quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

VER-SE-Á O TEMPO

 

Algo de tempo fixo se nos nuble a fronte
Qual cristal de têmpera crua, mescla, aço
Ou, de outra feita, o opaco que não vemos na proa
Quando o não pertencer nos invade, qual sorrateira desdita
Ou na mesma dimensão do improvável, quem diria, seria tudo isso!

Do tempo ao intemporal, quando e como, onde e por que, seremos mais
Do que suficientemente sóbrios na temperança do que não existiria
A uma conformidade quase do exato, no conforme, na atividade que jamais possuímos
Quando o verso se torna mais curto
Ou mesmo quando já dissemos acima o non sense do sem sentido do não dizer...

Viria o dia outro tempo, quiçá o mesmo dia que a noite nos presenteia com a chuva
De um dia seguinte quando algo ou alguém ponteasse a vida mais presente na água
Que nos pressuponha uma cripto moeda que não tentaríamos sequer anunciar
Quanto de valores quase anunciados, o pote de mais um arco-íris deflagrado
Verteria que a vida não fosse tão adiante quanto o verão sucedido à primavera.

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