Relembramos coisas de nosso passado que nem
sempre são aplicáveis no presente, mas encerram em si um tipo de
transição que só apenas algumas gerações acompanharam essa linha
tênue de um tempo anterior em que o futuro já nos aguardava, como
profetizaram alguns escritores e filósofos. Um autor como Aldoux
Huxley e outro como Orwell já previam algumas coisas concretas que
passaram a ocorrer nos tempos presentes. Igualmente, podemos pensar
em Os Jetsons como um desenho que já no século vinte poderia ser ou
lembrar uma paródia da robótica, e filmes como Terminator ou
outros anteriores como 2001 Uma Odisseia no Espaço já previam
coisas como androides e a Inteligência Artificial. Com a descoberta
das células-tronco teremos quiçá como “vestirmos” as máquinas
no futuro? Será que países como a China estão descobrindo coisas
que vão além da automação pura e simples? O que se sabe é que,
na medicina, várias descobertas estão se realizando no sentido de
cirurgias remotas e mais e mais órgãos biológicos humanos estão
em vias de serem construídos e, com as máquinas em 3D novas
próteses surgem. Estamos pincelando um futuro de alta complexidade e
tecnologia de ponta…
O homem está em processo evolutivo, ou
seriam os displays que estão por fazer evoluir o ser humano?
Surge sempre as duvidosas quebras de paradigma, enquanto em questão
da filosofia ultimamente o que se vê mais amiúde em termos de
acesso são os livros de autoajuda e infinitos materiais altamente
descartáveis nas redes sociais, como a fabricação da mentira e as
futilidades que, com a aprovação da audiência aumentam a
popularidade de inocentes ou maliciosos. Resta saber como a ciência
política, por exemplo, vai fazer – aos olhos da ciência –
transcender ajudas externas escusas para leiloar as riquezas de um
país em desenvolvimento e por aí afora.
Parece-nos que o
Poder vai além até mesmo de grupos mais patriotas que desejam o
desenvolvimento da Nação como um todo. Não seria ousadia afirmar
que os setores estratégicos de nossa economia estão sendo
subtraídos de nossa soberania por grupos que deveriam proteger a
nossa independência a se repetir o Grito do Ipiranga como exemplo
histórico que uma vez na vida poderia ser autêntico nos tempos de
hoje, com as forças brasileiras a favor de seu povo. O legalismo é
importante e a Democracia é o seu símbolo maior. Não será
desmontando estruturas consagradas que se fará a construção de uma
sociedade mais fraterna, justa e não violenta. Precisamos de menos
crimes, menos armas e menos intolerância pelas nossas frentes, e
mais forças de reforço dessa ideia por nossa retaguarda. Nos
flancos, há que se desmontar a venalidade e, por encima, respeitar o
credo que respeite a todos, sem os ardis que vão tentando selecionar
boas e ruins religiões, em um maniqueísmo medievo.
A partir
do momento em que se consagre uma Nação e todos se unam para firmar
pé em um consenso aceitável, científico e solidário é que
podemos dar visibilidade a quaisquer grupos que fazem parte da Pátria
Brasileira… Se reduzirmos a representatividade das minorias
estaremos colocando mais uma pá de cal sobre o arremedo de
fenecimento democrático. É justamente com honestidade, pão,
educação, saúde, trabalho e moradia que vamos caminhar para um
país melhor, mesmo que estes quesitos sejam apenas o princípio,
pois não bastarão esses itens se não forem de boa qualidade. Nada
disso se dará se a ciência não for apoiada generosamente e que não
seja necessário a evasão de nossas melhores inteligências por
falta de insumos nacionais. Não existe a menor possibilidade de
alfabetizar uma criança ou um idoso se não houver a batuta da
ciência. Não existirá uma população feliz se não houver um
compromisso com a saúde pública e gratuita.
Que essa pandemia
sirva para esclarecer nossos erros e nossos acertos, pois o que é
exato e correto dizer é que os profissionais – TODOS –
relacionados com a saúde e a ciência tem lutado muito para não
deixar cair o sistema: de todos, sem exceção no de se falar
igualmente dos usuários. A coisa mais importante a se revelar é que
os profissionais das forças armadas deveriam ter sido mais
competentes ao obedecer apenas e não cumprir suficientemente
situações como o que ocorreu em Manaus e em outros confusionismos de
outras ordens.
Tomar ciência é tomar tento, é se tornar mais
consciente, e não revogar medidas boas em detrimento de propostas
equivocadas que só geram atritos internos, dividindo a Nação
Brasileira, no sentido de achacar a proposta sempiterna de
construirmos um país para todos os brasileiros!
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