segunda-feira, 16 de agosto de 2021

DAS FORÇAS DA NATUREZA

 

          Poderíamos argumentar que a espécie humana é um símbolo de combatermos para melhorar seu status social… Poderemos versar uma poesia de redenção de nossa espécie, até sabermos melhor sobre a sinistra e poderosa hospedeira que tem se tornado de um vírus letal a todos os viventes humanos. Uma diferença cabal é que o genocídio vem de um proto ser, de um RNA, de uma linha de genomas mutantes, onde o mais leve erro de logística e atitudes correlatas nos deixa de pires na mão com relação à saúde e seus quartéis de linhas de frente, onde os verdadeiros combatentes não estão empoderados com armas, mas com seringas, tratamentos complexos, máscaras e álcool, além da serenidade e precisão nas qualidades necessárias a um bom trabalho. Redivivos estaremos depois desses surtos e suas variantes, mas qual não foi a surpresa deste que vos escreve quando soube através de um médico conceituado como Drauzio Varela que as duas doses de vacina já servem para combater bem as variantes mutantes do Covid, como a variante Delta e etc. O que voga é também o estado de saúde do paciente, quando apresenta comorbidades sérias que comprometam a situação clínica do paciente. O problema é fazer da doença uma esfera inferior quando sujeiras políticas começam a afetar e desprezar o inimigo número um que é o vírus que deveríamos estar atacando sem tréguas e otimizando um boa e sensata organização que recebesse mais e mais auxílios do Estado, como é o caso do SUS, em sua grande capilaridade que revela sua máxima importância.
          O caráter de uma nação não se faz com arrogância e raiva, ou com orgulho cego para se manter quem não se deve no posto indicado. Na base da tentativa e erro, sem nenhum planejamento não conseguiremos derrotar esse inimigo e resta saber que nem mesmo hospitais como Albert Einstein ou Sírio-Libanês são suficientes para operar verdadeiros – aos olhos da ciência – milagres. Precisamos de uma gigantesca tomada de consciência de que talvez ainda enfrentemos mais e mais surtos como o supracitado. Na verdade precisamos igualmente de uma tropa de choque que fiscalize com mais sinergia as aglomerações, e que dê um exemplo que parta do indivíduo e no seus coletivos, ao invés de obedecer hierarquicamente o descalabro e a incompetência. O que se sabe é, se não dermos vasão a premissas básicas de como evitar a proliferação desse proto ser mais e mais humanos serão afetados, qual a resposta da Natureza, qual rebelião invisível dos estragos que a ela já foram e estão sendo imputados como se aquela tivesse culpa por existir. É esse O PONTO DE VISTA que merece a compreensão dessas ocorrências. Se tivéssemos a noção exata de que vivemos em um planeta que deve ser respeitado em seu hólos ou totalidade, veríamos que a teoria das cordas seria mais simples do que essa equação sem pé nem cabeça que significa acima de tudo o egoísmo e o egocentrismo da maior parte dos homens. Vemos horrores serem cometidos sem arrependimento, que nem a mais devotada confissão limparia a sujidade de nossos espíritos, que significa mais do que um gasoso poluente, revelando o equívoco de nossos pares.
         A Natureza tem suas próprias veias, e nós, como macacos nus, estamos sendo simiescos ao imitar algumas autoridades igualmente equivocadas em seus inóspitos temperamentos e atitudes que refratam a sensatez, repetindo não apenas a tentativa equivocada individual, como um estranho censo de ações coletivas, alçando-nos a uma categorização risível de nosso comportamento.
         É por essas e outras que devemos acreditar no crescimento da esperança como mote fundamental da espécie em que somos mais inteligentes, ao menos na aparência pois, se não interrompermos a cadeia de estragos na nossa ecologia, mostraremos a Deus que ele provou a sua intensa superioridade e que a serpente do paraíso não passou de fantoche de Adão.


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