Uma
qualidade do homem é sua têmpera, seu codinome calcado na firmeza
de caráter, seu não negaceio, a protuberante qualidade de
empresariar sua vida como uma existência ampla e irrestrita. Seu
sono é o seu sonho, e dorme, tanto para preservar a sua lucidez
escorreita e sincera. Por vezes pode lhe faltar o dito sono, torna-se
um tanto leve, mas recupera em outro momento o seu descansar… E
quando lhe falam de rancores responde com o carinho que concede a
outros, de caráter tardio e desfocado. Quando apanha madeixas de uma
mulher, é na questão da beleza ou da nobreza igualmente, do caráter
de sua querida companheira. Mas pode o homem estar mais só,
desvirtuar-se de qualquer companhia, justamente quando sofre a
rejeição previsível à sua grandeza. Os tolos resguardam mais
atenção à aliança que o homem faz de sua reputação aos seus
iguais, e reiteram cuidados maiores nos processos quase duvidosos da
farsa dos sentimentos que não geram certezas, mas apenas nublam seus
processos e tramas ardilosos. Assim como na liderança que sacrifica
seus propósitos, querendo botar nos vitupérios a parte de se
resolver questões que aparentemente são simples e
escorreitas!
Quando sofremos as agruras de tempos inquietos,
temos que ser mais complacentes e generosos conosco mesmos, posto ser
nessas fases as tensões decorrentes de equações mal resolvidas.
Como aquelas que conferem um falso orgulho por se ter posição,
inibindo o cidadão comum a reter desconfiança por esses homens de
falso ego, que subentendem uma grande parte dos seres abastados ou
investidos da autoridade, muitas vezes faltantes com a normalidade e
humildade necessárias para prosseguirem no caminho íntegro dos
homens de bem. Basta sermos amantes da verdade, nua e crua, para que
tenhamos no mínimo a isenção da culpabilidade por nos
portarmos bem em sociedade, esta que demanda como nunca a democracia
tão sublime quanto sublime é a nossa pátria. Essa vestimenta –
qual uma toga – que perfaz as instituições de um país imenso com
o seu maravilhoso povo estima que engrandeçamos a consciência
daqueles que são pífios nas suas idiossincrasias, a tudo vendo com
o andor de inimizades e contendas. A ameaça às instituições de
uma Nação, seja qual ela for, empobrece o diálogo e gera uma
miríade de mentiras, como se essa ocorrência multifária fosse algo
de um perfil normal, remontando um tipo de estratégia que não joga
um jogo com decência, posto baseado na covardia e inépcia. Um jogo
sem regras, um blefe sem contendores, a vida em si que pede uma
passagem mais escorreita é o que se espera para mudar esse estigma
fraudulento. Seguiremos sensatamente, ainda mais quando o panorama da
saúde depende da capilaridade tão importante de nossos órgãos de
atuação, onde certos atrasos fizeram muito estrago, e esperemos que
o bom senso impere como uma regulação para o caminho correto de
tudo aquilo que tentam manietar para se manterem no
contrassenso.
Tudo aquilo que vem de encontro ao amor, à
bondade, à caridade, à solidariedade entre os povos do mundo
inteiro nos faz ver que não estamos isolados, mas fazemos parte de
uma grande comunidade global, em que se pretenda coexistir com as
suas fraquezas, mas lutar pela fortaleza e a correção, não apenas
das ações mas da atitude de nossas lideranças, sejam elas quais
forem. Essa é a única premissa em que podemos subsistir como uma
irmanação planetária, posto infelizmente estarmos passando por
etapas que vêm a nós como alcances principais das novas
tecnologias, mas de atrasos na questão da preservação da Terra. As
contradições em momentos como estes são inerentes e conformes com
o que se espera de um século ao mesmo tempo tão desenvolto e em
contrapartida tão atrasado. Será buscando soluções de cunho mais
imediatista que devemos conter a opressão contra as minorias do
planeta, e a nós mesmos quando investimos contra a nossa mãe
Natureza!
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