É saudável e impressionante a forja da
lucidez
Quando aplastrados estamos e a nossa veia
Não respira muitos acalantos na nudez de nossa rudeza
E apanhamos batatas
quentes na nossa goela
Por não sabermos de onde tiramos nossa
sapiência…
É Jó, paciência infinita, é um problema
de GO,
Refaz-nos na ciência que não nos alcança
Quando
ao menor sinal vem o descalabro
Que subentenda um nível
majorado das escalas.
E que se reflita na ordenação da
consciência
Até um ponto que não desfaça o arguir-se
No
mesmo quilate de não termos sombras maiores
Do que esperamos
não seja maior que o despropósito.
Não perfaremos
alguma loucura silenciosa
Nas teias dos remendos algo de ocasião
Quando consentimos
um acordo
Naquilo que não tem escapatória fora do diálogo…
E
reverbera um canto fora dos farnéis de estopa
Qual combustível
de frentista na sua lida diletante
De saber mais do motor quando
se apetece
De ganhar mais niqueis do que supõem o seu troco.
A
mais do que possa parecer, o dito pelo não dito,
Resguarda a
função de uma nobreza de caráter
De tal monta que o homem
busca a nulidade
Das suas preferências que remontem uma via
Que
não fosse Ápia, mas apenas uma lajota
Para contar a história
com seus aspectos de joia.
Buscar trazer a profundidade em
seu lençol
Reitera às noites de repouso nas horas serenas
Onde quer que
estejamos nas nossas parafernálias
Para ver o concreto
decassílabo das nuvens…
A consciência se ordena, se
refaz, não tergiversa
Com a desordem, seja institucional ou
hierárquica
Nas posses ou nas demandas que constituem
A
palavra máxima que retrai a nossa percepção.
Constitui-se
o regresso a máxima paulatina
De se encontrar frases de ordem
ditas sem senso
Bem visto na insensatez dos costumes,
Nas
páginas viradas de ocaso raro
Que não se consegue ver na
latitude dos idiotas
Mas que, em sua concepção, há um
ordenamento
De qualquer possível instituição para tudo isso.
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