Conviver com falhas de caráter revela-se em um
tempo
Onde a predominância do humano proceder
Não se
ressente da dor imputada em certa circunstância
Posto muitas
vezes vem da inconsequente insensatez
Que vemos na natureza de
nossas idiossincrasias
Na vereda a que nos impomos nossa
fortaleza
Em prosseguir estoicamente dentro de nossas
vidas!
Não, que não nos pechem de absurdos
Na
realidade pungente de quase surrealidade
Em que se torna toda
uma era, no cenário que propicia
Muitas vezes uma queda quase
sem retorno
Quando, o que mais se necessita é um conforto,
Na
esfera que não claudica se nos esforçamos
Quase beatificamente
no retorno a uma espiritualidade…
Aquilo que se ingere
que não siga sendo
O desatino maior do que aquilo que
pronunciamos,
Já que por vezes uma coisa depende da outra
Em
diversos e clássicos modais de conformidade
A certas lógicas
nefandas que não prosseguem em nada
Do seguir atento ao que
sabemos ser melhor
Do que apenas concluir que somos fracos ou
inocentes.
Se o mundo exterior nos aflige ao ponto da
desesperança
Seguiremos adiante mesmo que esse sentimento
Se
sinta em algum momento desvanecente
Quando – ao menor sinal –
se torne premente
Uma ajuda de consistência cabal e
permanente
Nos alforjes que carregamos qual ciência
Esta,
que adote caminhos de luz e de verdade.
Quando quisermos
ou formos tentados a mais não poder
Estaremos preparados para
recusar o que não é certo
E admitir o erro dos outros, apesar
de que parte destes
Pode prejudicar o grande ser coletivo de uma
Nação
A que se preste erradicar e indicar o mesmo erro
Dentro
do espectro de uma justiça que não falhe
Com a sinergia que
demanda esforços do trabalhador.
Estes são os mesmos
sentimentos que possam faltar
Em momentos que não esperamos a
ver, e que se remeta
Um correio livre das penas dos
pombos,
Carregando suas partes e seus compromissos de
estatura
Nos farnéis da beleza em se ver que tudo o que
funciona
De modo azeitado, revela na indústria brasileira
Que
ainda temos a esperança de obtermos um trabalho.
Estaremos
na vereda supracitada em outras ocasiões
Em que o sofrimento
dos homens e mulheres
Não sucedam como consequências
normais
Posto dependerem por vezes, para a sua mitigação
Da
ingerência de governos ou nações que despertem
Para a
remissão de seu povo, para que não se negue
Ao menos a empatia
de se sentir no papel do outro.
A vertente que nos abraça
forte até o caminho sóbrio
E coerente com a mesma batalha em
consegui-lo
É conquista de gerações do passado, do momento
presente
De um futuro de ações que nos remetam ao bom senso
E
nos alheie das condições em que muitos
Injustamente perdem
lucidamente sua lucidez e paz
Quando não encontram a
perspectiva que importa a todos.
Encontrar companheiros
que estão na mesma questão de ordem
É dirimir dúvidas que
não pagariam qualquer preço material,
Haja vista sermos nós
mesmos aqueles que de outros por vezes
Dependemos, na velha
questão das atitudes,
Sem necessariamente sabermos da
confluência dos astros,
Sem sabermos dos signos de nossas
existências,
O que prova que seremos mais humanos enquanto
seres bondosos.
A arritmia de muitos e sistêmicos vícios,
incluso os de discursos
Faz apenas arrefecer por vezes alguns
entusiasmos,
Mas a companhia de boas relações faz de um
solitário poeta
Tergiversar com as letras, como se fizesse amor
nas linhas
De um grande oceano aprazivelmente belo e pleno
Mesmo
nas noites de tempestades e procelas duras
Onde encontramos no
final o laço da ancoragem em porto seguro!
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