Melhores
dias quiçá se esperassem na alvorada de um verão inóspito, assim rezaria a meta
de muitos... Mas o que seriam os melhores dias, para muitos? Ou poucos em nome
de uma massa, alterna, claudicante, imigratória, defasada e carente
materialmente? Em nome de que Deus viria a esperança de que “a meta” fosse
alcançada, quiçá apenas a meta objetivada por questões da libido ausentada do
mesmo objeto supracitado enquanto objetivo, na acepção filosófica da filosofia
psicológica, ou não. Pontalis, em seu dicionário, relembra que a palavra meta
deva ser empregada, assim como o alvo, ou objeto, assim como a não aceitação de
um procedimento do pensar, assim como nada que fizesse sentido fora de um
determinado eixo suturado pela doutrina do que não é, mas faz permanentemente
seu viés de controle e soberba, seus propósitos controladores e exíguos, de
feições sobremodo carentes de empatia, no uso indiscriminado de um serviço
outro que não seria estar na axis
mais verdadeira, no espaço e no tempo exatos, vertendo sobriamente, sem o uso
sequer da marijuana, ou de outras substâncias que conferissem eletricidade ao fogo serpentino. O objeto direto, o nada, aquilo de a, ou x, quem
diria, Lacan descobrira a pólvora, ao ver que no sentido mais lato o desejo de
algo que não é seria mais transportado à meta do que o enclausurar linguístico
da tradução da mesma, verbalizando através de gráficos ou planilhas o que seria
melhor para a manutenção de um lucro, ou mesmo no viés exploratório, a forma e
a função objetais de um ser humano faltoso, ou do não reconhecimento de um
homem enquanto mera manifestação de um pensamento que pode estar ausente da
lógica euclidiana. Não seria para relembrar nada de questões acadêmicas, mas
apenas citar esteios de que o aprofundamento na lógica de Hegel revelaria
grandes equívocos de escopo espiritual no grande pensador.
A
questão do método da meta em si e de per si, remontaria precedências em anos do
século passados, a questão da linguagem, a metapsicologia, os fundamentos de
Lacan como sucessor de Freud, e o objeto como entidade alvo, como fantasioso ou
real, como objeto amoroso, como complexo de castração, ou mesmo como razão da
análise do sujeito, enquanto paciente que carregue por extensão o sofrimento
psíquico resultante de vários fatores na sociedade, especialmente o álcool e as
drogas. As metas seriam válidas enquanto operativo, e isso inclui os serviços
essenciais à população carente, sem eximir da responsabilidade de nos
apropriarmos do escopo científico mais cabal para solucionar questões urgentes
em vias de estar sendo discutidas, como relações de conflito entre nações,
posições de natureza ideológica, ou mesmo crenças e etnias que sofrem rechaços
por interveniência dos que ferem a cidadania do ser humano, sendo sectários,
beirando vieses praticamente fascistas de atuação na sociedade. Se o objeto da “meta”
se torna quem não se quer permitir que viva ao menos em paz, algo de errado
estaria acontecendo em um cenário onde a própria justiça estaria colocando
panos quentes por encima de realidades ou se imiscuindo de coisas a que deveria
dar mais atenção, como a vulnerabilidade de fato de qualquer cidadão em posição
mais fragilizada e a sede que muitos querem ter por ares de liberdade, mesmo
que sequer devam algo à citada justiça...
Por
arremedo de consciência, o objeto de uma meta pode ser o viés da paz social,
mas para isso teríamos que ter a consonância e harmonia democrática, a
aceitação por parte das instituições e empresas e a efetiva ação do Poder
Público para coibir o crime e preveni-lo através de políticas emergentes. E
isso não bastaria apenas no enquadramento e aplicação das leis, mas da sua
defesa permanente, não obstante o fato de que a "catexia legal" no sentido de se
fluir a meta ao objeto de seus agentes, pode ser interessante, mas apenas no
sentido de eximir de responsabilidade outros que estejam sendo “sublimados
compulsoriamente” pela sinérgica atuação de forças de grupos ou coisas
similares, que os estejam desviando de suas reais invectivas existenciais, para
alugar seu tempo muitas vezes com coisas de redundância majorada.
O
aspecto de funcionamento das primeiras assertivas citadas acima coloca a
questão de que mesmo que o aprofundamento das questões de investigação do
caráter da sociedade não seja considerada ação afirmativa por um grupamento, ou
não caracterize a meta desejada por muitas agências que trabalham nesse viés,
há que se colocar um filtro e, enquanto cidadãos que somos, permeados do
direito, devemos nos antepor e reivindicar a nossa liberdade de expressão e
livre arbítrio, desde que isso não complique o andamento do regime democrático,
e não implique em atos subversivos ao Estado, Município, ou mesmo à Nação
Brasileira.
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