Duas coisas não ocupam o mesmo lugar no espaço,
isso é um fato científico mas, de acordo com os átomos, dentro de
seu núcleo e fora dele compõem-se a natureza da matéria. Uma
cadeira, por exemplo, possui a constituição desse elemento no
incalculável número de sua infinita pequenez. Quando falamos
emitimos o som, e os átomos silenciam a sua ciência em suas
partículas infinitesimais, em cada lufada de nossas palavras
emitidas e quiçá em uma letra digital também estejam presentes,
pois aqueles também compõem a luz emitida ou a escuridão que não
se reflete em nada, a não ser da presença gigantescamente absurda
de suas energias materiais. Essa dimensão do saber remonta que o que
nossa percepção recebe do mundo exterior é extremamente relativa e
limitada. No entanto, o pensamento matemático traduz a verdade
científica com uma propriedade em ampliar a nossa consciência da
realidade, com símbolos, como em uma escrita por códigos, no que a
escrita amplia prodigiosamente o pensamento humano, seja na
literatura como na filosofia e poesia. Esta à parte pois não está
vinculada necessariamente a um pensamento lógico ou estrutura
gramatical ortodoxa, podendo ser construída mais alternativamente,
não obstante a prosa moderna igualmente. Toda a expressão vem
aliada com técnica, e todo o conhecimento vem da percepção, por
vezes imediata e em outras com tempos maiores de se tomar a mensagem,
de se perceber igualmente o meio, ou seja, existe a ciência na arte,
na literatura, na escultura, porquanto a tecnologia também
encaminhar à humanidade outros acertos mas, igualmente, outros
erros.
A ciência nunca cessa, desde o fogo e a roda serem
descobertos, desde tempos imemoriais, desde o alvor da modernidade,
desde os primeiros filósofos, as notas musicais e sua escrita, o
nosso braile, tudo que remonte passado e futuro, presente e
atualidade com esse perfil do que é sempre a contemporaneidade dos
tempos de cada agente da história. Somos atores de um teatro
maravilhoso, e muito do que nos espelhamos cientificamente vem da
inspiração que buscamos na Natureza, essa mãe que está sempre
presente e que, no entanto, a vilipendiamos em favor da exploração
de seus veios vitais… Há um espaço ainda para a esperança,
contrariando o negativismo inerente de nossa espécie, ainda
engatinhando no ciclo evolutivo, já que a mola que move o mundo
ainda é a ganância e as diversas formas de exploração, não
apenas em relação à Natureza como do homem pelo homem. Essa
esperança em meio ao caos aparente ou real nos revela haver no
planeta já um sentimento de que algumas nações encabecem melhoras
nas atitudes com relação ao meio ambiente em escalas poderosas e
influentes. Talvez a consciência individual ponteie como fator
decisivo na atitude mais consonante com o macro universo das
circunstâncias e complexidades da aldeia global em que nos tornamos.
Com o surgimento de novos meios de difusão de informações e
revoluções crescentes na comunicabilidade e alcance midiático da
tecnologia atual, por vezes pequenas atitudes sofrem mega exposições,
multiplicando-se, favoravelmente na verdade ou, infelizmente, na
mentira. A vulnerabilidade em aceitar qualquer notícia se dá
porventura com perfis falsos e cometimento de verdadeiras engenharias
perceptivas que inundam e invadem cada display na contra ordem
de uma informação confiável. Crimes multiplicam-se e descobrem que
a ciência abre cortinas de fumaça àqueles que não carecem de
honestidade nas suas atuações em sociedade. Necessitamos de
barreiras sólidas como firewalls e outros artifícios para evitar
invasões de nossa privacidade e um bom conhecimento antecipado e
preventivo para não cairmos nos golpes cibernéticos. Citante esse
fato sobremaneira, posto seja na informática a sede em que a ciência
deposita suas mais valorosas conquistas, na ordem sistêmica em que
nos encontramos na presente realidade em nossas vidas. Como se, na
verdade, já não possamos existir sem referenciar-nos nas máquinas.
Parece que temos que meditar na floresta ou no campo para esquecer o
duro dilema que nos leva a uma sólida e frequente lógica em nosso
dia a dia, com o tempo habitual quase cronometrado e níveis de
stress contínuos e inevitáveis, como se tivéssemos que “reciclar”
periodicamente as nossas mentes. Ou, o que é mais grave, fugir para
uma garrafa depois de um dia produtivamente sintético.
Muita
gente soçobra dentro da superfície quase pronta de soluções
aparentemente perfeitas… Enquanto alguns abrem pequenos negócios,
quando estes prosperam o capital adversário geralmente coopta a
ideia boa para engolir a iniciativa com propostas que não se recusam
ou, na melhor das hipóteses, fomenta um crescimento oferecendo
melhores pontos e ganhos pelo ofício de quem é criador da empresa,
ou patenteador de um invento. Quem possuir um montante reservado para
investir certamente procurará no mercado alguém que esteja de vento
em popa, com demandas de crescimento com os reveses da ausência de
recursos financeiros. Mesmo assim, há capitais e capitais, e outros
maiores crescem nas demandas de maior vulto, como empreendimentos
imobiliários e afins. Dessas ciências econômicas há que se
remontar o quebra-cabeça da vida que resolve para aqueles que
possuem negócios próprios e aqueles que emprestam sua força de
trabalho por vezes para sobreviver, apenas. Quando há, no entanto,
um cenário de pleno emprego, já será uma estaca de onde se parte,
para uma outra que seja da valorização crescente do ganho do
trabalhador e uma abertura promissora do consumo interno,
nacional.
A portabilidade de um telefone inteligente –
smartphone – melhora a comunicação e encurta fronteiras a quem
saiba usar com pertinência e habilidade o aparelho, posto o seu
funcionamento correto estabelece novos padrões de comunicabilidade,
incluso através da agilidade que confere a alguns serviços e a
alocação de meios de vida antes ignorados. Uma boa rede faz com que
se crie uma demanda não apenas de afeto, mas de possibilidades de
negócio, de trabalho e de crescimento existencial. Observe-se:
quando se utiliza de bom modo. Há que se democratizar o acesso a
essas pequenas máquinas para que a própria ciência encontre seara
mais fértil para mais usuários desses sistemas que vão do simples
ao complexo.
Com o advento da pandemia do novo corona vírus,
os meios digitais alcançaram altas plataformas de eficiência,
tornando possível transitar pela rede, estabelecer novos contatos,
aprender bastante e ensinar bastante. As vias remotas começam agora
a se fundear em águas turbulentas por vezes, mas vieram para ficar.
A profética arguição de Alvin Toffler em sua obra “A Terceira
Onda” editada no início da década de oitenta, já citava as
cabanas eletrônicas, onde as pessoas trabalhariam, comprariam
sua comida, no lócus de suas próprias casas. De certo modo, muitos
estão nas ruas, nos lugares públicos, nos parques, etc,
comunicando-se com outras pessoas, com outros países, através de um
celular, o que vai além mesmo da predição de Toffler. A ciência
torna tudo mais fácil nesse sentido e, como se não fora, há o viés
da criminalidade que pega carona com a tecnologia e chega a píncaros
como hackers que invadem os espaços dos governos no planeta. A
espionagem se torna lugar comum, e os próprios aparelhos por vezes
são usados com tecnologias ocultas, onde nem sempre sabemos se nos
estamos corretamente blindando, ou se somos uma porta para invasores
cibernéticos. Por tudo isso, a ciência – com bons e expertos
cientistas – devem envidar forças para não permitir que ataques
cibernéticos venham a ocorrer em quaisquer países do mundo e
especialmente naqueles que não recebem os insumos necessários a que
se invista nesses processos de atuação e desenvolvimento de defesas
nacionais perante interesses escusos e sinistros, principalmente
quando estes se forjam de fora, por outros países.
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