Melhor de se fazer é o não fazer
Quando
se exclui o excluído
E passa-se a nomeá-lo louco.
Dos
poderes investidos muitos são normais
Na sua alfombra de mato,
no seu cerne
De quase instrução, na sua certeza
De que a
família possa ter uma maçã podre.
Aí se passa como uma
vendetta, uma antemão
De um processo ardiloso, de um
redil
Marcado para depois, das palavras ofensoras
E de todo
o contexto da máxima preconceituosa.
Segue-se a tristeza
de não se saber como
Perfilar coerência com hipocrisia
Nos
tempos em que esperamos mais
Do que aqueles em que estamos
menos.
A loucura e os surtos passam a serem reais
Não
naqueles que se tratam, tomando medicamentos,
Mas nos ditos
“normais” em que levam suas vidas
Em ciclotímicos viveres
do alto e do baixo.
Se não houver compreensão de uma
palavra
Não haverá compreensão de nenhum pensamento
Que
possa existir sem a perseguição
Daqueles que portam
vulnerabilidade ou fraquezas.
Adiante levamos a termo a
justiça dos justos
Quando empunhamos a bandeira dos
oprimidos
Quando levantamos o moral dos guerreiros
Que
enfrentam dificuldade de adaptação ou similar.
Que se
tente a brutalidade, que esta encontre uma família
Onde passem
as propostas do orgulho falso,
Uma quimera do bem material como
escopo
E a inveja a um que bem ou mal se porta bem.
Esse
modo bruto, na base o ódio, é que faz fronteira
A uma questão
dissolutiva, é o que destrói o mundo
E solapa pequenos
bairros, desmonta estruturas antigas
E desfaz o carinho que deve
existir entre irmãos.
À parte disso revelamos um metal
de primeira grandeza
Quando reiteramos o bom proceder, quando o
estigma
De algum homem ou mulher remonte uma vanguarda
Onde
o tanto do querer não seja o mesmo do amar.
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