sexta-feira, 15 de outubro de 2021

AS NOITES INCOMPLETAS

 

Verte-se – inominável – um padrão das noites que,
Resguardados por um lócus sereno,
Remontamos antigos quebra-cabeças como desafios
Onde nem tudo o que é concreto falha
E nem tudo o que é negativo não possa positivar…

Por tempos e tempos não submergimos em mar
Que não seja a amplidão de suas ondas
Conformes do impossível que se nos apresenta
Sequer o que compreendemos das forças da Natureza!

Se dormimos bem o que nos traz a noite de sono
Vertemos no caldo da razão algo que remonte
Um feixe profundo de esperança de dias melhores
Não apenas em nossa nação, como no mundo em si.

Há apenas um furo no tapete da sala onde postamos
A mesa fosca por encima, antes que uma costura persa
Venha a remendar a obra tecida como um sacrário.

Sendo a arte das noites universais acreditemos
Em mais saídas remotas onde nos conta a vida
Conforme o que prevê o nível do artista
Quanto de sabermos que essa mesma arte subsista
A uma leve insônia em um dia de nossa graça.

Dias se passam e suas noites são um mistério
Quando alocamos para resguardar um ser qualquer
No mesmo quadrante da compreensão
Que nos litigantes e obscuros outros seres
Se tornam mais humanos conforme a predição
De que não seria suficiente a versão procrastinada
Que não acontece propriamente a todo vivente.

Acontecem por vezes percalços em nosso caminho
Quanto, a dirimir possa, os versos passam a elucidar
O óbvio do proceder com cautela, com vagar,
Em uma semântica que traduz de outros
Um comportamento odiento
Alicerçado por idiossincrasias particulares.

Na retirada de algum fracasso que se nos apresente
Que façamos de uma grande alquimia
A vitória de sermos quem somos, no respeito
À sobriedade de nossas intenções
Conformes a uma situação de recuperarmos
Aquelas noites de procelas vigilantes
Com a luz da temperança em barco
Em que não suceda impropriedades
Nas esferas bem sucedidas da capitania.


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