terça-feira, 17 de agosto de 2021

UMA POESIA INFUNDADA

 

Requer será uma poesia infundada quanto menos espera dos acertos
Ou dos erros eventuais que possam acomete
r algum discurso,
Mesmo que este esteja acometido dos piores óbices
Que reiterem a mesma plataforma dos excluídos.

Não, que não nos requeiram uma frase maior
Além daquelas que requeiramos no convívio
Algo silencioso nas plataformas do sentir
Ao que – convenhamos – não será um acordo
O que esperamos dos façanhudos de litígios…

Estes todos os homens e suas consortes
Que nublam a visão equiparante na vez
E na voz de um ente maior que seja o tom
Mas que na vinha de um mesmo acorde
Não nos ressintamos do viés da poesia!

As vezes de nenhum descarte que seja a vez
De nada o que acrescentar na palavra proferida
Que, na verdade, consola o litigado de viés profundo
Sem sabermos exatamente onde depositar a esperança!

Ao sabermos o que vamos encontrar na veia poética
Não se funda uma estrutura maior do que a simples compreensão
Naquilo que esperamos faça-nos sentido ao menos
Do que uma fundação equivocada, onde caibros não encontrem função.

Datiloscópica é a função de todas as equações ligeiras,
Quando, por motivação algo de manias equivocadas
As sociedades vergam seus ferros e seu concreto
Em estranhas tensões onde a latitude dos sentidos vibra.

Na mensuração de uma plataforma de um ideário
Pode ser que se entenda melhor o ser de cada qual
Quanto o ser de um ser coletivo, a se perceber,
Encaminha um significado em uma própria semântica.

De uma poesia sem fundamento muito cabal
Se extrai um novelo difícil de resolver
Mas que, em cada linha da dissolução
Encontra-se a métrica e o rumo certo para a solução
De um enigma de certa forma dogmático
Mas qu
e aponta para um ermo necessário
Onde a nossa solidão se encontra com nossa razão!


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