Vigília
boa é a do nada, o nada em se fazer,
O comprometimento que não
existe,
A tarefa que não se conclui, a ficha
Que não
depositamos no jogo,
Ou o tempo equinocial de uma
temperatura.
A que saibamos, o tempo verte uma
estrutura
Que não demanda muito esforço
E estabelece
continências
Que, na verdade, vertem as páginas dos
recursos…
Recursos esses que são maiores do que o
previsto
Quando por uma questão menor
Parafraseiam
próteses de amianto
Nas vértebras de uma coluna rasa.
A
antítese do reverso pode elucidar um crime
E estabelecer um
panorama achacado
No acinte de se manter claro, reto e íntegro
O
verter-se a mais no caldo da razão.
A vida com
subterfúgios nos parece
Nem tão vívida assim, de se
dizer,
Que o parâmetro dos inocentes de alma
Possam
escrever páginas melhores.
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