sábado, 7 de agosto de 2021

COISAS DA CIÊNCIA

 

           Relembramos coisas de nosso passado que nem sempre são aplicáveis no presente, mas encerram em si um tipo de transição que só apenas algumas gerações acompanharam essa linha tênue de um tempo anterior em que o futuro já nos aguardava, como profetizaram alguns escritores e filósofos. Um autor como Aldoux Huxley e outro como Orwell já previam algumas coisas concretas que passaram a ocorrer nos tempos presentes. Igualmente, podemos pensar em Os Jetsons como um desenho que já no século vinte poderia ser ou lembrar uma paródia da robótica, e filmes como Terminator ou outros anteriores como 2001 Uma Odisseia no Espaço já previam coisas como androides e a Inteligência Artificial. Com a descoberta das células-tronco teremos quiçá como “vestirmos” as máquinas no futuro? Será que países como a China estão descobrindo coisas que vão além da automação pura e simples? O que se sabe é que, na medicina, várias descobertas estão se realizando no sentido de cirurgias remotas e mais e mais órgãos biológicos humanos estão em vias de serem construídos e, com as máquinas em 3D novas próteses surgem. Estamos pincelando um futuro de alta complexidade e tecnologia de ponta…
         O homem está em processo evolutivo, ou seriam os displays que estão por fazer evoluir o ser humano? Surge sempre as duvidosas quebras de paradigma, enquanto em questão da filosofia ultimamente o que se vê mais amiúde em termos de acesso são os livros de autoajuda e infinitos materiais altamente descartáveis nas redes sociais, como a fabricação da mentira e as futilidades que, com a aprovação da audiência aumentam a popularidade de inocentes ou maliciosos. Resta saber como a ciência política, por exemplo, vai fazer – aos olhos da ciência – transcender ajudas externas escusas para leiloar as riquezas de um país em desenvolvimento e por aí afora.
        Parece-nos que o Poder vai além até mesmo de grupos mais patriotas que desejam o desenvolvimento da Nação como um todo. Não seria ousadia afirmar que os setores estratégicos de nossa economia estão sendo subtraídos de nossa soberania por grupos que deveriam proteger a nossa independência a se repetir o Grito do Ipiranga como exemplo histórico que uma vez na vida poderia ser autêntico nos tempos de hoje, com as forças brasileiras a favor de seu povo. O legalismo é importante e a Democracia é o seu símbolo maior. Não será desmontando estruturas consagradas que se fará a construção de uma sociedade mais fraterna, justa e não violenta. Precisamos de menos crimes, menos armas e menos intolerância pelas nossas frentes, e mais forças de reforço dessa ideia por nossa retaguarda. Nos flancos, há que se desmontar a venalidade e, por encima, respeitar o credo que respeite a todos, sem os ardis que vão tentando selecionar boas e ruins religiões, em um maniqueísmo medievo.
          A partir do momento em que se consagre uma Nação e todos se unam para firmar pé em um consenso aceitável, científico e solidário é que podemos dar visibilidade a quaisquer grupos que fazem parte da Pátria Brasileira… Se reduzirmos a representatividade das minorias estaremos colocando mais uma pá de cal sobre o arremedo de fenecimento democrático. É justamente com honestidade, pão, educação, saúde, trabalho e moradia que vamos caminhar para um país melhor, mesmo que estes quesitos sejam apenas o princípio, pois não bastarão esses itens se não forem de boa qualidade. Nada disso se dará se a ciência não for apoiada generosamente e que não seja necessário a evasão de nossas melhores inteligências por falta de insumos nacionais. Não existe a menor possibilidade de alfabetizar uma criança ou um idoso se não houver a batuta da ciência. Não existirá uma população feliz se não houver um compromisso com a saúde pública e gratuita.
         Que essa pandemia sirva para esclarecer nossos erros e nossos acertos, pois o que é exato e correto dizer é que os profissionais – TODOS – relacionados com a saúde e a ciência tem lutado muito para não deixar cair o sistema: de todos, sem exceção no de se falar igualmente dos usuários. A coisa mais importante a se revelar é que os profissionais das forças armadas deveriam ter sido mais competentes ao obedecer apenas e não cumprir suficientemente situações como o que ocorreu em Manaus e em outros confusionismos de outras ordens.
         Tomar ciência é tomar tento, é se tornar mais consciente, e não revogar medidas boas em detrimento de propostas equivocadas que só geram atritos internos, dividindo a Nação Brasileira, no sentido de achacar a proposta sempiterna de construirmos um país para todos os brasileiros!


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