sexta-feira, 20 de agosto de 2021

A VEIA DO VERBO AMAR

 

Na concepção das atuações de uma palavra estão
Os significados de algumas frentes,
Os estandartes do que significaria tanto e tanto
Que a mais não pudéssemos classificar o belo.

Que tanto e tanto seria o verbo amar, a mais
Do que tudo a que parecêssemos no agora
Do tando do amares que seremos a serenidade
Pura do sentimento maior que forra a terra…

A cada planta, a cada ser e a um pássaro,
A cada formiga ou besouro, a cada boi,
Em cada emancipação que se verte no chão
E aos direitos de dar sombra e raiz quando quiser!

A ver, cada veste de calcário em uma rocha marinha
E ao sustentáculo do ferro nas emancipadas guias
Aonde amarrar o barco nas escotilhas esmaecidas
Mas que se nos vertem as escolhas aprumadas.

De uma marina que não se espere tanto,
A uma escala maior que amarramos os barcos
Na convexa desarticulação dos ferros
Quando ancoramos os animares dos sentimentos.

E ainda como se soubéssemos as latitudes dos assuntos
Qual miríade circunflexa das letras sagradas
Estaríamos necessitando de muitos auxílios
Para aprumar a nave na direção do carinho.

E o padrão que se faz presente dentro do estilo
Reveste a pátria de uma tez que se pretende mulata
E, vertendo cálices de cristal sagrado
Ensimesma a população que perfaz grande maioria.

É dessa montanha de dizeres que se perfilha o amor
Como filho único de doze progenitores
Quais os apóstolos de Cristo que vertem sabedoria
E o mesmo sentimento que embevece o devoto.

A saber que o tanto que queremos de um bom sentir
Se roga na atitude do bom procedimento
Em uma Verdade nada encoberta, posto única
E, mais do que tudo, o progresso de todo um afeto…

Em se relevar o sentimento pátrio, a hora é a do amor
Que subentende sublimarmos o ódio e suas fronteiras
Inóspitas por causalidade, e referenciadas pelo nada
Que nada mais é do que a anulação de qualquer propósito!


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