMA HUMANA COMO DIGNA DE UMA VIDA ESPIRITUAL.
TALVEZ A ESPIRITUALIDADE TAOÍSTA NADA PERCA AO HINDUÍSMO, POIS ESTE AINDA CRÊ QUE A FORMA DE DEUS É HUMANA, E QUE OS SEMIDEUSES SÃO SEMPRE COM FORMA HUMANA, ENQUANTO NO TAOÍSMO TUDO É UMA QUESTÃO ENERGÉTICA, DE IMPULSOS, DE YING E YANG, EQUILÍBRIO, ONDE ENCONTRAMOS NAS MANIFESTAÇÕES DE UM SIMPLES INSETO A FONTE ÚLTIMA DE TODO UM ESTILO DE ARTE...
PODE CRER, QUIÇÁ OS ANIMAIS POSSUAM UMA CONSCIÊNCIA QUE SEQUER IMAGINAMOS, POIS SE A NATUREZA FOI SUBTRAÍDA TODO O TEMPO, É ÓBVIO QUE EMPREENDE ATRAVÉS DA ESPIRITUALIDADE DE SEUS SERES A REVELAÇÃO DERRADEIRA DE QUE A FORMA DE VIDA HUMANA NÃO SEJA TÃO SUPERIOR ASSIM, POIS OS ANIMAIS NADA FIZERAM CONOSCO, A NÃO SER O QUE FIZEMOS DELES, ENCURRALANDO-OS, MATANDO-OS E COMENDO-OS...
O COELHO E A SERPENTE
Sente-se a primazia do toque, algo de longo, ou algo de ágil...
Na verve da palavra, a serpente verte na linha sólida o tênue gesto do
coelho...
Assim de monta, um salto,
E há do dragão uma memória ausente, onde um cavalo de fogo observa
Quanto de sabermos mais dos seres, dos mitos, do calendário de reservas
A quantos não forem mais de pronto o fato de que estaríamos em um contexto
quase continental...
ALÉM DAS INTELIGÊNCIAS RELACIONADAS AO QI (QUOCIENTE INTELECTUAL) E QE (QUOCIENTE EMOCIONAL), QUE SÃO AS MAIS CONHECIDAS, EXISTEM OUTRAS QUE ESTÃO SENDO PESQUISADAS E DESCOBERTAS. ENTRE ESTAS, ESTÁ A INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL, RELACIONADA AO QS (QUOCIENTE eSPIRITUAL), TAMBÉM CONHECIDA COMO ESPIRITUALIDADE OU TERCEIRA INTELIGÊNCIA. marco fabossi.
O RESGATE DE UMA ALMA EM SOFRIMENTO PASSA POR VEZES POR SITUAR SEU "EU" NAS CONDIÇÕES EM QUE SE ENCONTRA NO CENÁRIO DE UMA RUA, UM BAIRRO, UMA CIDADE, UM ESTADO, UMA NAÇÃO E TUDO O QUE SIGNIFICA IGUALMENTE A SITUAÇÃO DE TUDO O QUE OCORRE NO PLANO DA REALIDADE INTERNACIONAL E SUAS IMPLICAÇÕES QUE INQUIETAM ESSA ALMA, POR VEZES PROFUNDAMENTE CONDICIONADA AO MUNDO MATERIAL ONDE NOS ENCONTRAMOS NESTA ERA DE DESAVENÇAS E HIPOCRISIA.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
SVARUPA É A POSIÇÃO ORIGINAL DE UM DEVOTO DE KRSNA, E DISSO PODEM QUEIMAR A CONSCIÊNCIA E A BUFA TODOS OS QUE PENSAM QUE PENSAM SUFICIENTEMENTE, ENQUANTO O DEVOTO FICA EM PAZ INTERIOR, PLANTANDO AS SEMENTES PARA OUTROS, QUE JÁ ENCARNARAM ESPERANDO OUTRAS ENCARNAÇÕES SUCESSIVAS, CONFORME O CARMA DESIGNADO, POIS NÃO SÃO AINDA ALMAS LIBERADAS, E NESSA ERA DE KALI, DENTRE MUITOS MILHARES APENAS POUCAS SE SALVAM DESSE PROCESSO DE JUSTIÇA INFALÍVEL DE KRSNA, DEUS.
MITO E TRANSFERÊNCIA
Antigos
e soturnos mitos revelam-se na era atual, esta em que vivemos, mesmo que
saudosamente nos antepomos ao próprio tempo tentando viver o próprio mito de
uma série do netflix, como se aquele conteúdo nos dissesse mais do que a
aparência que tanto nos ilude. Um recurso máximo que mereceria alusão é a
possibilidade fundamental da doença psíquica afligir aqueles que são
espiritualistas, mas por meio de seitas que na grande maioria lidam com
energias baixas e lúgubres... A afasia de Wernicke é um exemplo de muitos que
caem no ostracismo de uma possível linguagem, quando ocultam seus ocultistas
procederes, ou temem revelar o peso quase diabólico de suas intenções. A
intenção demoníaca, os anti cristos, os que detestam fundamentos que não sejam
a pressuposição mais materialista na lógica que nega grandes mahatmas da
humanidade, e apostam na metáfora de um armagedom e na sanha pelo lucro como se
isso fosse algo de mito, e não propriamente de realidade, por encabeçar
tamanhos delírios de grandeza são fatos recursivos nas sociedades onde a
civilização botou suas bandeiras, mas emerge sempre essa questão quase
demoníaca como modo de se viver.
Como no
caso de um doente mental, quando perdido em meio à selva dos drogados normais,
este se encerra como um que mereceria intervenção, e não o mito do selvagem, de
Huxley, que por um acaso da ignorância monolítica dos desavisados, quase
ninguém possui conhecimento, assim como o que era ser um alfa, ou um ipisolone,
no mesmo livro “Admirável Mundo Novo”. A negação do caráter do mito e a
perlaboração inconsistente de uma transferência ao mesmo insano e vulnerável
que, ao invés de receber a compreensão e ajuda, só a irá receber na ponta, na
forma de medicações e intervenção da medicina, quando já estiver em queda
livre. Se ele está na rua, é transferido para um lugar onde há mais usuários de
algo que lhe faça mal, se ele está usando, é um escape para seu universo mítico
descentralizado, e o mito torna-se transferencialmente sua própria invenção,
seu meio, e assim, sucessivamente com muitos, mesmo que alguns ainda não
possuam o mar, ou alguém que já passara por grandes provações da mesma Natureza
que o possa escutar, com experiência concreta e vivência necessária, tendo
atingindo a outra fronteira e ter conhecido acadêmica e teoricamente a questão
a ponto de dissecar o problemas como se visse, e algo de impotência enquadra o
paciente e o terapeuta no mesmo viés prolongador do sofrimento da era de quebra
dos mitos mais verdadeiros em que vivemos na atualidade.
A
brutalidade em torno da loucura é o escape do ser brutal por Natureza, e a
crueldade se vê no olhar das serpentes, posto na sociedade de modelo
capitalista do modo em que nos encontramos no planeta incandesce até as
melhores intenções, e aquele que ganha um bom salário por vezes reclama da
vida, mas quiçá por não ter uma noção mais evidente de que pode sair muitas
vezes do redil onde o álcool e as drogas o estarão minando, a ele e aos
familiares, e não adiantaria muito se ver às voltas com o mito de Thor, se ele
mal conhece a Natureza do martelo. Uma via de mão dupla, um mundo onde a guerra
continuada suplanta tudo e todos, onde a maior nação do mundo expulsa e retira
direitos dos imigrantes e promete poluir o planeta inteiro na corrida pelo ouro
negro: a transferência do mito do motor que funciona ao mito do capital, um
mito que invalide qualquer relação afetiva maior, e que silencie o menor gesto
de carinho, até mesmo da mulher que não pode gerar mais tranquilamente sua
progênie sem estar ameaçada pela multidão de “negociadoras do amor”... Cada um
volta-se para seu próprio redil, e aquele que pensa mais do que a maioria não
pode vacilar e há que se mostrar mais forte, mesmo com idade mais avançada do
que a inóspita juventude que hora se apresenta nesse viés conservador e
apocalíptico mundial. O mito de Sísifo vira moeda corrente, e trabalhar sem
sequer compreender seu propósito, a alienação, a marijuana como saída da ilusão
do ópio, ainda muitas vezes mesclada com drogas altamente potentes, como o K9,
subsiste no viés do prazer inacabado, e o próprio instinto impetrado por
Thanatos, vira o mito corrente, a grande pulsão de morte, regada muitas vezes com a overdose da coca... Vira profeta aquele
que não termina, um CEO, um trainer
empresarial, um gerente de vendas, uma porta que não se fechou depois do
inferno... Mesmo sabendo que estaríamos em entornos dantescos!
Qual,
as máfias pediriam reforços e a lavagem do dinheiro seria exclusividade do
supra citado “mito do capital”, devidamente transferido para o ato em si, sem
tirar nem por a questão de que a brutalidade traria satisfação ao id mais
secreto de uma sociedade que buscaria na sua incapacidade de se auto gerir
humanamente o escopo do ser humano, ser que evacua no mar, sem a necessidade, ou a presença de um Estado forte e disciplinador para que essas barbaridades como um todo não ocorram.
A IMAGEM DOS VENTOS
Bom dia gaivota, que estejas bem em teu silêncio
Ou quando gargalhas na manta de peixe que se aproxima coleante
Posto testemunhaste o dia em que o homem abraçou a mulher
E ele considerou esse gesto a coisa melhor, o melhor presente que recebera no
ano...
E tanto, e passam os dias, passam as 24 horas, como se turvamente o ocaso
ponteie um sol
Quando a noite desperta, e os pássaros descansam para despertarem na aurora da
manhã seguinte
Quanto o homem se encontra com sua Verdade de mais um dia, trôpego por vezes, e
já anunciada agora uma aurora mais vital
Pois nem tudo o que se viu ou ouviu seja vão no tecido onde permeia um carinho.
Outras tantas, quiçá um pensamento mais ausente da saudade
Perfaça caminhos outros que não sejam distantes de um próprio verbo de antanho
Quando, no pressuposto de uma carta que seja dita antes da pronúncia
O estamento da veracidade cabal não seja a própria anuência de um dito que não
foi pronunciado...
Envilecida promessa pode nos abraçar um dia, no câmbio de uma referência destra ou canhota
Qual significante do outro que porventura não alcançamos em nós mesmos
Quanto, a discernir o significado desse nós-outros
Verteríamos no sótão de enfeixados objetos, aquilo de nosso passado que ocultamos.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
A RELAÇÃO ENTRE O PENSAMENTO OCIDENTAL, JÁ SATURADO PELOS SÉCULOS DE COLONIALISMOS HISTÓRICOS ENTRE SI MESMA, DEVE ABRIR SUA CHAVE PARA OUTRO, O PENSAMENTO ORIENTAL, COMO MESCLA DA MAIS SAUDÁVEL NO SENTIDO DE SE BENEFICIAR DA REALIDADE DO TAO, OU MESMO DE NOVOS PARADIGMAS ESPIRITUAIS NA NATUREZA MESMA DO SER.
O ENIGMA DA PERCEPÇÃO HUMANA É PASSÍVEL DE TRANSTORNOS QUANDO SUJEITOS À INGESTA DE SUBSTÂNCIAS COMO O ÁLCOOL E AS DROGAS ILÍCITAS, E DE CURA DOS TRANSTORNOS QUANDO DE TRATAMENTOS COM A INGESTA, MUITAS VEZES, DE REMÉDIOS DE CUNHO TERAPÊUTICO, ALOPÁTICOS, OU NO PROCESSO DE ANÁLISE E DA ESCUTA DO ANALISTA.
A DINÂMICA DOS RELACIONAMENTOS DOS SERES HUMANOS COM CERTAS DOENÇAS, COM PESSOAS QUE AS INFLUENCIAM NESSE SENTIDO E MESMO, NO VIÉS DA SOBRIEDADE, POR CAMINHOS QUE COMPREENDEM JUSTAMENTE UM MOVIMENTO CONTRÁRIO EM DIREÇÃO ÀQUELES QUE PERMITAM A SUA RECUPERAÇÃO, ESSA DINÂMICA É UMA QUESTÃO EXISTENCIAL QUE TRANSCENDE O LIVRE ARBÍTRIO, QUANDO COORDENADA POR UM PODER SUPERIOR, OU DEUS E SUAS ORIENTAÇÕES TRANSCENDENTES.
NO LIVRO "PRIMEIROS ESCRITOS", DE LACAN, O PRIMEIRO ENSAIO REVELA OS TRAUMAS SOFRIDOS POR UMA PACIENTE DEPOIS QUE UM OBUS ATINGIU SUA CASA NA GUERRA, TRAUMAS QUE ELA NÃO SUPEROU JAMAIS, DE CUNHOS FÍSICO E MENTAL, ESTE PRINCIPALMENTE. CITOU-SE, NO FINAL DO ENSAIO, QUE INÚMEROS CASOS DE DOENÇA PSÍQUICA POR TRAUMAS DA GUERRA OCORRERAM NA EUROPA.
OS QUE SE DIZEM DA "DIREITA" NO MUNDO TEM QUE SABER QUE O VIÉS CONSERVADOR E SUAS IMPLICAÇÕES NESTE NOVO MILÊNIO É ALGO TÃO ANACRÔNICO E PARADOXAL QUANTO A ATITUDE VÃ DA NÃO MUDANÇA OU DO NÃO PROGRESSO DO SER PERANTE A NECESSIDADE DE SE PRESERVAR O HOMEM E SEU PLANETA, QUE ALIÁS, É DE TODOS OS SERES, POIS NÃO SEREMOS TÃO EGOÍSTAS A ESSE PONTO, DE REQUERER PROPRIEDADES SOBRE HABITATES E COISAS DESSA NATUREZA: TEMOS DOIS BRAÇOS E DUAS PERNAS, E SUAS FUNÇÕES CORRELATAS.
A RESSONÂNCIA DE UM COMPORTAMENTO PASSIVO DE OLHARES MAIS CRÍTICOS NÃO SUPERA AQUELE OLHAR QUE ESTEJA MAIS DEFINIDO EM COMPREENSÃO E TOLERÂNCIA, POIS O RECALQUE IMPOSTO POR VEZES É ALGO QUE DEFINE O CARÁTER EM UMA SOCIEDADE TOTALITARISTA, ONDE IMAGENS SÃO CONSUMIDAS COMO VIÉS ALTERNO E ANALÍTICO, DENTRO DE ESQUEMAS COGNITIVO-COMPORTAMENTALISTAS, ENUMERANDO PATOLOGIAS E IMPONDO CODIFICAÇÕES QUE NEM SEMPRE DÃO MARGEM A SENTIMENTOS OU ABERTURA PARA QUE SE POSSA ESCUTAR DO OUTRO SEUS VERDADEIROS PROBLEMAS E SOFRIMENTOS PSÍQUICOS OU ESPIRITUAIS.
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
LACAN VIA A ABORDAGEM DE UM PACIENTE DELIRANTE A POSSIBILIDADE DE MANEJAR A ENFERMIDADE, JUSTAMENTE QUANDO O CITADO PACIENTE SAÍA DESSE ESTADO E EQUALIZAVA O PENSAR, DE UM MODO QUALITATIVO E DE FRANCA RECUPERAÇÃO, COLOCANDO-O PLENAMENTE EM CONDIÇÕES DE SOCIABILIZAR COM A SOCIEDADE E COM OS OUTROS SUAS QUALIDADES E O HUMANISMO TÃO TÍPICO POR VEZES NESSES QUADROS.
NEUROSE DE CARÁTER
Em que “perturbadoras vitórias” nos encapsulariam nos novelos dos destinos...
Saber que o mundo está aí, e sermos o erro do mundo, projetando a desumanidade em nós mesmos
Quando a sanha de acharmo-nos poderosos o suficiente, por tabela, apenas acentua o nosso egoísmo.
Ganhar por ganhar, sem a autocrítica que nos inflamaria o ego, em uma defesa que não esconde a pulsão da morte
Quando fazemos perecer o que de melhor há no “outro”, a saber, o lado humano do ser, apenas.
Inflar o nosso ego até alcançarmos Marte, qual foguete das emoções de lucros
Não saberia a nós sermos apenas coadjuvantes, olhando de cá, em uma Pátria que gostaria de ser o igual, sendo distinta e desigual...
Querendo que alguém grande seja a bola da vez, sem nos apercebermos que estamos mais distante da caçapa
Mas que o taco da história é mais preciso quando a bola branca não encontra contendor na frente!
Mas não, o jogo não é jogado em uma esteira de fabricação de ilusões, onde o caráter indissolúvel de quem se mantém ileso
Não estaria conforme com aqueles que, inóspitos, mal falam a língua humana.
A QUESTÃO DAS PSICOSES FOI ABORDADE MAIS PROFUNDAMENTE EM LACAN, QUANDO ESTE DEU PROSSEGUIMENTO AOS ESTUDOS DAQUELE ATRAVÉS DOS MECANISMOS DE DEFESA, DOS NÚCLEOS PSICÓTICOS, E DA ABORDAGEM PSICANALÍTICA NO TRATO COM ESSES MALES, RECONHECENDO QUE HÁ GRAUS DE GRAVIDADE NESSE TIPO DE PATOLOGIA, E QUE HÁ DIVERSOS MÉDICOS, PSICÓLOGOS, ENGENHEIROS, ESCRITORES, ETC, QUE SÃO PSICÓTICOS, E INCLUSO MUITOS QUE PORTAM A NEUROSE IGUALMENTE POSSUEM NÚCLEOS DE PSICOSE, E ATÉ PESSOAS NORMAIS, EM CRISE DE CIÚME EXACERBADO, POR UM EXEMPLO CABAL, PODEM DESENVOLVER CERTOS SINTOMAS DESSA NATUREZA, RETIRANDO DAÍ, PORTANTO, UM ESTIGMA DE QUE TODO O PSICÓTICO PERDEU COMPLETAMENTE O SENDO DA REALIDADE E NÃO PODE TER UMA VIDA EM COMUM COM A SOCIEDADE DITA NORMAL.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
DAS DEZ DEFESAS DO EGO CITADAS POR ANNA FREUD EM SEU LIVRO: "O EGO E SEUS MECANISMOS DE DEFESA", UMA DELAS: A SUBLIMAÇÃO, É A ÚNICA COMPATÍVEL À NORMALIDADE, SAINDO DO ESCOPO DAS PATOLOGIAS PSÍQUICAS, E O MAIOR EXEMPLO DAS DEFESAS DO EGO, O RECALQUE, OU REPRESSÃO, É O MAIS FORTE E MAIS PERIGOSO PARA A MENTE HUMANA.
O VITALISMO ERA DIFERENTE DO ANIMISMO, OCUPANDO UMA POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA ENTRE AS DOUTRINAS MATERIALISTA E ESPIRITUALISTA, E APREGOANDO O CONCEITO DE UM PRINCÍPIO ESPECIAL DISTINTO TANTO DA MATÉRIA QUANTO DA ALMA RACIONAL. OS PRINCIPAIS REPRESENTANTES DESSA CORRENTE FORAM O FRANCÊS THEOPHILE DE BORDEU (1722-1776), QUE ENSINAVA QUE A SAÚDE ERA A COORDENAÇÃO DA VIDA INDIVIDUAL DE CADA ÓRGÃO, E PHILIPPE PINEL (1756-1826), O GRANDE REFORMADOR DA PSIQUIATRIA. ELE DEMONSTROU QUE CERTOS TECIDOS TINHAM PROPENSÃO A CERTAS DOENÇAS. medicina: arte e história.
CRIA CUERVOS QUE TE COMEN LOS OJOS
Não haveriam tempos mais solícitos do que a contemporaneidade
Em sabermos que a juventude passa por dificuldades, e o que antes criáramos
Do que criáramos antes, as palavras que nos comem crus, os corvos que estão em
muitos lugares
Tão maravilhosos quanto a solidão de quem não é como “eles” mas, outrossim,
quem dera
O pano da Pietá, fosse de um mármore de seda...
Abismos, fossas marinhas, montanhas sem saída, quem dera, a magnitude de um voo
no altiplano
E seríamos observadores incaicos, quiçá uma página cultural que muitos já não
perceberiam
Posto nas sementes não estaria mais um licor sagrado, mas na realidade uma
semântica indiscreta
Onde poucos, satisfeitos, comeriam os olhos de crianças pobres, como último
alimento gratuito
Onde, nas ruas, a se soletrarem os ventos, a fumaça de um automóvel por si só
já dá os ares
De que as coisas são mais próprias do que supomos dentro ou fora da linha do
Equador.
domingo, 19 de janeiro de 2025
A CAIXA QUE REGISTRA
Do que sai, do que entra,
Daquilo que reside nas entranhas, qual doce consumido e transformado,
Um fórceps como ferramenta diria melhor de uma hérnia
Ou quando o ferro do desavisado avisa a comunidade que vem subindo alguém...
Registram aqui e ali, pega-se da encomenda, qual, vários ramais interligados
E que ninguém saiba mais do que aquilo que poucos sabem em seus pousos
Posto do farol vermelho a moto fura a linha, na madrugada, premiada...
E os corvos pousam no alfalto, é um sábado onde haitianos silenciam suas carestias
Não que distasse tanto do olfato de um teco mal anunciado, ou de um tico no
fubá mimoso...
A timeline dos sem tempo quiçá já saiba de um afeto indiscreto em um semáforo
de café
Outrora nas vertentes do temporal da semana, as chuvas de arabescos
estadunidenses
Ou mesmo o paradigma nova-iorquino de prosseguir vivendo no Harlem...
Vestimos o mesmo enigma das serpentes, qual ébano de prata, qual bala não
anunciada no tambor
Que falseia na paráfrase de um inocente útil, qual não seria, o prócer lutador
do sempre
Quando sabe que, por mais que envelheça, sua força jamais lhe vai subtrair o
níquel de sua vitalidade...
sábado, 18 de janeiro de 2025
NAS ARTES MARCIAIS O ESTUDANTE OU PRATICANTE SÉRIO PODE SE UTILIZAR DA NATUREZA E DE BASTÕES DE BAMBU, QUANDO TIVER A OPORTUNIDADE PARA TAL, PARA LUTAR COM ESSES ELEMENTOS NATURAIS, SEM SE PREOCUPAR COM UM MOVIMENTO CRÍTICO DE OBSERVADORES, POIS TODO O COMPORTAMENTO DENTRO DO PRESSUPOSTO DE ESTAR VESTIDO, É VÁLIDO PARA, CONFORME CITADO, PRATICAR A ARTE, MESMO PORQUE SE UM ARTISTA QUISER PINTAR UM QUADRO NÃO CHÃO A COISA FUNCIONA DA MESMA FORMA, O QUE IMPORTA É A PRÁTICA SAUDÁVEL DA EXPRESSÃO E O VOCABULÁRIO EXPRESSIVO QUE O PRATICANTE OBTÉM NESSE MOVIMENTO DE DENTRO PARA FORA E DE FORA PARA DENTRO...
UM COMBATENTE QUE O FAZ DENTRO DE TERRITÓRIO DO MAR, NA ORLA, DEPOIS DE DIAS DE CHUVA, TEM QUE TATEAR COM BAMBU OU SIMILAR O CHÃO ONDE IRÁ PISAR, POIS O MOVIMENTO DAS MARÉS E OS ALUVIÕES ONDE O RECALQUE DAS ÁGUAS PLUVIAIS DESEMBOCAM DEIXAM AS AREIAS INSTÁVEIS AO PISARMOS, E DEVEMOS ESTAR MAIS NO RASO, COM CAUTELA POSTO OS RESTOLHOS PODEM FERIR A PERNA DE QUEM PASSA POR ESSES LOCAIS.
SE FOSSE PERMITIDO UM GOLPE MILITAR COM INTERESSES IMPERIALISTAS ESTADUNIDENSES NO BRASIL, SERIA O DESASTRE TOTAL DE NOSSAS RESERVAS AMBIENTAIS E OS DERRADEIROS SAQUES DE NOSSAS RESERVAS MINERAIS E DA ÁGUA JÁ TÃO RARA NO PLANETA, ALÉM DAS EXPROPRIAÇÕES DE NOSSO PETRÓLEO, PROPRIEDADE INDISCUTÍVEL DO TERRITÓRIO NACIONAL.
MUITOS DEUSES GREGOS PASSARAM A SER IDENTIFICADOS COM A CURA, COMO APOLO, ÁRTEMIS, ATENA E AFRODITE, E AINDA ALGUNS DEUSES DO SUBMUNDO. O CULTO A ESCULÁPIO PODE TER EVOLUÍDO DE UMA DESSAS DIVINDADES, POIS SEU SÍMBOLO, A SERPENTE, É UMA REPRESENTAÇÃO ANTIGA DAS FORÇAS DO SUBMUNDO E UM SINAL SAGRADO DO DEUS DA CURA ENTRE AS TRIBOS SEMITAS DA ÁSIA MENOR. ESCULÁPIO CONSTITUIU UMA GRANDE FAMÍLIA, INCLUINDO PANACÉIA, QUE POSSUÍA A CURA PARA TUDO, E HÍGIA, CUJO DOMÍNIO ERA A SAÚDE PÚBLICA. medicina: arte e história.
A CATEXIA DO DISPLAY
Comprou-se
e pronto, eis que fez-se a luz no smartphone. Carregador, fones, tela nova,
tudo novo, a aquisição não seria indispensável se absolutamente quase todos os
habitantes do planeta não tivessem que compulsoriamente possuir um, ao menos,
um equipamento dessa Natureza, digital, uma porta, um modo autêntico de não ser
diferente de ninguém... Há pais que adoram, pois as crianças não incomodam
enquanto estão bem acompanhados com essa máquina! Estaremos tão de acordo
quando Huxley em “As Portas da Percepção”, desde que não passem a perceber além
disso, quiçá um brinquedo de plástico, ou o Piaget de outrora viesse com outras
propostas... “Meu Deus!”, diria a mocinha mostrando para as colegas de escola: “Ele
disse que me ama aqui no Whatsapp! Quer me encontrar amanhã, quando eu chegar a
New York...” “Ah, sim... Veja direito quem é o carinha, se é mais velho do que
você... Isso de dizer que tem menos de quarenta é meio estranho...”, diria outra mais
cética. Mas o afeto é grande no display, inegavelmente...
A
grosso modo, há algo de novo no ar sempre, e parece que nada está mudando, por
vezes há bloqueios que nos garantem a um outro e a nós mesmos, quando não
estamos procedendo bem, mas haveremos de convir, a passagem do objeto se dará
tão claramente quanto uma transferência libidinal quando nos absorvemos em
rebater mensagens, o viés da comunicação, algo é maior do que supomos, quando o
meio assume o objeto, quando o seguramos sem saber, sabendo que, no viés de uma
ignorância imaginativa estaremos fazendo aquilo que porventura sabe mais a nós
do que um “nada” possível. Aquilo de espera, o silêncio, mesmo que saibamos que
tudo isso é inegavelmente um avanço tecnológico do qual nada há que não se
permitir, mas apenas um uso desmesurado pode se tornar tanto uma mania quanto
uma fobia... Como chegaríamos às vias de fato se, de fato, a catexia que há no
objeto digital é um modo de fazermos frente à nossas inquietações, se apostamos
alto, se sabemos que, do outro lado, esse alguém que recebe a mensagem sequer
nos vê, e como faremos se porventura recebemos uma mensagem fabricada, em um
envelopado fake, ou uma mentira “discretamente fabricada”?
Vá lá,
muitos e muitas saem para a “caçada”, tentando obter seus objetos do gozo, ou,
se não o alcançam, as almas mais solitárias seguem para um site de
relacionamentos, e aí a coisa passa pelo viés de mais uma catexia de um
display, que tanto pode mostrar uma veracidade, mas no mais das vezes é
maquiagem, tanto no homem quanto na mulher, e a decepção pode ser grande no grande momento do encontro presencial...
Presencialmente ou não, e decepções à parte, resta-nos o display, sempre, ele “sempre
estará lá...” O phone não nos abandona e, se nos abandonar, vendemos tudo até
adquirir outro, pois absolutamente já não podemos mais viver sem a sua
companhia.
Temos
tudo nesse display, tudo e nada, temos o que há de melhor e pior em nós, temos as
desavenças, os apps diversos, fazemos nossos negócios, escusos ou não, somos
honestos ou não, subversivos ou democratas, racistas ou tolerantes, ou mesmo
somos mais sós enquanto não temos sequer um amigo em uma lista interminável de
contatos... Quando nos damos conta de que há uma aura nada silenciosa de
interesses no ar, que grande parte desses contatos tem algum interesse, ou que
determinados golpes despontam em certos dias de pé errado, quando já acordados
recebemos certos empuxos dessa Natureza, veremos que por vezes carregar o
display por vezes se torna um fardo. Por vezes mudamos o número, por vezes
somos presos e a justiça nos investiga tudo que conversamos, e sabemos que não
adiantou termos trocado o número, pois contatos fundamentais teriam que
continuar existindo... E aí, se vamos presos, esse objeto vale tanto quanto uma
grande janela para a liberdade, e se somos suprimidos desse contato, de se ter
a possibilidade nessa catexia objetal, não perfazemos sequer a ideia de que
seja possível conciliar a pena com essa ausência, e o sofrimento passa a ser
pior. Talvez seja como uma pulsão ou ideia afetiva da criança em estar
brincando com o celular, e quando o professor a proíbe, ela por vezes, ou ao
menos no início, vai se sentir meio órfã do objeto, como da ausência do seio materno, ou
algo que lhe desse prazer. Não haveria substituto imediato, e a criança passa a
estar afeita a algo que lhe causará imensos ruídos, e essa repressão fará com
que ela interiorize o impulso afetivo para algo que lhe dê um substitutivo à
altura, e será a função do professor que terá que vencer essa tremenda barreira
e compor uma aula que se torne tão interessante quanto a falta do celular na
vida desse ser humano.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
EXÉRCITO DOS INCAUTOS
Ossos, cúbitos, parietais, não fosse o rádio, quem sabe, a antena da barata
Que, silenciosamente, ausculta o perímetro de seus raios, a procurar
No conforme de uma desdita outra, que porventura seja o início da noite
Ou, destarte, um pandeiro contradito, a paráfrase, uma lacuna seria quase o
suficiente...
No que não tivesse a ausência daquele significado primeiro
Ao que rumina, leão de chácara, quase seguro com suas parafernálias
De braços hirsutos e fortes, gorila, pronto ao boxe, quem sabe, índio, chucro,
Um ser que anda a ser a guarda infante do se houver eu cuido.
Será que chegou o produto em uma padaria dos acasos, será que a doceira manda
que seja com dois ffs?
Verdadeiramente não, não se passa nada sem que a vigilância, atenta, não
perceba, mas outrossim
Quem sabe outras putas tristes aparecem com seus programas enfeixados na vila
dos irrequietos
Quando o universo black sequer aparece na ponta dos desavisados, posto nos
desavisos
Residem assolados a soberba e o vintém, ambos furados no furacão que verte o
não na algibeira...
Corre a informação de uma inteligente esfera, quem sabe nos sucos existam as
substâncias
Ou mesmo nos doces, quem sabe, o torpor de um guerreiro sabe melhor da
sapiência
Quando, a saber, o que antes era algo de se fazer a vida mais conforme com a
vida
Não saberíamos o quilate da dimensão da aurora, ou quem dera fosse, a que horas
sai a cozinheira...
Verteríamos a sombra dentro de um tanque de moto, quem sabe o dia de uma torta
recheada
Seja fruto de antigas encomendas já alicerçadas por presentes da presença do
que era
Com relação ao que fosse dito porventura o que encarcera um alguém a algo, não
é a fusão da grade com o vento
Mas, justamente, a vertente de toda uma equipa estar sendo assistida pela
gerência da mostra...
O CETICISMO ENCARNADO
No que venham as chuvas, e a estrela, pois bem, não mais a vejo
Posto em meu céu residem as nuvens tão somente, túrgidas, úmidas,
E as tardes chovem, chove em meu peito, e você quiçá soubesse de minhas gotas,
E saberás a mim ser útil, tão somente, e me colocarás em teu serviço, estrela
Que já não te olho em tua direção, pois sei que não serias aquela que és realmente
Porquanto apenas vésper, uma que és planeta, talvez Vênus em sua latitude...
Negaceias, e tua vontade de seres quem nunca jamais serás, te confere quiçá até
mesmo
Um ar de importância maior do que jamais serias, não fosse por tua forma de
silenciar
Mesmo quando souberes que já não faço questão alguma de nada, pois perder o
trem
Significa o mesmo trem que tanto usas em teu estudo em que a escravidão deixou
seus vagões.
Serei eu apenas um oficial de mim mesmo, da saúde, quiçá, e serás o que eres de
ti a outro conferida
Pois treinar de treinar já te bastou, és da escola formativa de teus tics e
tocs, ou de outros e profusos vieses
Qual imaginação tão fértil que em tuas redes sociais eu jamais me encontraria
mais pleno
Do que tomarias um partido tão amplo a respeito do mundo que eu jamais me
encontrarei nele.
Saberia eu que não serás jamais sequer dirias ser uma companheira, pois nem
existes
Fora de teu escopo da ausência, és sequer a prova de ser alguém que eu não saberia
Pois já estás bem ocupada com teus trabalhos, e não desferes de tuas armas
secretas
Senão o ofício do não ser do outro, e que outras já não encontro sequer ressonância nelas
Porquanto saberias que ando por esse mundo agora já tocando a carne inexistente
Pois conseguistes transformar em objeto teu outro mundo afora, um mundo
sibilado por si!
quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
SOMBRAS DO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Seremos mais
parciais ao apontarmos os reflexos que aparecem como sombras do que cremos ser
melhor em nossas vidas, na crença ao amor, na crença em objetos, porventura, no
que desejamos que aconteça do citado “melhor”, mesmo que nessa busca incessante
tenhamos que nos desvencilhar de nossos egoísmos mais profundos. Podemos estar
céticos com relação a muitas coisas, termos desapontamentos afetivos, o
espectro da ilusão, o bulling, as pressões cotidianas, os acidentes de escala...
Na premência de alcançarmos nossos objetivos em nosso eu mais significativo,
por vezes descartamos o essencial que outrora alcançávamos em nossa realidade,
e esse mal estar afetivo pode efetivamente nos causar danos, pois é uma parte
que nos falta, algo que não sabemos traduzir ao certo, uma ligação com outro
ser que não seja inerente a nós mesmos, quiçá uma projeção ilusória que fazemos
a partir do ideal de vida que jamais obteríamos não fosse uma certa tomada de
consciência que se faz necessária.
Apertamos
botões o tempo todo, e isso fazemos compulsoriamente, como se a realidade
estivesse “plugada” no mundo eletrônico, e por vezes fazemos amor como uma
máquina, onde a nota vem depois em uma mensagem de whatsapp. Ou mesmo sequer
nos damos ao luxo de fazer algo, pois muitas vezes o nosso “objeto de amor”
está apenas na visão de uma imagem minúscula, e recebemos a mensagem como se
fosse um beijo sintético, na visão mais hipócrita do endereçamento afetivo e
suas trocas, como se nos cozinhassem no vapor, esperando resultados que jamais
encontrariam fora do escopo de nossas fugas fundamentadas na realidade, na
forma de críticas mais concretas, e não no escopo desse tipo de engodo, onde o
reino de algumas criaturas se torna algo de rede, uma selva onde seus
tentáculos a tudo veem e participam... É a enigmática farsa da rede, e seus
aspectos variados, onde quando uma mulher fala a um homem: “fique com deus”,
ela apenas sugere que vá para casa e fique sozinho olhando para as paredes, no
máximo prestando seus serviços de forma compulsória, ou porque ela determinou enigmaticamente,
ou porque estaria a serviço de seus “padrões”.
Quando
se estabelece justamente um padrão fascista no escopo de uma política entre
nações, a vontade de poder se estabelece, e o que antes se chamaria de direita
pode virar um fascismo de esquerda, uma semântica orientalista subversiva, ou
mesmo um chauvinismo feminista. Em um mundo como o nosso, em guerra, diante dos
horrores em que um monstro como Netanyahu faz das suas, ou onde um pequeno
homem, a mando dos EUA, fica alicerçado pela OTAN, o fato de um racista pegar
o poder em um país da dimensão dos EUA parece que demanda que muitos tenham a
esperança de que tudo mude para melhor, que se deflagre o tão esperado golpe de
estado no Brasil, ou mesmo uma ditadura aos modos de uma revolução chinesa
tupiniquim...
A
semântica democrática é a única opção para termos a versão de um Governo
aceitável em nosso país, e tudo o que impera contra ou depõe contra, é
desmedidamente fruto daquilo que se chama tecnocracia digital, ou ditadura das
redes sociais, como um eufemismo que ressalta a ideia de um totalitarismo onde quem porta um celular crê piamente estar portando uma arma subversiva, ou
estar podendo contra as armas de fato, que na realidade existem para manter a
ordem e a lei nesta nação.
Não será
o Trump quem nos ditará as regras para sermos outros que não somos, e não serão
os subversivos, seja de que natureza o forem, que usurparão o Governo do
Presidente atual. Se aceitamos o predecessor, assim como aceitamos a democracia
desde então, haveremos de aceitar o que manda a Constituição da República, e
todo o ato terrorista ou, o que dá no mesmo, golpista, deverá ser punido nos
rigores da Lei, para darmos continuidade ao andamento democrático e a uma
sociedade saudável para todos, em reconstrução e União nacionais.
A MATEMÁTICA E SEUS "NÚMEROS HISTÓRICOS" SERÃO TÃO REMANESCENTES QUANTO SABERMOS QUE NEM TODO O ANO DO SÉCULO PASSADO SIGNIFICA A EQUAÇÃO DE DITA DÉCADA SIMILAR DESTE OUTRO QUE PORVENTURA É ONDE ESTAMOS AGORA, E QUE NO SEGUNDO SEGUINTE MAIS INFORMAÇÕES TERÃO SIDO PASSADOS PELA REDE DO QUE TODA A HISTÓRIA DA HUMANIDADE ATÉ O MINUTO ANTERIOR DE TODO O SEMPRE EM DIANTE NA DIREÇÃO DO PASSADO ABSOLUTO, EM TERMOS DA PRÓPRIA TEORIA DA INFORMAÇÃO E PERCEPÇÃO, A TIP.
NO QUE PASSARA O TREZE AO CATORZE, O DIA DEZESSEIS SERÁ O DEZOITO DE DOIS ADIANTE, OU VIVEMOS O MILÊNIO MAIS CURTO DE HOJE PORQUANTO DO ATRASO SECULAR DO DESENCONTRO DE TODOS OS OUTROS, TIRANTE DAS HORDAS DAQUELES BÁRBAROS QUE HOJE SE ANUNCIAM RECAPITULADOS NA SEMÂNTICA DA ANTI HISTÓRIA DE SEREM O FUTURO DO ONTEM...
VER-SE-Á O TEMPO
Algo de tempo fixo se nos nuble a fronte
Qual cristal de têmpera crua, mescla, aço
Ou, de outra feita, o opaco que não vemos na proa
Quando o não pertencer nos invade, qual sorrateira desdita
Ou na mesma dimensão do improvável, quem diria, seria tudo isso!
Do tempo ao intemporal, quando e como, onde e por que, seremos mais
Do que suficientemente sóbrios na temperança do que não existiria
A uma conformidade quase do exato, no conforme, na atividade que jamais
possuímos
Quando o verso se torna mais curto
Ou mesmo quando já dissemos acima o non sense do sem sentido do não dizer...
Viria o dia outro tempo, quiçá o mesmo dia que a noite nos presenteia com a
chuva
De um dia seguinte quando algo ou alguém ponteasse a vida mais presente na água
Que nos pressuponha uma cripto moeda que não tentaríamos sequer anunciar
Quanto de valores quase anunciados, o pote de mais um arco-íris deflagrado
Verteria que a vida não fosse tão adiante quanto o verão sucedido à primavera.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
QUANDO SE ESTUDA A PSICANÁLISE, A FORMAÇÃO ATRAVÉS DA OBRA DE FREUD É ASSAZ IMPORTANTE, MESMO QUE SAIBAMOS QUE PODEMOS APLICAR O VIÉS ESPIRITUAL COMO ABERTURA DO ANDAMENTO PRÁTICO NA TERAPIA DE UM SER HUMANO, E PARA ISSO JÁ EXISTEM AUTORES CONTEMPORÂNEOS QUE DÃO TOTAL ABERTURA PARA ESSE NOVO PANORAMA DE UMA CIÊNCIA MAIS ESPIRITUALIZADA, E TAMBÉM SABENDO QUE, NOS CASOS DE ALCOOLISMO OU DROGADIÇÃO, HÁ GRUPOS DE AJUDA QUE SÃO REALMENTE EFETIVOS NA PRÁTICA COTIDIANA DA MANUTENÇÃO DA SOBRIEDADE E AJUDA MÚTUA PARA SE TER A LIBERTAÇÃO DESSAS SUBSTÂNCIAS ESCRAVIZADORAS DO EU, PELO MENOS POR VINTE E QUATRO HORAS, POIS ESSE É O PROPÓSITO.
JUNG FOI UM TIPO DE DISSIDENTE DA PSICANÁLISE, FUNDANDO A PSICOLOGIA ANALÍTICA, E FREUD SE CONSOLIDOU COMO O PAI DAQUELA, QUANDO LACAN, E OUTROS PÓS FREUDIANOS DERAM PROSSEGUIMENTO AOS ENSINAMENTOS DE FREUD. JUNG ERA ESPIRITUALISTA, MAS NA REALIDADE LACAN TAMBÉM "TOLEROU" A REALIDADE ESPIRITUAL COMO FATOR IMPORTANTE NA CURA OU NA TERAPIA DO PACIENTE, MAS APENAS JUNG REALMENTE VIU NA ESPIRITUALIDADE ALGO INSUBSTITUÍVEL NA RECUPERAÇÃO DE CASOS GRAVES DA PSIQUE ATORMENTADA DO SER HUMANO E SUA POSTURA EM RELAÇÃO ÀS CULTURAS, SUAS ANCESTRALIDADES, E A QUESTÃO DO INCONSCIENTE COLETIVO E SEUS ARQUÉTIPOS QUE AS CULTURAS TÊM EM COMUM, INDEPENDENTEMENTE DE SUAS ORIGENS OU SITUAÇÃO GEOGRÁFICA E ÉTNICA.
QUANDO A PSIQUIATRIA CONTEMPORÂNEA CHEGA AO PONTO DE REFLETIR A ESSÊNCIA DA IMPORTÂNCIA DA ESPIRITUALIDADE NO BEM ESTAR DO PACIENTE, ISSO É QUASE UMA FUSÃO DE UMA SOCIEDADE CONSIDERADA ORTODOXA AOS OLHOS DA CIÊNCIA OU DAS HUMANIDADES, PARA UMA VISÃO REALMENTE HUMANA E DE ESCOPO CULTURAL DE TOLERÂNCIA E PAZ ENTRE SEUS MEMBROS NA QUESTÃO DA SAÚDE MENTAL.
LÁTEGO ESTELAR
No que se verta o manto de um fim de tarde
Naquilo do tempo, de um tempo, apenas um...
Que a poesia fosse dupla, quem sabe, e por que não fazê-la de novo
Quando do despertar da aurora, quem diria, amanhã, despontando a rubra aurora
Ou, outrossim, no afagar discreto da noite quase iniciada...
Todo o brasileiro tem o sangue negro, como diz a música, e duas vezes sigo
pensando em meu pesar...
Quem sabe Mandela se me acompanhe meu braço branco de meia tigela, ou quem sabe
a negra
Saiba que não pertence tolamente a uma força depositária de nossa realidade
democrática
Como há no entanto outros que querem subverter, não importando a cor, mas a
nacionalidade de sua aura de colônia!
Não que estivesse exangue, mas na realidade algo de suprema importância na
mentira solapa a veia
E perfaz algo de fascismo por entre o látego em que uma estrela não saberia
tanto, qual não fosse
Quiçá a participação minha, da minha libertação, do eu em mim ao outro, no que
não desfaça a hora de um Brasil cada vez mais democrático.
E que perfizesse em mim e na poesia um sentimento verdadeiro e pátrio
Qual semente de manter o que há de melhor em mim e na nação
Ao sabermos consonantemente que, no escopo do Ministério da Justiça,
Até mesmo tropas anti-racistas passaram por uma formação na Segurança Pública.