terça-feira, 21 de janeiro de 2025

NEUROSE DE CARÁTER


Tantos seriam os dias pontuados por derrotas, qual, não seriam outros
Em que “perturbadoras vitórias” nos encapsulariam nos novelos dos destinos...

Saber que o mundo está aí, e sermos o erro do mundo, projetando a desumanidade em nós mesmos
Quando a sanha de acharmo-nos poderosos o suficiente, por tabela, apenas acentua o nosso egoísmo.

Ganhar por ganhar, sem a autocrítica que nos inflamaria o ego, em uma defesa que não esconde a pulsão da morte
Quando fazemos perecer o que de melhor há no “outro”, a saber, o lado humano do ser, apenas.

Inflar o nosso ego até alcançarmos Marte, qual foguete das emoções de lucros
Não saberia a nós sermos apenas coadjuvantes, olhando de cá, em uma Pátria que gostaria de ser o igual, sendo distinta e desigual...

Querendo que alguém grande seja a bola da vez, sem nos apercebermos que estamos mais distante da caçapa
Mas que o taco da história é mais preciso quando a bola branca não encontra contendor na frente!

Mas não, o jogo não é jogado em uma esteira de fabricação de ilusões, onde o caráter indissolúvel de quem se mantém ileso
Não estaria conforme com aqueles que, inóspitos, mal falam a língua humana.



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