sábado, 2 de outubro de 2021

UMA GERINGONÇA DOS OCASOS

 

Verte-se o dedo – qual Tempos Modernos – no botão
E a máquina passa a funcionar com seus motores
Que de ilusão nada possui, posto realidade pungente
Naquilo que esperamos da tecnologia
Ou de mais haver, quiçá que funcione.

Resta sabermos do contingenciamento
Que realoca diretrizes nos padrões da inteligência,
Traduz informações subliminares
No léxico que por si não significa muito porém…

Uma tradução por si e em si, não tanto como queira
O subterfúgio da investigação crua e nua como pedra
Traduz, outrossim, um significado mais concreto
Ainda que não nos sobrem escusas mais simples!

Ademais, que não se tornem os motores com perfis
De andamentos muito velozes, posto o torque
Por vezes é mais necessário no arremedo de sermos
Mais duros por vezes do que uma rocha que anda.

Nisto de sabermos que a vida nos conceda um poder
Quem sabe seja este superior, seja de Deus a pátria
Onde a credulidade cabal vale o quanto pesa
Na ordem do se não se tirar e nem se por, como ocaso.

A vereda indômita é farta de rumores secretos
Disso de se sentir que do outro lado do mundo
Nos servimos do inglês para dirimir dúvidas
A respeito de qualquer situação de resenha ou sínteses.

O encontro entre as nações há de acrescentar vozes
Que se juntem em um uníssono na verve fértil
De encontrarmos soluções comuns, de – frente a frente –
Causarmos estupefato inclusive nas mais ricas
Onde o mesmo padrão nada obsoleto
Remonte retirar bandeiras das frentes
Onde se escuta o fremir de seus passos
Quando hasteadas sob um vento forte!

Nada do que se deseja muito que se dê
Quando a mera expressão de um homem solitário
Nada mais é do que uma sequencia harmônica
De linhas que supõem o sentimento na verdade
Que passa a ser apenas uma, a dimensão do segredo
De que há uma alma agendando a esperança de um dia melhor.

Resta-nos a peça da máquina que não é precisa
Mas azeitada como nunca faz funcionar engrenagens
De um princípio extremo de qualidades ímpares
Dentro do escopo da dimensão altaneira das virtudes…


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