Veem-se os dias nas longitudes de seus tempos
Quais
não fossem aqueles tão distantes como o pensar
De culturas
mais próximas com outro olhar
Perante vidas sagradas por seus
costumes e idiossincrasias.
No montante algo calculado de
nossos pífios orçamentos
Requeiramos o próximo e o distante,
como uma estrada
Em que o hidrante nos aproxima da existência
cabal
De que deva haver alguma arquitetura e seus alicerces.
De
navegares pelas ruas que seja feita a vontade
Onde Deus nos faça
crer que sejamos gaivotas
Voando pelos céus de todos, e que as
nuvens
Sejam tão diáfanas e serenas que mudem sem se
notar.
Deste recorte da natureza sejamos plácidos na
esteira
Sequer que nos fora mais produtiva do que um pacote
Onde
encerramos o dia mais feliz de nossas vidas
Quando nos
apercebemos que nem tudo é ganho material!
Justo, que
espiritualmente estejamos próximos do céu
Quando este suplanta
os recursos para os quais rogamos
Seja a causa de realização
plena de uma sociedade
Onde o gesto solidário deva fazer toda a
diferença…
Para isso nos agremiamos, tecemos
esperanças,
Ajudamos aquele irmão que está sumamente aflito
E
ponteamos a ajuda necessária justamente
Onde seus olhares
marejam quando nos olham.
Em nossos pressupostos não nos
enxergamos tão bem
Quanto de sabermos que na vicissitude de
nossos atos
Recrudescemos certos sentimentos em nossas
raízes
Que, bem dizendo, podem nublar nossa atitude perante o
outro.
Nessa atitude quase beligerante de nosso
comportamento
Não sabemos ou ignoramos a bendição de um
ser
Que, no mais das vezes, remete a um dito que se repete
Com
fatos que não estão relacionados com o bem…
Outrossim,
deveras é o esforço e a disciplina
A que nos submetemos por
vezes para dirimir
Temperamentos viciosos que nos sustentem
Em
uma cama de cristal barato sem que saibamos.
A verdade se
nos planta uma grande bandeira
Onde hasteamos o mastro de nós
mesmos
E onde, supostamente, reiteramos
Que a vida, esta,
suposta,
Não nos regride a um ponto excludente…
Na
realidade de nossas atitudes, versemos
Por ocasiões onde não
se possa equacionar
Razões que não sejam equânimes com
todos
Aqueles que sinceramente pedem por ajuda.
Não
adianta tentarmos mudar o mundo
Quando, o que se pretende ser ou
não ser
Revela uma aparência de abruptamente
Quase
rompermos lacres, antes invioláveis.
Por razões mais
serenas pontuemos a atitude
Por um progresso espiritual
latente,
Antes que uma associação indevida
Nos tire o
tapete sob nossos pés em algum tempo.
Podemos meditar no
ser que somos
E ganharmos de nossa própria existência
Um
tipo de resguardo moral onde residimos
Na benfazeja luta de
regularmos as atitudes!
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