No
tanto de sermos coadjuvantes de um espetáculo funesto
De tantos
e tantos filmes de segunda e de terceira
Aparecemos gastos pelos
tempos da megaexposição
Que resguarda em si a audiência mas
não perfaz qualidade.
Batemos sempre na mesma tecla de um
fora ou de um dentro
Que na verdade o vocabulário da cultura
empobrece
Não no sentido de classe social, mas na demanda de
dizermos
Algo que vá além de uma mesmice nem tão
merecedora…
Os signos acabam sendo sempre os mesmos, e o
que antes
Se chamava companheirismo, hoje é fábula rasa
De
evitarmos sequer a expressão que seja correta!
De
expressões equivocadas a humanidade se exaure
Na tentativa de
ensinar os mestres que se jactam
De saberem verdades que quase
nunca se enunciaram
Sem o contraponto ou o benefício da
dúvida.
Investigando os paramentos do descaso
Descobrimos
por fim pistas de acesso
Ao meio desalentado motivo
Ou ao
parâmetro que elucida os rancores!
É rápida a
consonância com a lógica
De que dois mais um será sempre
três:
Um na frente e dois na retaguarda…
Dessas
táticas em se viver melhor, centrado
Em um foco peremptório
onde o melhor
Não é apenas um medalhista olímpico
Mas
aquele que – apesar das vicissitudes da vida –
Consegue
emparelhar os cavalos
Na similitude pétrea da cavalaria.
Resta
ainda um sinal que aponta para o cais
Que verta o possível
dentro de um andamento
Qual pêndulo no movimento de andar o
relógio:
Essa máquina que não substitui o tempo.
O
que não é fator de risco que se anuncie
Dentro da ingerência
daquilo que se deseje
E que seja bom em todos os sentidos
Seja
para aqueles que são inimigos
Ou, principalmente, que se tornam
amigos…
A Verdade jamais será relativa e, se antes,
Um
cidadão público enlevou alianças
E, hoje, parte ao infinito
do engajamento
Resta saber se isso é mancomunado com seus
ardis.
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