Bom dia gaivota, que estejas bem em teu silêncio
Ou quando gargalhas na manta de peixe que se aproxima coleante
Posto testemunhaste o dia em que o homem abraçou a mulher
E ele considerou esse gesto a coisa melhor, o melhor presente que recebera no
ano...
E tanto, e passam os dias, passam as 24 horas, como se turvamente o ocaso
ponteie um sol
Quando a noite desperta, e os pássaros descansam para despertarem na aurora da
manhã seguinte
Quanto o homem se encontra com sua Verdade de mais um dia, trôpego por vezes, e
já anunciada agora uma aurora mais vital
Pois nem tudo o que se viu ou ouviu seja vão no tecido onde permeia um carinho.
Outras tantas, quiçá um pensamento mais ausente da saudade
Perfaça caminhos outros que não sejam distantes de um próprio verbo de antanho
Quando, no pressuposto de uma carta que seja dita antes da pronúncia
O estamento da veracidade cabal não seja a própria anuência de um dito que não
foi pronunciado...
Envilecida promessa pode nos abraçar um dia, no câmbio de uma referência destra ou canhota
Qual significante do outro que porventura não alcançamos em nós mesmos
Quanto, a discernir o significado desse nós-outros
Verteríamos no sótão de enfeixados objetos, aquilo de nosso passado que ocultamos.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
A IMAGEM DOS VENTOS
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