quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

LÁTEGO ESTELAR


No que se verta o manto de um fim de tarde
Naquilo do tempo, de um tempo, apenas um...

Que a poesia fosse dupla, quem sabe, e por que não fazê-la de novo
Quando do despertar da aurora, quem diria, amanhã, despontando a rubra aurora
Ou, outrossim, no afagar discreto da noite quase iniciada...

Todo o brasileiro tem o sangue negro, como diz a música, e duas vezes sigo pensando em meu pesar...

Quem sabe Mandela se me acompanhe meu braço branco de meia tigela, ou quem sabe a negra
Saiba que não pertence tolamente a uma força depositária de nossa realidade democrática
Como há no entanto outros que querem subverter, não importando a cor, mas a nacionalidade de sua aura de colônia!

Não que estivesse exangue, mas na realidade algo de suprema importância na mentira solapa a veia
E perfaz algo de fascismo por entre o látego em que uma estrela não saberia tanto, qual não fosse
Quiçá a participação minha, da minha libertação, do eu em mim ao outro, no que não desfaça a hora de um Brasil cada vez mais democrático.

E que perfizesse em mim e na poesia um sentimento verdadeiro e pátrio
Qual semente de manter o que há de melhor em mim e na nação
Ao sabermos consonantemente que, no escopo do Ministério da Justiça,
Até mesmo tropas anti-racistas passaram por uma formação na Segurança Pública.

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