Caro passado, reinas em teus próprios versos...
Quando iludes a
humanidade de seus projetos,
Quando regurgitas de um sonho seus
farnéis,
Assim de sabermos que nem toda a poesia não
falha…
Outros sabem de teu passado, ó passadismo
Que,
renitentemente, excluem o já excludente!
Virtualmente, as
fases da mentira se sucedem
E a Verdade vira por vezes moeda de
troca.
Quem ressuscitaria seus termos de ocasião
No
que se propusesse a fibra de teus filhos
Que – obedientes –
não seriam galhofeiros
Nem ao que dissessem outrem de
fracassos.
Passado que não é nem de dó e nem de
si,
Seria a falsidade encarnada com medo do futuro,
Ou quem
sabe o presente que ofertamos
Na venalidade de um tempo sem
registros?
Em uma causalidade sem causas, em que
dizer-se
Que as artimanhas do sem pares recrudesce
Nas
medidas quase de um prumo, em esquadros
De metálicas alturas,
no parecer profético.
Assim que se pareça o turno
exemplar,
Quando, na mesma dimensão, vogasse
Uma onda
multifária, plena de sortes,
Recomendada por um correio de
vozes!
Que o vate de nós
outros nos remeta ao tom
Que não subentenda a mesma
atmosfera
Quando finalmente nos apercebermos
Que as salas
de aula retornariam repletas…
Nisto de se demandar
euforias, sente-se
Um estar de semântica indiscreta, apoiada
Em
um estar-se igualmente demandado
Naquilo da História continuar
como Deusa.
Dessas preferências ao sincero
proceder
Remonte-se o parágrafo de um silogismo
Que, tal
como um ordenamento cabal
Veste-se como um comendador
romano.
Nos parece nada em vista: a falácia
Onde se
residiam nos palacetes
De antigas culturas dos cafés
plantados
E que hoje a arquitetura remonta FIESP e MASP!
Nenhum comentário:
Postar um comentário