domingo, 31 de outubro de 2021
UMA SINOPSE DE UM DIA
Que seja, mais um dia de 24 quadros por segundo
Em
uma película existencial que não guardamos
Nas frentes
espetaculares de uma arte sem igual
Ao nos fadarmos – no bom
sentido – de prosseguir
Atentos com os detalhes que não sejam
irrisórios
Mas que, com a compatibilidade das
histórias
Revelamos ao bem o seu sentido mais profundo!
Quando
de se terminar mais uma jornada
De um domingo maravilhoso em sua
essência
No essencial de todas as partes, em uma única
Das
uniões possíveis e renomeadas pela paz
Que encontramos deitada
em um berço de luz
E, no entanto, sem esmorecer em seu
trabalho…
Gratos seremos pela película de nosso
sonho
Ao vermos uma obra cinematográfica
De nosso próprio
tempo a um segundo ou hora
Em que sentimos nada a recrudescer o
negativo do ser.
Com essa positividade, qual espada de uma
justiça fiel
Teremos a lâmina transudada em flores,
Essa
espada da ternura em que temos que ser justamente
O oposto da
contenda das imagens e do dinamismo
Do que não é
necessariamente veloz, mas que a luz
Nos abençoe sempre sem
perigo de que venhamos
A errar demais no mesmo caminho, a vereda
que escolhemos…
Será um tempo em que em uma verdade
única transpomos
Os quintais das dúvidas e as hortas doces e
vincadas
Pelo existir de seus costumes, no mínimo,
Em que
nos supramos de alimentos generosos.
O que antes acontecia
com o silêncio de algum gesto
Pontua agora com o sorriso em
nossas mãos
Nas vertentes que enriquecem o mesmo sorrir
Naquilo
que se pretende esquecer algum termo
Em que sobremaneira erramos
e teclamos no mesmo.
A felicidade se realiza no mesmo
instante em que,
Quando realizamos na noite de nossos
adormeceres
Suplantamos a vez e a voz de que tudo se
adiante
Conforme se queira dizer a mensagem de nossa
origem.
Essa existência que requer atitude e
coragem
Verte em nosso peito a plenitude de um dia
Mudarmos
em consonância uma revolução afetiva
Que se mede quase em
apenas um olhar
Seja ele de urso, gaivota ou mulher
Dentro
de uma expectativa de termos a plenitude de um dia.
sábado, 30 de outubro de 2021
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
AS DESCOBERTAS DA CIÊNCIA
Duas coisas não ocupam o mesmo lugar no espaço,
isso é um fato científico mas, de acordo com os átomos, dentro de
seu núcleo e fora dele compõem-se a natureza da matéria. Uma
cadeira, por exemplo, possui a constituição desse elemento no
incalculável número de sua infinita pequenez. Quando falamos
emitimos o som, e os átomos silenciam a sua ciência em suas
partículas infinitesimais, em cada lufada de nossas palavras
emitidas e quiçá em uma letra digital também estejam presentes,
pois aqueles também compõem a luz emitida ou a escuridão que não
se reflete em nada, a não ser da presença gigantescamente absurda
de suas energias materiais. Essa dimensão do saber remonta que o que
nossa percepção recebe do mundo exterior é extremamente relativa e
limitada. No entanto, o pensamento matemático traduz a verdade
científica com uma propriedade em ampliar a nossa consciência da
realidade, com símbolos, como em uma escrita por códigos, no que a
escrita amplia prodigiosamente o pensamento humano, seja na
literatura como na filosofia e poesia. Esta à parte pois não está
vinculada necessariamente a um pensamento lógico ou estrutura
gramatical ortodoxa, podendo ser construída mais alternativamente,
não obstante a prosa moderna igualmente. Toda a expressão vem
aliada com técnica, e todo o conhecimento vem da percepção, por
vezes imediata e em outras com tempos maiores de se tomar a mensagem,
de se perceber igualmente o meio, ou seja, existe a ciência na arte,
na literatura, na escultura, porquanto a tecnologia também
encaminhar à humanidade outros acertos mas, igualmente, outros
erros.
A ciência nunca cessa, desde o fogo e a roda serem
descobertos, desde tempos imemoriais, desde o alvor da modernidade,
desde os primeiros filósofos, as notas musicais e sua escrita, o
nosso braile, tudo que remonte passado e futuro, presente e
atualidade com esse perfil do que é sempre a contemporaneidade dos
tempos de cada agente da história. Somos atores de um teatro
maravilhoso, e muito do que nos espelhamos cientificamente vem da
inspiração que buscamos na Natureza, essa mãe que está sempre
presente e que, no entanto, a vilipendiamos em favor da exploração
de seus veios vitais… Há um espaço ainda para a esperança,
contrariando o negativismo inerente de nossa espécie, ainda
engatinhando no ciclo evolutivo, já que a mola que move o mundo
ainda é a ganância e as diversas formas de exploração, não
apenas em relação à Natureza como do homem pelo homem. Essa
esperança em meio ao caos aparente ou real nos revela haver no
planeta já um sentimento de que algumas nações encabecem melhoras
nas atitudes com relação ao meio ambiente em escalas poderosas e
influentes. Talvez a consciência individual ponteie como fator
decisivo na atitude mais consonante com o macro universo das
circunstâncias e complexidades da aldeia global em que nos tornamos.
Com o surgimento de novos meios de difusão de informações e
revoluções crescentes na comunicabilidade e alcance midiático da
tecnologia atual, por vezes pequenas atitudes sofrem mega exposições,
multiplicando-se, favoravelmente na verdade ou, infelizmente, na
mentira. A vulnerabilidade em aceitar qualquer notícia se dá
porventura com perfis falsos e cometimento de verdadeiras engenharias
perceptivas que inundam e invadem cada display na contra ordem
de uma informação confiável. Crimes multiplicam-se e descobrem que
a ciência abre cortinas de fumaça àqueles que não carecem de
honestidade nas suas atuações em sociedade. Necessitamos de
barreiras sólidas como firewalls e outros artifícios para evitar
invasões de nossa privacidade e um bom conhecimento antecipado e
preventivo para não cairmos nos golpes cibernéticos. Citante esse
fato sobremaneira, posto seja na informática a sede em que a ciência
deposita suas mais valorosas conquistas, na ordem sistêmica em que
nos encontramos na presente realidade em nossas vidas. Como se, na
verdade, já não possamos existir sem referenciar-nos nas máquinas.
Parece que temos que meditar na floresta ou no campo para esquecer o
duro dilema que nos leva a uma sólida e frequente lógica em nosso
dia a dia, com o tempo habitual quase cronometrado e níveis de
stress contínuos e inevitáveis, como se tivéssemos que “reciclar”
periodicamente as nossas mentes. Ou, o que é mais grave, fugir para
uma garrafa depois de um dia produtivamente sintético.
Muita
gente soçobra dentro da superfície quase pronta de soluções
aparentemente perfeitas… Enquanto alguns abrem pequenos negócios,
quando estes prosperam o capital adversário geralmente coopta a
ideia boa para engolir a iniciativa com propostas que não se recusam
ou, na melhor das hipóteses, fomenta um crescimento oferecendo
melhores pontos e ganhos pelo ofício de quem é criador da empresa,
ou patenteador de um invento. Quem possuir um montante reservado para
investir certamente procurará no mercado alguém que esteja de vento
em popa, com demandas de crescimento com os reveses da ausência de
recursos financeiros. Mesmo assim, há capitais e capitais, e outros
maiores crescem nas demandas de maior vulto, como empreendimentos
imobiliários e afins. Dessas ciências econômicas há que se
remontar o quebra-cabeça da vida que resolve para aqueles que
possuem negócios próprios e aqueles que emprestam sua força de
trabalho por vezes para sobreviver, apenas. Quando há, no entanto,
um cenário de pleno emprego, já será uma estaca de onde se parte,
para uma outra que seja da valorização crescente do ganho do
trabalhador e uma abertura promissora do consumo interno,
nacional.
A portabilidade de um telefone inteligente –
smartphone – melhora a comunicação e encurta fronteiras a quem
saiba usar com pertinência e habilidade o aparelho, posto o seu
funcionamento correto estabelece novos padrões de comunicabilidade,
incluso através da agilidade que confere a alguns serviços e a
alocação de meios de vida antes ignorados. Uma boa rede faz com que
se crie uma demanda não apenas de afeto, mas de possibilidades de
negócio, de trabalho e de crescimento existencial. Observe-se:
quando se utiliza de bom modo. Há que se democratizar o acesso a
essas pequenas máquinas para que a própria ciência encontre seara
mais fértil para mais usuários desses sistemas que vão do simples
ao complexo.
Com o advento da pandemia do novo corona vírus,
os meios digitais alcançaram altas plataformas de eficiência,
tornando possível transitar pela rede, estabelecer novos contatos,
aprender bastante e ensinar bastante. As vias remotas começam agora
a se fundear em águas turbulentas por vezes, mas vieram para ficar.
A profética arguição de Alvin Toffler em sua obra “A Terceira
Onda” editada no início da década de oitenta, já citava as
cabanas eletrônicas, onde as pessoas trabalhariam, comprariam
sua comida, no lócus de suas próprias casas. De certo modo, muitos
estão nas ruas, nos lugares públicos, nos parques, etc,
comunicando-se com outras pessoas, com outros países, através de um
celular, o que vai além mesmo da predição de Toffler. A ciência
torna tudo mais fácil nesse sentido e, como se não fora, há o viés
da criminalidade que pega carona com a tecnologia e chega a píncaros
como hackers que invadem os espaços dos governos no planeta. A
espionagem se torna lugar comum, e os próprios aparelhos por vezes
são usados com tecnologias ocultas, onde nem sempre sabemos se nos
estamos corretamente blindando, ou se somos uma porta para invasores
cibernéticos. Por tudo isso, a ciência – com bons e expertos
cientistas – devem envidar forças para não permitir que ataques
cibernéticos venham a ocorrer em quaisquer países do mundo e
especialmente naqueles que não recebem os insumos necessários a que
se invista nesses processos de atuação e desenvolvimento de defesas
nacionais perante interesses escusos e sinistros, principalmente
quando estes se forjam de fora, por outros países.
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
DREAMS
I
want the life
Like I prefer: solid…
Whenever all
the things are normal
Like a bird in the air, in the sky,
Like
a fish in the sea,
Like a man with the woman…
It isn’t necessary to talk another language
Before all people to
understand any situation.
English is a good idea for me,
and the map of knowledge
Is more important for me than another
causes or fights!
In fact, I’m latin american man, so,
I
pretend tell for the another men that the supposition
Of my
intents a respect of write on english language
However don’t
fight my expressions with my equal people!
It’s only one
idea, I suppose, a subject of words and graphics
When the wave
that my life is wonderful for the actions
Like a pop corn jumping on the fire.
I remember full good times with
friends,
Small times with my parents and brothers,
And, anywhere questions
My own mistakes and incapacity to solve
its.
Each line that I wrote in my existence,
Each
flower in the tree about many landscapes,
On the last pictures
blow like a signature
For me, it’s a model of nature,
How
we proceed and how we live the life!
This could be a
infinity message for the guys
That will pretend a beautiful word
for their sons
And solve the obstacles found in the middle of
way.
The vernacular transition between the grammar
Maybe
had been only one verbs on the sentence
When the judge breaking
the table with his hammer!
The power is in the little
things – I repeat – of nature,
Because the bird yet birth
with wings, and it’s sufficient
For the humanity to understand
the mystery of creation
In the same space of universe of our
comprehension.
terça-feira, 26 de outubro de 2021
A VIDA NÃO SE CALA
Reiteremos que as vozes do passado não vencem a
razão
E que esta seja primeira nas vertentes dos nossos
rumores
Onde, por mais que sejamos próprios na verdade de nosso
mundo
Fora de certos açoites despejados sobre nossos
ombros.
Essa forma de viver que nossos andamentos não se
calem
Nos pressupostos de platôs irretorquíveis que se
encaixem
Nas histórias verdadeiras e suas buscas em torno
daquelas
Que fazem de uma lógica um dia maior em nossa
latitude.
A primavera encerra um tempo mais cálido dentro
das virtudes
Em que as flores brotam mesmo em chãos de
chumbo
Evanescendo escuros metais em sua teimosa dureza
Da
não solidariedade que existe entre muitos!
Essa
transformação que se torna o modo plácido da bondade
Exige
que tenhamos a coragem de mudar o possível
Mesmo que nossa
ternura não encerre a mudança em certas mentes
Quando o ódio
se torna moeda de troca entre pessoas em geral.
A vida que
não se cale, quando ao menos se cogite em ação
Que resulte em
um bom alimento para o espírito
Nas questões que se fazem na
esteira dos sofredores
Onde a saída para essa gente pode vir de
uma atitude fraterna.
O escopo do preconceito não nos
envolva tanto
Que creiamos em verdades relativas, com a
intenção
Primeira de sabermos na mesma ação correta
A
mesma correção e disciplina que nos leve adiante.
Se a
vida não se cala jamais é porque argumentos
De cristal são suficientes para erradicar dúvidas
E equacionar questões onde
a indiferença e descaso
Não sejam empecilhos para o progresso
humano.
Mas que não baste apenas essas assertivas
Posto
na Natureza compartimos todos uma união
Onde cada ser se traduz
na vida incontável
A não ser quando o tempo mensura aquela
mais sóbria.
Homenageemos os homens e mulheres de bem
mais de perto
Quando sabemos que defender nossa posição na
existência
Vem do caldo opinioso assaz importante na
idiossincrasia de cada qual
Contanto que não firamos as
fronteiras da diplomacia saudável.
Conseguiremos
prosseguir com mais vitalidade e força
A cada qual, com suas
solícitas funções, a sinergia
Que nos mova na verdade a
vertente indômita
De atitudes reflexas mas baseadas na razão
supra citada...
domingo, 24 de outubro de 2021
sábado, 23 de outubro de 2021
OS NUMERAIS DO TEMPO
Seguimos na conformidade de sermos quem somos efetivamente, em uma vida que por vezes não encerra a tristeza em que grandes populações se inibem ao menos de declarar por um si mesmo de cada qual, mas que – em realidade – são vezes que por dilemas do destino que nos colocam em palpos de aranha. Jamais haverão verdades relativas a respeito do tempo e seus quadrantes, mas que nada do que pensamos antes teria a mesma validade do que não esperamos encontrar desatinos, ou mesmo daquilo que antes não cogitamos em respostas cabais no entendimento humano. Adiante, dizemos, e isso não voga tanto quando temos no mesmo tempo a ingenuidade de não sabermos quanto de dias, horas ou minutos serão efetivamente habilitados por nós quando não sabemos o que fazer, quando depositamos nossas ferramentas de lado e trabalhamos apenas com o lado manual de nossa consciência. Aventando nossas possibilidades, enumeramos as qualidades inerentes ao nosso espírito, as causas de leis inventadas, e a real ingerência de um Estado coerente. No exato instante em que nos aproximamos da vertente em que caminhamos, seja de que lado estejamos, regular será o sentimento quando encontramos ao menos a posição do norte em nossas bússolas, onde as encontramos virtuosamente, ao menos… No solilóquio de nossas afirmativas intenções não podemos considerar que o mesmo tempo esteja totalmente de acordo com o método de se planejar a existência. A bondade ao menos seja o sentimento que nos revele bons motivos para se continuar a jornada de nós mesmos, teremos a fração de tempo que somos tão áridos como fluentes como o mar. Em torno de nosso Eu mais verdadeiro seremos um compartilhar com a segurança de prosseguirmos protegidos pela razão primeira que preza pela cidadania, pelos direitos e pela tolerância. Dessas leis que não são e nunca foram tão importantes como agora no momento atual, quando muitos sejam maiores do que pensamentos claudicantes, mas na realidade, são pensamentos que revelam a face libertária de os termos, como quaisquer que o sejam, mesmo no espelhamento civilizatório da cultura de toda uma Nação. Esse escopo de nossa liberdade não nos deve abraçar como um urso que nos aperte para inibir em nós mesmos a indução de qualquer atitude, mas, sobre muitos aspectos, as vertentes que nos falam do bom senso não nos deixam tocar em um vespeiro que nos ameaça pela coação e por exigências insalubres. Na questão de substratos de nossos comportamentos, quiçá um furo em uma calça nos impeça de adentrar um local postado de boas etiquetas, mas com o sonante é tudo mais fácil, infelizmente no nosso modo sistêmico da nossa existência. A partir daí seguem-nos nossas prerrogativas que impulsionam a nós mesmos a evidente perda de sentimento quando não nos permitimos existir de modo cabalmente importante e imprevisivelmente, mas que o véu da solidão não nos abrace pelos números do tempo eterno, essa graça que nos permite prosseguir com a conformidade da prudência e da correção, nesta mensagem que chegue em todos os rincões deste mundo de Deus!
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
O CLIMA DA ARQUITETURA
Quem dera o homem cuidasse de uma arquitetura
que fosse concretamente compatível com o clima, ou a geografia e
seus tremores, como em Tóquio. Nessa cidade encontramos prédios que
não desabam com os terremotos e uma grande preocupação com a
natureza e suas qualidades. Os edifícios feitos com micro espaços,
a alimentação saudável, e a leveza de muitos caracteres nos
remontam ao milênio que já chegou em alguns países, enquanto que
em outros testemunhamos alguns e graves retrocessos. No entanto Gaudí
continua sendo um arquiteto além de seus tempos, o que torna essa
profissão algo de maravilhoso quando a arte e a técnica se combinam
em uníssono. Ciência bendita essa nossa de entrarmos em um edifício
que mantém seu arejamento compulsoriamente real, dentro de
concepções quase ultra ou surrealistas… Esse sonho que não
retrocede jamais, e a arte maior se junta com a matemática, por
vezes em protensões geniais para não vergar demais a coluna, ou que
os vigamentos se pretendam perfeitos. O que há nos interstícios da
arquitetura ninguém sequer cogita quando olha por através das
formas e não percebem as estruturas responsáveis por essa ou aquela
dimensão. Matematicamente correto, é o que dizem, no mais das
vezes, quando o que se pretende é ao menos enxugar um pouco o
cálculo e suas réguas, nas questões de se erigir através da
tecnologia contemporânea conceitos estruturais que se multiplicam e
suas faces de possibilidades sincrônicas – repetindo – com a
nossa era.
A simpatia que temos pela arte da construção
talvez seja aquela que remonte em cada cultura, cada oca em palhas,
cada caverna já sedimentada, ou cada abrigo necessário ao homem e
sua família, aos clãs, às tribos, à periferia ou mesmo às
favelas. Nisto de pensarmos como um ser qualquer pode morar em uma
mansão, enquanto centenas de milhares moram em barracos, ou simples
tábuas de zinco remonta à velha questão da distribuição de renda
e atenção necessária aos povos das minorias que, infelizmente,
contam serem a maior parte da população. Tem-se a ver com uma
social-democracia, como se fez na Europa em décadas passadas, o
mínimo que se obtém no esforço de repartir melhor os valores do
imenso país que somos. Não depende essa assertiva de uma classe em
especial, mas da vontade política de cada governante, ao que
subentenda-se, em um celeiro de alimentos como a nação brasileira,
darmos de comer condignamente, darmos a moradia condigna e cuidados
especiais como emprego, renda e consumo interno. Não haveria
retificação necessária a que se demande grandes esforços, posto o viés de dilapidar o patrimônio nacional é como vender a própria casa e
viver para pagar o aluguel.
O esforço há de trabalhar com
planejamento econômico e a justeza de caráter estatal de não
derrubar boas iniciativas, como aquelas que privilegiam a indústria
nacional e a valorização do salário do trabalhador, criando-se um
vínculo imediato com a riqueza de todos, com o crescimento nacional
e com a possibilidade de se acabar de vez com a miserabilidade de
nossos companheiros de brasilidade. Nosso povo, que somos todos, em
todas as classes, permitindo que as mesmas se mesclem naturalmente em
direção ao progresso social e compreensão de cada idiossincrasia
particular, dentro do grande ser coletivo. Essa integração ao
desenvolvimento concreto resulta na competência de boas lideranças
e no humanismo que há de sorver o tônus que lhe dê forças, como o
açaí para um atleta, em que se remete a performances de superação
no esforço em equipe, ou isoladamente, conforme a individualidade
pungente, ou os grupamentos de fé e valores.
Permitir-se a
uma boa arquitetura é conceder boas casas aos mais necessitados e
implementar cada vez mais ações desse cunho, com a transparência
orçamentária paritária e transparente, evitando fraudes nas
licitações e repetição de erros cometidos no Poder desde a
história mais recente do nosso país. Equacionar esses erros é
uma tarefa aparentemente impossível a alguns, mas urgente para
outros que não podem esperar na inanição morrendo paupérrimos…
Deveremos transcender os nossos egoísmos que o poder tanto confere
aos fracos de espírito, como nos que já são arrogantes e
prepotentes por natureza. A fome da justiça social há de haver
reclames na massa que apenas acompanha esta crise pela qual passamos,
já vencendo a de ordem sanitária, mas fraquejando na ordem
econômica. Sempre é tempo para termos boa vontade, como uma escolha
ou o arrefecimento nos ânimos que tomam por base a violência e o
descaso perante a maioria da população, esta que está sofrendo
deveras e merece toda a atenção do mundo!
terça-feira, 19 de outubro de 2021
ESPECULAÇÕES DO PROGRESSO
Não se tem a especulação de uma progressão
real
Pois esta não se afeta na hipócrita veia
Que remonte
algo que na verdade seja a vida
De um nome que de algo seja a
verdade…
A verdade que deve ser dita sempre
Diga de
si para si o que deve sempre significar
Quando se passa algo sem
que saibamos
O que verte na esperança que guardamos com
tesouros.
Aqueles valores intelectuais que por vezes se
perdem
Em histórias que não encontramos tão
facilmente
Enquanto dizemos a nós mesmos que, ao vacilarmos
Em
uma vereda profunda que buscamos ao especular um pouco.
Dessa
ciência em buscarmos o fator de progresso real
Nas horas em que
vemos a proximidade
Com a sutileza fremente de uma paixão
qualquer
Em vaticínios nada proféticos e, no entanto,
salutares.
Talvez seja grandemente coerente tentarmos
Com
as vezes da tormenta de pensamentos
Que não se refiram na ordem
em estarmos
Com um tipo de perfeição em estarmos,
simplesmente!
Em uma verdade relativa não encontraremos
O que buscamos, em que a relação a esses termos,
Mas do
que buscarmos teremos ao menos a procura
Em que, real e
especificamente, de somenos encontramos.
Recordando sempre
nossos passos no caminho
Verteremos a saudade sã do que é bom
e simples
Quando na factualidade daquilo que é justo e
íntegro
Seremos seres em si que na versão de um poema há!
O
sentimento que nos una sempre seja progressivo
Pelos nossos
iguais e diferentes, que o mundo é desigual
Mas com a igualdade
de direitos que nos dite sempre
Em um padrão que iguala as
nossas diferenças na sociedade.
Nas plataformas da vida
que estejamos sempre alertas
Com certas que são as crises de
quaisquer ordens
Sejam elas suprimidas de algum fator
Que
não se encontrem quando este se torne um óbice.
Onde
encontramos a esteira de uma vaidade bruta
Encontramos também
com frutos maduros de experiência
Que transforma-se em dores ou
frustrações existenciais
Que podemos combater com a espada da
lucidez.
sábado, 16 de outubro de 2021
CÓDIGOS ABERTOS
Sob um panorama de tal monta que não sabemos
No
que seja certo ou no erro que não demonstramos
Quando o
aparente colóquio de nossa Pátria
Remonta a história que não
verse a desesperança…
No que se recebe de graúdos
verbos na questão do léxico
Que nada mais é do que uma conta
que não se expõe
De acordo com o que mantemos na vida que não
completa
A versão algo independente de uma querência
solitária.
Essa busca intempestiva pelo caráter da
coerência e justeza
Pode ser de algo mais ressentido do que a
Verdade aponte
Para um guinéu mal recebido em virtude de mais
vezes
Quando de uma preparação em um leite que jorre da
pedra…
A saber, na verdade que sempre dela
precisamos
Algo requer que não nos ressintamos de uma vertente
Que recolha os prejuízos existenciais que brotam
Nas
escolas da experiência de cada qual em direção ao bem.
A
face das idiossincrasias de nossas histórias, na face outra
Que
não se ajeite tanto para que caiba em nossa preocupação
Ao
que não se pretenda ser um homem a mais na seara
Quando se
assente bem o propósito último da bondade.
Nas
plataformas da vida seremos mais do que o suficiente
Em látegos
de felicidade sincera nas vezes em que ficamos
Silenciosos por
vezes e na versão condigna em um dos lados
Quanto seja por si
mesmo uma questão coletiva por todos!
UMA RETÓRICA A SER UM SER
Quantos de nós supomos estarmos de acordo com
nossas certezas a respeito de nosso portar em sociedade, nas crenças,
em certas modalidades de fé – que são inúmeras – ou na forma
de agir com os outros, seja na realidade ou mesmo na ilusão. Por
vezes ser um homem ou uma mulher quiçá significasse um pouco mais
do que a inversão dos valores possa ser uma modalidade em que o ser
passa a não ter tanto significado em sua concretude… O próprio
temor do futuro é algo clássico em nosso material midiático que
recebemos, os atos dos governantes, boas e más iniciativas, outras
tão brutas que fogem do escopo da compreensão racional e do bom
senso. Passamos a lutar internamente com os nossos espectros, e o
monstro parece que emergirá um dia do remanso, do lago que é a
nossa própria história. Tantas já foram nossas conquistas no plano
material que espiritualmente acabamos faltando: no anímico, no
sentimento maior e na vertente de nossas caminhadas pelo mundo.
Com
a nova tecnologia já interligamos nas redes a nossa fala, a nossa
retórica, com um tipo de democracia e liberdade sui generis, mas
também com o viés da farsa e um recrudescimento de não termos a
base do conhecimento necessário para que não engulamos tudo o que
vem a postarem como sendo algo crível, digno de depositarem a crença
de cada qual, multiplicadas de uma forma sem controle, abrindo ao
pressentimento de que os prejuízos da contrainformação invada
alvos com ingenuidade e aberturas, conscientes ou não, para a
famélica onda de tentarem o Poder. Essa busca incessante por vias
escusas apenas traduz o que se espera de algo que remonta a farsa não
historicamente repetida, mas com referenciais sinistros. Uma tradução
de que muitos sequer sabem desse embolado meio de campo, onde se
preparam certos modais obtusos. Que se almeje plantar no país o
arejamento necessário para a emancipação de nosso povo, através
de suas escolhas e do bom senso, da paz e do progresso.
Desde
datas de antanho houve um retorno a boas questões no que se refira
ao andamento das nações como um todo, mas especialmente naquelas
onde as populações seguem exaustivamente cumprindo suas labutas
diárias, especialmente naquela onde a distribuição da riqueza é
profundamente injusta, nesta está a vulnerabilidade de coisas como a Democracia,
e uma tomada de consciência mais complexa, porquanto não se investe
na educação como se deve, em qualquer nação do planeta. Mesmo
porque a insalubridade da vida dessas populações sequer é
combatida pelos órgãos competentes, a não ser que se inicie um
olhar mais atento a essas equações aparentemente insolúveis.
O ser que nada faz
para melhorar e possui poder para tanto nulifica a sua existência e
se cerca da ilusão de que é um bom gestor, para se usar um termo
tanto na moda na tecnocracia. Que seja, a mãe gesta um filho, e que
se use o mesmo verbo para que administrativamente se possa equacionar
os problemas crônicos do povo brasileiro. A visão real de um
executivo de alguma empresa deve ser usada para democratizar o
conhecimento a partir do que sirva para que a indústria brasileira
capacite cada vez mais seus operários. Não há quebra de conduta
pensar desse modo, pois é por aqui que temos nossa situação, e não
engordando os cofres dos estrangeiros por uma deformação do
caráter.
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
O REFRÃO DA SABEDORIA
Atinemos sempre com uma performance
Que não
diste muito com a falsa segurança
De se portar com muita
dignidade
Onde nossos espaços não versem sobre
O que nos
adianta vermos mais do que a superfície!
Nós que
pretendamos viver sem obrigações maiores
Do que o justo que
não referendamos sem qualquer
Diferenças maiores do que
aquelas em que
Nossas veredas nos permitam encontros sãos
Dentro
do escopo de uma razão que combine com tudo.
Esse tudo
que se mescla no ser racional e seus sentimentos
No amparo que
se pretenda chegarmos em cada um
Dos nichos que na verdade se
encontram em nós mesmos…
Nos casos em que nos
encontramos de par em par
Havemos de saber que em todos os
caminhos há um modo
Em que o mesmo caminho sua as flores de
cada qual.
Quando se alterna um laço com uma parelha de
forças
Não se tem, por vezes, a dimensão de um caráter
infalível
Nas vezes em que a proposta de vida nos ensine mais e
mais.
Não precisamos ser ingênuos para aceder sobre a
realidade,
Mas a pureza de espírito nos leve para quase a
ancestralidade
De, quando descobrirmos a roda, a malícia não
nos atravesse…
Quando o ser que seja quase puro em sua
ingenuidade
Não requer o esforço daquela água turva em que
muito
Nos assombra quando de sentimentos igualmente
turvos.
Resta sabermos que na vicissitude de encontrar
esperanças
O cerne é na cisma que não possuímos, no espírito
de classes
Que não importa quais sejam, mas apenas da
existência concreta.
Quando estamos em um tipo de
ostracismo existencial
Na verdade não sejamos mais do que
admitiremos
Quanto de sabermos que na superfície não estamos
sós.
Posto igualmente o ser sábio será sempre um homem
ou mulher
Com seu próprio tino com relação igualmente à
nossa profundidade
Qual um mar de remanso profundo, onde
sedimentamos
No inconsciente nossa percepção diária e
permanente
Quando o nosso sono é plácido como as nuvens
transparentes.
Nada da verdade quase encoberta foge à
nossa compreensão
Nas vertentes de uma
lucidez necessária e com sua sobriedade
Onde pontuamos uma
tabela de ressentimentos esclarecidos
Em busca de uma serenidade
permanente em cada passo.
AS NOITES INCOMPLETAS
Verte-se – inominável – um padrão das
noites que,
Resguardados por um lócus sereno,
Remontamos
antigos quebra-cabeças como desafios
Onde nem tudo o que é
concreto falha
E nem tudo o que é negativo não possa
positivar…
Por tempos e tempos não submergimos em
mar
Que não seja a amplidão de suas ondas
Conformes do
impossível que se nos apresenta
Sequer o que compreendemos das
forças da Natureza!
Se dormimos bem o que nos traz a
noite de sono
Vertemos no caldo da razão algo que remonte
Um
feixe profundo de esperança de dias melhores
Não apenas em
nossa nação, como no mundo em si.
Há apenas um furo no
tapete da sala onde postamos
A mesa fosca por encima, antes que
uma costura persa
Venha a remendar a obra tecida como um
sacrário.
Sendo a arte das noites universais
acreditemos
Em mais saídas remotas onde nos conta a
vida
Conforme o que prevê o nível do artista
Quanto de
sabermos que essa mesma arte subsista
A uma leve insônia em um
dia de nossa graça.
Dias se passam e suas noites são um
mistério
Quando alocamos para resguardar um ser qualquer
No
mesmo quadrante da compreensão
Que nos litigantes e obscuros
outros seres
Se tornam mais humanos conforme a predição
De
que não seria suficiente a versão procrastinada
Que não
acontece propriamente a todo vivente.
Acontecem por vezes
percalços em nosso caminho
Quanto, a dirimir possa, os versos
passam a elucidar
O óbvio do proceder com cautela, com
vagar,
Em uma semântica que traduz de outros
Um
comportamento odiento
Alicerçado por idiossincrasias
particulares.
Na retirada de algum fracasso que se nos
apresente
Que façamos de uma grande alquimia
A vitória
de sermos quem somos, no respeito
À sobriedade de nossas
intenções
Conformes a uma situação de recuperarmos
Aquelas
noites de procelas vigilantes
Com a luz da temperança em
barco
Em que não suceda impropriedades
Nas esferas bem
sucedidas da capitania.
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
O TORQUE E A SUAVIDADE
Andamos com os carros que nos impulsionam
Que
sejam, carros de fachada oculta
Ou aquilo que o próprio absurdo
da existência
Quando encontramos no lapso os nossos erros…
Nas
potentes máquinas dos tratores
Ou no suave andar de uma
charrete de pneus
Dependemos de cavalos que são mais
Do
que apenas as fontes de um motor.
O arado de nós mesmo
nos sulca duramente
Para que possamos receber as sementes
Como
trilhas férteis que não evanescem
Ou veias que sobressaem em
um partilhar.
Condizemos com a palavra tênue de nosso
olhar
Nas vozes que não são escutadas na conformidade
De
uma normalidade maravilhosamente aceite
A ponto de estarmos
fielmente adeptos de nós mesmos.
Sem sequências
egocêntricas nas vitrines em que estamos
Quando –
paradoxalmente – vertemos nosso sumo interno
Como elocução
sagrada de nossos verdadeiros saberes.
Com a gente própria
de nossas experiências de vida
Daremos uma pauta que não
pertence necessariamente
Ao que venha a ser apena condigna, mas
de importância
Na capilaridade de tudo o que venha para a
salvação.
Visto sermos próximos e quase distantes um do
outro
Seremos melhores quando estamos em uma máquina
Que
ajude a tecer a arte da vida, seja ela um tear mecânico
Ou
mesmo um computador que ordene nossa mente.
Em nada da
realidade consentiremos torpes arbítrios
Quando de merecimento
somos todos cidadãos
Com relações quase impertinentes do que
não se passa
A ser uma suavidade que nos leve por além de
nosso peito!
Por uma razão desconexa as gentes com a
galhardia do tempo
Quando temos a prosseguir as vezes de uma
vertente do mar
Na verdade em que temos por uma tarde de um
vento morno
Quando esperamos por escalas que não sejam
metrificadas.
Apesar de estarmos em consequentes
despedidas
Não estamos continuamente órfãos de razões
Que
nos pareçam obviamente a coerência progressiva
Em dias de
tratos difíceis, ao menos na aparência,
E que surjam
paliativos outros que não distanciem
Nas vozes que não nos
acobertem o nosso funcionar.
terça-feira, 12 de outubro de 2021
O SOPRO DOS VENTOS
Tanto é o mundo que a tragicomédia sobrescreve o
capítulo de nós mesmos… As traições tornam-se inevitáveis e as
leis consuetudinárias viram alfarrábios obsoletos. A vida pressente
que tenhamos a positividade como orientação, mas a realidade mostra
laivos imensos da corruptela em que se torna paulatinamente a
sociedade nacional como um todo. Os enganos são frequentes, e a
adicção às drogas e ao álcool submetem o povo e o manietam. É
triste sabermos que a ponta do icebergue prossegue querendo a
sobriedade, mas os ventos da angústia e da desesperança assolam
cada vez mais os desavisados, permitindo que nos aproximemos de um
fosso em que cavamos muitos – muitas vezes desde priscas eras –
com um tipo de “cuidado” essencialmente nocivo. E vertem golpes,
roubam, procrastinam ações coerentes com a bondade e, no mais,
encontramos ambientes propícios a um vento que muda o quadrante do
rumo de nosso barco. É nessa situação que devemos ter a fé
transformadora, como um sentimento do espírito e da ordem que
estabelecemos para nós mesmos, com toda a disciplina quase
espartana, toda a força que emerja de dentro de nossos instintos,
ladeada por uma razão que alicerce nossos sentimentos, domando-os
como a uma parelha de cavalos ágeis e, no entanto, com as rédeas
que devemos possuir com pulsos de aço. Essa é a questão: sendo ou
não sendo, sempre estaremos com o nosso próprio controle.
Não
adianta suprimirmos essa supra citada disciplina, pois a mudança de
rotina requer outra rotina, e os estudos prossigam com o alvitre dos
resultados positivados, senão não sublimaremos a preguiça e a
depressão que por vezes podem nos acometer! É verdade que viver
sóbrio não é tarefa muito fácil a muitos, mas viver dependente de
muitas substâncias inócuas não é tarefa nenhuma, mas sim a
anulação de qualquer utilidade social a que nos devemos submeter
para concluir com uma existência mais serena os problemas e suas
rematadas soluções, que encontramos em nosso próprio potencial
transformador… O pássaro que vemos em pleno voo possui sua própria
resiliência, e nossos braços podem alçar voo em nosso trabalho, em
nossa leitura e em nosso meio de se sustentar nesse desafio
maravilhoso e instigante que é o amor e a transcendência que
havemos de possuir espiritualmente no planeta. Certamente, este mundo
está cheio de orientações conflitantes, de receitas autoritárias,
ou de justiças equivocadas, por vezes. A verdade é que a Verdade
Suprema não é relativa e nem encontrará meios de ser relativizada,
posto sempre as mentiras, as falcatruas e as idiossincrasias
particulares da farsa é que campeiam por aqui e por acolá. Devemos
prosseguir na sobriedade de nossos maiores laços espirituais, no
berço de um Deus que é maior do que nós mesmos, assim como O
concebemos, ou dentro de uma coerência e boa atitude perante o
próximo.
Finalmente, o desafio posto a nós mesmos, tanto
individual ou coletivamente, nos revelará que – com simplicidade e
austeridade – conseguiremos vencê-lo como dois e dois são quatro!
Não há como distanciarmo-nos de um comportamento reto e íntegro,
fruto dessa tomada de consciência e posicionamento espiritual, no
escopo da ventura e da virtude. Assim é, para alguns, tarefa não
muito rara e para outros um trabalho hercúleo e, no entanto,
cotidianamente justo e correto. Essa conscientização se revela nos
menores gestos, e conseguiremos aprumar a nau para navegar em
remansos, saindo de ilusórias tempestades. Se houver rumor durante a
jornada para dissuadir-nos que o melhor é um tipo de causa e
consequência, se no platô dos enjeitados continuarmos a assumir
nossa própria autopiedade, o caminho pode se tornar mais longo e
difícil e em uma direção algo incerta. Quando pontificarmos que
uma vida simples e um pensamento elevado possa se tornar um objetivo
existencial em cada ser que somos, o respeito a nós mesmos, ao
próximo e a todos os seres do planeta se tornará algo mais concreto
de se realizar, com resultados atinentes em cada sopro de ventania
serena a plácida em nossos próprios corações. Desse modo,
saberemos que o barco é para todos, e quando enfunarmos suas velas,
a navegação será para um futuro melhor, visto que diariamente
faremos um esforço para não sair do rumo e de uma navegação
exemplar como argonautas que o sejamos um pouco, validando alguns
deslizes, estes que fazem parte da procela que por vezes temos que
enfrentar. Emprestar valor à força preexistente e seguir rumo a uma
jornada libertária diz respeito a respeitar um ao outro, aceitando
as diferenças e prestar atenção ao que nos sugere justamente a
palavra liberdade...
segunda-feira, 11 de outubro de 2021
ENCONTRANDO A UNIÃO
Façam da vida um sopro de luz
Que emerja da
compreensão a cada qual
Onde perfilam seres de todas as
naturezas
E onde criamos nossas raízes por todos os flancos!
Estabelecer uma
verve da mesma luz
Não evanesce sentimentos maiores
Do que
a montanha que vemos além-mar
Ou do que o pássaro que se
aninha em uma rocha.
Perfeita é a consonância dos
destinos
A cada qual, benfazeja, totalmente construída
Com
os alicerces pousados sobre uma rocha serena
Em que a latitude
de nosso espírito galga mais uma vivenda.
Unir-se a um
bem comum é como esquadrinhar as flores
Em um buquê de outra
concepção, de outros conceitos,
Na proximidade e releitura do
antigo, na ação presente
E na luta em nos aproximarmos do
futuro na consciência cristalina…
Não vertemos as
esperanças para aqueles que não conhecem
O tempo de cada qual,
não dando muito ouvidos
A que nos contassem que, em cada
processo da vida,
Ressonamos um bom sono, aliviados que estamos
do erro.
Os que se ajudam são como castelos
transparentes
Onde o belo se traduz sinceridade, e onde os
seres
Recolhem, tal como o joão de barro, o material
Para
erguer a edificação existencial de cada qual.
Por isso,
não rompemos a união em torno do bem
Já que, em meio de
tantas decepções em cada ser
Assim, no foco de um si mesmo
algo de ruínas
Constrói-se a amurada que impede a tempestade e
seu alcance.
É nessa condição maravilhosa de nossos
procederes
Que reside uma morada onde todos possam viver
No
platô de querências outras que não sejam
Uma possibilidade
única, posto não somos compulsórios.
E, da união
entre os homens e mulheres na sociedade,
Reside a poesia na
retaguarda de nossa melhor atitude:
Respirar versos e semânticas
sagradas dentro de um lócus
Quando na verdade jamais seria
possível se não fosse assim!
sábado, 9 de outubro de 2021
MEDITANDO NA ATITUDE
Veem-se os dias nas longitudes de seus tempos
Quais
não fossem aqueles tão distantes como o pensar
De culturas
mais próximas com outro olhar
Perante vidas sagradas por seus
costumes e idiossincrasias.
No montante algo calculado de
nossos pífios orçamentos
Requeiramos o próximo e o distante,
como uma estrada
Em que o hidrante nos aproxima da existência
cabal
De que deva haver alguma arquitetura e seus alicerces.
De
navegares pelas ruas que seja feita a vontade
Onde Deus nos faça
crer que sejamos gaivotas
Voando pelos céus de todos, e que as
nuvens
Sejam tão diáfanas e serenas que mudem sem se
notar.
Deste recorte da natureza sejamos plácidos na
esteira
Sequer que nos fora mais produtiva do que um pacote
Onde
encerramos o dia mais feliz de nossas vidas
Quando nos
apercebemos que nem tudo é ganho material!
Justo, que
espiritualmente estejamos próximos do céu
Quando este suplanta
os recursos para os quais rogamos
Seja a causa de realização
plena de uma sociedade
Onde o gesto solidário deva fazer toda a
diferença…
Para isso nos agremiamos, tecemos
esperanças,
Ajudamos aquele irmão que está sumamente aflito
E
ponteamos a ajuda necessária justamente
Onde seus olhares
marejam quando nos olham.
Em nossos pressupostos não nos
enxergamos tão bem
Quanto de sabermos que na vicissitude de
nossos atos
Recrudescemos certos sentimentos em nossas
raízes
Que, bem dizendo, podem nublar nossa atitude perante o
outro.
Nessa atitude quase beligerante de nosso
comportamento
Não sabemos ou ignoramos a bendição de um
ser
Que, no mais das vezes, remete a um dito que se repete
Com
fatos que não estão relacionados com o bem…
Outrossim,
deveras é o esforço e a disciplina
A que nos submetemos por
vezes para dirimir
Temperamentos viciosos que nos sustentem
Em
uma cama de cristal barato sem que saibamos.
A verdade se
nos planta uma grande bandeira
Onde hasteamos o mastro de nós
mesmos
E onde, supostamente, reiteramos
Que a vida, esta,
suposta,
Não nos regride a um ponto excludente…
Na
realidade de nossas atitudes, versemos
Por ocasiões onde não
se possa equacionar
Razões que não sejam equânimes com
todos
Aqueles que sinceramente pedem por ajuda.
Não
adianta tentarmos mudar o mundo
Quando, o que se pretende ser ou
não ser
Revela uma aparência de abruptamente
Quase
rompermos lacres, antes invioláveis.
Por razões mais
serenas pontuemos a atitude
Por um progresso espiritual
latente,
Antes que uma associação indevida
Nos tire o
tapete sob nossos pés em algum tempo.
Podemos meditar no
ser que somos
E ganharmos de nossa própria existência
Um
tipo de resguardo moral onde residimos
Na benfazeja luta de
regularmos as atitudes!
quinta-feira, 7 de outubro de 2021
O ENQUADRAMENTO SOCIAL
Guardamos expectativas de que nenhum teórico de
fachada nos imponha receitas há muito vencidas… Como aquelas que
tergiversam sobre saberes de séculos de antanho, em cartilhas mal
fundeadas, como ancoragem sem calado sequer. A realidade é outra: de
estruturas que foram montadas tanto ou de quaisquer lados, a se ver e
se comprovar que não há mais lugar para novos pensamentos, que
fujam do antigo, ou das suas “neo” interpretações. A sala das
palestras inócuas está repleta, e não há mais lugar para frescor
de espírito, haja vista a poesia dar tanto ou maior valor para os
pássaros do que para os humanos, posto nosso gênero de espécie
continua a desprezar as aves, os mamíferos, o mar e o céu e a terra
em detrimento do desenvolvimentismo nacional ou mesmo vinculado ao
interesse externo. Um cão por vezes vale mais do que um homem, e
essa é a verdade cabal. A oportunidade, quando ausente, não
ressente que se mate boi e a carne alimenta tanto quase, e passam a
comer o osso, no descabido, na falta, na catástrofe humana, tanto
que a Natureza passa a comandar o andamento do planeta, e o resultado
do erro humano não é procrastinado por aquela, que revela a mesma
catástrofe vista por todos os lados. Quem quer conflitar gera seu
próprio conflito, e não há salvadores da pátria jamais, em
qualquer noção ou articulação de Poder, já que em certos sítios
não adianta nos postarmos como admiradores ou de defensores dos
“ismos” que por sinal fazem parte do anacrônico ismo.
O
jargão daqueles que se jactam líderes não passa pelo crivo do bom
senso, posto, conforme citado, que a Natureza já nos reduz ao nada
que significa o humano, e o chamado humanismo passa a ser a crueldade
e a sentença da vingança ou da desforra, criando o palco ideal para
que ideias de caráter absolutista invadam tanto um lado como o outro,
ou, pior ainda, o que está no meio a facilitar a consolidação de
qualquer coisa que resulte desse embate de forças para o
empoderamento da ração de gente como fração de algo que
porventura chega a ser quase incompreensível àqueles que não
querem participar dessa contenda algo ou sumamente bruta. E aí vêm
de novo certos ismos, como consoantes erupções ou acnes, que não
são ou não sofrem tratamento, e aí vem de novo a questão da
preservação, que há décadas não se tem levado a termo, salvo
exceções que excedem brutais contrassensos. Devemos ter em conta
que ninguém, em hipótese nenhuma, há de enquadrar algo ou alguém
com um rótulo, não deve se pensar na vida como uma faca que corta
dos dois lados, posto é no caminho do meio que está residindo a
fortaleza do aço. E, se permitem ou não uma opinião isenta de
quaisquer demandas do orgulho, saibamos que isso destruirá o que
chamam de lutar por uma boa causa. Não há espaço mais, e aquele
que ignora um companheiro que está na miséria, ou que apaga uma
liderança concreta pelas palavras proferidas, não entende o caminho
da paz e sua vereda infinita, posto jamais será através das armas
que resolve-se um problema social, visto que onde elas se encontram a
morte ronda sem subterfúgios, e os que as possuem devem apenas zelar
pela segurança de todos os cidadãos, e os infringentes são ou
pertencem a uma margem social a que devemos depositar maiores
atenções.
As nomenclaturas que enquadram diversos movimentos
por vezes abraçam-se a um desatino em que muitos sequer pensam sem
muletas referenciais, e a argumentação mais pura falha nesse
processo, posto o pensar mais liberto brota de nossas mentes e
inteligência como uma modalidade de luz que vem para ficar, enquanto
as velhas questões são roupas que na verdade não nos servem mais,
de acordo com a elucidação da tecnologia, da ciência e do
progresso, sem citar a paz sempre necessária. Jamais haverá acordos
com saídas e polarizações de argumentum ad populum naquele
bom e escorreito e politicamente “correto”. Precisamos mais do
que essa simplificação de momento, em que gráficos surgem nas
mídias, em que as mentiras campeiam de todos os lados, em que a
noção do ridículo em que se encontram os homens não é revelada
ao mesmo orgulho e à mesma ira que nos leva a um fracasso contínuo,
reiterando a nossa ignorância em não saber viver dentro do escopo
do que se chama a defesa da democracia, esta agora já tênue questão
que está servida na copa, e na sala de jantar.
Enquanto isso,
queimamos nosso óleo e desfazemos o planeta, tanto nós como os
outros, tanto os outros que somos nós, como o espelho que na verdade
revela a face funesta em que nos tornamos, em busca cobiçosa pelo
poder, este que não merece nem maiúscula ou consideração.
terça-feira, 5 de outubro de 2021
LAPSOS DE UMA ENTREGADORA
Leve rumor assoberba a entregadora
Em seus
leva e trazes comezinhos
Desde a aurora de seu próprio
tempo
Até a queda madura em seu temperamento
De andares
conquistando espaços
Na base da eletrônica falha ou dita
A
essa geração que abraça missões!
A entregadora reluta
em seu viés
De menina moça envelhecida
Pelo auscultar de
filmes e regras
Onde se perde nas lembranças e age
Com a
falta de conforto de sua quase
Certeza de estar fazendo o
certo
Quando o que faz – em geral –
Não passa de
simples imaginação
Ao sentimento que pensa piamente
Ser
de vanguarda quando simplesmente
Entrega às gentes os presentes
da surpresa…
Nisso de pensar saber algo não
empresta
Sua frívola frieza de moça feita
Na empresa que
construiu seu desatino
De pensar ser certo na verdade em
questão
Quando, no mais das vezes, reluta
Até mesmo nas
hierarquias de seus templos!
A chiqueza desconstruída de
suas roupas,
O seu aparelho de bolso inteligente,
Sua forma
de já ter nascido dentro da máquina
Revela sequer saber o que
significa transição
Posto ignorar mesmo e verdadeiramente
O
que vem a ser uma conquista tecnológica
Dentro do pressuposto
dos botões
E dos deslizes na tela como terra de aluvião.
E
passam as gentes, de acordo com a ocasião,
Com circunstanciais
precedentes que,
Em uma melhorada hipótese,
Vertem a falta
de confiança sequer
Naquele braço que tenta tecer amizade
E
é desprezado por simplesmente
Querer que o amor seja um
sentimento grande!
Em uma de suas verdades se encontram
referências
Relativas ao propósito de convencimentos
outros
Que negam a existência mesma do consenso
Em se
saberem salvaguardados pelos concursos
Que emergem de estranhas
crenças, qual seja,
A beligerante fase de pensarem que estamos
no término.
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
OS LAÇOS DE NÓS MESMOS
Conviver com falhas de caráter revela-se em um
tempo
Onde a predominância do humano proceder
Não se
ressente da dor imputada em certa circunstância
Posto muitas
vezes vem da inconsequente insensatez
Que vemos na natureza de
nossas idiossincrasias
Na vereda a que nos impomos nossa
fortaleza
Em prosseguir estoicamente dentro de nossas
vidas!
Não, que não nos pechem de absurdos
Na
realidade pungente de quase surrealidade
Em que se torna toda
uma era, no cenário que propicia
Muitas vezes uma queda quase
sem retorno
Quando, o que mais se necessita é um conforto,
Na
esfera que não claudica se nos esforçamos
Quase beatificamente
no retorno a uma espiritualidade…
Aquilo que se ingere
que não siga sendo
O desatino maior do que aquilo que
pronunciamos,
Já que por vezes uma coisa depende da outra
Em
diversos e clássicos modais de conformidade
A certas lógicas
nefandas que não prosseguem em nada
Do seguir atento ao que
sabemos ser melhor
Do que apenas concluir que somos fracos ou
inocentes.
Se o mundo exterior nos aflige ao ponto da
desesperança
Seguiremos adiante mesmo que esse sentimento
Se
sinta em algum momento desvanecente
Quando – ao menor sinal –
se torne premente
Uma ajuda de consistência cabal e
permanente
Nos alforjes que carregamos qual ciência
Esta,
que adote caminhos de luz e de verdade.
Quando quisermos
ou formos tentados a mais não poder
Estaremos preparados para
recusar o que não é certo
E admitir o erro dos outros, apesar
de que parte destes
Pode prejudicar o grande ser coletivo de uma
Nação
A que se preste erradicar e indicar o mesmo erro
Dentro
do espectro de uma justiça que não falhe
Com a sinergia que
demanda esforços do trabalhador.
Estes são os mesmos
sentimentos que possam faltar
Em momentos que não esperamos a
ver, e que se remeta
Um correio livre das penas dos
pombos,
Carregando suas partes e seus compromissos de
estatura
Nos farnéis da beleza em se ver que tudo o que
funciona
De modo azeitado, revela na indústria brasileira
Que
ainda temos a esperança de obtermos um trabalho.
Estaremos
na vereda supracitada em outras ocasiões
Em que o sofrimento
dos homens e mulheres
Não sucedam como consequências
normais
Posto dependerem por vezes, para a sua mitigação
Da
ingerência de governos ou nações que despertem
Para a
remissão de seu povo, para que não se negue
Ao menos a empatia
de se sentir no papel do outro.
A vertente que nos abraça
forte até o caminho sóbrio
E coerente com a mesma batalha em
consegui-lo
É conquista de gerações do passado, do momento
presente
De um futuro de ações que nos remetam ao bom senso
E
nos alheie das condições em que muitos
Injustamente perdem
lucidamente sua lucidez e paz
Quando não encontram a
perspectiva que importa a todos.
Encontrar companheiros
que estão na mesma questão de ordem
É dirimir dúvidas que
não pagariam qualquer preço material,
Haja vista sermos nós
mesmos aqueles que de outros por vezes
Dependemos, na velha
questão das atitudes,
Sem necessariamente sabermos da
confluência dos astros,
Sem sabermos dos signos de nossas
existências,
O que prova que seremos mais humanos enquanto
seres bondosos.
A arritmia de muitos e sistêmicos vícios,
incluso os de discursos
Faz apenas arrefecer por vezes alguns
entusiasmos,
Mas a companhia de boas relações faz de um
solitário poeta
Tergiversar com as letras, como se fizesse amor
nas linhas
De um grande oceano aprazivelmente belo e pleno
Mesmo
nas noites de tempestades e procelas duras
Onde encontramos no
final o laço da ancoragem em porto seguro!
domingo, 3 de outubro de 2021
sábado, 2 de outubro de 2021
UMA GERINGONÇA DOS OCASOS
Verte-se o dedo – qual Tempos Modernos – no
botão
E a máquina passa a funcionar com seus motores
Que
de ilusão nada possui, posto realidade pungente
Naquilo que
esperamos da tecnologia
Ou de mais haver, quiçá que
funcione.
Resta sabermos do contingenciamento
Que
realoca diretrizes nos padrões da inteligência,
Traduz
informações subliminares
No léxico que por si não significa
muito porém…
Uma tradução por si e em si, não tanto
como queira
O subterfúgio da investigação crua e nua como
pedra
Traduz, outrossim, um significado mais concreto
Ainda
que não nos sobrem escusas mais simples!
Ademais, que não
se tornem os motores com perfis
De andamentos muito velozes,
posto o torque
Por vezes é mais necessário no arremedo de
sermos
Mais duros por vezes do que uma rocha que anda.
Nisto
de sabermos que a vida nos conceda um poder
Quem sabe seja este
superior, seja de Deus a pátria
Onde a credulidade cabal vale o
quanto pesa
Na ordem do se não se tirar e nem se por, como
ocaso.
A vereda indômita é farta de rumores
secretos
Disso de se sentir que do outro lado do mundo
Nos
servimos do inglês para dirimir dúvidas
A respeito de qualquer
situação de resenha ou sínteses.
O encontro entre as
nações há de acrescentar vozes
Que se juntem em um uníssono
na verve fértil
De encontrarmos soluções comuns, de –
frente a frente –
Causarmos estupefato inclusive nas mais
ricas
Onde o mesmo padrão nada obsoleto
Remonte retirar
bandeiras das frentes
Onde se escuta o fremir de seus
passos
Quando hasteadas sob um vento forte!
Nada do
que se deseja muito que se dê
Quando a mera expressão de um
homem solitário
Nada mais é do que uma sequencia harmônica
De
linhas que supõem o sentimento na verdade
Que passa a ser
apenas uma, a dimensão do segredo
De que há uma alma agendando
a esperança de um dia melhor.
Resta-nos a peça da
máquina que não é precisa
Mas azeitada como nunca faz
funcionar engrenagens
De um princípio extremo de qualidades
ímpares
Dentro do escopo da dimensão altaneira das virtudes…