Têmperas soem traduzir algo maior do que um
patíbulo inocente
A mais do que, a partir de algo de pátria
maior, resiste-se
Em um registro a intenção nua e crua de se
fazer uma ordem
Em que a um retiro de vanguarda as peças viram
de latão…
Carros e carros, montanhas de ferro desfilam,
já ocas
De tantas ocasiões relembradas, que há feltros
moles
No apaniguar dos uniformes, onde a força é
tíbia!
Sereno é o padecimento dos horrores, horror é a
causa
De um nada que padece igualmente, posto generoso é o não
A se lembrar de uma palavra o que vem na mente é o nada…
No
ressentimento de uma variedade genericamente dita
O chão por
vezes nos falta e o preconceito parte a pontuar.
Nos
ligamentos de uma forte ossatura, vem a nós a vertente
Que
encabeça boa coluna, pétrea e sólida como a vida
Nos trajes
de formosas vidas, na vanguarda de nossa latitude.
Quando
soubermos da infinita verdade saberemos como portar-nos
No
minguar altamente possível de nossos troncos, mas que o concreto
Nos
erga com sua armação de ferro, e protenda na horizontal
Que,
por si só, encabeça a vertente em que adormecemos à sombra.
A
se repetir mais uma vez na vanguarda que estaremos
Sem nos
esquecermos da retaguarda sólida que parafraseia
O título do
excelente general, a luta em se não ensaiar
Posto o militar de
qualidade há que ser verdadeiramente patriota!
Não
haveremos de saber da ABIN atualizada, nem do antigo
Sistema de
informações que a paráfrase não previu no artigo,
Mas
haveremos de saber mais sobre o ferramental
Que desponta nas
mãos algo severas de bons trabalhadores.
A Verdade é nua
e crua, e só por ela nos demos conta
Quando por sabermos de
antemão o que ela revela
Saberíamos tratar do assunto sem
prenunciar o quanto
Deveríamos ter por conta, desde que o
pressuposto
Não nos tire da casinha até que se resolva o
oposto.
Em uma quimera estamos quase sufocados por um
tanto
Das news que nos chegam quase fakes, ditas por mídias
Que
atacam ferozmente, novamente, na sucedânea
Dos governos que
estavam antes e aí estão
Por uma covardia pré Olimpo, no
conforto de suas salas
E no gigantismo assoberbado de seus
curiosos estúdios.
Em um embate furioso, obrigam ao
desfile carros e mais carros
Sendo que um carro vertia uma
fumaça errada, posto o mecânico
Ao menos revisasse o motor
para ver da compatibilidade do desfile!
Uma miríade de
coisas se atravessam, cada bairro é uma sentença,
A carne
falta na mesa de quem trabalha, e restos dos restos alimentam
Os
alcoólatras por sua posição escolhida na indigência, por
vezes.
Os homens que se refiram a terem uma vida dura,
sufocante,
Não sabem muitas vezes a que depositaram sua triste
esperança
Se, na verdade, acordam de madrugada e voltam noite
alta
No trabalho de sua condução: trem e metrô e ônibus.
Por
fim, a consonância dos sem trabalho refaz filas
Fiadas no
exército industrial de reserva
Onde muitos querem mais, mas os
poucos de muitos
Aceitam o achaque e seus achatamentos no ganho.
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