Andamos com os carros que nos impulsionam
Que
sejam, carros de fachada oculta
Ou aquilo que o próprio absurdo
da existência
Quando encontramos no lapso os nossos erros…
Nas
potentes máquinas dos tratores
Ou no suave andar de uma
charrete de pneus
Dependemos de cavalos que são mais
Do
que apenas as fontes de um motor.
O arado de nós mesmo
nos sulca duramente
Para que possamos receber as sementes
Como
trilhas férteis que não evanescem
Ou veias que sobressaem em
um partilhar.
Condizemos com a palavra tênue de nosso
olhar
Nas vozes que não são escutadas na conformidade
De
uma normalidade maravilhosamente aceite
A ponto de estarmos
fielmente adeptos de nós mesmos.
Sem sequências
egocêntricas nas vitrines em que estamos
Quando –
paradoxalmente – vertemos nosso sumo interno
Como elocução
sagrada de nossos verdadeiros saberes.
Com a gente própria
de nossas experiências de vida
Daremos uma pauta que não
pertence necessariamente
Ao que venha a ser apena condigna, mas
de importância
Na capilaridade de tudo o que venha para a
salvação.
Visto sermos próximos e quase distantes um do
outro
Seremos melhores quando estamos em uma máquina
Que
ajude a tecer a arte da vida, seja ela um tear mecânico
Ou
mesmo um computador que ordene nossa mente.
Em nada da
realidade consentiremos torpes arbítrios
Quando de merecimento
somos todos cidadãos
Com relações quase impertinentes do que
não se passa
A ser uma suavidade que nos leve por além de
nosso peito!
Por uma razão desconexa as gentes com a
galhardia do tempo
Quando temos a prosseguir as vezes de uma
vertente do mar
Na verdade em que temos por uma tarde de um
vento morno
Quando esperamos por escalas que não sejam
metrificadas.
Apesar de estarmos em consequentes
despedidas
Não estamos continuamente órfãos de razões
Que
nos pareçam obviamente a coerência progressiva
Em dias de
tratos difíceis, ao menos na aparência,
E que surjam
paliativos outros que não distanciem
Nas vozes que não nos
acobertem o nosso funcionar.
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