terça-feira, 19 de outubro de 2021

ESPECULAÇÕES DO PROGRESSO

 

Não se tem a especulação de uma progressão real
Pois esta não se afeta na hipócrita veia
Que remonte algo que na verdade seja a vida
De um nome que de algo seja a verdade…

A verdade que deve ser dita sempre
Diga de si para si o que deve sempre significar
Quando se passa algo sem que saibamos
O que verte na esperança que guardamos com tesouros.

Aqueles valores intelectuais que por vezes se perdem
Em histórias que não encontramos tão facilmente
Enquanto dizemos a nós mesmos que, ao vacilarmos
Em uma vereda profunda que buscamos ao especular um pouco.

Dessa ciência em buscarmos o fator de progresso real
Nas horas em que vemos a proximidade
Com a sutileza fremente de uma paixão qualquer
Em vaticínios nada proféticos e, no entanto, salutares.

Talvez seja grandemente coerente tentarmos
Com as vezes da tormenta de pensamentos
Que não se refiram na ordem em estarmos
Com um tipo de perfeição em estarmos, simplesmente!

Em uma verdade relativa não encontraremos
O que buscamos, em que a relação a esses termos,
Mas do que buscarmos teremos ao menos a procura
Em que, real e especificamente, de somenos encontramos.

Recordando sempre nossos passos no caminho
Verteremos a saudade sã do que é bom e simples
Quando na factualidade daquilo que é justo e íntegro
Seremos seres em si que na versão de um poema há!

O sentimento que nos una sempre seja progressivo
Pelos nossos iguais e diferentes, que o mundo é desigual
Mas com a igualdade de direitos que nos dite sempre
Em um padrão que iguala as nossas diferenças na sociedade.

Nas plataformas da vida que estejamos sempre alertas
Com certas que são as crises de quaisquer ordens
Sejam elas suprimidas de algum fator
Que não se encontrem quando este se torne um óbice.

Onde encontramos a esteira de uma vaidade bruta
Encontramos também com frutos maduros de experiência
Que transforma-se em dores ou frustrações existenciais
Que podemos combater com a espada da lucidez.


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