Façam da vida um sopro de luz
Que emerja da
compreensão a cada qual
Onde perfilam seres de todas as
naturezas
E onde criamos nossas raízes por todos os flancos!
Estabelecer uma
verve da mesma luz
Não evanesce sentimentos maiores
Do que
a montanha que vemos além-mar
Ou do que o pássaro que se
aninha em uma rocha.
Perfeita é a consonância dos
destinos
A cada qual, benfazeja, totalmente construída
Com
os alicerces pousados sobre uma rocha serena
Em que a latitude
de nosso espírito galga mais uma vivenda.
Unir-se a um
bem comum é como esquadrinhar as flores
Em um buquê de outra
concepção, de outros conceitos,
Na proximidade e releitura do
antigo, na ação presente
E na luta em nos aproximarmos do
futuro na consciência cristalina…
Não vertemos as
esperanças para aqueles que não conhecem
O tempo de cada qual,
não dando muito ouvidos
A que nos contassem que, em cada
processo da vida,
Ressonamos um bom sono, aliviados que estamos
do erro.
Os que se ajudam são como castelos
transparentes
Onde o belo se traduz sinceridade, e onde os
seres
Recolhem, tal como o joão de barro, o material
Para
erguer a edificação existencial de cada qual.
Por isso,
não rompemos a união em torno do bem
Já que, em meio de
tantas decepções em cada ser
Assim, no foco de um si mesmo
algo de ruínas
Constrói-se a amurada que impede a tempestade e
seu alcance.
É nessa condição maravilhosa de nossos
procederes
Que reside uma morada onde todos possam viver
No
platô de querências outras que não sejam
Uma possibilidade
única, posto não somos compulsórios.
E, da união
entre os homens e mulheres na sociedade,
Reside a poesia na
retaguarda de nossa melhor atitude:
Respirar versos e semânticas
sagradas dentro de um lócus
Quando na verdade jamais seria
possível se não fosse assim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário