terça-feira, 31 de agosto de 2021

DAS ÁGUAS PARADAS

 

Seguimos frente às águas do imenso paradeiro
Que nos enfraquece as monções e vigora nos dias
Em que – ensombrecidos – caminhamos sobre o chão…

Nas vértebras de nossos antepassados
Caminhamos com os pés em nossas frentes
Assim dita a correta ordem
De sabermos o que há na vanguarda.

Repetir-se o verbo na substância:

De uma vereda infundada, de uma Lei
Que, pressupostamente rege um bom artigo

Quais clementes afazeres, qual aziago momento.

Nas vezes em que claudicamos na retaguarda
Pincelamos tabelionatos de encomenda,
Retroagimos no Império da leis
Recomendando um comportamento algo ilibado!

De tantos procederes fazemos um grilhão
De flores e vento, qual um anúncio
De primeira mão, um universo jurídico
Em que a batalha se processa no processo.

Sentamos à mesa das negociações
Retirando do verbo o amálgama central
De que tudo o que fazemos ou falamos
Vem de uma dita frente meridional.

Assim procede o parecer das frentes
Na querência de um profeta, na verve musical
Que enfrenta tênues pensamentos
Quando elucubra vórtices de lucidez
.

Nas tempestades em que passamos em outros tempos
Resguardamos a defesa civil em nossos caminhos
Contemporizando o verso e a flor das ternuras
Com as armas necessárias a um bom mote de segurança!

Nos tempos que equidistam de uma plataforma boa
Navegamos com a luz do sol sobre o prumo do balanço
Qual nave sólida, qual embarcação encouraçada

Nas verves da poesia concreta, no time que ganha sempre.

Assim de se tirar nem por, versejo uma lente grande
Que faz do pequeno maior, e do maior um imenso
Posto na faculdade do que se requer inteiro
Nem sempre as peças são fabricadas corretamente.



segunda-feira, 30 de agosto de 2021

NAS VERTENTES DO SUCESSO

 

Nas paradas dos sucessos não tenhamos nada a reclamar
Quando não conseguimos uma alforria esperada ou a questão planar
De tantos e tantos voos, de se conseguir repousar nas alturas
De tantos e tantos planos de voo, a se conseguir a palavra.

A tanto de tanto possamos obter o inafiançável objeto
Que nos suceda de ante mão, em um projeto de vida,
Em um carinho que nos suceda, em um tempo negro
Quando o tempo nos relembra temporais, quando muito
Se nos quebre o temperamento, se nos acuda o vento.

Essa mesma intempérie que vem dar nos costados
De uma ignorância sutil, de uma onda não representada
Por nenhum lado, por nada do que esperávamos
Sendo a serpente o animal animado e refletido do dia.

Que essa serpente nos anime, nos dê a condição
De trafegarmos a experiência dos dias
Em que estamos circunflexos quando não esperamos
Tamanhas contradições nos óbices de nossos sucessos…

domingo, 29 de agosto de 2021

ORDENANDO A CONSCIÊNCIA

 

É saudável e impressionante a forja da lucidez
Quando aplastrados estamos e a nossa veia

Não respira muitos acalantos na nudez de nossa rudeza

E apanhamos batatas quentes na nossa goela
Por não sabermos de onde tiramos nossa sapiência…

É Jó, paciência infinita, é um problema de GO,
Refaz-nos na ciência que não nos alcança
Quando ao menor sinal vem o descalabro
Que subentenda um nível majorado das escalas.

E que se reflita na ordenação da consciência
Até um ponto que não desfaça o arguir-se
No mesmo quilate de não termos sombras maiores
Do que esperamos não seja maior que o despropósito.

Não perfaremos alguma loucura silenciosa
Nas teias dos remendos algo de ocasião

Quando consentimos um acordo
Naquilo que não tem escapatória fora do diálogo…

E reverbera um canto fora dos farnéis de estopa
Qual combustível de frentista na sua lida diletante
De saber mais do motor quando se apetece
De ganhar mais niqueis do que supõem o seu troco.

A mais do que possa parecer, o dito pelo não dito,
Resguarda a função de uma nobreza de caráter
De tal monta que o homem busca a nulidade
Das suas preferências que remontem uma via
Que não fosse Ápia, mas apenas uma lajota
Para contar a história com seus aspectos de joia.

Buscar trazer a profundidade em seu lençol
Reitera às noites de repouso nas horas serenas

Onde quer que estejamos nas nossas parafernálias
Para ver o concreto decassílabo das nuvens…

A consciência se ordena, se refaz, não tergiversa
Com a desordem, seja institucional ou hierárquica
Nas posses ou nas demandas que constituem
A palavra máxima que retrai a nossa percepção.

Constitui-se o regresso a máxima paulatina
De se encontrar frases de ordem ditas sem senso
Bem visto na insensatez dos costumes,
Nas páginas viradas de ocaso raro
Que não se consegue ver na latitude dos idiotas
Mas que, em sua concepção, há um ordenamento
De qualquer possível instituição para tudo isso.


SE O TANTO DE NOSSA INDEPENDÊNCIA FOSSE PARTICIPAR DE LUCROS ESCUSOS, NADA RESTARIA EM NOS CONFORMARMOS COM A DESONESTIDADE...

SE O NOSSO NOME FOSSE A INQUIETUDE TALVEZ OS VERSOS NÃO SE ENCAIXASSEM TÃO BEM NA NOSSA ATMOSFERA!

NAS ARTIMANHAS DE OUTREM

 

Caro passado, reinas em teus próprios versos...

Quando iludes a humanidade de seus projetos,
Quando regurgitas de um sonho seus farnéis,
Assim de sabermos que nem toda a poesia não falha…

Outros sabem de teu passado, ó passadismo
Que, renitentemente, excluem o já excludente!

Virtualmente, as fases da mentira se sucedem
E a Verdade vira por vezes moeda de troca.

Quem ressuscitaria seus termos de ocasião
No que se propusesse a fibra de teus filhos
Que – obedientes – não seriam galhofeiros
Nem ao que dissessem outrem de fracassos.

Passado que não é nem de dó e nem de si,
Seria a falsidade encarnada com medo do futuro,
Ou quem sabe o presente que ofertamos
Na venalidade de um tempo sem registros?

Em uma causalidade sem causas, em que dizer-se
Que as artimanhas do sem pares recrudesce
Nas medidas quase de um prumo, em esquadros
De metálicas alturas, no parecer profético.

Assim que se pareça o turno exemplar,
Quando, na mesma dimensão, vogasse
Uma onda multifária, plena de sortes,
Recomendada por um correio de vozes!

Que o vate de nós outros nos remeta ao tom
Que não subentenda a mesma atmosfera
Quando finalmente nos apercebermos
Que as salas de aula retornariam repletas…

Nisto de se demandar euforias, sente-se
Um estar de semântica indiscreta, apoiada
Em um estar-se igualmente demandado
Naquilo da História continuar como Deusa.

Dessas preferências ao sincero proceder
Remonte-se o parágrafo de um silogismo
Que, tal como um ordenamento cabal
Veste-se como um comendador romano.

Nos parece nada em vista: a falácia
Onde se residiam nos palacetes
De antigas culturas dos cafés plantados
E que hoje a arquitetura remonta FIESP e MASP!


quinta-feira, 26 de agosto de 2021

SABER-SE O QUE

 

Pintáramos as veias de um regresso
Na artimanha das inclusões
Quando se pinta a nocividade da vida
Enquanto farnéis famélicos entontecem
As reformas estruturais que não alcançamos…

De brutas escrituras apendemos o silogismo
De uma crueza lógica em que não pensamos
Qual douradas investiduras, o cavalo
De germinal de Zola, o Rocinante de Saavedra
Ou as águas de um tanto de tragédias.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

A RESILIÊNCIA É A QUALIDADE DE GRANDES GUERREIROS COMO ARJUNA QUE, COM KRSNA COMO QUADRIGÁRIO VENCEU A BATALHA DE KURUKSHETRA...

NO DE SE TENTAR SUPERAR TRAUMAS POR VEZES AO MESMO TEMPO SURGEM NOVOS COM O QUE TEMOS QUE LIDAR.

A SE ALCANÇAR O PANORAMA DAS VIRTUDES POR VEZES TEMOS QUE PASSAR POR SOFRIMENTOS ÍMPARES.

SE POSSUÍMOS UMA RETÓRICA CONDIZENTE COM A NOSSA BOA HISTÓRIA DE VIDA NÃO DEVEMOS TEMER AQUELES QUE SEMPRE SE PRIMARAM PELO LADO ALGO SUSPEITO DA CONVENIÊNCIA FORJADA.

BASTA UMA ÚNICA POSTAGEM PARA QUE QUALQUER CIDADÃO DO PLANETA A ESTEJA LENDO, OU QUE A IGNORE AO LER UMA FAKE.

NO QUE VERTE NA TERNURA O QUE SE PASSA É QUE QUEM A POSSUI É A VITÓRIA SÓLIDA DE UMA QUESTÃO MUITO ANTIGA.

SENTIMENTOS AMOROSOS SÃO A PRÁTICA DOS HUMANISTAS E SENTIMENTOS DE ÓDIO SÃO A PRATICA DOS MONSTROS.

SÓ O AMOR CONSTRÓI NA BASE DA SOLIDARIEDADE, AFORA ISSO SÃO AFORISMAS DA INQUIETUDE DOS PODEROSOS QUE ANUEM COM A CONTRAVENÇÃO.

SE TEMOS FORÇAS, NÃO NECESSARIAMENTE ELAS ESTÃO ARMADAS, MELHOR SERIA DIZER QUE ESTEJAM AMADAS..

PARECER CLEMENTE POSSA SER REDUNDÂNCIA, ACONTECE QUE É NA CLEMÊNCIA QUE AS COISAS ACONTECEM DE VERDADE.

A MAIS DO QUE POSSA PARECER

 

Matos de mucosas renitentes
A se propor as frentes inóspitas
Quando dizemos quase o suficiente
Na alcova dos enjeitados, assim preza
O trato com a enfermidade mental
Em que tudo se parece com o nada
Quando tememos não ter boa medicina!

A mais se não possa, a ver que pareça
Um tanto de noites mal dormidas
No afã de escrever nos dias vincendos
Às noites do que possa crer em virtudes…

A se passar uma poesia que se passe
O tanto que se reconheça, o mote
De quase naufragar em nave furiosa
Com os tempos todos da costa
Em que estamos por escrutinar ventos.

Passemos por outras veredas e lutemos
Por algo que não subentenda mentiras
Posto que devemos ancorar na Verdade
Tudo aquilo que nos alcance na boa navegação.

De barcos a mais barcos subentendemos
A prospecção do mesmo mar
Que encontramos em uma baía
Com a frente do mar aberto em uma pequena passagem.

Revela-se o ocaso do destino, o platô de um sonho
Que encontramos alçados na primavera curta
Como breve é o tempo que abraçamos
Nas fugazes parafernálias de nossa situação.

De luzes se compreende a vanguarda
Que remete ao codinome da esperança
Que significa espera, o não desesperar
No que destempera os signos da vitória!

Essa mesma vitória que faz parte do vincendo
Que reitera o mesmo tempo da mansidão
E da paciência de um bom cristão
No remelexo algo triste da incompreensão…

A vida pede passagens e conclui brevidades
Que alternam com longos e médios prazos
Na esfera das atitudes, na distância em que se ensine
A um mendicante poeta que possa se tornar um poeta mendicante!

Dos farnéis que deixamos acobertados na esfera da vida
Relembremos épocas ou eras de assoberbados negócios
Em que uma indústria tipográfica no século XIX
Relembra igualmente um período que pertença à arte.

Dessa arte das letras, construída com caixilhos
E tipos de metal, até chegarmos à poesia de Cervantes
Ou de outras paragens de Dante este, na odisseia do purgatório
E, mais à frente de Neruda em suas questões quase surreais
Nas cores do ferro e do cobre, nas matas e nas folhas
Luzidias da selva, qual patrimônio atualizado
Na verve do que esperemos seja sempre refulgente, e o é!

No de se tanger sombras, os fantasmas aparecem nas formas
Que temos por educar, espíritos famélicos de lutas
E homens encarnados pela dimensão da matéria
Em que não sobra muito espaço nessa direção
Ao ponto de derivarmos a Deus nossas opções.

Não existe nenhum ser humano ou semideus perfeito,
Posto até Shiva ter caído na luxúria por Mohini Murti
Quando tentou alcançá-la nos lugares da Terra
Tendo por surpresa seu sêmen ter-se transformado
Em minas de prata por onde passou, apaixonado!

Por mais que se tente, só Krsna é o Todo Sublime
Nesse tentar encontrar um ser perfeito,
Naquilo de ser Mohini a própria encarnação mulher
Do Ser Todo Atrativo, com todas as sublimes qualidades
Em que, saibamos, esse ser que é tudo sabe de tudo e de todos…

Em nossa parecença por vezes do sem nexo,
Nosso Deus permanece grandioso,
Sabe de tudo e de todos,
Posto como um pássaro
Dentro de nosso peito acompanhando nosso atma: outro pássaro.


A PRÓTESE DE NOSSAS ESPERANÇAS NOS LEVA MAIS ADIANTE PROGRESSIVAMENTE, ATÉ SUPERARMOS QUAL SEJAMOS CIDADÃOS IGUALMENTE.

A FRESCA MENSAGEM, QUAL PÃO QUE SAI DO FORNO PELA MANHÃ, SAI PARA ARMAR CONSCIÊNCIA LÍMPIDA NO INDIVÍDUO.

ACORDAR CEDO NÃO É UM SACRIFÍCIO, SENÃO UMA DÁDIVA..

A SERENIDADE DE NOSSO ESPÍRITO É QUE NOS LEVA A AÇÕES MAIS LÚCIDAS.

A ESTATURA DE UM ESCRITOR COMO BALZAC QUE, EM UM ANO ESCREVEU 19 ROMANCES, É DE UMA FERTILIDADE INTELECTUAL INOMINÁVEL!

TANTO QUEREMOS SER LIDOS, MAS QUE ESSA LEITURA SIRVA PARA EMANCIPAR CONSCIÊNCIAS...

TODA A ARMA PORTA EM SI O INSTINTO DE MORTE, THANATOS, COMO DISSE MARCUSE.

A ARMA DOS INOCENTES SEMPRE SERÃO O CONHECIMENTO E SEUS LIVROS..

domingo, 22 de agosto de 2021

UM SONO FUGAZ

 

          Uma qualidade do homem é sua têmpera, seu codinome calcado na firmeza de caráter, seu não negaceio, a protuberante qualidade de empresariar sua vida como uma existência ampla e irrestrita. Seu sono é o seu sonho, e dorme, tanto para preservar a sua lucidez escorreita e sincera. Por vezes pode lhe faltar o dito sono, torna-se um tanto leve, mas recupera em outro momento o seu descansar… E quando lhe falam de rancores responde com o carinho que concede a outros, de caráter tardio e desfocado. Quando apanha madeixas de uma mulher, é na questão da beleza ou da nobreza igualmente, do caráter de sua querida companheira. Mas pode o homem estar mais só, desvirtuar-se de qualquer companhia, justamente quando sofre a rejeição previsível à sua grandeza. Os tolos resguardam mais atenção à aliança que o homem faz de sua reputação aos seus iguais, e reiteram cuidados maiores nos processos quase duvidosos da farsa dos sentimentos que não geram certezas, mas apenas nublam seus processos e tramas ardilosos. Assim como na liderança que sacrifica seus propósitos, querendo botar nos vitupérios a parte de se resolver questões que aparentemente são simples e escorreitas!
          Quando sofremos as agruras de tempos inquietos, temos que ser mais complacentes e generosos conosco mesmos, posto ser nessas fases as tensões decorrentes de equações mal resolvidas. Como aquelas que conferem um falso orgulho por se ter posição, inibindo o cidadão comum a reter desconfiança por esses homens de falso ego, que subentendem uma grande parte dos seres abastados ou investidos da autoridade, muitas vezes faltantes com a normalidade e humildade necessárias para prosseguirem no caminho íntegro dos homens de bem. Basta sermos amantes da verdade, nua e crua, para que tenhamos no mínimo a isenção da culpabilidade por nos portarmos bem em sociedade, esta que demanda como nunca a democracia tão sublime quanto sublime é a nossa pátria. Essa vestimenta – qual uma toga – que perfaz as instituições de um país imenso com o seu maravilhoso povo estima que engrandeçamos a consciência daqueles que são pífios nas suas idiossincrasias, a tudo vendo com o andor de inimizades e contendas. A ameaça às instituições de uma Nação, seja qual ela for, empobrece o diálogo e gera uma miríade de mentiras, como se essa ocorrência multifária fosse algo de um perfil normal, remontando um tipo de estratégia que não joga um jogo com decência, posto baseado na covardia e inépcia. Um jogo sem regras, um blefe sem contendores, a vida em si que pede uma passagem mais escorreita é o que se espera para mudar esse estigma fraudulento. Seguiremos sensatamente, ainda mais quando o panorama da saúde depende da capilaridade tão importante de nossos órgãos de atuação, onde certos atrasos fizeram muito estrago, e esperemos que o bom senso impere como uma regulação para o caminho correto de tudo aquilo que tentam manietar para se manterem no contrassenso.
          Tudo aquilo que vem de encontro ao amor, à bondade, à caridade, à solidariedade entre os povos do mundo inteiro nos faz ver que não estamos isolados, mas fazemos parte de uma grande comunidade global, em que se pretenda coexistir com as suas fraquezas, mas lutar pela fortaleza e a correção, não apenas das ações mas da atitude de nossas lideranças, sejam elas quais forem. Essa é a única premissa em que podemos subsistir como uma irmanação planetária, posto infelizmente estarmos passando por etapas que vêm a nós como alcances principais das novas tecnologias, mas de atrasos na questão da preservação da Terra. As contradições em momentos como estes são inerentes e conformes com o que se espera de um século ao mesmo tempo tão desenvolto e em contrapartida tão atrasado. Será buscando soluções de cunho mais imediatista que devemos conter a opressão contra as minorias do planeta, e a nós mesmos quando investimos contra a nossa mãe Natureza!




sábado, 21 de agosto de 2021

NO FIM DAS CONTAS, A QUEM PAGA SEUS IMPOSTOS REITERAMOS QUE A CIDADANIA É MAIOR ATÉ DO QUE ESSE FATOR.

A SOLIDARIEDADE ENTRE OS HOMENS DEMONSTRA O SENTIMENTO DE SE SERVIR, PURA E SIMPLESMENTE.

O TÍTULO DE UMA VASCULARIZAÇÃO DO BEM SIGNIFICA A BONDADE QUE HAVEREMOS DE FAZER BROTAR APESAR DAS DIFICULDADES..

ROMA, COMO DIZIA FELLINI, É UMA CIDADE ABERTA!

QUANDO NOS APROXIMAMOS DE UMA CAUSA EXCELENTE TEMOS A MOTIVAÇÃO PRINCIPAL EM CONTINUAR A JORNADA...

A VIDA SEM PAZ É COMO UM PÁSSARO NA GAIOLA QUE SE ALHEIA AO PROPRIO MERECIMENTO DOS PARES.

RESTA A UMA ESPERANÇA UM MUNDO QUE, SE DEPENDER DE NÓS, VERTE SEU CARINHO POR AQUELES QUE FAZEM TUDO PELA PRESERVAÇÃO.

A VERTENTE INDÔMITA DE UMA SALA DE AULA PODE PARECER SIMPLES, MAS VEM DA COMPLEXIDADE DE UM BOM ENSINO CABAL E CORRETO, QUE EMANCIPE O PENSAMENTO HUMANO.

NOS NOVELOS QUE EMBALAM NOSSA EXISTÊNCIA, O ILUSÓRIO EMARANHADO SERIA TIDO COMO FALTA DE CRITÉRIOS COERENTES...

A CONSCIÊNCIA DE UM HOMEM OU MULHER PASSA PELA POSSIBILIDADE DE ANÁLISE CRÍTICA E EXPRESSÃO LIVRE DENTRO DOS CRITÉRIOS SAUDÁVEIS EM SE VIVER NA SOCIEDADE.

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

A VEIA DO VERBO AMAR

 

Na concepção das atuações de uma palavra estão
Os significados de algumas frentes,
Os estandartes do que significaria tanto e tanto
Que a mais não pudéssemos classificar o belo.

Que tanto e tanto seria o verbo amar, a mais
Do que tudo a que parecêssemos no agora
Do tando do amares que seremos a serenidade
Pura do sentimento maior que forra a terra…

A cada planta, a cada ser e a um pássaro,
A cada formiga ou besouro, a cada boi,
Em cada emancipação que se verte no chão
E aos direitos de dar sombra e raiz quando quiser!

A ver, cada veste de calcário em uma rocha marinha
E ao sustentáculo do ferro nas emancipadas guias
Aonde amarrar o barco nas escotilhas esmaecidas
Mas que se nos vertem as escolhas aprumadas.

De uma marina que não se espere tanto,
A uma escala maior que amarramos os barcos
Na convexa desarticulação dos ferros
Quando ancoramos os animares dos sentimentos.

E ainda como se soubéssemos as latitudes dos assuntos
Qual miríade circunflexa das letras sagradas
Estaríamos necessitando de muitos auxílios
Para aprumar a nave na direção do carinho.

E o padrão que se faz presente dentro do estilo
Reveste a pátria de uma tez que se pretende mulata
E, vertendo cálices de cristal sagrado
Ensimesma a população que perfaz grande maioria.

É dessa montanha de dizeres que se perfilha o amor
Como filho único de doze progenitores
Quais os apóstolos de Cristo que vertem sabedoria
E o mesmo sentimento que embevece o devoto.

A saber que o tanto que queremos de um bom sentir
Se roga na atitude do bom procedimento
Em uma Verdade nada encoberta, posto única
E, mais do que tudo, o progresso de todo um afeto…

Em se relevar o sentimento pátrio, a hora é a do amor
Que subentende sublimarmos o ódio e suas fronteiras
Inóspitas por causalidade, e referenciadas pelo nada
Que nada mais é do que a anulação de qualquer propósito!


quinta-feira, 19 de agosto de 2021

A PROFICIÊNCIA DA ROBÓTICA, SE CHEGAR A UM PATAMAR QUASE HUMANO, HÁ DE FAZER COMPANHIA A SOLITÁRIOS E SOLITÁRIAS PESSOAS.

O MUNDO SERIA MELHOR SE A DIPLOMACIA FOSSE UM MERO JOGO COLABORATIVO, EM SUAS QUESTÕES EMERGENTES.

TODO AQUELE QUE DESENVOLVEU BOAS QUALIDADES NO JOGO DE XADREZ REVELA SER UM BOM ESTRATEGISTA, ASSIM COMO NO GO E NO JOGO DE DAMAS.

CONFIRMAR QUE NOSSAS FORÇAS MILITARES SÃO TÍBIAS É DAR A CARA À BOFETADA DE FALSOS APLAUSOS.

OS COMANDANTES DA PÁTRIA HÃO DE AGIR COM TODA A SERENIDADE PARA CUMPRIR BOAS LOGÍSTICAS NO SEU CAMPO DE ATUAÇÃO.

TUDO AQUIILO QUE PENSAMOS SER BELO É UMA ATITUDE QUE REMONTA A PRÓPRIA DEFESA DE UM EXÉRCITO COMO UM TODO.

NADA DO QUE PENSAMOS DE ANTEMÃO É EVIDENTE AO OLHAR DO FRACASSO EM QUE NOS MANTEMOS SITOS DEPOIS DE TODAS AS INCERTEZAS.

TODAS AS REFERÊNCIAS QUE OBTEMOS VÊM DE UM PLANO QUE NÃO CONHECEMOS EM PROFUNDIDADE, ASSIM É O QUE OCORRE MAIS FACILMENTE.

A LINHAGEM DA NOBREZA PODE VIR DE UM ÍNDIO OU DE UM QUILOMBOLA.

A TÍTULO DA NOBREZA DE UM CARÁTER, O MUNDO DEVERIA SER MELHOR EM TOTALIDADE, EM HÓLOS, EM COMUNHÃO...

A PALMA É UMA FOLHA QUE SEDUZ MARTÍ EM SUA HISTÓRIA DE VIDA.

A FOLHA DA PALMEIRA RANGE QUANDO CAI, E ACABA POR ATINGIR ALGUNS VARAIS QUANDO PERTO DO MURO DE UMA CASA.

A BEM DE SE DIZER, ALGUM SENTIMENTO NOCIVO À PLATAFORMA DO ENTENDIMENTO ENCERRA EM SI O SIGNIFICADO DO NADA.

OS PÍNCAROS DA BRUTALIDADE

 

Melhor de se fazer é o não fazer
Quando se exclui o excluído
E passa-se a nomeá-lo louco.

Dos poderes investidos muitos são normais
Na sua alfombra de mato, no seu cerne
De quase instrução, na sua certeza
De que a família possa ter uma maçã podre.

Aí se passa como uma vendetta, uma antemão
De um processo ardiloso, de um redil
Marcado para depois, das palavras ofensoras
E de todo o contexto da máxima preconceituosa.

Segue-se a tristeza de não se saber como
Perfilar coerência com hipocrisia
Nos tempos em que esperamos mais
Do que aqueles em que estamos menos.

A loucura e os surtos passam a serem reais
Não naqueles que se tratam, tomando medicamentos,
Mas nos ditos “normais” em que levam suas vidas
Em ciclotímicos viveres do alto e do baixo.

Se não houver compreensão de uma palavra
Não haverá compreensão de nenhum pensamento
Que possa existir sem a perseguição
Daqueles que portam vulnerabilidade ou fraquezas.

Adiante levamos a termo a justiça dos justos
Quando empunhamos a bandeira dos oprimidos
Quando levantamos o moral dos guerreiros
Que enfrentam dificuldade de adaptação ou similar.

Que se tente a brutalidade, que esta encontre uma família
Onde passem as propostas do orgulho falso,
Uma quimera do bem material como escopo
E a inveja a um que bem ou mal se porta bem.

Esse modo bruto, na base o ódio, é que faz fronteira
A uma questão dissolutiva, é o que destrói o mundo
E solapa pequenos bairros, desmonta estruturas antigas
E desfaz o carinho que deve existir entre irmãos.

À parte disso revelamos um metal de primeira grandeza
Quando reiteramos o bom proceder, quando o estigma
De algum homem ou mulher remonte uma vanguarda
Onde o tanto do querer não seja o mesmo do amar.


terça-feira, 17 de agosto de 2021

UMA POESIA INFUNDADA

 

Requer será uma poesia infundada quanto menos espera dos acertos
Ou dos erros eventuais que possam acomete
r algum discurso,
Mesmo que este esteja acometido dos piores óbices
Que reiterem a mesma plataforma dos excluídos.

Não, que não nos requeiram uma frase maior
Além daquelas que requeiramos no convívio
Algo silencioso nas plataformas do sentir
Ao que – convenhamos – não será um acordo
O que esperamos dos façanhudos de litígios…

Estes todos os homens e suas consortes
Que nublam a visão equiparante na vez
E na voz de um ente maior que seja o tom
Mas que na vinha de um mesmo acorde
Não nos ressintamos do viés da poesia!

As vezes de nenhum descarte que seja a vez
De nada o que acrescentar na palavra proferida
Que, na verdade, consola o litigado de viés profundo
Sem sabermos exatamente onde depositar a esperança!

Ao sabermos o que vamos encontrar na veia poética
Não se funda uma estrutura maior do que a simples compreensão
Naquilo que esperamos faça-nos sentido ao menos
Do que uma fundação equivocada, onde caibros não encontrem função.

Datiloscópica é a função de todas as equações ligeiras,
Quando, por motivação algo de manias equivocadas
As sociedades vergam seus ferros e seu concreto
Em estranhas tensões onde a latitude dos sentidos vibra.

Na mensuração de uma plataforma de um ideário
Pode ser que se entenda melhor o ser de cada qual
Quanto o ser de um ser coletivo, a se perceber,
Encaminha um significado em uma própria semântica.

De uma poesia sem fundamento muito cabal
Se extrai um novelo difícil de resolver
Mas que, em cada linha da dissolução
Encontra-se a métrica e o rumo certo para a solução
De um enigma de certa forma dogmático
Mas qu
e aponta para um ermo necessário
Onde a nossa solidão se encontra com nossa razão!


segunda-feira, 16 de agosto de 2021

DAS FORÇAS DA NATUREZA

 

          Poderíamos argumentar que a espécie humana é um símbolo de combatermos para melhorar seu status social… Poderemos versar uma poesia de redenção de nossa espécie, até sabermos melhor sobre a sinistra e poderosa hospedeira que tem se tornado de um vírus letal a todos os viventes humanos. Uma diferença cabal é que o genocídio vem de um proto ser, de um RNA, de uma linha de genomas mutantes, onde o mais leve erro de logística e atitudes correlatas nos deixa de pires na mão com relação à saúde e seus quartéis de linhas de frente, onde os verdadeiros combatentes não estão empoderados com armas, mas com seringas, tratamentos complexos, máscaras e álcool, além da serenidade e precisão nas qualidades necessárias a um bom trabalho. Redivivos estaremos depois desses surtos e suas variantes, mas qual não foi a surpresa deste que vos escreve quando soube através de um médico conceituado como Drauzio Varela que as duas doses de vacina já servem para combater bem as variantes mutantes do Covid, como a variante Delta e etc. O que voga é também o estado de saúde do paciente, quando apresenta comorbidades sérias que comprometam a situação clínica do paciente. O problema é fazer da doença uma esfera inferior quando sujeiras políticas começam a afetar e desprezar o inimigo número um que é o vírus que deveríamos estar atacando sem tréguas e otimizando um boa e sensata organização que recebesse mais e mais auxílios do Estado, como é o caso do SUS, em sua grande capilaridade que revela sua máxima importância.
          O caráter de uma nação não se faz com arrogância e raiva, ou com orgulho cego para se manter quem não se deve no posto indicado. Na base da tentativa e erro, sem nenhum planejamento não conseguiremos derrotar esse inimigo e resta saber que nem mesmo hospitais como Albert Einstein ou Sírio-Libanês são suficientes para operar verdadeiros – aos olhos da ciência – milagres. Precisamos de uma gigantesca tomada de consciência de que talvez ainda enfrentemos mais e mais surtos como o supracitado. Na verdade precisamos igualmente de uma tropa de choque que fiscalize com mais sinergia as aglomerações, e que dê um exemplo que parta do indivíduo e no seus coletivos, ao invés de obedecer hierarquicamente o descalabro e a incompetência. O que se sabe é, se não dermos vasão a premissas básicas de como evitar a proliferação desse proto ser mais e mais humanos serão afetados, qual a resposta da Natureza, qual rebelião invisível dos estragos que a ela já foram e estão sendo imputados como se aquela tivesse culpa por existir. É esse O PONTO DE VISTA que merece a compreensão dessas ocorrências. Se tivéssemos a noção exata de que vivemos em um planeta que deve ser respeitado em seu hólos ou totalidade, veríamos que a teoria das cordas seria mais simples do que essa equação sem pé nem cabeça que significa acima de tudo o egoísmo e o egocentrismo da maior parte dos homens. Vemos horrores serem cometidos sem arrependimento, que nem a mais devotada confissão limparia a sujidade de nossos espíritos, que significa mais do que um gasoso poluente, revelando o equívoco de nossos pares.
         A Natureza tem suas próprias veias, e nós, como macacos nus, estamos sendo simiescos ao imitar algumas autoridades igualmente equivocadas em seus inóspitos temperamentos e atitudes que refratam a sensatez, repetindo não apenas a tentativa equivocada individual, como um estranho censo de ações coletivas, alçando-nos a uma categorização risível de nosso comportamento.
         É por essas e outras que devemos acreditar no crescimento da esperança como mote fundamental da espécie em que somos mais inteligentes, ao menos na aparência pois, se não interrompermos a cadeia de estragos na nossa ecologia, mostraremos a Deus que ele provou a sua intensa superioridade e que a serpente do paraíso não passou de fantoche de Adão.


TODO O HUMANISMO DE FALSETE SE TORNA UM GRILHÃO DE NOSSOS REQUISITOS BÁSICOS DA EXISTÊNCIA NESTE PLANETA!

A HIPOCRISIA NÃO FAZ PARTE DAS VERDADEIRAS RELIGIÕES, QUANDO O MAIOR OBJETIVO DAQUELAS É SE APROXIMAR VERAMENTE DO ALTÍSSIMO.

DE QUE NOS VALE A BUSCA INCESSANTE PELO PODER SE NÃO NOS SALVAMOS NA INQUIETUDE DO MATERIALISMO EM EXCESSO?

domingo, 15 de agosto de 2021

A MÚSICA E SUAS COMBINAÇÕES SÃO UM TERRITÓRIO INEXTINGUÍVEL...

A MAIOR PARTE DOS MAESTROS SÃO HOMENS, AO QUE TUDO INDICA CONFORME A FREQUÊNCIA COM A QUAL NOS DEPARAMOS.

NÃO PARECE APENAS IMPRESSÃO, MAS AS MAIORES SOLISTAS DO MUNDO SÃO MULHERES, AO MENOS NO UNIVERSO DO YOU TUBE E SEUS CONCERTOS.

NADA SUBSTITUI O CONFORTO DE UMA PALAVRA FRATERNA.

A VIDA COMUNGA QUANDO ESTAMOS UNIDOS E PECA QUANDO ESTAMOS ODIANDO.

QUEM DERA SE RESPIRÁSSEMOS A FRAGRÂNCIA DA SENSATEZ E O SABOR DA TOLERÂNCIA.

SABER LIDAR COM A ARTE É UMA FORMA DA ARTE DE VIVER.

A INCONTINÊNCIA DOS PRAZERES RATIFICA, NO NOSSO MUNDO, A BUSCA DOS VALORES, OU A DILUIÇÃO DOS PATRIMÔNIOS...

SABEREMOS MAIS DO TEMPO QUANDO A VIDA SE REVELAR NO MÍNIMO ÁTIMO DE SEGUNDO, NO BROTAR DE UM OLHO D'ÁGUA, POR EXEMPLO.

A PERDA DE UMA RAINHA NÃO CONFIGURA DERROTA NO XADREZ, MAS ENFRAQUECE DEMASIADO QUANDO O CONTENDOR POSSUA A DELE.

ENTRE UM JOGO ONDE QUEM PERDE SAI OU AQUELE EM QUE TODOS PERMANECEM JOGANDO ATÉ QUE UM SEJA VITORIOSO, EU PREFIRO ESTE.

ENVEREDAR PELOS CAMINHOS DA CIÊNCIA É MAIS DO QUE FIRMAR PESOS E PESOS NA POLÍTICA.

sábado, 14 de agosto de 2021

A FACULDADE DE TER FÉ CEGA E AMOLADA PODE SER UM TIPO DE MULETA QUE NOS AJUDE A CAMINHAR QUANDO ESTAMOS FERIDOS.

UM CREDO POSSA SER REAL, JUSTAMENTE PARA QUE OUTROS NÃO SEJAM ENGANADORES...

A HASTE DE UMA GRAMÍNEA TEM PROXIMIDADE DO GÊNERO DO BAMBU, E CRESCE COM VELOCIDADE RELATIVA, AO QUE O BAMBU CRESCE A OLHOS VISTOS.

TUDO O QUE PENSAMOS A RESPEITO DA MATÉRIA TEM A VER COM OS FILTROS DA TECNOLOGIA E SUAS FERRAMENTAS.

NEM TODO O PENSAMENTO É NOBRE, QUANDO SE REDUZ A REDUNDÂNCIA À NOBREZA DO CARÁTER, QUALIDADE ESSENCIAL DE UM BOM PENSAR.

ALTERNÂNCIAS

 

Vigília boa é a do nada, o nada em se fazer,
O comprometimento que não existe,
A tarefa que não se conclui, a ficha
Que não depositamos no jogo,
Ou o tempo equinocial de uma temperatura.

A que saibamos, o tempo verte uma estrutura
Que não demanda muito esforço
E estabelece continências
Que, na verdade, vertem as páginas dos recursos…

Recursos esses que são maiores do que o previsto
Quando por uma questão menor
Parafraseiam próteses de amianto
Nas vértebras de uma coluna rasa.

A antítese do reverso pode elucidar um crime
E estabelecer um panorama achacado
No acinte de se manter claro, reto e íntegro
O verter-se a mais no caldo da razão.

A vida com subterfúgios nos parece
Nem tão vívida assim, de se dizer,
Que o parâmetro dos inocentes de alma
Possam escrever páginas melhores.


quinta-feira, 12 de agosto de 2021

TANTA É A VERACIDADE QUE FURIOSAMENTE AQUELA DESCARTA QUAISQUER DÚVIDAS A RESPEITO DA MATÉRIA.

TANTO É O VERSO COM LATITUDE QUE SUA LONGITUDE ALCANÇA OS FUSOS HORÁRIOS EM CADA TRECHO DA LINHA DO TEMPO.

A CONVERSAÇÃO BIFOCAL PODE TRAZER CONFUSIONISMOS DE TODA A ESPÉCIE, PRINCIPALMENTE QUANDO O FOCO SE DEBRUÇA EM DOIS IDOMAS CONCOMITANTEMENTE.

A CLÁUSULA PRIMEIRA DOS DIREITOS HUMANOS É MAIS UNIVERSAL QUANTO O QUE SE ESPERA DO OPOSTO, AQUILO QUE QUER SER DÉSPOTA.

VEIAS DO SUFOCO

 

Têmperas soem traduzir algo maior do que um patíbulo inocente
A mais do que, a partir de algo de pátria maior, resiste-se
Em um registro a intenção nua e crua de se fazer uma ordem
Em que a um retiro de vanguarda as peças viram de latão…

Carros e carros, montanhas de ferro desfilam, já ocas
De tantas ocasiões relembradas, que há feltros moles
No apaniguar dos uniformes, onde a força é tíbia!

Sereno é o padecimento dos horrores, horror é a causa
De um nada que padece igualmente, posto generoso é o não
A se lembrar de uma palavra o que vem na mente é o nada…

No ressentimento de uma variedade genericamente dita
O chão por vezes nos falta e o preconceito parte a pontuar.

Nos ligamentos de uma forte ossatura, vem a nós a vertente
Que encabeça boa coluna, pétrea e sólida como a vida
Nos trajes de formosas vidas, na vanguarda de nossa latitude.

Quando soubermos da infinita verdade saberemos como portar-nos
No minguar altamente possível de nossos troncos, mas que o concreto
Nos erga com sua armação de ferro, e protenda na horizontal
Que, por si só, encabeça a vertente em que adormecemos à sombra.

A se repetir mais uma vez na vanguarda que estaremos
Sem nos esquecermos da retaguarda sólida que parafraseia
O título do excelente general, a luta em se não ensaiar
Posto o militar de qualidade há que ser verdadeiramente patriota!

Não haveremos de saber da ABIN atualizada, nem do antigo
Sistema de informações que a paráfrase não previu no artigo,
Mas haveremos de saber mais sobre o ferramental
Que desponta nas mãos algo severas de bons trabalhadores.

A Verdade é nua e crua, e só por ela nos demos conta
Quando por sabermos de antemão o que ela revela
Saberíamos tratar do assunto sem prenunciar o quanto
Deveríamos ter por conta, desde que o pressuposto
Não nos tire da casinha até que se resolva o oposto.

Em uma quimera estamos quase sufocados por um tanto
Das news que nos chegam quase fakes, ditas por mídias
Que atacam ferozmente, novamente, na sucedânea
Dos governos que estavam antes e aí estão
Por uma covardia pré Olimpo, no conforto de suas salas
E no gigantismo assoberbado de seus curiosos estúdios.

Em um embate furioso, obrigam ao desfile carros e mais carros
Sendo que um carro vertia uma fumaça errada, posto o mecânico
Ao menos revisasse o motor para ver da compatibilidade do desfile!

Uma miríade de coisas se atravessam, cada bairro é uma sentença,
A carne falta na mesa de quem trabalha, e restos dos restos alimentam
Os alcoólatras por sua posição escolhida na indigência, por vezes.

Os homens que se refiram a terem uma vida dura, sufocante,
Não sabem muitas vezes a que depositaram sua triste esperança
Se, na verdade, acordam de madrugada e voltam noite alta
No trabalho de sua condução: trem e metrô e ônibus.

Por fim, a consonância dos sem trabalho refaz filas
Fiadas no exército industrial de reserva
Onde muitos querem mais, mas os poucos de muitos
Aceitam o achaque e seus achatamentos no ganho.


quarta-feira, 11 de agosto de 2021

À VISTA DE UMA TERRA EM MAR ALTO, PODE SER QUE A EMBARCAÇÃO NAUFRAGUE EM UM PENEDIO.

O TÍTULO DOS DESCAMISADOS E SEM TETO PODE ESTAR NO GRAU ETÍLICO QUE AQUELES NÃO DISPENSAM, MESMO TENDO UMA FAMÍLIA COM QUE CONTAR.

AS VEIAS DO REGRESSO PONTUAM POUCAS VEZES COMPARADAS ÀS CONQUISTAS DO PROGRESSO...

A ANUIDADE DE UM CURSO PODE MANTER A FIDELIZAÇÃO ETERNA, MESMO QUE NÃO CUMPRA OS BENEFÍCIOS DA APRENDIZAGEM.

EM ENFERMIDADES IRREVERSÍVEIS TALVEZ POSSAMOS BEIRAR CURAS DE MILAGRES.

O HOMEM VERTE SOBRE SEU PASSADO O FUTURO QUE JAMAIS CHEGOU!

NAS PLATAFORMAS DA QUERÊNCIA NOS ATRAVESSAMOS POR SOBRE PONTES ILUSÓRIAS.

VIVAM O QUE TÊM QUE VIVER E SOFRAM POR VEZES O SOFRIMENTO DAS FALTAS.

QUALQUER PREDICATIVO DE AUSTERIDADE É MAIS VÁLIDO DO QUE VIVER SOB O HEDONISMO...

A VIDA NÃO PARA QUANDO ESTAMOS, QUAL BESTAS FERAS, À BEIRA DE UM ÊXTASE!

LEMBRAMOS DE UM TEMPO QUE PASSOU SEMPRE QUE ESSE TEMPO RELEMBRE BOAS ÉPOCAS.

O NORMAL DE UMA EQUAÇÃO MAL RESOLVIDA É O TEMPO QUE NÃO SE GUARDA NO MONTANTE DOS DIAS.

VIDA E TEMPO

 

          Poderíamos passar infinitos tempos debatendo causas, ou casos em questão, mas isso não seria quiçá producente. Uma vida instantânea seria mais fisiológica talvez, seria mais rápida, sem os contratempos da razão, em uma lógica rápida, mas com sentimentos um tanto atravessados e avassalados pelos caldos da intuição brotada à flor da pele… Os instintos seriam chefes e a certeza o imediatismo, e isso nos leva à reflexão: mesmo que o imediatismo nos leve a conclusões precipitadas sabemos que isso só pode gerar conflitos internos e arrependimentos rápidos como um relâmpago. A vida tem seu tempo melhor, e as veias da contemplação são o caminho mais rápido para tomarmos decisões acertadas. Para vermos melhor um problema temos que nos debruçar sobre ele e estudar suas variantes, pesar soluções e verificar melhores equações que o resolvam. O comprometimento com o imediatismo só conclui precipitações nos fatos e nos remete a um despotismo na arguição do que por ventura possa ocorrer na manifestação de qualquer ordem. Esse imediatismo conclui antes de uma conclusão mais racional, antecipa conceitos e reitera erros de medição e deformações equivocadas do caráter nas decisões importantes.
          Vemos o tempo como medida, mas, na verdade, o tempo mais longo ou mais curto pode ser apenas a necessidade de um caminho mais longo, como nossos passos, medidos ou não entre minutos ou segundos… E não necessariamente medidos, pois, como tal, a eternidade nos alcança dentro de qualquer átimo ou mensuração. Temos o tempo eterno, relativizado ou não, newtoniano ou einsteiniano. O conceito nos alcance, dentro das possibilidades do cru pensamento, dentro mesmo das propostas inquisitivas de pensarmos, como na limitação de um gomo de laranja, como uma fatia concreta, existente, o próprio nome que o diga: o conceito, o paradigma do pensar! Esse seria o tempo da vida, aquilo que passa a ser real por medições, ou na virtual realidade, nenhuma mensuração, apenas a existência do sopro vital. Essa existência cardíaca quase, isso de se respirar que nos deixa vivos e que não percebemos instantaneamente, mas apenas quando estamos mais contemplativos. Como o tempo de uma palavra, antes, uma letra e uma sílaba depois de se refletir um pouco: um livro ou mais, um texto, um excerto, uma manivela que nos faça o cérebro trabalhar. Tradicionalmente a rocha mais premente da filosofia, algo que nos remeta ao sem tempo do passado e a uma projeção do futuro, dentro da mesma frase, locada no presente! Algo útil que nos faça refletir ao menos, uma concatenação lógica, um arremedo de significado, um puxamento simbiótico frasal.
          A partir do instante supremo em que se faça o trabalho do escritor com galhardia, tudo de nefasto perde o sentido, pois as letras remetem à lucidez do mesmo trabalho… Não há mais lugar para rancores e o solitário trabalhador das mesmas letras prossegue isolado dos viventes no seu trabalho, ele e sua máquina que escreve, ou ajuda, ao menos, imprimindo suas ideias. Como em um exílio solitário o escrevinhador trabalha em meio a uma pandemia que o faz publicar para um pequeno mundo, como um padre a seus fiéis devotos. E, portanto, que faça o padre seu trabalho, arregimentando forças em sua igreja, comungando em suas missas, passando o credo e dando suas orientações pertinentes ao clero que vem de longe, espelhando no Vaticano suas orações mais solenes… Assim reza a sociedade boa, assim vem ao largo das vertentes dos inocentes um tempo eterno em que os do bem não precisem se preocupar com futuras faltas. O coro canta alto uma peça de Bach chamada A Paixão Segundo São Mateus, e isso é de um tempo antigo que prenuncia o ontem no hoje e no amanhã como registro indelével de música maravilhosa.
          Estes tempos idos que por vezes não recuperamos por vezes vêm de fracassos que o homem tem cometido ao longo de sua vida, vidas por vidas, e por gerações a se fazer circunflexo o erro humano. Por essas tantas, por todos os seus erros, não pode haver capitulação por parte da Natureza, pois esta apenas vê no tempo dos erros os ajustes dos resultados das estultícies. E por aí vão os requisitos em que tenhamos uma noção dos erros e acertos com relação ao planeta, por não nos preocuparmos com os estragos a longo prazo cometendo atrocidades repentinamente, como se o que nos alcance não alcançará mais tarde a outras gerações, deixando para depois o que podemos fazer na atualidade. O tempo da vida está minguando para várias espécies, incluso a nossa que passa a sofrer a consequência dos abusos que comete contra si mesma e seu habitat: a nossa Terra.


segunda-feira, 9 de agosto de 2021

AS VERTENTES DA CONDESCENDÊNCIA NAO ACEITAM QUALQUER UM PARA HARMONIZAR O PLANETA.

O ESPALHAFATO CULTURAL PODE SER UMA BOA IDEIAS, PARA LARGARMOS A MODORRA DE LADO.

UM GRÃO DE AREIA PODE SE CONVERTER EM PÉROLA: AS JAPONESAS QUE O DIZEM COM SUAS APNÉIAS LONGAS.

UMA BEBIDA TANTO SERVE PARA RELAXAR COMO DESENCADEAR A LOUCURA.

QUALQUER EVENTO CLIMÁTICO GRAVE É RESULTADO DA INGERÊNCIA HUMANA QUE NÃO TOMA TENTO.

A ETERNIDADE DE UMA ATMOSFERA LIVRE DEPENDE DE UM DEBATE QUE TOME FINALMENTE PARA SI A RESPONSABILIDADE.

VÉRTEBRAS

 

Óh coração, órgão supremo em seu influxo e refluxo
Arterial e venoso, suspenso por alcaides genuflexos
Num átomo de nossa poeira renitente não por atraso
Mas da condição suprema que se possa sentir e ver
Através da oscilação da pressão interna e externa
Que vem de roldão em todo o sistema circulatório!

Não pensem tão abertamente o non sense do sem sentido.

No que o paradigma se retenha em uma frase qualquer
Que pousa as suas folhas sobre os cristais do solo…

Diamantes que aguardam silenciosamente o carinho
Das pétalas verdes que se aninham sob o vento
Acariciando o ar com sua presença de quedas.

Assim vamos à mais uma poesia entrançada
Daquele vime antigo que víamos à beira da estrada!

Os tempos em que largamente se funde com as estrelas
Com a lua como capitã que se levanta sobre a cumeeira
Procurando alentos sob os vestígios de pássaros silhuetados…

Das nesgas de lanças adormecidas sobre espinhos
Encontramos similitudes com ásperos tonéis onde
Sancho Pança tentou suavizar as espadas de Quixote.

No de sempre navegamos por mares tempestuosos
Onde a Capitania alicerça rumos cortando pela proa
Os vagalhões onde não se encontra muita esperança.

Dobra-se o cabo e os penedos não encontram o aço
Quando sua intenção é rasgar como pergaminhos de seda!

Nas questões relativas a um atraso capital
Há homens que navegam pelas bolsas
Com fracos e irrisórios rendimentos
Prevendo que hoje pode ser fracassado o investir.

Grandes embarcações cruzam o oceano
Em rotas inimagináveis, em busca de riquezas
Lá pelas plagas orientais, em um Leste pujante.

Por vezes um escritor falta com a verdade
Quando soçobra seu barco e há de conversar com o destino
Dito como frase construída sem o arrimo do calafate.

Palavras consonantes hão de ser ditas,
Mesmo quando a mentira que serve de sobrevivência
Da própria verdade é consubstanciada pelo tudo
Que encerra em si mesma a eternidade do zelo.


sábado, 7 de agosto de 2021

COISAS DA CIÊNCIA

 

           Relembramos coisas de nosso passado que nem sempre são aplicáveis no presente, mas encerram em si um tipo de transição que só apenas algumas gerações acompanharam essa linha tênue de um tempo anterior em que o futuro já nos aguardava, como profetizaram alguns escritores e filósofos. Um autor como Aldoux Huxley e outro como Orwell já previam algumas coisas concretas que passaram a ocorrer nos tempos presentes. Igualmente, podemos pensar em Os Jetsons como um desenho que já no século vinte poderia ser ou lembrar uma paródia da robótica, e filmes como Terminator ou outros anteriores como 2001 Uma Odisseia no Espaço já previam coisas como androides e a Inteligência Artificial. Com a descoberta das células-tronco teremos quiçá como “vestirmos” as máquinas no futuro? Será que países como a China estão descobrindo coisas que vão além da automação pura e simples? O que se sabe é que, na medicina, várias descobertas estão se realizando no sentido de cirurgias remotas e mais e mais órgãos biológicos humanos estão em vias de serem construídos e, com as máquinas em 3D novas próteses surgem. Estamos pincelando um futuro de alta complexidade e tecnologia de ponta…
         O homem está em processo evolutivo, ou seriam os displays que estão por fazer evoluir o ser humano? Surge sempre as duvidosas quebras de paradigma, enquanto em questão da filosofia ultimamente o que se vê mais amiúde em termos de acesso são os livros de autoajuda e infinitos materiais altamente descartáveis nas redes sociais, como a fabricação da mentira e as futilidades que, com a aprovação da audiência aumentam a popularidade de inocentes ou maliciosos. Resta saber como a ciência política, por exemplo, vai fazer – aos olhos da ciência – transcender ajudas externas escusas para leiloar as riquezas de um país em desenvolvimento e por aí afora.
        Parece-nos que o Poder vai além até mesmo de grupos mais patriotas que desejam o desenvolvimento da Nação como um todo. Não seria ousadia afirmar que os setores estratégicos de nossa economia estão sendo subtraídos de nossa soberania por grupos que deveriam proteger a nossa independência a se repetir o Grito do Ipiranga como exemplo histórico que uma vez na vida poderia ser autêntico nos tempos de hoje, com as forças brasileiras a favor de seu povo. O legalismo é importante e a Democracia é o seu símbolo maior. Não será desmontando estruturas consagradas que se fará a construção de uma sociedade mais fraterna, justa e não violenta. Precisamos de menos crimes, menos armas e menos intolerância pelas nossas frentes, e mais forças de reforço dessa ideia por nossa retaguarda. Nos flancos, há que se desmontar a venalidade e, por encima, respeitar o credo que respeite a todos, sem os ardis que vão tentando selecionar boas e ruins religiões, em um maniqueísmo medievo.
          A partir do momento em que se consagre uma Nação e todos se unam para firmar pé em um consenso aceitável, científico e solidário é que podemos dar visibilidade a quaisquer grupos que fazem parte da Pátria Brasileira… Se reduzirmos a representatividade das minorias estaremos colocando mais uma pá de cal sobre o arremedo de fenecimento democrático. É justamente com honestidade, pão, educação, saúde, trabalho e moradia que vamos caminhar para um país melhor, mesmo que estes quesitos sejam apenas o princípio, pois não bastarão esses itens se não forem de boa qualidade. Nada disso se dará se a ciência não for apoiada generosamente e que não seja necessário a evasão de nossas melhores inteligências por falta de insumos nacionais. Não existe a menor possibilidade de alfabetizar uma criança ou um idoso se não houver a batuta da ciência. Não existirá uma população feliz se não houver um compromisso com a saúde pública e gratuita.
         Que essa pandemia sirva para esclarecer nossos erros e nossos acertos, pois o que é exato e correto dizer é que os profissionais – TODOS – relacionados com a saúde e a ciência tem lutado muito para não deixar cair o sistema: de todos, sem exceção no de se falar igualmente dos usuários. A coisa mais importante a se revelar é que os profissionais das forças armadas deveriam ter sido mais competentes ao obedecer apenas e não cumprir suficientemente situações como o que ocorreu em Manaus e em outros confusionismos de outras ordens.
         Tomar ciência é tomar tento, é se tornar mais consciente, e não revogar medidas boas em detrimento de propostas equivocadas que só geram atritos internos, dividindo a Nação Brasileira, no sentido de achacar a proposta sempiterna de construirmos um país para todos os brasileiros!


sexta-feira, 6 de agosto de 2021

ANTES SE PREPARAR PARA ANUNCIAR O TARDE DO QUE JACTAR-SE PELO NUNCA...

REFIRAM-SE HOMENS AO MODO DE VIDA CORRETO, SEM ENSAIOS, POR FAVOR, DE MODO O MAIS SINCERO POSSÍVEL!

UMA FIGURA DE LINGUAGEM PODE SER O MODO MAIS CORRETO DE ILUSTRAR UMA IDEIA OU PROPOSTA.

O NÍVEL CORPORAL DA CONSCIÊNCIA PASSA PELA REGULAÇÃO E CONTROLE DOS SENTIDOS.

SEGUIR O CAMINHO PROBO SIGNIFICA MANTER UM CARÁTER HONESTO E INDELÉVEL.

AS VEREDAS DA FÉ DIVINA SÃO MAIS COMPLICADAS E MAIS DIFÍCEIS DO QUE A FÉ NEBULOSA, QUANDO A NEBLINA É A REALIDADE MATERIAL, APENAS!

O JUSTO É JUSTO, E O INJUSTO É NÃO-JUSTO.

MUITOS PERECERAM NA HISTÓRIA, NÃO POR MERECIMENTO, MAS POR CONVENCIONAMENTOS DA TRUCULÊNCIA.

TODO AQUELE QUE OCULTA A VERDADE QUANDO SE OLHA NO ESPELHO NÃO ENCONTRA A SUA IDENTIDADE IDÔNEA.

TODO AQUELE QUE RELATIVIZA A VERDADE E INSTITUI A MENTIRA DISCORDA DE UMA VIDA CAVALHEIRESCA E CIVILIZADA.

A VERDADE ANUNCIADA AOS QUATRO VENTOS ELUCIDANDO A MENTIRA, TORNA-SE SUBSTANCIAL E ASSAZ IMPORTANTE PARA A RETIFICAÇÃO DO FATO.

PRELÚDIO EM SI E MI MAIORES

 

Uma nota si e uma nota mi, quais serão as maiores
Tônicas progressivas para o andamento musical suspenso
Em um novelo concatenado em acordes meio dissonantes
Até que se prove o contrário de que uma breve marque silêncio!

Em uma nota se escreva toda a tonalidade que reja a orquestra
Assim no si mesmo ou no nosso coração que embale o ritmo…

Em consonância e união dos tons abertos em mi que se faça
Uma prosopopeia a respeito dos tons da crença
Que não se desfaz facilmente e que seja bom que dure
Posto o crente revela por vezes a fé inenarrável em Deus.

Não se poste a mentira pois essa não é ferramenta Dele
E, o que antes era um percalço do destino,
Torna-se tools os mais variados em bom inglês.

Dê-se tempo ao atemporal, pois a relativização na Física
Desafia o próprio corpo em uma prova olímpica
Onde a beleza do Discóbulo encerra a estatuária antiga
Ensinada pelos gregos, desde a origem do pensamento!

Reiterem-se esperanças de dias melhores
Depois de toda a luta de expertise da Medicina
Como disciplina universal em todos os modais
A que nos refiramos como um exército
Onde o oxigênio e os tubos são armas do bem.

As vacinas entram como munição preciosa
E a logística correta como panegírico concreto
Mesmos que ventos tornem mais turbulenta a nave.

Retornaremos mais fortes e sobreviveremos mais lúcidos
Mesmo em meio de tormentas nada leves que prometem
Dias vincendos em meio a tantas contas em que Eros
Na melhor das hipóteses promete ressurgir com fortaleza.

Assim caminha a humanidade, por vezes belicosa,
Por vezes dramática e cômica, sem falarmos tanto
Dos trágicos episódios que acometem o gênero humano.

O justo se faz justiça, a força se faz força, e as reservas
Dos quinhões de merecimento nem sempre estão presentes…

Muitas vezes florestas inteiras sofrem por descaso
Daqueles que se envolvem em suas negociatas
Sem se darem conta do mundo que legam aos netos.

Mas há da humanidade fincar pé no progresso das espécies
Como um continuum onde a razão pousa seus pés diamantinos!


terça-feira, 3 de agosto de 2021

REITERE-SE A OCASIÃO PROPÍCIA PARA SE TER A COMUNHÃO ENTRE TODAS AS RELIGIÕES, MESMO QUE ISSO BEIRE O IMPOSSÍVEL.

A CLASSE DOS ENJEITADOS HÁ QUE SER ESCUTADA AO MENOS NA POESIA.

A TÍTULO DA CONVENIÊNCIA DO QUE É MELHOR OU PIOR, O MELHOR É O PIOR E O PIOR PODE SER MELHOR DO QUE O MELHOR.

CAIR É FATO, MAS LEVANTAR-SE É CERTEZA!

UM LUTADOR NUNCA DESISTE, MESMO NO ABATE DE UM RINGUE.

PARA TESTAR-NOS EXISTE A NOSSA CONSCIÊNCIA, E PARA ENGANAR-NOS EXISTE O DOGMA DAS CURTAS CARTILHAS E DOUTRINAS.

A VERTENTE INDOMÁVEL ENCONTRA EM UM BOM CAVALEIRO A LENDA DA SUPERAÇÃO...

A MILITANTE PROFICIÊNCIA HÁ DE ENCONTRAR SEUS CAMINHOS, E QUE SEJAM COERENTES COM O SEU PARTIDO SEJA DE QUE LADO FOR.

TELECINE

 

No tanto de sermos coadjuvantes de um espetáculo funesto
De tantos e tantos filmes de segunda e de terceira
Aparecemos gastos pelos tempos da megaexposição
Que resguarda em si a audiência mas não perfaz qualidade.

Batemos sempre na mesma tecla de um fora ou de um dentro
Que na verdade o vocabulário da cultura empobrece
Não no sentido de classe social, mas na demanda de dizermos
Algo que vá além de uma mesmice nem tão merecedora…

Os signos acabam sendo sempre os mesmos, e o que antes
Se chamava companheirismo, hoje é fábula rasa
De evitarmos sequer a expressão que seja correta!

De expressões equivocadas a humanidade se exaure
Na tentativa de ensinar os mestres que se jactam
De saberem verdades que quase nunca se enunciaram
Sem o contraponto ou o benefício da dúvida.

Investigando os paramentos do descaso
Descobrimos por fim pistas de acesso
Ao meio desalentado motivo
Ou ao parâmetro que elucida os rancores!

É rápida a consonância com a lógica
De que dois mais um será sempre três:
Um na frente e dois na retaguarda…

Dessas táticas em se viver melhor, centrado
Em um foco peremptório onde o melhor
Não é apenas um medalhista olímpico
Mas aquele que – apesar das vicissitudes da vida –
Consegue emparelhar os cavalos
Na similitude pétrea da cavalaria.

Resta ainda um sinal que aponta para o cais
Que verta o possível dentro de um andamento
Qual pêndulo no movimento de andar o relógio:
Essa máquina que não substitui o tempo.

O que não é fator de risco que se anuncie
Dentro da ingerência daquilo que se deseje
E que seja bom em todos os sentidos
Seja para aqueles que são inimigos
Ou, principalmente, que se tornam amigos…

A Verdade jamais será relativa e, se antes,
Um cidadão público enlevou alianças
E, hoje, parte ao infinito do engajamento
Resta saber se isso é mancomunado com seus ardis.


segunda-feira, 2 de agosto de 2021

TORNA-SE TÍTULO UMA LETRA A MAIS QUE SUBSCREVE OUTRA NOTÍCIA.

SE VOCÊ VÊ BICHOS NA ALVORADA, PODE CRER QUE VOCÊ ESTÁ A OBSERVAR A MANIFESTAÇÃO DA VIDA POR INTEIRO, EM UM PEQUENO NICHO DE SUA EXISTÊNCIA QUE POR ISSO SE TORNA PLENA!

NAS VERTENTES DA ILUSÃO VEMOS POR VEZES UM TERNO COM A GRAVATA, E NA REALIDADE UMA FACE NA SELVA FEITA DE MATOS.

A NORMALIDADE E A LUCIDEZ TRAZ O CAVALHEIRISMO À TONA, NÃO IMPORTANDO A QUE CLASSE PERTENÇAMOS.

A NATURALIDADE COM QUE CONSUMAMOS UMA BOA ATITUDE BEIRA UMA ESPONTANEIDADE SINCERA ATÉ O PONTO ONDE O LIMITE ABRE SEUS FLANCOS QUANDO PEDIMOS PASSAGEM...

PRECISAMOS DE TODA A FÉ E A CORAGEM PARA ENFRENTAR CERTOS MONSTROS INVISÍVEIS...

A NATUREZA DIVINA E A DEMONÍACA É COMO A DIFERENÇA DA ÁGUA CRISTALINA DA FONTE AO VINHO ENVINAGRADO.

A COMUNHÃO SINCERA NÃO É TAREFA MUITO FÁCIL.

O DESEJO DE ODIAR PRECISA DE UM OBJETO ONDE DEPOSITAR O ÓDIO QUE A RAÇA HUMANA ACREDITAR SER NECESSÁRIO, TALVEZ POR TRISTES E HISTÓRICOS RANCORES.

COMO EU QUERO AMAR, ASSIM DESEJO, MESMO AOS MEUS PIORES INIMIGOS...

LÁTEGOS DE EUFORIA

Pingos sem sorte avançam sobre a tempestade de dois mundos:
Um, eufórico, capaz, renitente, produtivo.

Outro, desforme, inválido e inconsequente, fanático e dependente
De esferas tais que o mundo quase passa a ser planificado…

Outros mundos quiçá versem, quiçá se apresentem como sustentáculo
De um quase senso comum do que não é, do que apresentamos
Em uma esteira de vaidades com a conformidade do que pensamos
Ser exato, de uma precisão milimétrica, científico e executor.

Outros mundos surgem, de terceira escol, de primeira escolha!

Surgem paradigmas sem preconceitos neonatais, sem o vórtice
Em que a devoção demandaria mais cuidados, em que a palavra
Não fosse vertida tão gratuitamente em nome de Deus.

E que a remissão de nossos pecadilhos não fosse infame

Como se na próxima tarde do outro dia estivéssemos ausentes
Daquele frio que atravessa os ossos do indigente
Para quem não olhamos a não ser com o esgar do desprezo.

Estes são grandes pecados, evitar conversar abertamente
Com aqueles que são considerados párias por não ter ocupação
Ou ser de raça diferente, se considerarmos que na ignorância esclarecida
Ainda se busquem conceitos relativos a esses erros antropológicos…

No que se tanja a um circunflexo proceder, o amigo do amigo
Pode estar vinculado a espécies de armadilhas
Onde os melhores e maiores ursos
Sentem a ferroada do metal em suas patas!

Na escolha dos inocentes não há maiores escolhas
Do que aquelas de arapucas montadas
De onde os maiores pássaros atravessam montanhas
Para serem enredados em planícies vultosas.

Passa-se o tempo equinocial de nos vincularmos
Com a sobriedade dos nobres de espírito
Quando aclamemos que nas noites de inverno
Um sobretudo pode ser questão de vida ou morte.

Não se toca o paramento de um sufragista universal
Quando soubermos que o voto do celibato
Não deixa de ser uma roupa que, clássica,
Vestimos sem a pecha de não sermos idôneos.

A quem vestisse o paramento pétreo de que uma tumba
Encerrasse o véu da poesia, escarnecemos dessa proposta
Pois o poetar-se aclara mais e mais com a luz da vida…!