No que venham as chuvas, e a estrela, pois bem, não mais a vejo
Posto em meu céu residem as nuvens tão somente, túrgidas, úmidas,
E as tardes chovem, chove em meu peito, e você quiçá soubesse de minhas gotas,
E saberás a mim ser útil, tão somente, e me colocarás em teu serviço, estrela
Que já não te olho em tua direção, pois sei que não serias aquela que és realmente
Porquanto apenas vésper, uma que és planeta, talvez Vênus em sua latitude...
Negaceias, e tua vontade de seres quem nunca jamais serás, te confere quiçá até
mesmo
Um ar de importância maior do que jamais serias, não fosse por tua forma de
silenciar
Mesmo quando souberes que já não faço questão alguma de nada, pois perder o
trem
Significa o mesmo trem que tanto usas em teu estudo em que a escravidão deixou
seus vagões.
Serei eu apenas um oficial de mim mesmo, da saúde, quiçá, e serás o que eres de
ti a outro conferida
Pois treinar de treinar já te bastou, és da escola formativa de teus tics e
tocs, ou de outros e profusos vieses
Qual imaginação tão fértil que em tuas redes sociais eu jamais me encontraria
mais pleno
Do que tomarias um partido tão amplo a respeito do mundo que eu jamais me
encontrarei nele.
Saberia eu que não serás jamais sequer dirias ser uma companheira, pois nem
existes
Fora de teu escopo da ausência, és sequer a prova de ser alguém que eu não saberia
Pois já estás bem ocupada com teus trabalhos, e não desferes de tuas armas
secretas
Senão o ofício do não ser do outro, e que outras já não encontro sequer ressonância nelas
Porquanto saberias que ando por esse mundo agora já tocando a carne inexistente
Pois conseguistes transformar em objeto teu outro mundo afora, um mundo
sibilado por si!
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
O CETICISMO ENCARNADO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário